Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

boa leitura ♥



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— Eu quero que sempre sejamos assim... - ele falou rendido a ela que sorriu.

— Vai ser desde que esse olhar seja somente para mim! - deu mais uns quantos beijinhos nele.

Frederico sorriu sabia que ela era muito ciumenta e gostava da personalidade dela.

— Será sempre seu! - voltou a beijá-la. - Eu amo você, Victória.

— E eu amo a você, Frederico!

Mais um beijo foi trocado e eles se arrumaram e entraram correndo para casa, queriam mais e teriam um do outro. Mas ao entrarem em casa deram de cara com as crianças que os esperavam sentados na escada e com cara nada boa. Os dois estavam aos beijos mais pararam de imediato ao vê-los.

— Meus filhos... - Vick falou assustada. - O que fazem aqui?

— Já deveriam estar na cama! - Frederico falou ofegante querendo que eles não estivessem ali para que pudesse amar sua mulher.

Maria foi a primeira a ficar de pé e encarar os pais, queria que eles dessem explicações porque mesmo não querendo tinha ouvido algumas coisas e seu coração estava aflito com tantos acontecimentos. Max estava ali sem saber de muito, mas como ela tinha pedido estava ali para apoiar a sua irmã.

— Queremos saber o que está acontecendo e não diga que é nada! - falou brava por saber que escondiam algo deles.

Max ficou de pé e segurou a mão da irmã mostrando que estava ali junto à ela em apoio, mas querendo saber por que adultos escondem tanto as coisas. Victória deu um meio sorriso e abraçou os dois.

— Vocês deveriam ir pra cama! - beijou seus cabelos amava tanto eles.

— Não vamos dormir! - Maria se soltou dela. - Quero saber o que está acontecendo! - olhou o pai. - Papai, você nunca mentiu pra mim! - os olhos se encheram de lágrimas. - Aquela mulher era a minha mãe e eu tenho direito de saber porque ela gritou que não era! - não tinha esquecido do Natal pavoroso que tinham tido. - Não digam que eu sou criança porque eu não sou e tenho direito de saber o que se passa!

Victória olhou o marido, a noite de prazer teria que ficar pra depois. Mesmo sabendo que o assunto seria longo e doloroso ela sorriu e disse para ele querendo deixar o clima um pouco melhor.

— Quando foi mesmo que deixamos eles crescer?

Frederico se aproximou dela e segurou em sua mão se a filha queria a verdade ela teria, mas só o faria se Victória estivesse de acordo e pronta para revelar o segredo de sua vida.

— Eu, não sei, mas acho que está na hora de acabar com todas as dúvidas desses dois!

Victória apertou a mão de seu amor e por mais que sentisse medo do modo como ela tomaria a verdade, estava com seu coração tranquilo e sabia que tinha chegado a hora de deixar todas as meninas e se dar uma última chance de ser feliz completamente.

— Se for coisa ruim é melhor estarmos sentados! - Max falou e por um momento eles sorriram.

Foram para a sala e sentaram com as crianças no meio deles e por um breve momento Victória se perdeu num mundo de lembranças e de como conheceu os dois, sorriu e segurou a mão de Max para começar aquele assunto, ele era a sua fortaleza desde que tinha nascido.

— Quando eu descobri que estava grávida foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, eu sorria feito boba e a primeira coisa que fiz foi comprar um par de sapatinhos vermelhos pra dar sorte. Eu sempre quis ser mãe e demorou para que conseguisse, eu estava apaixonada e queria ter um fruto daquele amor por seu pai. - olhou Max e tocou seu rosto. - Ser mãe é o sonho de qualquer mulher e eu não ficava atrás... quando eu fui para a minha primeira consulta e ultrassom, eu tive uma bela surpresa ao descobrir que eu não esperava apenas um bebê, mas sim dois!

Max olhou a mãe com os olhos arregalados como assim dois bebês? Maria olhava para ela com o coração acelerado, não sabia o porquê, mas sentia todo seu pequeno corpo tremer.

— Dois mamãe? - apertou a mão dela.

— Sim, dois bebês. Vocês podem até não entender agora, mas foi aí que meu inferno começou e eu mesmo com dificuldade levei a gravidez até o último momento, mas no momento em que vocês nasceram...

Deixou que as lágrimas viessem era o momento mais difícil de sua vida quando pensou que tivesse perdido sua menina, mas com apenas dez anos não poderia descascar João como queria. Iria contar por cima e com os anos contaria de verdade quem era o pai daqueles dois, Max já sabia quem era o pai e não queria mais lembranças ruins para ele.

— Quando vocês nasceram, você... - segurou a mão de Maria. - Foi roubada de mim é graças a Deus seu pai te achou e amou você com loucura assim como eu teria feito se você tivesse ficado junto a mim.

Maria começou a chorar e olhou para o pai que tinha os olhos cristalinos de choro e esperava pela reação da filha.

— Você me salvou papai? - tocou o rosto dele que não aguentou mais e deixou as lágrimas rolar por seu rosto e ela limpou. - Me salvou e cuidou até que minha mãe me achasse? - soluçou.

— Você salvou o papai! - beijou a mãozinha dela. - Quero que saiba que sua mãe nunca te abandonou e sei que é esperta o bastante para entender e aceitar que não mentimos e sim cuidamos para que fosse no melhor momento.

Max se agarrou a mãe e Victória deu a  ele todo seu calor de mãe e ele disse para ela.

— Foi meu pai né mãe?

Victória apenas beijou muito seu menino, não iria confirmar nada naquele momento, apenas queria que ele crescesse sem raiva do pai mesmo ele não merecendo nenhum sentimento dele. Maria olhou para a mãe e ficou de pé na frente dele.

— Você é a minha mãe de verdade!? - sorriu.

Max se afastou e olhou a irmã e disse:

— A gente é irmão de verdade, Maria! - falou empolgado.

Maria sorriu e agarrou a mãe sentando em seu colo e a beijou muito fazendo com que Victória chorasse ainda Mais, Frederico tinha feito tão bom trabalho que ela só carregava amor dentro dela dando ainda mais orgulho a ela pelo homem que era. Era o momento das duas e elas ficaram se agarrando em beijos e sorrindo porque era a melhor sensação da vida.

Ser reconhecida e tratada como a mãe que era e vinha sendo desde que a conheceu, Maria era a sua princesa e agora podia gritar aos quatro ventos que sua menina estava de volta e nada precisava ser dito naquele momento e só amor inundou a sala. Max olhou Frederico sorrindo e o abraçou forte dizendo.

— Agora você é meu pai oficialmente! - Frederico gargalhou e o puxou para ele beijando seu menino.

— Sou sim seu pai pra sempre! - beijou muito ele.

Maria olhou a mãe nos olhos e tocou seu rosto.

— Eu já te amava, mas agora eu amo muito mais, mamãe!

Victória sorriu ainda mais para sua menina e ela tocou sua barriga a deixando surpresa.

— E a gente também vai amar muito nosso irmão, né Max?

Max soltou o pai e sorriu indo até a mãe, mas trouxe o pai junto.

— A gente queria mesmo um irmão! - beijou a mãe e segurou também a barriga da mãe.

— Vocês ficaram sabendo como? - Vick falou surpresa, mas sorria sabendo que o bebê já era muito amado.

— Maria ouviu você e o papai! - Max contou.

— E vocês estão felizes? - Frederico falou emocionado por eles serem daquele modo.

— A gente está muitooooooooooo feliz! - gritaram juntos e agarraram a mãe dando a ela o que mais sabiam dar desde sempre: amor.

O momento era de paz e verdade porque com amor tudo se pode e tudo se faz. Porque não necessariamente precisamos de uma última chance para ser feliz, as vezes só precisamos de uma única chance pra que a vida entre nós eixos e possamos ser felizes e com eles não era diferente e seriam sim felizes independente de qualquer coisa...


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