Rebuilding life. escrita por Tetekah18


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Vamos ao primeiro capítulo. Espero que gostem. Só avisando que não tenho datas para publicações. Vou escrever e postar sempre que puder. E um lembrete: essa estória será curta.



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Mais de três horas de voo para Omaha e quase uma de carro para Tekamah tinha acabado comigo. Alberta não confiscou meu celular, o que me deu a vantagem de algumas horas de música. Tirando esses momentos e o que dormi, a viagem foi regrada de silêncio. Pensamentos de conformismo encheram minha mente. Eu já estava na merda, pra que piorar?

Como se tudo isso não fosse o bastante, chegamos nessa cidadezinha em que ela disse e é praticamente um fim de mundo. Acho que se pode dizer que há apenas a rua principal para comércio. 

—Mas você não ia me deixar nessa cidade? Por que está saindo dela?- perguntei vendo as casas e luzes de postes ficarem mais distantes pelo retrovisor.

—Estamos indo para a área rural.- disse como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu já estava incrédula do lugar que fui me meter, mas só piorou. 

—Tá de brincadeira?!- perguntei chocada olhando para ela.

—Não.- disse categórica. Só por seu rosto já dava para dizer que ela nunca brincava. Encostei-me ao banco do carro assustada. Eu realmente teria que ficar nesse lugar. Que droga!

Mais alguns minutos e entramos em algum ramal. Por sorte a neve não estava atrapalhando a passagem. A única fonte de iluminação era o carro até avistar a sede da fazenda. O galpão e algo que parecia um celeiro estavam um pouco afastados da casa. Ambas pintadas de preto. Mas o "celeiro" me chamou atenção, tinha uma escada lateral e uma varanda em cima. Nunca tinha visto um desse. Na verdade, eu nunca cheguei perto de um e pelas imagens pareciam seguir um padrão o qual esse não se encaixa. 

Alberta parou em frente a casa, era um sobrado pintado de bege com telhas pretas. Na varanda tinham duas cadeiras de madeira. Observei um pouco o local a fim de apreciá-lo. É realmente bonita...

—Vamos!- Alberta saltou do carro e eu me coloquei em ação para pegar minha mochila enorme no fundo. Subimos a pequena escadaria. Ela bateu na porta de forma firme e educada. Minutos depois, enquanto observava o entorno com a iluminação do pôr do sol, a porta rangeu levemente indicando sua abertura. 

—Boa tarde!- disse com um sotaque estranho uma mulher sorridente que parecia ter uns bons anos a menos que Alberta.

—Eu sou Alberta Petrov, a assistente social que entrou em contato.- disse Alberta de maneira formal estendendo a mão.

—Ho sim! Entrem!- disse após um rápido cumprimento de mãos abrindo espaço para que entrássemos. Passamos pelo hall de entrada, seguimos para uma ampla sala iluminada. Parecia... aconchegante... 

Sentamos em um sofá de couro de três lugares e a dona da casa na poltrona ao lado. Eu estava um tanto desconfortável olhando minha mochila aos meus pés enquanto Alberta abria sua pasta e olhava uns papeis.

—Bem senhora Belikova,- começou Alberta em sua postura impecável. -esta é Rosemaire Hathaway. Como estávamos em falta de acomodações e você se disponibilizou, acabei trazendo-a. Você já recebeu as informações sobre ela?- fala sério, eu estou aqui! Eu sou realmente um caso para a senhora de sobrenome estranho e todo o governo americano? É, eu realmente era.

—Sim, o senhor Croft já falou comigo.- respondeu meiga.

—Ótimo!- Alberta disse bruscamente oferecendo a papelada com uma caneta. -É só assinar e meu trabalho por aqui está feito.- ela assinou o papel e a assistente social guardou os papeis e se levantou. -Obrigada.

—Eu te acompanho.- a mulher de sobrenome estranho disse. -Já volto querida.- sussurrou para mim indo levar Alberta até a porta. Fiquei observando o entorno e o que mais me chamou atenção foi a imensa mesa de jantar. 

—Por que uma mesa tão grande?- dei voz aos meus pensamentos ao ouvir os passos dela se aproximarem.

—A família é grande. Logo você vai entender...- disse já ao meu lado enquanto eu encarava aquela mesa. Será que eles faziam as refeições juntos? -Rosemarie...

—Me chame apenas de Rose.- interrompi, agora olhando para ela. Ela parou surpresa por um instante. 

—Bem, Rose, eu me chamo Olena.- ela ficou em silêncio enquanto eu acenava afirmativamente com a cabeça. -Você deve estar cansada... Venha, vou levá-la ao quarto que vai ficar.- eu me levantei e peguei minha mochila. Quando estávamos subindo a escada de madeira próxima ao hall de entrada ela se virou para mim como se lembrasse de algo. -Se importa em dividir o quarto? Vikka é apenas um ano mais nova que você...

—Tudo bem.- disse dando um sorriso fraco. 

Seguimos em silêncio pelo corredor. Ela abriu a penúltima porta do lado esquerdo. Um quarto comprido com duas camas de casal de madeira escura. Um sofá de três lugares em frente a elas e duas poltronas nas extremidades do quarto. Havia também duas peças e uma televisão, que nem me importei. 

—Pode escolher a cama que quiser. Se quiser tomar um banho, a última porta no fim do corredor. Tem toalhas no armário.- sorriu antes de sair. 

Coloquei minha mochila na poltrona e me sentei na primeira cama, longe da televisão. Seria uma vantagem para mim. Eu não assisto, seria melhor para dormir. Fiquei parada olhando o entorno. Era confortável. Peguei uma muda de roupa e produtos de higiene. Segui para o banheiro, como Olena havia indicado. 

Tranquei a porta e coloquei minhas coisas em cima da bancada. Olhei no espelho, meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo bagunçado e minha feição abatida. Repentinamente, mudei o foco e me pus a procurar a toalha. Um tanto constrangida, abri as portas da bancada, embaixo da pia e peguei a primeira toalha que vi.

Tomei uma ducha e coloquei uma calça jeans escura, uma blusa de manga três quartos e novamente meu all star. Voltei para o quarto e guardei minha roupa suja. Deitei na cama macia, mesmo com os cabelos úmidos. E numa sensação febril, comecei a me deixar levar.

Acabei acordando com algum barulho e levantei meu troco com os braços.

—Desculpa, eu não queria te acordar...- falou uma garota que parecia ter a minha idade. Pela fraca luz do abajur, vi que tinha traços de Olena e um cabelo castanho claro. -Meu celular caiu.

—Tudo bem.- disse ainda atordoada sentando na cama.

—A propósito, me chamo Viktoria.- sentou-se ao meu lado. -Mas pode me chamar de Vikka.

—Vikka?- perguntei confusa. Que diabos de apelido era esse?

—Sim.- respondeu dando uma sonora gargalhada. -É que viemos da Rússia. Quero dizer, só eu que nasci aqui... Meu pai trouxe a família pra cá depois que meu avô morreu. Enfim, qual o seu nome?

—Ho... Claro, me desculpe. Me chame de Rose.- tentei dar um sorriso.

—Bom, Rose. Está na hora do jantar. O que acha de descer?- questionou animada.

—Tudo bem.- me levantei da cama. Vi que ela ainda segurava o celular e me lembrei que o meu havia descarregado. -Se importa se eu colocar o meu telefone pra carregar?- pergunto incerta.

—Claro.- diz ela quase em um sobressalto. -Tem tomada aqui.- indicou uma tomada próxima a cama.

[...]

Eu e Vikka havíamos posto a mesa. Olena e Sonya estavam servindo as comidas enquanto a velha que Viktoria diz ser sua avó, me encarava de maneira perturbadora. Ela parecia mais uma bruxa dessa forma. 

—Vai esperar?- questiona Sonya à mãe quando todas sentaram à mesa. 

Olena suspira e olha as horas no seu pequeno e delicado relógio de pulso.

—Não... Ele está atrasado.

Elas conversavam sobre o dia, o que tinham feito enquanto começam a comer. Fiquei quieta ainda sob as olhadas ocasionais da velha. Eu não estou me sentindo confortável. A porta da frente foi aberta.

—Mama!- ouvi uma voz grossa, senti todos os pelos do meu corpo se eriçarem. 

Escondi o meu antebraço descoberto enquanto todas, sem exceção, olharam com expectativa para a ponta da escada que cobria o corredor. E uou, eu não esperava por isso. Ele era... Eu não sei dizer, parecia um galã tirado de um filme. Alto, cabelos compridos soltos, sua blusa azul marinho ressaltava seus músculos. Não eram exagerados, mas quase me fizeram soltar um suspiro. Repreendo-me antes de olhar para seu rosto másculo. Prendo a respiração quando seus olhos encontram os meus. 

—Que bom que chegou meu filho!- Olena exclama me fazendo mudar o foco. Alarmes soaram na minha cabeça. -Venha jantar.

Ele se sentou quieto, era estranho um homem daquela altura não parecer patético ao se sentar a mesa. Sonya e Olena se mobilizaram em ajudá-lo a se servir. Então tentei focar na comida em meu prato.

—O Bob está melhor?- Vikka perguntou esperançosa ao irmão. E Bob? Quem era Bob?

—Está, era apenas uma otite.- respondeu naturalmente começando sua refeição. Vikka ao meu lado ficou quieta estranhando o termo. Com uma única olhada ele completou: -Inflamação no ouvido. É comum em cachorros.

—Ainda bem!- suspirou aliviada.

—Você devia parar de se apegar aos cachorros que não são seus.- ele a repreendeu.

—Mas ele é o cachorro da Oksana!- exclamou estupefata. A mesa ficou um tempo em silêncio e o foco foi mudado para Sonya, ela estudava para ser farmacêutica e trabalhava em uma farmácia da cidade. Quanta ironia!

—Dimka, ponha um mais.- reclamou a velha colocando mais purê no prato dele antes que o mesmo reclamasse. Tentei segurar o riso da forma que foi chamado. Se esse realmente fosse o nome dele seria ridículo para o seu porte físico.

—É só apelido.- Vikka sussurrou, acho que não fui tão boa em disfarçar. Quando levantei o olhar, ele estava me observando. Em segundos constatei, ele também percebeu. Fiquei paralisada até a voz de Olena ecoar.

—Que cabeça a minha. Dimitri, essa é a Rose. A garota que falei que viria.- ele acenou com a cabeça tomando um gole de água, ainda me olhando. Eu estava ferrada.-Rose, esse é o meu filho Dimitri. Ele é veterinário.- disse orgulhosa. Há, então ele era veterinário? Espero que ele não me mate. Veterinária não é tão distante da medicina, ou era? 

Droga. 

Tentei dar um sorriso, mas deve ter parecido uma careta por ele logo desviar. Voltei a comer envergonhada. Mal cheguei e a coisa toda foi por água abaixo? Como se não bastasse, a bruxa de Salem, agora o bonitão? Me chutei internamente por pensar nele assim. Ele poderia até ser, mas não para mim.

[...]

O resto do jantar foi mais tranquilo e me mantive calada. Sonya e Olena ficaram encarregados pelos pratos. Pensei em subir para o quarto, mas Vikka me puxou para os sofás. A velha Yeva sumiu junto a Dimitri. 

—De onde você é?- Vikka perguntou animada.

—Wichita.- respondi tentando acalmar as lembranças enquanto via seus olhos brilharem.

—A capital do Kansas! Já vi pela internet, é linda.- começou animada. -Como você veio parar aqui?

—É complicado...- murmurei tentando fugir do assunto.

—Seus pais não te quiseram? Ou morreram?- começou a enxurrada de perguntas. Eu estava estática. Eu não queria as lembranças que se passaram na minha mente, muito menos falar.

—Viktoria!- regulou Olena, para minha sorte não havia uma parede que separasse a sala da cozinha. Me levantei com brusquidão cerrando os punhos. Mais do que nunca eu queria ficar sozinha.

—Eu vou subir, tudo bem?- questionei a Olena. 

—Tudo, claro.- respondeu preocupada. Antes de qualquer coisa, me pus em movimento. Com o canto dos olhos, vi Dimitri em pé saindo de uma porta do outro lado segurando um livro. Agora minha desgraça estava feita.

Subi o mais rápido que pude enquanto a família falava em uma língua desconhecida para mim. Não me importei e segui para o banheiro. Tranquei a porta e me sentei no vaso sanitário com a tampa abaixada. Comecei a chorar, sem mesmo conseguir me conter. Eu estava tão cansada de chorar. Passei semanas chorando pela morte dela. Era tudo minha culpa e agora eu estava sozinha. Esse vazio não saia, mas as lágrimas acabaram. Estava na hora de sair. Joguei uma água no rosto, sequei com a toalha. Evitei ver meu reflexo no espelho e saí do banheiro. 

—Convenhamos, está na hora de parar de se lamentar.- tomei um susto com Yeva em minha frente soltando essas palavras. Pela primeira vez direcionando-as a mim.

—Mas o que...- estava prestes a chamá-la de insensível e jogar na cara que ela não me conhecia. Entretanto, sua próxima fala me calou.

—Eu sei das coisas menina. A culpa não é sua pelas escolhas dela.- disse saindo e entrando em um quarto. Agora sim eu tinha a confirmação que essa velha era uma bruxa. Comecei a tentar direcionar meu pensamento para outras coisas, vai que ela também poderia ouvi-los.

Me arrumo para dormir e me deito. Fico rolando na cama e nada do sono chegar. Vikka preferiu não falar comigo depois de tudo, e agradeci mentalmente por isso. 

[...]

Senti meu corpo ser sacudido e uma voz ranzinza insistente. Meus olhos estavam tão pesados que nem se eu quisesse conseguiria abrir. Em uma medida mais radical, senti a coberta ser puxada. O frio se intensificou me fazendo encolher. Mas aquela voz, que ficava cada vez mais irritante, continuava. Em um impulso, fiquei sentada. A voz irritante parou e quase me jogo de volta na cama até ouvir:

—Vista-se e me acompanhe.- era a bruxa Yeva. 

Com dificuldade abri meus olhos, ainda eram quatro da manhã de acordo ao meu celular. Essa velha não dorme? Coloquei o primeiro conjunto de moletom que achei, calcei o tênis e desci me escorando na parede. 

—Adiante, não tenho o dia todo.- reclamou. Com minha expressão de sono tentei mostrar ironia no olhar. Essa velha é maluca, tenho certeza! Ela seguiu para a porta dos fundos e a acompanhei. Ela ajeitou alguma coisa em uma caixa de madeira. Parou e ficou me olhando.

—É serio isso?- questionei incrédula. Eu teria que carregar as tralhas dela? Era uma caixa de tamanho razoável do tipo que eu carregaria com certa dificuldade. Suspirei me dando por vencida. Será que com essa caridade Deus me perdoaria pela morte da minha mãe? Não custaria tentar.

Em meio à neve, seguimos até uma estufa. Eu nunca vi uma de perto, ainda mais feita com madeira para segurar as vidraças. Wichita parecia não ter espaço para algo assim. Yeva abriu a porta e entrou.

—Entre logo menina, não quero estragar as minhas plantas.- ralhou e acelerei o passo. Quase reclamei que tinha nome, mas desistir. Será que meu nome faria diferença se ela fizesse uma magia contra mim?

Observei as mesas de madeira nas laterais, deixando o meio livre. Haviam caqueiros com flores, ervas e talvez vegetais. Eu não sabia o nome de nenhuma daquelas espécies, mas era de se apreciar. Dava vida ao ambiente.

—Eu preciso do meu material de trabalho.- disse seguindo para a ponta de uma das mesas. -Ponha aqui.- disse indicando entre objetos para jardinagem onde havia um espaço vago. Fiz o que me mandou com certa dificuldade. Meus braços estavam mais fracos com o peso e levantar era pior que segurar. Com muito intento consegui o tal objetivo. 

—Bem, se era só isso eu estou voltando.- murmurei me virando lentamente, doida pra me livrar da bruxa velha.

—Quem disse?- ralhou. Quando me virei para ela outra vez, ela empurrou umas luvas estranhas no meu braço.

—Pra que isso?- questionei confusa.

—Prefere mexer na terra com as mãos?- perguntou irônica. Fechei os olhos e respirei fundo segurando as luvas. -Vai ficar aí parada? Tenho muitas mudas para preparar.

Coloquei as luvas de má vontade. Eu devia merecer isso por todas as brigas que eu tive com minha mãe. E agora que ela não está aqui, estou dependendo de desconhecidos.

[...]

Quando a múmia me liberou, já era tarde. Todos já haviam tomado café da manhã. Comi algo para tapear o estômago e subi para o quarto. Eu precisava de um cochilo. Além de acordar cedo, a bruxa havia ralhado quase o tempo todo. Nada do que eu fazia parecia satisfatório.

Acordei sem noção de nada. Sentei na cama e peguei o celular. Não tinha notificações e aquilo pesou. Apenas minha mãe me mandava mensagens...

—Está acorda.- Vikka chamou a minha atenção na porta. -Minha mãe mandou te chamar para ajudar com o almoço.

—Tudo bem.- levantei da cama.

—Rose...- me voltei para ela que me chamou meio acanhada. -Eu queria me desculpar por ontem...

—Está tudo bem.- respondi em um suspiro. -Você estava curiosa, mas ainda é muito recente pra falar...- expliquei engolindo seco.

—Mesmo assim...- murmurou.

—Está tudo bem.- dei um sorriso mesmo com a dor pulsante. Ela relaxou e seguimos para a cozinha. 

Estávamos ajudando Olena e Yeva fazia tricô sentada no sofá, em frente a janela. Ela ficava me observando de esguelha. O que diabos eu tenho de errado?

—Rose,- Olena começou incerta. -Aqui nós temos tarefas para todos da casa. E como você agora é parte dela...

—Tudo bem.- respondi antes dela continuar.

—De verdade?- retrucou espantada vistoriando meu rosto.

—Sim.- confirmei e ela pareceu se dar por vencida.

Olhei para Yeva de modo significativo e eu vi a sobra de um sorriso aparecer. 

Bruxa sádica!

Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada da filha mais velha de Olena. Karol veio acompanhada do marido e dos dois filhos. Paul o mais velho, devia ter uns dez anos e Zoya, devia ter no máximo dois anos.

Esse dia será barulhentamente longo...


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de votar e dizer o que achou!
Beijos da raposa!
Teka. :3



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