Filhos De Marttino Encontros de Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada
Bom carnaval pessoas lindas que amo MUITOOOOOO
vou postar normal aqui, por que não vou viajar e nem pular carnaval.



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   Manoela

   Gato demais, um gato estilo Morgana, arredio e mal-humorado, nem por isso menos bonito. Vai ser bastante interessante passar esse tempo com ele.

   Detestou minhas ideias só por que são minhas e não dele, se acha superior por que tem mais tempo de experiência que eu. Vai ser um bom desafio mostrar quem eu sou e o quanto sou capaz.

   Afonso para na frente do hotel. Preciso pesquisar um pouco mais sobre ele. Saber mais a fundo quem é. A verdade é que gastei mais tempo olhando as fotos do que observando a carreira. Esse meu fraco por homem bonito ainda me leva a ruina.

   — Ficou ofendida? – Ele pergunta enquanto estaciona. Balanço a cabeça em negação. – Se calou, até me surpreendi.

   — Estava pensando apenas. Tenho fraco por homem bonito. – Os olhos dele são pura diversão, ele parece querer saltar do carro e correr para as colinas.

   — Não achei a colocação apropriada. – Ele fala como gente velha, adorei ele. Sorrio achando graça no jeito dele.

   — Achou que estava me referindo a você? – Provoco, ele começou com os cutucões, agora vai ter que aguentar. – Que bom que tem essa autoestima elevada, sempre faz bem. – Ele perde a fala, cora e agora eu devia seguir em frente e deixa-lo se sentindo bem idiota, mas sou boa pessoa e honesta. – Brincadeira, era mesmo de você que estava falando, não se preocupe, minha opinião sobre sua aparência não muda nada. Ainda serei apenas uma assistente obediente, senhor Ribeiro.

    — Se puder não me chamar assim eu ficaria agradecido.

   — Tudo bem, não chamo.

   Ele salta do carro, pega minha mala e caminhamos para as grandes portas do hotel. É um prédio elegante, luxuoso e com diária caríssima, se não vamos colocar meu plano em prática amanhã vou procurar um lugar mais barato. Papai vai me matar se eu gastar toda a mesada em uma semana. Ele nunca que acaba de ficar rico. Processo demorado esse.

   Nos aproximamos da recepção, Afonso caminha uns passos a minha frente, ele está de péssimo humor, azar dele, eu nunca sou mal-humorada, rir é o que mais amo fazer.

   — Boa tarde. – A jovem diz em bom português, não parece muito com o jeito da Maria falar, muito diferente do jeito que eu falo, mesmo assim, foi graças a ela e o desejo que despertou em mim de aprender a língua é que tive essa oportunidade.

   — De Marttino. – Digo quando me encosto no balcão, encaro o ambiente, meus olhos correm por toda a sala, o lustre no teto, os sofás de couro, o piso desenhado e brilhante. – Deve dar o maior trabalho encerar isso. – Ele me olha com uma ruga na testa, tudo ele enruga a testa, daqui a pouco vai parecer uma uva passa.

   — Senhor e senhora De Marttino? – A jovem pergunta e sorrio achando graça da confusão.

   — Lua de mel. – Eu brinco. Ele de novo se espanta, que cara antiquado que não sabe brincar.

   — Apenas senhorita De Marttino. – Ele se apressa.

   — Divorcio rápido. – Eu continuo, a moça está confusa e apenas termina de abrir minha conta e me entrega uma chave. Na verdade um cartão que abre a porta. – Obrigada.

   — Bem-vinda senhorita. Boa estadia.

   Agradeço e pego a mala. Encaro Afonso diante de mim, não tenho a menor intenção de subir e deixar a mala apenas. Se ele pensa que vou ser um tipo de escrava está enganado. Sei muito bem dos meus direitos.

   — Se preferir espero aqui enquanto deixa a mala e vamos para minha casa trabalhar.

   Pego meu celular na bolsa, não mesmo. De jeito nenhum, acabei de chegar de viagem, preciso desfazer as malas, tomar um banho e comer.

   — Me diz o endereço, eu estarei lá amanhã as oito em ponto. – Afonso me olha surpreso. – Preciso tomar banho, me alimentar e desfazer as malas, se pensa que sou um tipo de robô obediente está trabalhando com a pessoa errada.

   — Isso eu já entendi, se pensa que está de férias em Portugal está trabalhando com a pessoa errada.

   —Já estive em féria aqui, mais de uma vez por sinal, amo a região, conheço um pouco. – Eu não conheço nada, mas não vou ficar por baixo.

   — Amanhã as oito, mas saiba que vou relatar tudo a Amália. – Caio na gargalhada e ele se espanta, me olha furioso e demoro para domar o riso.

   — Pareceu um garotinho tolo tentando dedurar a coleguinha para a professora. Até amanhã Afonso. – Deixo o homem de cara feia e surpresa parado no meio do saguão e sigo para o elevador.

   No quarto, atiro a mala num canto e me jogo na cama. Suspiro, arranco os sapatos e pego meu celular.

    Primeiro avisar que cheguei bem. Meu pai atende o telefone.

   — Oi mini conchinha. Chegou bem?

   — Sim, papai. Estou no hotel, o meu chefe foi me buscar.

   — Que gentil.

   — Muito. – Papai tem uma ideia bem definida sobre chefes, ele acredita que estou sendo cuidado por um homem de meia idade, cabelos grisalhos e terno engomado. Não sou eu que vou tirar seu sono explicando a realidade.

   — Me liga todos os dias, não me faça pegar um avião para Portugal, esse seu emprego está me saindo muito caro, assim nunca que fico rico.

   — Eu sei papai, mas é um bom investimento profissional.

   — Entendi essa parte. Não sai à noite, não fala com estranhos e come direitinho. Manoela, não me deixe preocupado.

   — Tudo bem, papai, agora preciso desligar, estou com fome e muito cansada.

   — Claro, ficou fazendo festa a noite toda com os primos, parecia que ia se mudar para china. Vem passar o fim de semana em casa?

   — Papai, nem cheguei.

   — Tudo bem, te amo.

   —Também, dá um beijo na mamãe e uma mordida no Rocco.

   — Dou, até amanhã.

   Desligo rindo, peço o jantar e depois me sento para chamar minhas primas. Giulia e Beatrice estão juntas.

     Tenho saudade de passar o tempo rindo com elas na faculdade, sentadas nos degraus da biblioteca.

   Terminei o curso de jornalismo e minhas meninas ainda estão lá, Giulia cursando botânica e Beatrice veterinária.

   — Cheguei meninas!

   — Espera que a Giulia está chegando. – Beatrice avisa.

   — Oi! Cheguei! – Giulia grita e sorrio. – Conta!

   — Ele é muito gato!

   — Só pensa nisso? – Beatrice comenta.

   — Muito gato mesmo, você não está entendendo. Mai é bem chato, tipo ranzinza.

   — Ah! – As duas se decepcionam.

   — A beleza compensa. – Rimos todas, me movo na cama, preciso descansar e desfazer a mala, mas quero ficar com elas ao telefone por horas.

   — O seu plano, como ele reagiu? Já deu tempo?

   — Detestou, achei que ele amaria, mas eu estou aqui para aprender, então vou fazer do jeito dele.

   — Ele é seu chefe, Manoela. Não tem opção. – Beatrice me lembra e faço careta.

   — Eu sei, só... tenho que aprender que não é o jornal da universidade, onde eu era a editora chefe e me divertia muito com o trabalho.

   — Jornal alias que está péssimo esse ano sem você. – Giulia me conta e sorrio vitoriosa. É bom ter meu trabalho reconhecido.

   — Eu sou incrível. – Aviso, elas resmungam e me provocam e ficamos um tempo conversando sobre tolices, Beatrice me conta sobre seu possível futuro namorado, Giulia continua com o mesmo amor recolhido por Bruno que não vemos tem dois anos.

   Eu falo com ele às vezes, mas sou proibida de perguntar sobre Giulia e ele é durão, sei que tem interesse, mas não diz uma palavra. Isso vai ser um problema, ano que vem ele volta de vez para Vila De Martino. Então quero só ver como vai ser isso.

    Depois de muita conversa, elas têm que estudar e desligo. Suspiro encarando o quarto. Mordo o lábio pensando em Afonso, ele é estranho. Por que será que ele é assim?

   — Jornalista investigativa, Manoela, esse é seu trabalho. Vamos descobrir?

   Pego o notebook e me ajeito na cama. Hora de saber tudo sobre ele. Digito seu nome, logo aparecem seus últimos trabalhos, a idade.

   — Vinte e oito anos? – Mas ele disse que tem dez de trabalho. – Precisamos descobrir mais.

   Continuo a pesquisar, descubro que os pais morreram quando ele era mais jovem, que aos dezoito, quando estava no primeiro ano de faculdade, montou um blog sobre politica e cresceu e ganhou fama, que a revista o contratou mesmo naquela época.

   — Por isso o prodígio tem dez anos de profissão, não seja arrogante, Manoela, aprenda com o mestre! – Sim, eu sou uma pessoa que fala sozinha, sou assim e sempre vou ser, pensar em voz baixa nunca foi para mim. Eu falo em alto e bom som sempre.

   Afonso já ganhou um prêmio, ainda mantém o blog onde ele coloca matérias que ele escolhe, entro no blog e tem muitas matérias de denuncia sobre politica e gosto dele ser assim. Homem de opinião forte e voltado para o social.

   Anoitece quando largo o computador, tomo banho e desço para jantar. Quero dar uma volta e conhecer a cidade à noite. Tem muitos bares na cidade, gente jovem se divertindo, música, não é mentira que o fado toca em casas e bares, é bonito e muito divertido.

   Paro num bar, me sento sozinha e peço um sanduiche e uma cerveja, jamais tive medo de ser sozinha, nunca fui de ficar em casa por falta de companhia.

   Um loiro me acena da mesa ao lado, está com três amigos e uma garota, aceno de volta. Ele sorri e sorrio. Logo está em minha mesa se apresentando e quando me dou conta, estou me divertindo com um grupo de alemães em férias.

   Depois das dez da noite eu caminho para o hotel, me jogo na cama e acordo apenas com o despertador do celular.

   Meia hora e estou pronta. Encaro o espelho, difícil escolher algo adequado se não sei quais os planos dele. Decido por jeans, se formos apenas montar estratégia é melhor que esteja mais a vontade.

   Pego um taxi até sua casa, não quero me atrasar e ficar perdida no primeiro dia.

   O prédio é simples, num bairro gostoso na Baixa como todos dizem, aperto a campainha e escuto passos, armo meu melhor sorriso. A chave gira na fechadura e quando a porta se abre eu o vejo de cabelos úmidos e sério.

   — Bom dia. – Meu sorriso se apaga diante da recepção fria. Puxa, não precisava ser assim, ele me dá passagem. – Achei que demoraria, não é muito fácil achar minha casa.

   Passo por ele e observo a sala pequena, mas aconchegante, duas portas do lado direito e uma do lado esquerdo. Está aberta e posso ver a cozinha mínima.

   Seria bom alugar algo assim se vamos ficar dois meses nesse trabalho, ele me segue, depois para diante de mim.

   — Eu vim de taxi, para não me perder, mas não se preocupe. Paguei com meu dinheiro. – Ele parece meio confuso, passa as mãos pelos cabelos como se não soubesse o que fazer comigo diante dele. Queria simplesmente ajuda-lo, mas não dessa vez. Ele que se vire. Fico ali, imóvel a olhar para ele.

   — Eu fiz café. – Ele diz como se não encontrasse mais nada para dizer.

   — Que menino crescido, já sabe até fazer café. – Não aguento, eu queria não ser assim, mas sou. Ele me observa sério e leva um segundo para reagir, mas em seguida sorri e tem um sorriso lindo, que ilumina sua aparência sisuda.

   — Que acha de um café para começar o dia? Tenho pães frescos, desci há pouco e comprei, pasteis de nata também.

   — Um café apenas. Sou como minha mãe, não tenho apetite pela manhã. – Ele meneia a cabeça em concordância. Me aponta a cozinha e o acompanho.

   Está tudo arrumado, com cara de que acabou de ser limpa, a mesa está posta para dois e sorrio achando delicado da parte dele. Aceito o café depois de me acomodar.

   Tomo um gole e ele faz o mesmo, está quente e doce demais, prefiro mais amargo, mas não reclamo. Deixo a xicara sobre a mesa e o observo.

   — Podemos usar a sede da revista para trabalhar, mas como não quero chamar atenção, prefiro trabalhar aqui. É pequeno, mas...

   — Por mim está ótimo. – Ele dá um meio sorriso. – Tem um plano?

   — Começar por algumas exposições e museus, falar com pessoas, descobrir um pouco sobre esse mundo.

   — Tudo bem. – Ele que sabe. Por enquanto, fico calada, não vejo muito como gente da alta roda vai nos dizer algo sobre isso, vão nos olhar de cima, por que gente como essas que gasta milhões em obras de arte não gasta tempo com alguém que parece insignificante.

   — Também pensei em conversar com gente do submundo. Tenho um amigo que é repórter policial, ele tem muitos informantes no mundo do crime. Acho que podem nos dar uma direção.

   — Duvido. – Ele me olha. Toma mais café e me da espaço para falar. – Não é sobre bandidos comuns que estamos falando. Ele ou ela é alguém elegante, que circula na alta roda e que não levanta suspeitas. Não pense que um bandido pequeno anda por aí vendendo arte para milionários falando em gírias e usando roupas comuns.

   — Temos que começar de algum lugar, nem que seja descartando as possibilidades, mas não se preocupe, quando tiver que falar com essas pessoas, eu vou sozinho.

   — Claro, sou uma mulher e por isso eu não posso fazer o mesmo trabalho que você.

   — Garota, você é complicada demais. Não foi o que eu disse. – Ele rebate. – Quer ir comigo, vamos, se vai ficar confortável com isso, por mim, tudo bem.

   — Ótimo, por que eu quero, estudei sobre você ontem por toda a tarde, sei que é bom no que faz, sei que começou sozinho muito cedo, que aprendeu com a experiência e quero te ver trabalhando, quero aprender com você.

   — Estudou sobre mim? Podia me perguntar.

   — Podia, mas aí não teria graça, fuçar sua vida foi mais divertido, pena não ter redes sociais, queria saber que tipo de coisa compartilha, isso diz muito sobre quem você é.

   — Que tipo de coisas você compartilha? – Ele pergunta se recostando na cadeira.

   — Óbvio não acha? Compartilho piadas sem graça, memes bobos, fotos minhas e das pessoas que gosto, essas coisas.

   —Afonso, você trabalha há dez anos, mas é formado a pouco mais de cinco anos, não é nenhum idoso, é apenas seis anos mais velho que eu, não precisa se comportar como se tivesse cinquenta.

   — Acha que me conhece, mas não conhece, leu noticias de jornal sobre mim, só isso. Não é quem eu sou.

   — Então vamos ter tempo.

   Ele concorda, se coloca de pé, faço o mesmo, levo minha xicara a pia para lavar, pego a esponja e ele fica meio confuso.

   — Eu lavo a sua também. – Aviso para o surpreso Afonso. – O que? Vamos passar os dias aqui. O que tem demais?

   — Nada, acho... acho que é boa ideia trabalharmos juntos, quer dizer, dividirmos... você sabe, cumplicidade, eu... eu não... estou...

   — Ainda bem que não decidiu ser âncora de jornal, não é muito articulado.

   — Garota, você não tem papas na língua. – Afonso ri, não um meio sorriso forçado, mas um largo sorriso e gosto, dou de ombros, nunca fui de calar.

   Seco as mãos, ele desfaz a mesa da cozinha, depois vamos para sala, nos sentamos no chão, lado a lado. O sorriso dele me desconcentra quando ele abre o computador e me mostra tudo que recebeu de Amália como partida da investigação.

   Passamos toda manhã ali, fazendo anotações e buscando algum padrão nos roubos. Nunca soube que o mercado negro de objetos de arte era tão forte.

   — Parece Bond. Não acha? Ou quem sabe Indiana Jones.

   — Um conselho de alguém que está mais tempo no trabalho, não romantize, vai se dar mal.

   — Ok. Um aviso sobre mim, nem sempre vou ouvir seus conselhos, na verdade, quase nunca vou fazer isso. – Agora ele faz careta.

   — Sobre isso é com você! Pensei em sairmos para almoçar e depois ir ver umas pessoas.

   — Como quiser, senhor Ribeiro.

   — Me chame pelo nome. – Ele pede quando fica de pé e o imito. Pego minha bolsa. Afonso usa jeans como eu, então acho que não estou inadequada.

   Do meu jeito seria tão mais rápido encontrar uma pista. Aposto que o tal ladrão de obras de arte viria bater em minha porta se soubesse que quero algumas peças.

   Ele abre a porta e me da espaço para passar.

   — Pensei em alugar um lugar como o seu, já que meu plano não deu certo, não tem por que ficar naquele hotel caro.

   —Não sei se vai encontrar algo. O mercado está difícil, uma guerra por apartamentos. Portugal tem recebido muita gente, está na moda morar por aqui. – Afonso me avisa. Vovó tem muitos amigos por essa região, ela pode ajudar.

   — Vou tentar mesmo assim. O que vamos comer?

   — Quer escolher?

   — “Égua” sério que posso escolher o cardápio? Quanta generosidade, chefinho.

   — Só me recusei a brincar de James Bond com você, Manoela, não sou um carrasco.

   Deve ser a primeira vez que ele pronuncia meu nome e soa bem em seus lábios, mexe comigo e acho confuso isso. Olho para ele um longo momento. Afonso tenta sorrir, desiste e se apressa ganhando as ruas. Eu o sigo, tenho que correr um pouco para me manter a seu lado.

   — Estamos atrasados? – Pergunto, ele nega. – Tanta pressa, vamos caminhar apenas, olhar em torno. Não é assim que faz? Eu aprendi que temos que estar sempre com olhos abertos. Observando tudo o tempo todo.

   — Só... ansiedade, quando começo algo fico assim, quero desvendar logo tudo e não enxergo o resto, estou sempre...

   — Focado, eu já percebi. – Ele faz que sim.

   — Viciado em trabalho. Meus amigos dizem sempre.

   — Tem até amigos? Puxa, que surpresa. – Ele desvia os olhos de mim. – Foi uma brincadeira.

   — Nunca sei bem, vou ter que me acostumar com isso.

   — É sempre brincadeira. Siga por esse caminho. – Ele não responde, só aponta a esquina e viramos em direção a um restaurante pequeno com música ao vivo. – Gosto de fado, quero aprender umas letras para ensinar o resto da banda De Marttino.

   — Tem uma banda? – Ele pergunta surpreso me indicando um lugar.

   — Cantamos muito bem, menos a Angel, ela ainda não entendeu o lance.

   — Curioso. – Ele diz abrindo o cardápio, eu o observo, mãos bonitas, elas podiam estar em outro lugar agora. Cale sua mente, Manoela, não pense essas coisas, é hora do almoço.


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Notas finais do capítulo

Beijossssssssssssss



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