Nossa última chance - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma pra vocês agora de Victória e Frederico ♥



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Dezembro de 2018

— Você é um maldito desgraçado, eu te odeio! - ela gritou com todo ar de seu pulmão enquanto jogava as coisas dele pela janela. - Vai queimar no inferno maldito! - ela chorava arremessando perfume, cueca, meias e tudo que encontrava na frente ela jogava pela janela.

Ela chorava se sentindo tão tola por ter entregado seu coração a ele que nem sabia o que fazer, olhou a porta de seu quarto e seu pequeno correu para seus braços e ela o tirou do chão.

— Não chora, mamãe, não chora! - falou todo cuidadoso com ela. - Ele não merece a gente!

Victória se sentou na cama com ele e o olhou nos olhos, Max tinha apenas dez anos e era lindo assim como esperto ele secou as lágrimas de seu rosto e a beijou.

— Me desculpe, meu filho! - ela suspirou contendo seu choro e sua raiva.

— Acho que está na hora da gente fazer aquela viagem o que acha? - ele sorriu tentando animar ela.

— Max, você esta doido para me levar para o mato e sabe que mamãe não tem a mínima vocação para boiadeira! - ele riu do jeito dela falar e se levantou.

— Eu te ensino, mãe, ainda está alugando o chalé e eu posso confirmar quer? - os olhos dele brilharam e ela não conseguiu se negar e até sorriu. - Obaaaaaaa. - ele saiu correndo para a sala para ligar e confirmar que iriam.

Victória suspirou seria uma boa sair da cidade por uns tempos, ligou para sua empresa e pediu que Antonieta cuidasse de tudo que ela estava saindo da cidade, não deu endereço de onde estaria apenas disse que entraria em contato.

[...]

Fazenda Olho D'água

Maria saiu correndo pelos pastos com seu vestido de florzinha ia atrás de seu pai com um lindo sorriso no rosto correu tanto que quando foi para, pois estava perto do pai tropicou e foi de barriga no chão.

— Aiiiiiiiiii. - deu um berro e Frederico que estava domando um cavalo o largou e correu até sua menina e a pegou no colo.

— Esta bem? - olhou os joelhos sangrando e foi direto para a fonte que ali tinha e sentou com ela em seu colo.

Frederico lavou as pernas dela e as mãos que também machucou mais ela não chorava apenas fazia cara feia porque estava adendo e ele a olhou e sorriu era uma legitima Rivero até para não sentir dor.

— Esta doendo? - ela negou com a cabeça mentindo. - Não minta a seu pai!

Ela bufou e o olhou com os olhos mais verdes e lindos que ele poderia mirar.

— Esta doendo só um pouco mais eu não vou morrer não! - olhou os joelhos destruídos.

— Eu já falei pra você não correr assim por aqui que você cai, Maria, você esta muito teimosa!

Maria se levantou do colo dele e mancou mais o olhou e apontou o dedo.

— E você esta muito chato comigo e só briga comigo até de cair sem culpa! - começou a chorar. - Você não me ama mais? - passou as mãos no cabelo.

— Maria... - ela nem permitiu que ele terminasse.

— Não me ama e não minta! - passou as mãos novamente arrumando por conta do vendo. - Acho melhor você me vender e compra um cavalo eles sim você ama! - e sem dizer mais nada ela saiu correndo novamente para casa e Frederico bufou.

Bufou sim mais de raiva por saber que ela estava certa, mas não na falta de amor e sim na falta de atenção que tinha com ela e ele se levantou rapidamente e também correu para casa não era longe e como ele tinha o dobro do tamanho dela corria mais que ela. Maria chegou em casa chorando e foi para o fundo da casa e pegou seu coelho e se sentou no chão tinha apenas dez anos e queria um pai presente.

Frederico a procurou dentro de casa e quando não achou foi para o fundo da casa onde deveria ter procurado primeiro e quando chegou mais ou menos perto de sua filha a ouviu.

— Ele não gosta mais de mim! - suspirava chorosa. - Eu só queria que ele brincasse, mas ele nunca pode então acho melhor a gente ir embora Godofredo!

— Não vai embora coisa alguma! - ela se assustou e arregalou os olhos o olhando. - Minha filha, você não pode fugir não! - ele se sentou no chão ao lado dela. - Acha mesmo que seu pai não te ama? - ela assentiu. - Mas eu te amo, Maria, você é a única coisa que eu mais amo nessa vida! - ele a puxou para ele que relutou não querendo o contato estava chateada.

— Você só ama cavalo e mulher! - tinha pouca idade mais quando abria a boca falava coisas que ele ficava impressionado. - só isso!

Ele riu.

— Você é uma mulher e por isso eu te amo! - ela o olhou.

— Não eu de mulher aquelas que você sai! - se levantou e gemeu de dor sentindo os joelhos.

— Filha, vem que papai vai passar um remédio em seus machucados para não infeccionar! - ele a pegou no colo e a levou para dentro enquanto segurava seu coelho. - Fique aqui que papai já volta!

Ele foi até a dispensa e pegou algodão e o remédio, voltou e sentou ao lado dela que o olhava limpar e segurava a dor.

— Porque foi correndo até lá? - ela o olhou.

— Queria dizer que o chalé foi alugado, mas o senhor não merece saber! - Frederico soltou uma gargalhada.

— Tudo bem então quando achar que devo saber me conte ta bom? - ele a olhou e ela assentiu com ele rindo da cara dela. - Vamos tomar um sorvete então?

— Vamos que eu mereço o senhor não! - ela desceu do sofá e foi guardar seu bicho e ele ficou ali rindo do jeito dela e se lembrou que era idêntica a mãe quando estava jangada.

Maria logo veio e subiu para trocar seu vestido sujo e os dois acharam melhor tomar um banho e vinte minutos depois eles estavam prontos e rumo a cidade, quando chegaram eles sentaram e comeram o sorvete e ele deu a ela o que queria atenção e quando conseguiu que ela sorrisse ele foi feliz porque não queria sua menina triste ou com raiva dele. E assim o resto do dia foi todo de Maria.

[...]

DOIS DIAS DEPOIS...

O carro parou frente a casa grande estava uma chuva horrível naquele dia e Victória se arrepender amargamente de estar ali, Frederico e Maria já estavam ali na varanda da casa e quando o carro desligou ele desceu e foi até a porta do carro e pegou Max que desceu e correu junto a ele debaixo do guarda chuva e ele logo voltou para buscar Victória.

Quando ela desceu e seu salto firmou no chão ela pegou sua bolsa e virou para ir junto a ele que com educação segurou em suas costas para que caminhassem juntos, mas o salto prendeu e em meio aquela lama toda ela deu um berro se desequilibrando e ele a segurou deixando que o guarda chuva voasse e eles se olharam nos olhos enquanto a chuva caia sobre eles...


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