Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 14
Capítulo 14




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— Alô? - ela o olhava com o coração acelerado. - Sim sou eu, Frederico Rivero... - ouviu o que a pessoa tinha a dizer e logo desligou olhando para Vick.

— O que aconteceu? - mordeu os lábios com medo.

Frederico tomou ar e disse.

— Raquela está morta...

— O que? - falou atordoada com aquela notícia. - Ela estava aqui hoje fazendo intriga e agora está morta? - os olhos quase nem piscavam.

Frederico respirou fundo e a abraçou forte lembrando-se do encontro com Raquela...

Início da lembrança...

Frederico chegou na frente da casa de Raquela bufando tinha tanto ódio que seus olhos estavam negros forçou a porta e não teve nem dificuldade em abrir Raquela estava provocando e a espera dele que entrou e buscou pelo andar debaixo mais não a encontrou e subiu correndo para o andar de cima.

O peito subia e descia de tanto que ele bufava e ao entrar no quarto a encontrou nua de pernas abertas enquanto se tocava queria ele louco e conseguiu porque Frederico voou em cima dela mais não com beijos mais sim com tapas que ele acertou onde conseguiu enquanto ela gritava.

— Frederico, para! - tentava se defender mais ele era muito mais forte que ela e sua pele começava a ficar vermelha.

Frederico estava tão enlouquecido não aceitava e nem permitia que ninguém falasse de sua esposa Cristina era sagrada para ele é naquele momento ele perdeu totalmente o controle, mas não batia com socos e sim com tapas queria que ela aprendesse a lição e quando cansou a olhou.

— Repete o que disse sua vagabunda! - se levantou o mataria ela ali mesmo.

Raquela se tremeu toda e saiu da cama sentindo a pele queimar e se enrolou num lençol chorando com aquele ataque dele não era aquilo que queria era sexo e sexo do bom, mas seus planos de estar com ele tinha ido para o ralo.

— Saia daqui!

Ele a olhou.

— Repete o que falou! - bufou as palavras. - Repete se tem coragem! - se aproximou.

— Eu fiz o que ele me mandou, foi só isso que eu fiz... - respirou pesado cheio de medo. - Eu estava te provocando, mas eu só mandei as fotos pra Cristina no dia que bateram o carro... - respirou fundo.

— Que fotos? Ele quem? - passou a mão no cabelo com desespero era muito pior do que ele imaginava.

— As fotos de você comigo... - respirou pesado com medo de vir mais tapas. - Eu só fiz o que ele mandou só isso! - chorou desesperada.

— Por isso ela estava tão nervosa aquele dia? Maldita! - sentou tapa na cara dela que chorou sentindo gosto de sangue. - Eu nunca traí minha mulher com você e porque você fez isso? - estava se segurando para não matá-la.

— Ele a queria para ele e você no caminho não conseguiria então ele me fez tirar várias fotos e foi por isso que eu te beijei! Os freios de seu carro ele cortou mais era pra você sozinho e não para ela, mas Cristina passou mal estava grávida e vocês bateram fazendo assim com que você tivesse que escolher entre ela ou a menina, mas ela já estava praticamente morta e ao tentar salvar as duas elas morreram e o resto você sabe muito bem o que aconteceu!

Frederico sentia tanto ódio que a segurou pelo pescoço e a jogou na cama e montou sobre ela.

— Quem é ele? Não minta ou eu vou acabar com você aqui mesmo!

— Se eu falar ele me mata! - falou com dificuldade pela mão dele em seu pescoço.

— Eu te dou dinheiro pra ir embora se esse é o problema, mas você vai me dizer quem é esse maldito! - afrouxou mais a mão e saiu de cima dela precisava de respostas e daquele modo não iria conseguir.

— Tem que ser muito dinheiro porque se ele me encontrar eu vou morrer! - estava com medo.

— Eu te dou tudo que quiser me diz e eu faço agora! - pegou o telefone. - Me diga!

Raquela tomou fôlego e sentou na cama tocando o rosto estava dolorida pelos tapas mais era hora de se livrar de toda aquela merda.

— Diego Hernández, foi ele quem mandou matar você e por fatalidade foi ela quem foi no seu lugar com sua filha.

Frederico sentiu o ódio corroer seu corpo aquele maldito estava ali novamente metido em sua vida e como se não bastasse estar no passado agora estava ali no futuro onde queria esquecer toda aquela dor, mas parecia impossível de se esquecer.

Frederico ligou para seu gerente de banco e pediu eu transferisse uma quantia que deixou Raquela de boca aberta e ele desligou, a olhou e disse firme enquanto ela segurava o lençol cheia de medo.

— Suma daqui porque eu não te quero perto de Victória, você não vai fazer o mesmo que fez com minha mulher!

Raquela apenas assentiu e ele se foi dali, ligou para seus capangas e pediu que o encontrasse que ele esperava na venda enquanto tomava um trago. No apartamento Raquela arrumou tudo que podia e quando abriu a porta de sua casa para sair deu de cara com seu algoz e nada mais foi visto por ela...

Fim da lembrança...

— E agora ela está morta! - falou com ódio.

Victória estava assustada com tudo que Frederico tinha contado a ela naquele momento, ele tinha batido em uma mulher por perder o controle e por mais que Raquela merecesse não tinha o direito de tocar em uma mulher como ele tinha feito.

— Victória, você não precisa ter medo de mim! - falou com o coração acelerado. - Eu nunca te faria mal e já me arrependi do que fiz e agora ela está morta e por minha culpa! - falou com pesar.

— Você... - nem sabia o que dizer.

— Eles vão vir atrás de mim e eu estou em problemas... - passou a mão no rosto. - Eu fui o último a estar com Raquela e fiz exatamente o que aquele desgraçado queria...

Victória tocou o rosto dele e o olhou nos olhos.

— Fique calmo eu vou te ajudar a resolver esse problema, você confiou em mim e eu vou confiar em você. - falou serena. - Obrigada por confiar em mim.

Frederico a trouxe mais para ele é a beijou nos lábios com calma apenas para acalmar o momento e ela o abraçou forte acarinhando seus cabelos.

—Eu gosto muito de você, Victória, por isso te contei não quero que haja mal entendido entre nós dois. - cheirou ela.

Ela fechou os olhos tinha uma necessidade dele que nem sabia como explicar e buscou seus lábios para mais um beijo agora mais intenso do que o anterior e as mãos dele foram para dentro de sua camisa e encontraram os seios dela fazendo com que os dois gemessem aquele contato delicioso.

— Faz amor comigo, Frederico...

Ele a olhou e apertou mais as duas mãos e depois tirou a pegando melhor no colo e levantou caminhando para a escada e ela o beijou com todo seu carinho segurando-se melhor nele. Quando entrou ele a colocou no chão e sorriu arrancando aquela camisa dela e em segundos ele também estava nu ali na frente dela e ajoelhou tirando sua calcinha com calma.

Frederico ficou de pé naquele momento não queria preliminares queria apenas estar com ela dentro dela era o maior de seus desejos e a beijou na boca a pegando no colo e foi a cama a deitou e ficou sobre ela dedicando a Victória caricias e mais caricias por sua pele era tão macia e quente que ele gemeu em seu pescoço a fazendo se arrepiar com aquele contato era um momento único para eles que se entregaram sem medo sem reservas eram uma só carne um só corpo uma só chama.

Victória depois de uma vida de frustrações estava ali tentando novamente com um homem que era maravilhoso sim, era um xucro, mas um homem de coração enorme e isso ela não podia negar em todos aqueles dias Frederico tinha sido um ótimo homem para seu filho e para ela também estava ali junto a ele se entregando como sua ultima chance para o amor e quando gozaram juntos aquele momento tão intimo deles dois.

Depois do banho eles deitaram na cama ela novamente com a camisa que ele tinha dado a ela e de calcinha, Frederico vestiu sua calça de pijama e ela deitada em seu peito e suspirou satisfeito estava feliz mesmo com os problemas que viriam pela frente.

— Quando vai embora? - era a pergunta que ele não queria ter que fazer.

— Na segunda-feira. - alisou o peito dele.

— Porque não fica mais? - agarrou mais o corpo dela.

— Tem uma empresa que precisa de mim! - falou com calma e cheirou ele.

— Eu quero que fique comigo... Quero que seja uma mãe para Maria assim como eu quero ser um pai para Max! - falou com o coração e ela o olhou.

— Frederico... - ele segurou o rosto dela.

— Só pense esses dias, não precisa me dar à resposta agora não! - sorriu e a beijou na boca no mesmo momento em que a porta se abriu revelando Max e Maria.

— Papai... - ela falou com cuidado.

Victória e ele os olharam e sorriram chamando com a mão e eles foram e subiram na cama com Maria agarrando Victória e Max a Frederico era a realização para eles que não precisavam dizer nada apenas sentir que o amor tudo pode e eles rapidamente adormeceram ali junto a seus amores maiores.


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