Avatar: A lenda de Mira - Livro 4 - Fogo escrita por Sah
Haru
Abro e fecho minhas mãos, sinto os meus dedos e o estralos com força. Sinto o meu coração acelerar cada vez mais conforme o tempo vai passando. Isso é poder demais.
O corpo, ele reclama. Posso sentir o poder latejar por minha circulação. Ele é bruto e machuca, porém ainda é menor do que o do Avatar.
Kieran ainda está ao meu lado. Ele é um garoto esperto. Viu que estar perto de mim, era uma garantia contra o clã, e assim ele permaneceu.
— Posso ser o seu assistente? – Ele me pergunta.
— Tanto faz. – Eu respondo.
Porém sei que ter alguém ao meu lado nesse momento é crucial, ainda mais sendo um dobrador de metal.
Ele me ajudou a chegar em casa, e realmente parece interessado em me ajudar. E isso me acalenta um pouco.
Me sento em um das grandes poltronas da sala e tento relaxar. Preciso estar pronto para o próximo. Ao lado existe uma mesa, e eu pego as fotos que estão em cima dela.
— Mira. Onde você está? – Eu pergunto para mim mesmo.
É a foto da escola. Tirada ano passado. Quando ela ingressou para a turma de dobradores. Ela parece eufórica, como se finalmente ela tivesse descoberto seu lugar no mundo. Tenho fotos, do neto do Meelo, da garota dobradora de terra, filha do Mansur, e do Sina. Por algum motivo não consegui encontrar fotos recentes do Riku.
— Suni. – Kieran diz quando repara nas fotos em minhas mãos.
— Você a conhece? – Eu pergunto.
— Sim, ela era da minha turma.
Isso é interessante.
— E o que pode me contar sobre ela?
— Bem, ela é uma dobradora fenomenal. Uma das melhores que eu já conheci.
— Alguma informação relevante?
— Bem, eu não convivi tanto quanto eu gostaria. Fui levado no meu terceiro ano.
Eu suspiro.
— Mas, não acredito que ela seja uma das responsáveis por tudo o que aconteceu. – Ele me fala com convicção.
Eu não o culpo, ela realmente não foi uma das culpadas, nenhum deles. Eu mexo nas fotos.
Tudo foi minha culpa. Mas, ninguém precisa saber.
— Muitas coisas ainda não estão claras, porém ela estava lá. Todos eles estavam. E como você sabe, ela tem o poder para fazer isso.
Ele não retruca, nem diz nada.
Ficamos um tempo sem nos falar.
— Você não acha que precisa ir a um hospital? – Ele me diz ao olhar as linhas brancas que percorrem uma parte do meu braço.
— Não. Isso não tem cura. É apenas uma consequência do poder. Agora preciso descançar. E recuperar minhas forças.
Digo isso e me retiro. Me deito e apago.
Ouço gritos na maior parte do tempo. Como se todo aquele poder estivesse em agonia dentro de mim. Não consigo acordar. Meu corpo não se mexe.
— É barulhento, mas ainda é a única opção.
Sou acordado por uma luz que sai da janela.
Meu corpo doi, porém bem menos que antes. É suportável.
Naquele dia eu decido testar esse poder.
O caos diminuiu consideravelmente. Parece que aqueles dois estão fazendo um bom trabalho. Há tropas nas ruas. Dos dois lados. Vejo muitos militares e alguns integrantes do clã. Ando sem alarde, sem olhar ninguém nos olhos.
A delegacia continua abarrotada. Muitas pessoas andando de um lado para o outro.
— Os dobradores de água continuam inquietos. – Ouço alguém dizer.
Demora muito tempo para que alguém me dê atenção.
— Senhor. Me desculpe, mas já interrogamos todos os prisioneiros.
— Eu não vim aqui para isso.
O guarda fica sem jeito. Olha de um lado para o outro. Esperando que eu o dispense ou diga o que eu quero.
— Eu preciso de 4 prisioneiros.
Ele coça a cabeça.
— 4? O senhor tem alguém em mente?
— Não me importa quem são. Quero 4 dobradores. Um de casa elemento.
Ele parece um pouco desesperado.
— Temos 4 dobradores de água, um de fogo, e um de terra.
— E o de ar?
— O senhor Meelo, veio aqui ontem e conseguiu a liberação dos dois que ainda restavam.
Aquilo me faz ficar com raiva.
— Quem deu a ordem?
— Veio de cima senhor.
Eu penso com calma.
— Separe os três que eu pedi. Leve-os amanhã, ao centro de eventos do norte. Vou pedir que o meu assistente vá com vocês.
Eu saio daquele lugar com um pouco de raiva. E vou ao único lugar possível.
Toda vez que imagino aqueles dois na minha frente, eu sinto algo pulsar dentro de mim. Não é mais raiva é alguma coisa entre a indiferença e o ódio.
Núria e Tzar, se eu não tomar cuidado, eles podem ser duas grandes pedras no meu caminho.
O caminho até a nova sede do governo está lotada de militares. Eles não me impedem de continuar porém, quando eu chego ao portão sou informado que eu não posso ser atendido.
— Por que não?
O porteiro parece levemente assustado. Ele pega interfone e tenta discar novamente.
— Senhor me desculpe, mas fui informado que não posso liberar a sua passagem.
Kieran não havia ido comigo na delegacia, porém eu havia ligado para ele, para nos encontrarmos. Ele havia acabado de chegar.
— Arranque esse portão dai. – Eu disse para ele.
Ele pareceu assustado.
— Você está maluco? Se eu fizer isso, a prisão vai ser o menor dos meus problemas.
Eu olhei para ele.
— Arranque de uma vez. Se alguém disser alguma coisa, estará arranjando problemas comigo.
Meio inseguro, ele fez o que eu mandei.
Com mais dificuldade do que eu esperava eu vejo o portão se mover levemente.
— Não sou bom com coisas grandes, porém sou preciso com coisas pequenas.
De repente os pregos, porcas e parafusos daquele portão caem no chão; ele se aproxima e dá um leve tapa nele. E com força o portão cai no chão.
— Isso poderia ter sido mais grandioso e dramático. – Eu digo para ele.
— Poderia, porém chegar de surpresa é mais divertido.
— Surpresa?
Eu olho para o porteiro, e ele está imobilizado, duas pulseiras de metal prendem seus punhos . Quando Kieran fez isso?
— As câmeras também estão desligadas. – Ele fala.
Eu levanto uma sobrancelha.
— Você realmente sabe ser útil.
Ele sorri.
Continuo o meu caminho. Aparentemente a ordem só foi para o porteiro, os outros guardas que encontramos mal olham nas nossas caras.
Eu abro a porta da sala dramaticamente. A escancaro, de um lado ao outro.
Tzar está sentado na escrivaninha, e eu não vejo Nuria em nenhuma parte.
— Estou ocupado. – E o que ele simplesmente me diz.
— Não estou interessado nisso. – Eu digo já me sentando em um dos sofás.
Ele leva a mão a cabeça. Vejo que ele está sem paciência. Fica cada vez mais claro, que eu apenas fui um degrau para que ele subisse até onde está.
— O que você quer? – Ele diz desinteressado.
Eu suspiro.
— Fui á delegacia hoje, e aparentemente Meelo, tem poder suficiente para liberar prisioneiros.
— Isso? Fizemos um pequeno acordo ontem.
— Que tipo de acordo?
— Essa informação é confidencial.
Eu me levanto devagar. As linhas negras que eu consigo facilmente ignorar estão por toda parte. E é fácil lidar com um corpo humano. As linhas envolvem Tzar até o pescoço, e fazem com que a sua cabeça bata forte na mesa.
— Acho que você não entende como as coisas funcionam... – Eu começo a dizer.—Eu não quero governar, não quero me envolver com política, mas, eu não aceito que ninguém desrespeite minha autoridade. Você e Núria, podem governar Republic City, porém eu ainda mando em vocês. Eu os coloquei nessa posição, e eu posso tirá-los. E pode ter certeza que nenhum exército vai conseguir me impedir. Entendeu?
Eu posso sentir sua fúria, e isso me alimenta ainda mais. As linhas apertam mais envolta do seu corpo.
— Entendeu? -- Eu repito
—Sim. – Ele diz com dificuldade.
Assim que ele responde, as linhas se soltam. Ele recupera o ar e me olha assustado.
— Que tipo de acordo? – Eu volto a perguntar.
Ele passa a mão em volta do pescoço. Ele não entende o que aconteceu. Ele não consegue ver as linhas.
— Ele ainda é bem influente. Os membros do conselho, em suma maioria, estão desaparecidos. E seus conhecimentos e informações são valiosos. Ele irá cooperar, contanto que deixemos sua família e os dobradores de ar em paz.
Isso me deixa pensativo.
Eu e Meelo temos nossos próprios acordos. Porém, depois de tudo o que aconteceu não acho que ele valem mais.
— Ele não está em posição de exigir nada. - Eu dei uma pausa. – Mas, falarei com ele pessoalmente.
Pretendia sair daquele lugar rapidamente. Porém, no meio do caminho eu o encontrei. Meelo. Ele ainda estava fazendo acordos sobre a sua posição em Republic City.
— Podemos conversar? – Foi o que ele me disse quando me viu.
Eu apenas acenei.
Em uma sala , longe de todos. Ele começou.
— Não nos falamos desde aquele dia.
Ele era velho, porém estava muito abatido. Parecia que tinha envelhecido ainda mais.
— Eu me arrependo de tudo o que eu fiz. Principalmente do que eu fiz com a garota. Achei que era a melhor escolha, porém, acho que eu estava errado, nós dois estavámos.
Ele acha que um de nós deve morrer para recuperar o equilíbrio. Eu o convenci que sou eu que devo sobreviver, que eu devo mata-la. E agora aparentemente sua opinião está mudando.
— Deve haver outra forma. – Ele continua.
— Meelo. Vocês tem uma noção muito errada sobre equilíbrio. Quando o mundo estava finalmente entrando em harmonia, a Avatar Korra fechou os portais. Foi até o fim do mundo para fazer isso. Para o bem de vocês, humanos. Vocês só querem equilíbrio quando isso os favorecem.
Essas não eram minhas palavras. Mas Meelo não percebeu. Ele estava em seus próprios pensamentos.
— E eu preciso de um dobrador de ar. – Eu disse sem rodeios.
— Hum, você tem os seus seguidores não é?
— Alguns estão mortos, outros feridos. Eu preciso de um dobrador saudável.
— Posso perguntar o por que?
Um sorriso se formou em meus lábios.
— Sim. Eu preciso testar um novo tipo de poder. Então amanhã, eu quero que você leve um deles para o centro de evento do norte.
Ele está chocado. Parece bem contrariado.
— E você acha que eu vou fazer isso? O meu papel é protegê-los.
— Você não tem escolha. Caso não faça, pode ter certeza que farei questão de testar esse poder em todos eles. Nos seus queridos ou não tão queridos assim filhos. E isso é uma promessa.
Eu sai e o deixei sozinho.
Ele não tem escolha. Ele fará o que eu digo, se não eu farei questão de cumprir o que eu disse.
Um novo sentimento tomou posse de mim. Uma mistura de ansiedade e alegria. Que me fez ficar inquieto a noite inteira. Eu contei os minutos para o sol nascer. E quando aconteceu meu coração quase saiu pela boca.
O centro de eventos do norte é um enorme galpão. Normalmente ele é usado para exposições e shows, porém hoje ele será o meu palco.
Chego lá cedo. Não há ninguém por isso eu espero e espero. Até que finalmente Kieran aparece.
— Você parece eufórico.
— Eu estou. Eu preciso disso.
Kieran não imagina o que eu estou preste a fazer. Acho que depois disso, ele irá parar de me acompanhar.
— Quem é ele? – Uma voz conhecida diz ao longe.
Logo eu reconheço como Venon Varrick.
Ele anda tranquilamente até nós, e olha de cara feia para Kieran.
— Eu sou um assistente. – Ele diz dando de ombros.
Isso parece que alivia Venon.
— Eu soube na delegacia que você viria aqui hoje. E fiquei preocupado.
Venom costuma ser pegajoso. Principalmente comigo. Ele me idolatrava quando era criança, e sei que agora seus sentimentos por mim aumentaram consideravelmente.
Eu suspiro.
E me deito no centro daquele lugar. Olho para cima e vejo o teto transparente, que deforma as nuvens no céu. Entro em uma espécie de transe quando eu olho para elas. Sinto os gritos cessarem por alguns minutos.
— Está na hora. – Kieran diz para mim.
Eu me levanto e vejo Meelo. Ele veio. Não só ele, mas Jinora e várias outras pessoas. Guardas também vieram com os prisioneiros que eu pedi.
— Espero que um deles seja um dobrador. – Eu digo para Meelo.
Eu não consigo decifrar o seu olhar.
— Sim. Eu trouxe um dobrador.
Isso me alivia.
— Ótimo.
Eu peço para um dos guardas se aproximar
— São estudantes. –Ele me diz.
Isso não importar. Podiam ser apenas crianças, o importantes e que sejam dobradores.
— Solte-os e se afastem.
— Você não pode lutar com eles. Ele são apenas crianças. – Jinora diz.
— Engraçado vocês dizerem isso. Eu era apenas uma criança quando fizeram coisas piores comigo. Quando vocês assistiam as minhas sessões de torturas e não faziam nada.
Isso acertou o seu ego. A boa e sábia JInora, tão perfeita e compreensiva...
Ela se afasta de mim.
— Eu não posso permitir isso. Eles não têm culpa do que fizemos com você. Me deixe ir no lugar deles.
Meelo toca o ombro da irmã.
— Eu vou. Isso já foi combinado.
Eu deveria ter imaginado que uma coisa dessas poderia acontecer. E eu fico feliz. Lutar com qualquer um deles seria a melhor coisa que poderia acontecer. Vingança, eu não penso tanto nisso agora, mas a chance de humilha-los parece muito boa.
— Eu não me oponho a isso.
— Libere as outras crianças também.
— Liberar? Por que eu faria isso? Eu disse que preciso de um dobrador de casa elemento, não é?
Ele pareceu pensativo.
— Me dê uma hora. Eu trarei os dobradores para você.
Me sentei no chão novamente.
— Kieram, me chame daqui meia hora.
Era tempo mais que suficiente.
Eu me deitei e não dormir. Eu continuei a contemplar o céu. E tentar esquecer o barulho na minha cabeça. Algumas pessoas chegaram conforme o tempo passou. Membros do exército e do clã, mas nem sinal de Tzar ou Núria.
— Estamos aqui. – Eu ouvi Meelo dizer. Me levantei e vi quem ele havia trago.
—Não tive muito tempo, você sabe.
Havia dois professores da escola de combate.
Uma mulher alta chamada Tenar e um rapaz franzino chamado Gaston.
— Uma dobradora de Terra e um de água. Junto com você, um de ar. Mas, parece que a conta ainda não bate.
—Me dê mais tempo. – Ele implora.
Eu suspiro e olho em volta.
— Ainda temos o estudante.
— Não. Eles não estão prontos.
Ninguém se importou quando eu lutei com o Riku. E é estranho pensar nisso. No fim somos todos renegados. Tanto ele como eu, e até mesmo a Mira... Somos meio que jogados de escanteio.
— Kieran, Venon se afastem. – Eu falo para eles.
Eu não dou muita escolha a Meelo. Apenas começo a me preparar. Ele está sem alternativas, por isso pede para que o estudante venha.
Ele é apenas um garoto, porém vejo mais coragem nele do que nos outros.
— Fique atrás de nós. – Meelo diz a ele.
Está na hora. Meu corpo vibra de ansiedade.
Meelo é um dobrador lendário. E eu espero que ele dê tudo de si nessa batalha. Eu não pretendo mata-los. Longe disso, porém eu não sei qual a magnitude desse novo poder, então tudo pode acontecer.
Eles se preparam. O estudante fica atrás na formação. Não deu tempo de planejar, mas creio que eles pretendem me prender. Na realidade, pensando melhor, essa é a única chance. A única forma de eles conseguirem lutar comigo de uma forma justa, e dependendo do resultado conseguir tomar o poder. Creio que Tzar brigaria comigo por causa disso, mas, eu não me importo com isso.
Eu sinto a energia de Tu passar por todo o meu corpo. Pura energia espiritual. Apesar de velho, ele é habilidoso, sinto o ar do local mudar assim que ele começa, sinto o ar a minha volta ficar pesado, a pressão aumenta ao redor de todo o meu corpo. Ele me prende em uma corrente de ar, tão forte quanto correntes de ferro.
Não consigo me mover livremente. Ele está tentando me impedir de dobrar.
A dobradora de terra também entra em combate, ela faz o chão ao meu redor ceder. Eu começo a afundar.
— É melhor parar, Haru. – Não queremos destruir esse lugar.
Os gritos param. Eu começo a liberar o poder. Pouco a pouco uma aura branca começa a envolver o meu corpo, porém percebo que as minhas linhas escuras estão em volta dela. Como se fosse uma camisa de força.
Eu olho para o dobrador de água e sinto logo a conexão. Ele está assustado. Ele é o único que sabe o que está acontecendo.
— Temos que ir embora. – Ele diz para os outros.
— O que você está dizendo Gaston? – Meelo pergunta a ele.
— Isso. A mesma voz que eu sentia perto do rio. Ela está aqui. E vem dele. Eu não posso, eu não consigo resistir.
— Você. O que você fez? – Meelo se vira para mim.
— Eu? Essa e minha nova fonte de poder. – Eu me viro para Gaston. Você sabe o que fazer.
Ele se vira para os outros. E os ataca.
Eu já fiz isso antes. Esse tipo de conexão, só que agora é diferente. Não sou eu que me conectei com esse dobrador. Foi o poder. Como se Tu tivesse sido corrompido, e eu agora conseguisse controla-lo.
Meelo consegue impedir Gaston de continuar, ele e a dobradora de terra o prendem em um casulo de pedra. E no fim o noucateiam, para que ele não continue.
— Espertos. Porém o maior problemas de vocês, sou eu.
Eu ainda estou envolvido pela aura. Eu não consigo dobrar a água, mas consigo controlar a energia que permite a sua dobra.
— Você não é mais o Avatar. – Ouço uma voz baixa e conhecida.
A pequena Nari está com Jinora. A primeira pessoa que eu conheci nessa nova vida. Que em conjunto com a Mira, me guiou de volta para o meu corpo. Ela está longe, porém eu escuto a sua voz na minha cabeça.
Um tipo de ligação até agora desconhecida.
— Eu vejo por baixo de todo esse poder. Você e ele se tornaram um só ser.
Jinora aperta a mão da menina. As duas estão fazendo isso.
— Saiam. – Eu grito. – Meus adversários não entendem.
— É melhor você parar. Ainda existe uma saída. Nos deixe te ajudar. Só temos que voltar para onde nos encontramos pela primeira vez.
— Não. – Eu grito de novo. – Enquanto isso. Eu ataco os dobradores a minha frente com todo o meu poder.
Eu ouço gritos e coisas despencando. Sinto estar em um dejavú. Um mal estar me atinge, mas logo passa.
Eles não morreram. Estão debilitados e esgotados.
— Kieran. – Eu grito para ele.
— Sim?
— Prepare tudo. Já sei onde devemos ir. – Eu me ajeito. Vamos para Laogai, destruir a grande árvore.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!