Sorte ou Azar escrita por Isa imortalizada


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Desculpe, sei que demorei, mas aconteceu tanta coisa na minha vida nesses últimos tempos tanto no quesito pessoal como profissional.

Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753462/chapter/6

  

Silêncio como era bom telo por perto, assim poderia colocar meus pensamentos em ordem, o corredor estava vazio, e somente o meu pisar era ouvido devido aos saltos que faziam barulho assim que se encostavam ao chão.

Permiti-me relaxar, pois minha cabeça estava latejando, agora entendo porque tem dias que minha irmã chega em casa e vai direto dormir, ir para escola era cansativo, como eu pude me esquecer, colegas de sala gritando em uma falha tentativa de tentarem se comunicarem, professores jogando informações e mais informações em sua mente como se fosse um HD externo.

—Halle, estou a caminho do QG – disse passando a mão pelos meus cabelos e apertando o microfone da minha escuta.

—como foi o primeiro dia?

— cansativo, estressante, ainda não sei definir, a única certeza que eu tenho e que preciso de um bom banho e minha cama.

—você é uma agente, deveria estar acostumada-disse rindo.

—até parece - bufei

—e como foi com o alvo? -perguntou

—interessante...

—Falando sozinha Senhorita Dywer? Além de petulante é louca? –droga eu sabia a quem pertencia àquela voz, e uma reação instintiva fez com que meu corpo se arrepiar.

—Desculpe –me – me virei para o irmão mais velho do meu alvo, não sei se era possível, mais ele estava mais bonito com a gravata frouxa, o terno na sua mão esquerda.

Bella pare, ele acabou de lhe chamar de petulante e louca, ele não é bonito, ele é uma pessoa prepotente e que se acha.

—Será que devo lhe indicar um psicólogo ou um psiquiatra? Por que falar sozinha pelos corredores de um colégio é preocupante, pode ser sinal de esquizofrenia, psicose ou a senhorita deve estar usando alguma substancia ilícita?

—agradeço a preocupação, professor Cullen, mas creio que não é necessário, não que eu deva satisfação ao senhor, pois, não estamos mais em horário de aula, eu não me utilizo de nenhum tipo de substancia alucinógena. E creio que deva tomar cuidado com o que fala professor, pois, dizer que alguém se utiliza de algum tipo de substancia ilícita, pode se enquadrar em injuria que até onde eu sei é crime.

—a senhorita é sempre tão educada com seus professores que até os ameaça com o código penal? È um habito que sei que não é típico dos Ingleses.

—sou americana, apenas vivi alguns anos em Londres, e pelo que eu sei nem todos os ingleses são educados, não é mesmo? –disse olhando em seus olhos e me virei para ir até o QG.

— não tem ninguém na secretaria, o que a senhorita irá fazer?

A vontade de dizer que não era da conta dele estava na ponta da língua, mas me controlei.

—o senhor é assim indelicado com todos os seus alunos?

—apenas com aqueles que não obedecem às regras, de não utilizar celular na minha aula, e pelo que eu sei a utilização de aparelho celular em sala de aula é crime. Interessante não.

—pode deixar professor ficarei mais atenta em relação ao meu celular em suas aulas

—ficarei imensamente grato, pois não gosto de alunos querendo ser o centro das atenções como a senhorita.

—com licença – disse me virando para ir embora, pois, se ficasse perderia minha paciência.

—onde a senhorita pensa que vai a um andar que está vazio?

—ela iria falar comigo – como eu amo aquela voz.

—e você é quem? –  Cullen perguntou

—creio que não fomos apresentados ainda, meu nome é Rosálie Halle, sou a nova integrante do conselho estudantil- disse estendendo sua mão para cumprimentar o professor.

—Edward Cullen, professor de Ciências Políticas, não sabia o Sr. Molina não me comunicou.

—Senhorita Dwyer podemos ir até a minha sala tenho algumas perguntas para fazer sobre o que achou do nosso colégio, e o que podemos melhorar, se me der licença professor, venha Senhorita.

Antes de me virar e seguir Rose olhei para o Cullen e lancei meu melhor sorriso de vitoriosa, quem disse que eu não iria para o andar da secretaria?

Assim que entrei na sala de monitoramento todos olharam para mim com sorrisinhos em seus rostos, me sentei em um dos sofás e me encostei.

—Bella você ta louca?

— o que eu fiz?

— o que você fez? Simplesmente desafiou o Cullen, você acha que ele vai deixar barato, você chamou a atenção dele para si, depois de ter dado aquela aula de Direito – disse andando de um lado para o outro.

—você queria que eu fizesse o que? Não respondesse e me passasse por burra na frente daquela sala inteira?

—não, mais também não dar uma aula.

—Rose você mais do que ninguém sabe o que eu prometi pra mim mesma que nunca mais iria ser pisada por ninguém, admito que errei mais eu não estava pensando corretamente.

—tudo bem Bella, só vamos tentar manter tudo sob - controle, okay?

—tudo bem eu vou tentar

—Jane venha aqui

—Sim, agente Halle.

—quais suas avaliação de todos que estão em volta da garota?

—bom vamos começar com o garoto, Theo – disse me entregando uma pasta com todos os dados da vida do Theo.

—Theo Stevenson, 17 anos, filho do senador, pelo seu comportamento inicial não creio que ele tenha interesse amoroso na garota, ele tem muito apreço pela menina e ficou feliz em ver ela se relacionando com uma possível amiga, e você conseguiu a confiança do garoto.

Já o nosso alvo, é uma garota solitária em alguns momentos é visível o seu desconforto em estar no meu dos alunos, isso é perceptível, talvez por ter sofrido bullying, ela foi bem dócil no seu primeiro contato com a agente Swan, essa situação pode ser favorável, para ganhar a sua confiança.

O professor Cullen, bom ele se sentiu surpreso, ele não gostou de ter sido desafiado no seu próprio ambiente e por uma aluna, isso lhe causou curiosidade, e pelo encontro no corredor ele tentara desmoralizar a agente Swan na primeira oportunidade, pois, ele é o tipo de pessoa que gosta de estar no controle.

— e quem estava no mustang? – perguntei

—um casal que resolveu matar aula para se pegarem dentro de um carro velho – disse Rose digitando em seu notebook

—que saudades da minha época de colégio – disse Alec rindo

—então você era do tipo que ficava com qualquer garota dentro de um carro? –Jane perguntou

—bom não foi isso que eu quis dizer sabe, e que quando você é jovem faz coisas sem pensar, vai dizer que você nunca ficou com alguém dentro de um carro?

—quando eu estava no colégio quem fazia isso eram as vadias

—nossa, temos a síndrome da nerd por aqui, me deixa adivinhar, só teve um namorado na época da faculdade porque no colegial você só pensava em passar no vestibular? –perguntou

—cala boca Alec- disse a loira ficando vermelha de vergonha como um pimentão

—acertei?  - perguntou lhe jogando um sorriso de canto, que ficava muito charmoso.

—deixa a Jane em paz Alec – Rose o repreendeu

—Agente Swan, se ele não achasse que você era uma estudante posso apostar que ele iria te chamar pra sair.

—infelizmente vou ter que concordar com esse idiota – disse a behanvorista

—até parece-disse tirando aqueles saltos que já estavam me incomodando

—não podemos negar que ele é charmoso e fica lindo de terno- disse

—então você gosta de homens de terno Jane?

— que mulher não gosta? Homens de terno ficam tão sexy, diferente de quem não sabe nem usar uma gravata não é mesmo Alec?

—isso foi uma indireta?

—se a carapuça serviu

—parem os dois, ajam como adultos e não como crianças – Rose os repreendeu.

—quais serão os próximos passos? – disse

Caminhando ate a mesa e me sentando em sua frente

—no momento, apenas ficar de olho na garota, não sabemos quando eles irão atacar.

—me simpatizei com a menina, ela é uma boa pessoa isso e perceptível.

—ela te lembrou você na época de colegial não foi? –disse me olhando nos fundos dos meus olhos, como se conseguisse ler a minha alma.

—foi-admite desviando o olhar

—Bella, você sabe que tem que separar os seus próprios sentimentos.

—sim, não quero prejudicar a missão.

—não falo isso pela missão, e sim por você, não quer ver aquela Bella de anos atrás que ficava escondida e não confiava em ninguém.

— isso nunca mais vai acontecer

— eu espero que sim, bom aqui esta o dossiê...

E assim prosseguiu a nossa tarde, com táticas, avaliações de câmeras de segurança, e a certeza que eu iria mudar a vida daquela garota para melhor não sai dos meus pensamentos.

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

''Se nada estiver dando certo,apenas lembre-se você é capaz e dono das suas próprias escolhas, e a verdade sempre deve prevalecer''



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sorte ou Azar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.