Imprevisível, Inesperado e Improvável escrita por J S Dumont


Capítulo 24
Mike Newton II


Notas iniciais do capítulo

Olá gente voltei!!! Mais um cap. ai de III para vocês, antes de tudo eu quero AGRADECER a Isabela Maria que me ajudou muito nesses ultimos cinco caps, parte dele foram escrito por ela MUITO OBRIGADA!
A partir desse as coisas começam a esquentar, mas no próximo as coisas começa a pegar fogo, estamos chegando ao climax dos ultimos capitulos e será BEM legal, para quem curte suspense, vai gostar bastante, então bora ler esse? COMENTEM, RECOMENDEM E FAVORITEM que ai eu volto nessa semana agora viu? Vocês vão querer e MUITO que eu volte logo, posso garantir ;)



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24. Mike Newton II

Naquela noite eu tive dificuldades para dormir, o que não era nenhuma surpresa para mim, pois estava cada dia mais difícil de conviver com tantos pensamentos rondando em minha mente. Eram tantas duvidas, teorias, que até mesmo minha cabeça doía, ás vezes eu nem sabia mais o que pensar ou fazer.

Notei que Bella também se revirava na cama, toda hora virava para um lado e para outro e bufava, mostrando claramente que estava com problemas para dormir, e com razão, já que ela demonstrava estar bastante atormentada com a perseguição desse misterioso Mike Newton.

Eu estava tão nervoso e ao mesmo tempo preocupado, que no outro dia eu liguei para o detetive, atrás de alguma informação, ele ainda não havia conseguido nada. O que me deixou ainda mais ansioso. Logo me arrumei para ir trabalhar, com tanta coisa acontecendo eu não estava com muita vontade de sair de casa, mas, eu sabia que não era justo deixar tantas coisas para Emmett fazer. Ainda mais agora, que ele tinha o casamento dele para se preocupar.

— Você contou para Rosalie tudo que está acontecendo? – perguntei para Emmett de repente, enquanto estávamos analisando alguns papeis em meu escritório, Emmett estava separando alguns que eu ainda não havia assinado.

— Bom, mais ou menos, contei a parte de Jacob poder estar envolvido com o casamento, e que ele enganou a Isabella eu também fui obrigado a falar, mas, ainda não comentei sobre esse Mike Newton, e acredite que sem nem falar isso ela já está meio receosa em convidar a Isabella para ir com ela ver o vestido de noiva, pois tem medo de incomodá-la, além de não saber como tratá-la, o que falar, já que segundo ela, Isabella deve estar com a cabeça cheia... Mas isso porque ela ainda não sabe do Mike Newton! Imagina se soubesse... Por isso preferi nem falar nada!

— Mas sabe, eu acho que seria bom Rosalie levar a Bella com ela, no dia em que ela fosse experimentar o vestido, assim pelo menos a Bella se distrairia um pouco, ela vive com medo e preocupada, isso não faz bem... – eu disse, me lembrando de como ela estava se revirando na cama, na noite passada.

Emmett suspirou e me olhou por alguns segundos, antes de me responder.

— Eu acho que no fundo, você me parece que acredita mesmo na inocência dela... – Emmett comentou. Então soltei um longo suspiro.

— De verdade, se ela tiver mentindo, realmente ela seria uma ótima atriz, ela me parece mesmo mal, assustada, com tudo isso que está acontecendo! – eu falei. Emmett então concordou com a cabeça, e voltamos a analisar os papeis.

Assim que voltei para casa no fim da tarde, eu já estava com muita dor de cabeça, novamente fora um dia exaustivo no trabalho, e em poucos dias eu sabia que teria que viajar, já que Emmett não poderia ir na viagem no meu lugar, pois tinha assuntos pendentes do casamento para resolver.

Eu já estava perto de subir as escadas, quando escutei o barulho do telefone tocar, automaticamente já fui sentindo o meu coração disparar. O instinto já me dizia que novamente deveria ser telefonema de Mike Newton.

Eu nem esperei o mordomo aparecer, já fui em direção ao telefone  e então o atendi.

— Alô? – já fui falando.

— Alô... Por favor, eu gostaria de falar com a Isabella!

— Quem deseja? – perguntei, mesmo já sabendo de quem se tratava.

— Mike Newton! – ele respondeu. No mesmo momento eu respirei fundo, enquanto via Bella sair da cozinha e se aproximar de mim, pelo semblante parecia ainda não ter entendido o que estava acontecendo.

— É para você! – falei para ela, lhe estendendo o telefone.

— É ele? – ela perguntou, e então concordei com a cabeça. - Não quero atender, por favor, não – disse nervosa se recusando a pegar o telefone.

— É melhor você atender – digo, me aproximando mais dela – Atende, é preciso Isabella, só assim ele vai parar! – falei, ela então suspirou e pegou o telefone da minha mão. Assim que ela o pegou e a ouvi falar “alô”, decidi não perder tempo, já dei as costas a ela e segui rapidamente em direção ao meu escritório, peguei o telefone sem fio que tinha lá dentro e o liguei, começando a escutar o que eles conversavam.

— Vê se não desliga, sou eu, Mike Newton – disse o tal Newton a ela pelo telefone.

— Mike Newton? Eu não sei quem é você... – ela falou.

— Você recebeu minhas flores? – ele perguntou.

— Sim... – ela disse.

— Viu o cartão, não viu? – ele perguntou.

— Sim, mas eu não entendi nada, você é um louco, se isso é algum plano...

— Ah pelo amor de Deus, Isabella, não vamos ficar com esse joguinho, você deve estar falando isso, porque o imbecil do Cullen deve estar ai do seu lado não é? Continua o enganando, lhe dando o golpe e me deixando fora da jogada, acha que pode me despachar assim! – ele falou, e então eu bufei e sai do escritório, e fui para sala de estar com o telefone sem fio em minhas mãos, ainda escutando a ligação.

— Do que você está falando? O Jacob está mandando você falar isso? – ela disse, e então ela me viu me aproximar, ao olhá-la eu notei o quanto ela estava nervosa.

Então ele riu no telefone.

— Eu sempre soube que você é uma ótima atriz Isabella... Mas eu já disse se você pensa que vai me passar para trás, você... – ele dizia, até que então ela desligou o telefone.

— Por que desligou? – eu falei, a olhando, desligando também o meu telefone.

— Ele só está falando mentiras Edward! – ela disse, passando a mão no cabelo, notei que ele ficou um tanto agitada. – Isso é um trote!

— Mas ele parece te conhecer... – falei. – Eu queria saber até onde ele iria chegar!

— Claro que ele parece me conhecer, o Jacob deve ter falado para ele quem eu sou... – ela falou, suspirando. Franzi as sobrancelhas e dei um passo na direção dela.

— Você acha que Jacob deve estar na cidade? Que ele não foi para o exterior? – eu perguntei, meio desconfiado.

— Nós temos como ter a certeza de que ele foi realmente embora? – ela perguntou, franzindo a testa. Realmente a pergunta dela me deixou bem intrigado.

***

Já no outro dia fiquei pensando bastante tempo naquele assunto, ainda o detetive não conseguiu descobrir nada, e a duvida de se Jacob foi ou não embora da cidade começou a aumentar. Cheguei até mesmo a ligar no numero de celular dele que eu tinha anotado em minha agenda pessoal, mas ele sequer atendeu. Cheguei em seguida a perguntar dele para minha mãe, que me disse que a ultima vez que falou com ele, ele disse estar fazendo uma viagem pela França, mas eu sabia que ele poderia estar mentindo.

A preocupação da onde até a perseguição de Mike Newton poderia chegar estava começando a me deixar muito nervoso, mas eu não queria demonstrar esse nervosismo a Bella, e então sempre quando estava perto dela eu tentava disfarçar. Ao chegar o dia da minha viagem, a minha preocupação apenas aumentou, eu tinha decidido até voltar de madrugada, e ficar apenas um dia para não deixá-la por muito tempo sozinha, afinal, eu ainda não sabia quem era Mike Newton.

Ainda alertei os seguranças para tomar cuidado com qualquer movimento estranho, pedi para Rodolf me ligar caso Mike Newton voltasse a ligar, e até mesmo falei com Jane pedindo para ela cuidar de Bella, e caso Mike Newton voltasse a procura-la, para que ela sempre a tranquilizasse, pois eu percebia o quanto Bella ficava nervosa a cada investida dele.

— Meu filho, eu estou preocupada com essa viagem! – ouvi minha mãe falar, assim que eu desci com a minha mala, abraçado a Bella.

Eu me aproximei de Esme, sorri e passei a mão em seu cabelo.

— Por que mãe? – perguntei.

— Ah eu não tenho boa experiência com essas viagens, você sabe, seu acidente... – ela disse.

— É, mas dessa vez pode ficar sossegada, já pedi para verificar o carro que irei usar, e dessa vez o freio está funcionando muito bem, fica sossegado minha mãe, agora eu ando muito bem prevenido... – eu falei. Dando-lhe um beijo na testa.

Ela então sorriu para mim, depois me virei para Bella e vi que ela sorria forçadamente, parecia realmente preocupada com minha viagem, mas parecia tentar disfarçar.

— Toma cuidado! – ela disse, passando a mão em meu rosto. Eu concordei com a cabeça e a beijei de leve nos lábios. Depois olhei para escada e vi Jane ajudando Charlie a descer as escadas, logo me afastei de Bella, para me despedir deles.

E então, logo depois segui viagem, a cidade para qual eu iria não era tão longe, apenas algumas horas de viagem, então não tinha necessidade de usar helicóptero, além do mais, sempre eu gostei de dirigir e achava que seria bom esse tempo na estrada para aliviar a cabeça.

Enquanto dirigia, cheguei a falar com Emmett pelo telefone, e até ele chegou a me informar que falou com Rosalie e que ela chegou a ligar para Bella, Bella iria acompanhar Rosalie até a loja, para experimentar o vestido. E notei que isso seria bem no dia que eu estaria voltando de viagem, era capaz de nós dois chegarmos juntos em casa, ou ela chegar apenas uma hora antes de mim.

Depois que cheguei ao hotel, falei também com minha mãe no telefone e também com Bella, ela me falou que Mike Newton não havia ligado hoje, mas depois que desligamos a ligação, liguei novamente para casa, apenas para confirmar a informação com Rodolf. Ele realmente me confirmou, o que me deixou mais aliviado. Eu quis confirmar, porque eu sabia que Bella poderia ter mentido apenas para me deixar menos preocupado.

Tive a reunião com o cliente, e fechei mais um negócio bem lucrativo, o que fez com que eu voltasse mais satisfeito para casa, quando sai para viajar ainda era de madrugada, e quando comecei a passar por uma estrada bem próxima da onde eu sofri o acidente, novamente senti aquela sensação estranha. Mais a sensação estranha apenas aumentou, assim que encontrei na estrada um senhor acompanhado por um garoto de mais ou menos treze anos, os dois estavam fazendo sinal com a mão, pedindo carona.

No mesmo momento eu parei o carro e imagens vieram em minha mente. Fora então que me lembrei de algo parecido, um homem fazendo o mesmo sinal com a mão e eu parando para lhe dar carona, era o homem que morreu e fora enterrado em meu lugar.

Depois que a confusão foi desfeita, descobriram que ele era apenas um simples camponês, mas agora pelas minhas recordações, o inocente parecia ser uma pessoa muito boa.

Passei a mão no rosto e em seguida no cabelo, depois olhei para o homem e para o garoto, que estavam olhando para o meu carro.

— Vocês precisam de carona? Venham! – falei, e logo os dois sorriram.

— Muito obrigada, moço, o senhor é muito bom, vem filho, vem! – disse o senhor, animado, abrindo a porta do carro. Os dois entraram, então logo comecei a dirigir.

— Para onde vocês precisam ir? – perguntei.

O homem logo começou a me explicar, e então me dei conta de que era praticamente na estrada, onde sofri o acidente.  Eu sabia que aonde meu carro capotou, havia umas casas de campo, bem no meio do mato, era onde morava alguns camponeses. Inclusive o homem que morreu e fora confundido comigo.

— É muita gentileza sua senhor, já faz uma meia hora que estamos tentando uma carona, mas quase nunca alguém quer parar... – disse o senhor.

— Está ainda escuro, já deve ser umas quatro horas da manhã, é bem perigoso o senhor e o menino ficar andando por ai na estrada, eu não me sentiria bem se não lhe desse carona! – falei para ele.

— Ah, mas aqui a gente conhece tudinho, não tem perigo, só que meu avô tem problema no joelho, não consegue andar tanto como antigamente! – agora quem comentou foi o menino, então eu sorri. Logo me lembrei do pai de Charlie, que também tem problema na perna, só que não era tão velho como o senhor da qual ofereci carona. Que pelas rugas, o cabelo e a barba totalmente branca, indicava que ele deveria ter mais de sessenta anos.

— É a idade chega e a gente começa a desmontar... – o senhor falou num tom brincalhão.

— Eu nem cheguei a perguntar o nome de vocês, qual é? – perguntei.

— Meu nome é George, e do meu neto é Nicholas! – respondeu o senhor.

— o meu é Edward! – falei.

— O rosto do senhor não é muito estranho, sabe, tenho a impressão de que te conheço de algum lugar... – ele simplesmente comentou, e eu sorri. Mas não quis aprofundar muito esse assunto com ele, explicando quem sou eu.

Como eles iam ficar ali próximo, a conversa não se estendeu muito, os deixei no lugar que eles pediram e continuei a viagem, começou a me dar fome e tive que fazer paradas para comer e usar o banheiro, o que fez demorar um pouco mais para eu chegar em casa. Quando cheguei, como havia calculado, já se passava do meio dia.

Assim que entrei em casa, percebi que minha mãe ficou animada a me ver, me cumprimentou, me dando um forte abraço, Charlie que estava acompanhado com ela também me cumprimentou, com um aperto de mão e com um sorriso simpático.

— E a Bella, ela está em casa? – perguntei, para minha mãe.

— Sim, ela deve estar tomando banho, acabou de chegar, ela tinha saído com Rosalie... – minha mãe comentou, e então assenti com a cabeça, e desviei o olhar assim que vi Jane descendo as escadas.

— Cunhadinho, que bom que chegou! – exclamou Jane, vindo até mim e me dando um abraço, passei a mão nos cabelos loiros dela e suspirei.

— E ai Jane, se comportou? – perguntei para ela.

— Com certeza, eu sempre me comporto... – ela falou.

— E cuidou da sua irmã como eu pedi? – perguntei.

— Sim, claro, mas... – ela começou e abaixou o tom de voz, para só nós dois escutássemos. – Mike Newton não ligou mais...

Eu assenti com a cabeça, em seguida suspirei.

— E a Bella? Ela saiu do banho? – perguntei.

— Ah eu não passei lá para ver se ela estava tomando banho ou não... – Jane disse, depois deu de ombros. – Eu só sei que ela está meio nervosa, aquela atirada da Tanya passou aqui em casa... Ela estava aqui até agora pouco! – Jane falou.

— Mãe, o que a Tanya queria? – perguntei, me virando agora para minha mãe. Ela estava até mesmo conversando com Charlie, mas parou de falar com ele, para me olhar.

— Ah, ela queria falar com você, ai falei que você tinha viajado, mas que ia voltar hoje, ela ficou até quase agora esperando e foi embora... Mais um pouco você ia a encontrar! – ela disse, e depois deu de ombros.

Suspirei, e então concordei com a cabeça.

— Certo, e então, eu vou lá ver a Bella! – falei, e em seguida subi as escadas.

Passei pelo corredor, e então segui em direção ao meu quarto, assim que abri a porta, coloquei a minha mala em cima da cama, olhei para o banheiro, notando que realmente havia um barulho de chuveiro ligado, indicando que Bella estava mesmo tomando banho.

Soltei um suspiro, e comecei a abrir a minha mala, comecei a procurar a minha carteira no bolso de fora da mala, mas estranhamente eu não estava a encontrando.

— Mas que droga! – falei. Pensando na possibilidade de ter a esquecido dentro do hotel.

Foi então que de repente escutei um barulho de um toque de celular, num tom bem baixo, eu sabia que não era o meu, então fui acompanhando o som, indicando que vinha da primeira gaveta da cômoda, logo eu a abri, e então, retirei o celular dali de dentro, junto acabei puxando com o celular, uma chave, isso sem querer, mas logo a chave me intrigou.

O celular era da Bella, olhei o numero, vi que era privado, rapidamente atendi a ligação.

— Alô? – falei.

— Mas que merda! – ouvi uma voz masculina e conhecida do outro lado, depois ele desligou.

— Mike! – eu disse. Entreabrindo os meus lábios, depois olhei para a chave, vi um nome escrito no chaveiro dela, não era estranho, e já me fez desconfiar de algo.

Olhei novamente para o banheiro, o chuveiro ainda estava ligado, eu bufei, e então sai do quarto, com a chave e com o celular comigo. Fui rapidamente para o meu escritório, liguei meu notebook, e esperei ele abrir, enquanto isso eu ia batendo o meu pé no chão, num gesto nervoso.

— Mas que droga! Abre logo... – reclamei, naquele momento sentia como se demorasse séculos para aquele computador abrir, mas eu sabia que eu sentia isso devido ao nervosismo, que eu estava sentindo.

Assim que finalmente o computador se abriu, digitei o que eu queria rapidamente, o nome que estava escrito no chaveiro, eu já até desconfiava o que era. Mas eu só queria a confirmação.

E assim que a página abriu, me mostrando do que se tratava, meus lábios se entreabriram, passei a mão em meu cabelo e soltei um demorado suspiro.

— Ah não... Não pode ser! – fora a única coisa que saiu da minha boca, naquele momento. Olhei para o celular, e então fui até as ultimas chamadas, e vi que não era a primeira vez que aquele numero privado ligava. – Mas que merda! – reclamei.

Bella estava mentindo para mim...

Continua...


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Notas finais do capítulo

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