Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo



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Victória estava atordoada mais ao ver sua menina sendo segurada de modo grosseiro pelo homem se aproximou e o tirou de perto dela e a agarrou dizendo que iria ficar tudo bem.

— Cuide de nossos filhos, Victória! - ele gritou antes de ser colocado dentro do carro e Maria agarrou Vick chorando sem parar e ele foi levado dali...

Mas também estava assustado e não entendia o que estava acontecendo e ficou ali agarrado a sua mãe enquanto chorava junto a Maria. Victória respirava alto sem saber como agir naquele momento, mas a primeira ação era levar as crianças para casa.

Diego levantou com dificuldade ainda e caminhou até ela não podia acreditar que ela estava ali e se passando por outra mulher e ele a encarou depois daquele "circo" todo.

— Você é a desgraça de nossas vidas! Você deveria ter morrido! - esbravejou cheio de dor.

Ela levantou soltando as crianças estavam assustadas e com medo, mas naquele momento ela precisava pensar nos filhos e se aproximou mais dele.

— Pare de ser insolente ou algo muito ruim pode acontecer com você! - e ela virou pegando na mão das crianças e começou a caminhar para casa.

Diego a olhava ir e gritou.

— Ele não é tolo e sua máscara vai cair sua desgraçada!

Victória nem deu bola a ele e foi para casa com eles que choravam sem entender direito porque Frederico tinha sido levado e ao chegar em casa ela sentou com os dois e tentou explicar da melhor maneira possível.

— Eu não sei o que de fato está acontecendo, mas eu vou descobrir! - eles estavam agarrados a ela. - Mas pra isso eu preciso que fiquem aqui em casa para que eu possa ir até lá ajudar, Frederico.

Maria a olhou os olhos tão verde quanto os dela a fez tremer não podia acreditar que ela poderia ser sua filha e que ela estava ali junto a Frederico... Era tanta informação para um único dia que ela nem sabia o que pensar.

— Eu quero ver o meu pai! - ela falou toda sentida.

— Você vai ver o seu pai, mas antes eu preciso ir falar com ele e com os advogados. - falou com toda a calma. - Vou tentar tirar seu pai de lá hoje mesmo!

Maria se agarrou a ela soluçando seu choro e Victória a amparou ficando ali junto aos dois por longos minutos até que deu banho neles e ligou para o advogado pedindo que ele viesse da cidade para cuidar do caso de Frederico e se encaminhou para a delegacia.

Quando chegou pediu para vê-lo, mas foi impedida naquele momento e ela bufou sabia de seus direito e exigiu mais eles não liberaram a visita dela e Victória estranhou e tornou a ligar para seu advogado que já estava na metade do caminho e ela sentou para esperar.

E mais ou menos uma hora e meia depois Oscar chegou e começou a cuidar do caso e só então foi permitida a entrada dela e quando o olhou seus olhos encheram-se de lágrimas e ela foi a ele e o abraçou.

— O que foi isso meu amor? - se afastou e tocou o rosto dele machucado.

— É assim que se descobre a verdade aqui! - a voz saiu fraca eles tinham dado uma surra nele.

— Meu Deus, amor, eles não tem o direito de fazer isso com você! - secou o rosto da lágrima teimosa que escorreu de seu rosto. - Eu vou abrir um processo contra eles isso não vai ficar assim!

Frederico a segurava em seus braços era louco apaixonado por ela e nem conseguia descrever aquela paixão em tão pouco tempo mais ele sentia e queria ela para sempre, mas as palavras de Diego ecoavam em sua cabeça com a possibilidade de Cristina estar viva.

Ele não podia e não queria acreditar nas palavras de Diego, mas aquele verme sempre esteve em sua cola mesmo com todos aqueles anos de "morte" de Cristina ele estava lá sempre e agora fazia todo sentido. Victória o olhava e como não era boba sabia bem onde os pensamentos dele estavam e ela apenas o abraçou não sabia de toda a história dos dois, mas apenas no olhar dele percebia que não tinha chance alguma se de fato aquela mulher estivesse viva.

— Eu vou te tirar daqui! - reafirmou.

— Eu sei que vai e enquanto isso quero que cuide de nossos filho e não traga Maria aqui, eu sei que ela quer vir, mas não a traga. - a fez olhar para ele. - Não quero que volte aqui também!

Ela no mesmo momento negou com a cabeça como assim ele não queria que ela voltasse ali? Ela era a mulher dele nunca iria acatar aquele desejo dele.

— Eu nunca vou te deixar aqui sozinho!

— É para o seu bem e se possível vá pra capital com nossos filhos e cuide de Maria para que nada aconteça com ela ou com você e Max.

Victória não entendia onde ele queria chegar com aquelas palavras e se afastou um pouco dele.

— Porque está falando assim?

Ele suspirou largamente.

— Não te quero perto de Diego! - falou logo. - Ele acha que você é ela...

— E você também acha? - fez a pergunta que não podia calar.

Frederico a olhou e demorou alguns poucos segundo para responder, mas o suficiente para que ela entendesse de seu modo e se afastou ainda mais pegando sua bolsa.

— Eu já entendi... - caminhou para a porta. - Adeus Frederico.

Ele nada disse e a deixou ir era melhor que ela pensasse que ele achava mesmo que ela era Cristina assim seria mais fácil de protegê-la do que pudesse vir dali a diante e ele sentou passando as mãos no rosto e cabelo a vida dele estava se complicando de um jeito que ele nem podia imaginar e para proteger os seus ele seria capaz de qualquer coisa.

Victória chorou do lado de fora da sala, mas não iria rastejar por um homem que num dia dizia amar e no outro a dispensava pela memória de uma morta. Oscar veio até ela sem entender o choro dela, mas também nada disse a vendo se recompor no mesmo momento.

— Bateram nele para arrancar a verdade e eu quero que processe a todos os envolvido! - secou o rosto. - Fique aqui o tempo que precisar eu estou voltando para a cidade!

— Como quiser, Victória.

Ela nada mais disse e caminhou para ir embora enquanto ele entrava na sala onde Frederico estava e começou seu trabalho. Enquanto isso Victória ia de volta a fazenda decidida a sumir daquele lugar e levar Maria junto a ela faria um exame para tirar suas dúvidas e se de fato ela fosse a sua menina ela acabaria com a raça de João Paulo.


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