Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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— Vamos tomar um banho e ir passear com as crianças o que acha de ir a fazenda? Voltamos amanhã para resolver o que tem que resolver.

— Vamos ficar lá a semana inteira e depois que um novo ano começar resolveremos o que tem que ser! - disse com firmeza. - Antes disse seremos apenas nós quatro!

Frederico sorriu e a abraçou forte era tudo que precisava naquele momento esquecer os problemas e ser somente deles por todos aqueles dias e ter uma passagem de ano abençoada para que no ano que entrasse os problemas fossem mais fáceis de ser resolvidos. Eles foram para o banho juntos e Victória se negou a fazer amor com ele era somente banho e depois de prontos desceram e tomaram café com os filhos que logo subiram para se arrumar e uma hora depois estavam dentro do carro rumo a fazenda.

A viagem foi tranquila e eles conversaram bastante com o pai enquanto Victória dormiu estava cansada e o bebê já dava sinais de que daria trabalho ao longo da gestação. Frederico a olhava sempre queria seu amor bem e feliz e iria voltar a fazê-la feliz porque ele tinha errado e tinha plena consciência disso e iria se redimir porque ela era seu amor e não tinha duvidas, mas a chegada de Cristina tinha bagunçado a cabeça dele e tinha feito semelhante barbaridade mais iria concertar nesses dias no campo.

Quando parou seu carro frente ao casarão viu a imagem de Diego em sua porta e apertou as mãos no volante irritado era ali que iria tirar as primeiras duvidas e saiu do carro rapidamente com todos adormecidos no carro. Diego estava nervoso e se aproximou dele também e Frederico o pegou pela camisa batendo suas costas na parede.

— Pode começar a abrir o bico!

— Ela apareceu não foi? - estava obcecado pela ideia de Cristina viva. - Eu te disse! - parecia que tinha usado alguma coisa.

— Como sabia? - falou com a voz firme. - Me fala!

— Eu a vi em uma cidade, mas ela fugiu a procuro desde então sem sucesso e quero que me diga onde ela está para que eu vá atrás do meu amor! - fungou claramente tinha usado algum tipo de droga.

— Eu, não vou te dizer nada! - o soltou. - Saia de minhas terras porque eu quero paz com minha família!

Diego sorriu e disse:

— Ela vai acabar com sua vida como acabou com minha vida, mas eu vou achá-la e pegar um tiro em seu peito para que ela sinta o que eu sinto há anos por ela! - passou a mão no nariz que escorria.

— Você está drogado! - o olhava com pena. - Suma de minhas terras que não quero te ver por aqui!

— Eu vou... - sorriu com os olhos arregalados. - Por que eu só queria ver a sua cara depois de vê-la!

— Como sabe que eu a vi?

— Eu tenho olhos em todos os lugares! - sorriu caminhando para seu carro e de lá gritou. - Ela vai acabar com você, ela vai! - saiu dali rindo como um doido.

Frederico passou as mãos no cabelo e de dentro do carro Victória o olhava e ele de imediato foi a ela e abriu a porta e foi o suficiente para que ela vomitasse em suas botas sendo amparada por ele.

— O que você tem? - falou preocupado com ela. - Ontem também estava vomitando e passando mal! - a tirou do carro nos braços. - Meu amor, quer ir ao medico?

Victória se agarrou a ele não iria contar naquele momento em que estava chateada e não poderia comemorar como deveria e apenas agarrou seu amor deitando a cabeça em seu ombro.

— A viagem não me fez bem somente isso! - suspirou. - Me leve para o quarto, por favor, já vai passar! - ele fez o que ela pediu, mas antes pediu que a empregada fosse ao carro e acordasse as crianças com calma que estavam num sono bem profundo.

Levou seu amor para o quarto e deu um copo com água para que tirasse o amargo da boca e ela deitou de lado com ele a olhando.

— Isso é por minha culpa, não é? - estava sentido por tudo que tinha acontecido e não a queria daquele modo. - Está passando mal assim porque eu te deixei nervosa? - segurou a mão dela. - Me perdoa, amor.

Os olhos dela se encheram de lágrimas e ela não conseguiu conter e chorou sentido com tudo que tinha visto e ouvido, era tão difícil perceber que uma mulher vinda dos confins do inferno poderia ter total controle sobre seu amor e fazê-lo encher a cara e sonhar com ela em apenas uma única olhada. Era desesperador pensar que ele a qualquer momento poderia pegar suas coisas e ir atrás daquela desgraçada que tinha sumido por tanto tempo e agora estava ali tão próximo que seu ar chegava a faltar.

Frederico se sentiu um desgraçado naquele momento e a pegou em seus braços novamente mostrando a ela que ele era dela e que não iria atrás de ninguém que não fosse ela, tinha feito uma merda a noite passada mais não faria nunca mais semelhante barbaridade era um animal por fazê-la chorar quando tinha prometido que ela seria feliz a seu lado. Acariciou seus cabelos e ficou ali por alguns segundos em silencio.

— Amor, eu prometo a você que serei somente seu para o resto de meus dias! - falava com a voz embargada. - Eu sou um animal por te fazer chorar quando deveria somente te fazer sorrir ainda mais em dia de Natal, mas não consegui e falhei... - estava triste e fez com que ela olhasse para ele. - Eu amo você Victória e quero que pare de chorar porque eu não vou embora com aquela mulher em momento algum e eu te disse mais cedo e te repito agora que você é a única mulher que eu quero em minha vida!

Victória se agarrou nele o abraçando estava tão sensível e sabia que metade dos sentimentos era pela gestação e respirando alto ali ainda no abraço dele ela disse o que não aguentava mais esconder mesmo que parecesse que era um premio depois da cachorrada que ele tinha feito ela disse:

— Eu estou grávida, Frederico e não iria suportar ser deixada por você num momento como esse! - falou sofrida e o coração dele quase parou de bater naquele momento.

— Você... - ele a fez se soltar dele. - Amor, meu Deus... - sentiu o coração quase sair pela boca.

— Era pra ter te contado ontem, mas tudo aconteceu e hoje... - suspirou triste.

— Meu amor, me perdoe... - os olhos se encheram de lágrimas. - Eu, nunca quis te fazer mal... - tocou a barriga dela. - Se te acontecesse algo eu não iria me perdoar, vocês são tudo pra mim e agora você vai me fazer pai mais uma vez! - sorriu deixando as lágrimas rolar por seu rosto. - Victória, eu quero que você me escute com atenção... - tocou o rosto dela. - O que eu vivi com Cristina foi sim uma historia de amor, mas ela morreu e eu sofri que nem um condenado, mas eu tinha Maria pra me reerguer e quando eu te conheci eu entendi que o que eu sentia por ela nunca foi amor e sim adoração, desejo porque ela me enlouquecia. - falava com o coração rasgado. - Já com você não é assim, o nosso amor é tão puro e lindo que agora vai dar frutos! - falou com um sorriso no rosto.

Victória sorriu mesmo com os olhos inchados de choro, tocou o rosto dele cheia de amor e suspirou soluçando seu choro.

— Eu amo você! - falou beijando seus lábios.

— Victória, você é a minha vida e eu amo você para sempre. - falou assim que o beijo terminou. - Só quero e meus filhos! - tocou a barriga dela novamente com o maior dos sorrisos.

Vick sorriu mais não conseguiu mais ficar nos braços dele e correu para o banheiro vomitando e ele correu atrás dela para ajudá-la, estava tão fraca que ele a tirou do chão a ajudando a lavar o rosto e depois a levou para a cama e ligou para o medico mesmo ela se negando a querer, mas ele não deu ouvidos a ela e deitou junto a seu amor que dormiu logo em seguida de tão fraca que estava.

Frederico ficou ali velando o sono dela e logo os filhos vieram ficaram ali um pouco e ele os convenceu a ir brincar na piscina já que o calor estava absurdo naquele dia e eles foram. Quando o medico chegou a examinou e constatou que ela estava com um pouco de anemia e passou algumas vitaminas e marcou a consulta dela para o dia seguinte cedinho. Ele ouviu tudo que o medico tinha a dizer e pagou o dobro por ele ter saído de seu descanso e ele se foi.

Victória se virou e agarrou Frederico e ele ficou ali grudado nela pensando em como reparar seu mal e cuidar dela mais do que antes agora que ela esperava um filho dele, sorriu com aquela alegria de poder dividir agora sua vida com ela para o resto de seus dias e ficou ali até que ela despertou com fome e ele pediu algo leve para ela que devorou tudo pedindo mais e eles desceram para comer e depois foram tomar sol com os filhos e o dia se foi.

O dia se foi assim como a semana e logo o dia de ano chegou e com todas as orações e preces eles entraram o ano com o pé direito e cheios de paz que eles sabiam que duraria pouco já que o encontro com Cristina se aproximava. Somente de imaginar que teria que estar novamente na frente daquela mulher Victória sentia todos seus nervos aflorarem e ela começava a ser ignorante e insuportável.

Mas Frederico sempre reafirmava que o amor dele era somente dela e com beijos e caricias conseguia domar a fúria dela. Dois depois da entrada do ano novo eles chegaram a cidade, deixaram as crianças em casa e seguiram para a casa de Cristina iriam resolver aquela situação logo para que pudessem viver em paz sem a sombra dela no meio deles...


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