Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Eu sempre digo pra mim mesma que eu sou minha leitora número um e a melhor, e se eu tô gostando do que estou escrevendo e lendo, nada me para pq eu me leio sim e boto tudo nas minhas fics o que eu gosto de ler. E por isso confesso que tô amando escrever controvérsias, ela está do jeitinho que eu gosto!!! É oficial, estou viciada em minha própria fanfic .Mas agora fiquem com mais um capítulo que tive que dividir de novo pelo tamanho, então tem dois capítulos. Espero que gostem ❤



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Heriberto quando viu Osvaldo no mesmo momento sentiu seu sangue esquentar, e sem pensar duas vezes ele largou as bolsas das compras de Victoria no meio do chão do shopping e atravessou o outro lado que ela estava. E então já ao lado de Victoria, ele passou a mão na cintura dela de cara feia para Osvaldo.  Victoria sentiu a mão de Heriberto passar na cintura dela e virou rápido o rosto assustada por ver ele ao seu lado, e ela suspirou nervosa sem saber como ele iria agir aquele momento.

Heriberto e Osvaldo trocavam olhares de raiva, um de frente para o outro nada diziam apenas se olhavam. E Victoria ainda entre eles, podia sentir a testosterona que emanava daqueles dois homens diante dela, e  ela apenas queria sair do meio dos dois, porque se eles se atacassem ela queria estar longe.

E assim Heriberto grosso disse, cuspindo suas palavras que detonava o estado que ele estava para Victoria.

— Heriberto : O que falava com minha mulher, Osvaldo?

Osvaldo abriu a boca para falar algo, mas uma mulher se aproximou saindo da loja de sapatos com sacolas na mão e beijou o rosto dele, dizendo.

—X : Amor já podemos ir.

A mulher era Leonela esposa de Osvaldo,  e assim ela olhou para frente para onde o marido dela olhava e ela sorriu confusa, sem entender o que estava acontecendo.

E assim Osvaldo sorriu, beijou a mão de Leonela e depois, disse querendo aparentar um equilíbrio que ele não tinha por voltar a ver Heriberto ao lado de Victoria.

— Osvaldo : Oi querida. Te apresento uma antiga amiga minha e seu...seu marido.

E Leonela que não conhecia o passado dos três ao redor dela por ter chegado há 10 anos na vida de Osvaldo, sorriu para Heriberto e Victoria . E depois disse simpática.

— Leonela : Ah então se são amigos de meu marido também são meus.

Ainda que Leonela sorria, Heriberto tirou os olhos de Osvaldo, que como homem que era sem tirar as mãos de Victória mostrando que ela era dele, ele a respondeu de cara fechada .

— Heriberto : Está enganada, ninguém aqui é amigo de ninguém. Vamos Victória.

Heriberto então depois de suas palavras puxou Victoria pelo braço para tira-lá de uma vez da frente de Osvaldo. Mas a rainha da moda no seu limite já irritada pelo agir de seu marido que claramente estava agindo como dono dela, por estar fazendo ela se sentir uma propriedade dele, querendo mostrar uma posse sobre ela diante de Osvaldo agindo daquele modo grosseiro e possessivo, o que ela odiava ver em um homem agindo assim com uma mulher e não seria Heriberto que ela permitiria ele seguir agindo assim e com ela, calando sua voz, seu direito de responder alguém que falava com ela como na ocasião que estavam . Ela  puxou o braço dela das mãos dele, e deu a mão para Leonela  para se apresentar como se devia.

Porque ela sim sentia que tinha superado aquele passado como ela achava que Osvaldo tinha por apresentar a mulher dele para ela, o que  Heriberto diante de suas atitudes grosseiras não mostrava estar igual naquele encontro dos quatros .

— Victoria : Olá Leonela, prazer em conhecê-la. Me chamo Victoria Sandoval.

Leonela pegou a mão de Victoria, com Heriberto todo vermelho de raiva por ver ela o desafiando resistindo a vontade dele . E assim ele ouviu Leonela  dizer, naquela conversa que ele só tinha olhos pra Victoria.

— Leonela : Muito prazer Victoria Sandoval. Mas como sabe meu nome? Acabamos de nos ver.

Osvaldo então riu de lado depois que ouviu Leonela, talvez se ele tivesse um pouco de sorte plantaria uma discórdia naquele momento. Enquanto Heriberto com os olhos furiosos quis saber também a resposta de Victoria, enquanto a mesma não sabia como dizer que lembrava o nome dela desde que Osvaldo a encontrou em outro momento como aquele e falou dela.

E Osvaldo sorrindo tocando a costa de Leonela, depois de ver pelo silêncio de Victoria que Heriberto não estava ciente que se viram, e por claramente ver que por algum motivo ele mostrava estar com ciúmes dele mesmo com os anos passado e ele sendo o perdedor naquela história por não estar com Victoria, ele em uma clara provocação respondeu sua querida esposa.

— Osvaldo : A uns dias nos vimos meu amor, e eu mencionei a ela que me casei com você dizendo seu nome.

Leonela então sorriu e recebeu um beijinho nos lábios de Osvaldo.

Enquanto Heriberto depois de ouvir as palavras de Osvaldo, sentiu todo seu corpo tremer de nervoso por pensar em como Victoria tinha visto ele e quando que ela não tinha dito nada a ele. E trincando os dentes ele disse olhando, ela sem enxergar ninguém mais ao redor deles.

— Heriberto : Quando foi isso Victoria ? Quando voltou a ver esse homem?

Victoria então ergueu a cabeça não enxergando Heriberto direito em sua frente de tão brava que ela estava ficando com ele com aquela atitude louca. E assim ela disse, com um sorriso fingido ao casal em sua frente.

— Victoria : Bom temos que ir . Adeus Osvaldo e Leonela, foi um prazer vê-los.

E assim com um olhar de matar Heriberto, Victoria deixou o casal e ele para trás. Heriberto então vendo ela caminhar, olhou outra vez 0svaldo que pareceu que ele sorria discretamente, e ele quis pega-lo pelo colarinho mas em respeito a esposa dele ele não fez nada, os deixou vermelho de raiva e foi buscar as sacolas das compras que Victoria andou deixando ele para trás sem ao menos ligar para elas.

Victoria andava pisando duro querendo matar Heriberto pela vergonha que ela sentia que tinha passado com aquela atitude dele, ela só pensava que ele pareceu tanto com Estevão agindo dessa forma. Victoria então com esse pensar revirou os olhos, porque eles eram irmãos, e Heriberto era apenas a cópia enrustida de seu irmão Estevão.

E assim Heriberto alçando Victoria disse.

— Heriberto : Victoria espera.

E Victoria brava com ele o respondeu. 

— Victoria : Vá ao diabo Heriberto.

E assim ela apertou o botão do elevador do shopping que pararam em frente. E Heriberto por ouvi-la, respirou fundo porque sabia que a Victoria amorosa que estava fazendo todos os caprichos dele tinha ficado lá atrás quando ele agia enciumado. O que Heriberto  não pôde se conter em não agir daquela forma, porque era apenas Osvaldo que tinha o poder de deixar ele como esteve fora de si, cego de ciúmes e inseguro, apenas lembra-lo, o deixava desse modo e vê-lo como tinha visto ocasionou aquela atitude que ele sabia que Victoria não admitia e nem ele mesmo . Porque Heriberto era gentil e educado mas ele diante de Osvaldo e Leonela não tinha sido nada do que normalmente ele era.  A presença de Osvaldo havia despertado nele a raiva e o mais perigoso dos sentimentos se não fosse controlado, que era o maldito ciúmes que ele via que por  Estevão sofrer subitamente daquele mal, cada vez mais ele afundava seu próprio casamento. E o que menos Heriberto queria era ser como seu irmão naquela altura do seu casamento com Victoria.

E assim entraram no elevador, e ainda que com fome, Heriberto nada disse para que ficassem no shopping pra comer algo, ele apenas seguiu Victoria sabendo que iriam para o estacionamento pegar o carro para irem pra casa.

E assim no caminho com eles já no carro. Heriberto dirigia calado, ele estava bravo assim como Victória estava que nem para ele, ela queria olhar . E ele bufou, porque tudo esta bem até Osvaldo sair de algum buraco e estragar o dia maravilhoso que estavam tendo. E assim quando pararam em um semáforo, ele disse querendo concertar as coisas.

— Heriberto : Sei que me comportei mal Victoria agindo como agi até com aquela mulher, a esposa dele. E eu não sou assim, sou gentil com todos, você sabe. Mas me entenda era Osvaldo que estava diante de mim, era ele!

Victoria revirou os olhos, esteve o caminho todo até ali onde Heriberto resolveu falar, pensando no que houve no shopping. E assim, ela  virou para ele e respondeu cheia de suas verdades.

— Victoria : Agiu como que se fosse meu dono, quis expor sem tirar a mão de mim a ele que sou sua porque é assim que a mente de vocês homens funciona Heriberto. E não gosto disso! Sou sua mulher e estava com você ao meu lado, não custava agir com gentileza  com Osvaldo e a esposa dele. Afinal quanto anos passou ? E também se você lembra, fizemos mal a Osvaldo e não o contrário .

Heriberto então respirou fundo lembrando do passado que ele ficou com Victória com ela estando com Osvaldo e não descansou até ela escolhe -lo .

E assim ele disse bravo a respondendo sem tirar os olhos da direção.

— Heriberto : Não gosto desse homem, não gosto de lembrar que ele teve você Victoria, e muito menos de lembrar da parte que ficou indecisa entre mim e ele .

Victoria então respirou fundo, aquele passado que Heriberto resolvia desenterrar era tão passado pra ela que nada ela sentia . Mas como ele tocava nele, ela o respondeu certa dos seus sentimentos lá atrás, ainda que ela fosse uma jovenzinha não tão madura como agora ela era no que sentia.

— Victoria : Não fiquei indecisa entre você e ele Heriberto . Eu sempre te amei. Só estava sendo orgulhosa  e não queria magoa-lo, porque ele era um rapaz gentil que gostava de mim e não merecia o que eu fiz com ele, que foi coloca -lo um par de chifres com meu ex namorado que me abandonou .

Heriberto então prestando atenção no trânsito, depois de um tempo ter pensado nas palavras de Victoria, ele falou do nada virando o rosto para ela .

— Heriberto . Gostaria de saber, quando e onde o viu que não me disse nada. Onde o viu, hum?

Heriberto então parado no sinal vermelho, não deixou de olhar Victoria nos olhos enquanto esperava com sua respiração acelerada a resposta dela. E e ela então o respondeu sem dever nada, mas nada contente da forma que ele falava o que mostrava ainda seu ciúme descabido com uma história que tinha terminado a anos.

— Victória : O vi a uns dias e na rua se quer saber.  E já chega desse seu ciúme Heriberto, essa história minha com Osvaldo ficou no passado, ficou no nosso passado! Eu não sou Maria, não tenho a paciência dela quando Estevão resolve ter ciúme de qualquer um que passa, então não seja ele.

Heriberto então respirou fundo colocando o carro de novo para andar,  e sem tirar os olhos da direção outra vez, ele respondeu Victoria, expondo como ele se sentia.

— Heriberto : Eu sei que é passado Victoria, eu sou um tonto por estar me sentindo assim. Mas senti ciúmes sim, porque Osvaldo não é qualquer um Victória, não é! E devia ter me contado que o viu. Porque afinal, gostaria de saber que ando encontrando minhas ex ?

Victória riu de lado com as últimas palavras de Heriberto e disse  por saber de algo .

— Victória : Que ex Heriberto ? Eu fui sua primeira namorada, ainda era virgem quando fizemos amor a primeira vez . Eu sei .

Heriberto então sério, a respondeu diante daquela história que ele imaginava que ela não sabia.

— Heriberto : Quem te disse isso ? É mentira Victoria, eu não era virgem!

Victoria então riu outra vez por saber que Heriberto mentia. E disse certa.

— Victória : Claro que era. Estevão adolescente contou para Maria quando você viajou e ela contou pra mim. E então, vai continuar negando?

Heriberto então bufou sem saída e se entregou.

— Heriberto : Estevão sempre foi um fofoqueiro. Mas para ter sido minha primeira vez contigo, mandei bem não ? Lembro o quanto gritou pedindo para mim não parar .

Heriberto então esquecendo sua raiva riu lembrando da primeira vez com  Victória e ela virou o rosto para rir também sem ele ver  . Mas então ela voltou olha -lo e disse séria.

— Victória : Não vamos mudar de assunto Heriberto . A questão é que achei que tinha superado esse nosso passado mas pela sua atitude vejo que não . Então irei guardar esse momento com carinho que se repetir terá  outro desfecho . Porque não irei aceitar que me exiba como sua propriedade e até sua fêmea como fez Heriberto, se comportando como um macho que marca seu território quando outro macho se aproxima.

Heriberto então respirou fundo com as palavras de Victoria, porque ele tinha feito aquilo mesmo. Ele queria que Osvaldo visse que ela era dele. E assim ele disse arrependido sem tirar os olhos da direção.

— Heriberto : Eu se que agi mal. Não sou de agir assim Victória. Você é minha mulher meu amor, sempre dou espaço a você dou o seu lugar que cabe em minha vida com todo respeito e amor. Mas peço de novo que me entenda, era Osvaldo e voltar a vê-lo não era o que eu queria ainda mais no dia do meu aniversário. Agora peço que não estraguemos nosso dia, o meu dia meu amor .

Heriberto então com o carro parado mais uma vez no semáforo do centro da cidade, ficou olhando Victoria depois de suas palavras com a cara de um cachorro que tinha caído do caminhão da mudança . E assim ela cruzou os braços e disse certa da decisão dela.

— Victória : Está certo  não vamos estragar nosso dia com esse assunto mais Heriberto. Mas também irá ficar sem seu presente, para aprender que uma mulher tem o direito de cumprimentar quem for na rua, sendo casada ou não, contanto que se dê o respeito .

Heriberto então não gostando do que tinha escutado disse .

— Heriberto : Que ? Mas que presente Victória? Não vamos chegar a esse extremo. Só me exaltei um pouco .

Victoria então olhou as unhas dela bem feitas e pintadas de vermelho, e assim olhando elas, ela disse sabendo que mataria Heriberto .

— Victória : Iríamos fazer anal essa noite Heriberto, esse era meu presente. Mas você se exaltou um pouco então não terá nenhum presente.

Heriberto ficou na hora vermelho de nervoso em ouvir Victoria e suspirou mais arrependido pelo que tinha feito.  Victoria não cedia sempre a ele essa forma de fazerem amor, mas cedia e quando ela cedia se entregava sem reservas pra ele o que o deixava fora de si  . Mas agora Victoria estava mudando de ideia, e Heriberto nada bobo disse quase desesperado para que ela voltasse atrás.

— Heriberto : Vamos conversar melhor no fim dessa noite sobre isso Victória . Não precisa chegar a tanto . Por favor, hoje é meu aniversário e quero meu presente!

Victória riu malvada, ela sabia que Heriberto ficava louco quando ela cedia atrás para ele, e ela, ela também ficava porque ela gostava, mesmo que doesse de início mas era bom, era gostoso mesmo que ela nem sempre cedia aquela forma de  fazer amor com ele, por ter um marido exageradamente dotado . E assim já com eles entrando dentro da casa com o carro, ela disse preparada para descer.

— Victória : Não tem acordo meu querido. Essa noite vai ser apenas o tradicional papai e mamãe.  Que na verdade eu poderia descarta -lo também . Mas hoje é o seu aniversário e não quero que no fim da noite durma seu um bom orgasmo .

Ela então deu um selinho em Heriberto e desceu do carro, ele mais do que de pressa desceu para ir atrás dela para tentar fazer ela mudar de ideia,  deixando  assim as sacolas de compra para trás no porta malas .

E já a noite

A hora tão desejada  da festa de Heriberto na mansão dele com Victória havia chegado .

E na mansão San Roman

Maria estava  pronta, linda de morrer ou melhor linda e pronta para matar Estevão.

Na ponta da escada estava Estevão todo de social, Heitor e Leonel esperando ela vestidos decentemente iguais de roupas alinhadas e trabalhada no social também. E assim, os três esperavam Maria, porque só faltava ela ficar pronta para irem .

E assim ela apareceu toda de vermelho, usando o vestido que Estevão havia dado a ela. O vestido era longo e em uma perna dele na frente  tinha uma abertura generosa que mostrava sua perna até o meio das coxas e no peito havia um decote em V com finas alças que os cabelos de Maria soltos e brilhosos cobria. Ver ela vestida com esse vestido,   aliviou Estevão mas também o desesperou por ver que aquela abertura na perna dela era mais generosa do que ele imaginou que seria nela, mas ele ficou mais desesperado por saber que  nem por um milagre seria ele no fim da noite que tiraria aquele vestido dela da forma que ainda se encontravam brigados.

E Maria sorriu para o lado que estava Leonel e Heitor que sorriram pra ela. Leonel já não estava na mansão, a dois dias ele estava morando já sozinho em um apartamento ansiando levar Heitor para morar com ele. 

E quando ela esteve diante dos três homens em um coro eles a elogiaram . Mas Estevão pegou levemente no braço dela que ela segurava uma elegante bolsinha preta de mão e sussurrou no ouvido dela .

— Estevão : Fiquei feliz que está usando o vestido que dei. Está linda, linda nele.

Ele então beijou a bochecha dela e Maria prendeu a respiração por sentir Estevão tão perto dela.

E assim ela disse.

— Maria : Obrigada Estevão . Bom agora já podemos ir. E filho irei com você.

Heitor então rapidamente disse.

— Heitor: Irei com o carro de Leonel mamãe .

E Leonel sorrindo também disse.

— Leonel : Mas cabe você madrinha.

E Estevão decidido que Maria iria com ele, disse .

— Estevão : Maria vai comigo, ela vai no meu carro.

E assim Heitor por ter lembrado que havia entrado no quarto de Maria quando Estevão pela manhã deixou o quarto deles brigados, e ter pego ela chorando. Ele disse passando a mão na cintura dela .

— Heitor : Se minha mãe quer ir comigo o que tem papai ? Estamos indo para o mesmo lugar.

Heitor então beijou com carinho mais alto que Maria a cabeça dela . E ela sorriu com o gesto amoroso do filho, e então ela ao ter lembrado também que Heitor tinha pego ela chorando e ele como um homem que já era entendeu que era por mais uma briga com Estevão. Para não criar desavenças  entre e pai e filho, ela disse.

— Maria : Vou com seu pai, lá nos encontramos filho .

E assim  Estevão encarando Heitor que não gostou da forma que ele havia falado com ele, deu o braço para Maria e eles saíram calados na frente. E Leonel baixo disse para Heitor, enquanto tocava sua gravata azul.

— Leonel : O que foi isso Heitor ? Parecia que estava querendo caçar briga com seu pai, sabe que meu padrinho não leva desaforos mesmo sendo seus . Me admirou ele ter ficado calado.

Heitor então lembrando da manhã que viu Maria chorar, respondeu Leonel.

— Heitor : Hoje pela manhã ouvi eles brigando de novo, e então fui ao quarto deles e encontrei minha mãe chorando . E posso dizer que amo meu pai Leonel, nunca tivemos problema algum, mas ver ela chorar e sabendo que é por culpa dele, não me fez ficar feliz. E se isso continuar, não vou ficar calado, porque escolherei um lado para ficar. E já pode perceber qual é .

E assim já no carro enquanto dirigia depois de tanto tempo calado ao lado de Maria, Estevão disse o que pensava .

— Estevão : O que foi aquilo que Heitor fez ? Aquele menino pareceu querer me afrontar . E isso não irei admitir, sou o pai dele .

Maria olhava para o lado da janela do carro sentada ao lado de Estevão. E depois de ouvi-lo, ela olhou pra ele e o respondeu.

— Maria : Aquele menino já é um homem Estevão, e ele me viu chorar essa manhã quando você deixou nosso quarto daquele jeito. E por isso agiu daquela forma com você.

Estevão então suspirou com as mãos no volante e tocou uma delas nas pernas de Maria . E disse com pesar.

— Estevão : Não quis te fazer chorar Maria. Eu fiquei nervoso por isso deixei nosso quarto assim. Eu estou desesperado Maria, sigo igual que antes ou até pior . Mas pelo menos vejo que usa o vestido que dei, isso me deixou aliviado. Sinal que não esta me odiando.

Maria então suspirou movendo as pernas no seu acento tocando assim seus pés que estavam com uma linda sandália de tiras e saltos finos um no outro . E assim ela disse o que sentia.

— Maria : Eu te amo tanto Estevão que as vezes me odeio por ter amar tanto assim .

Estevão quando a ouviu sentiu seu coração bater mais rápido  mas sabendo que as palavras de Maria não eram uma declaração . E por isso ele apenas conseguiu dizer .

— Estevão : Maria, eu...

Maria então suspirou e pegou na mão dele, e disse o olhando enquanto ele dirigia.

— Maria : Não fala nada Estevão, só não vamos estragar essa noite. Além do mais, Victória me ligou para me avisar que nosso pai estará realmente presente. Preciso que esteja perto de mim, mas eu preciso do marido protetor que me da forças para não voar no pescoço do meu próprio pai cada vez que eu lembrar que minha mãe esta em uma clinica enquanto ele segue por ai com muitas vagabundas interessadas apenas no dinheiro dele .

Estevão então levou a mão de Maria nos lábios e beijou, e depois disse com toda certeza.

— Estevão : Não se preocupe meu amor. Estarei do seu lado, nada vai acontecer de desagradável com a presença dele lá .

E assim Estevão voltou a dirigir pensando no seu sogro osso duro de roer mas que adorava os genros que tinha e até Frederico. Octávio Sandoval (Eric del Castillo) Era um coroa carrancudo de 65 anos dono de duas grandes empresas de cosmético, o que o fazia muito rico. Mas o senhor ainda que fosse um grande empresário bem sucedido que trabalhava muito com a linha feminina entre seus cosméticos, ele tinha pensamentos machistas, que vinha de alguns de seus costumes da época ainda de seus falecidos pais, que uma mulher ainda que ele tivesse 3 filhas totalmente independentes, elas tinha que ficar debaixo das azas do marido respeitando a autoridade dele no lar e por isso ele adorava tanto os genros que tinha e que se casaram decentemente com suas filhas e lhe deram netos e até hoje seguiam casados, que por sinal quando Maria quase se divorciou de Estevão, ele ficou contra ela não aceitando um divórcio ente suas filhas. Mas ainda que o velho  fosse tão conservador assim ditando regras para suas filhas em seus casamentos,  ele andava sem moral alguma já que ele adorava sair com várias jovens mulheres além de ter abandonado a sua primeira e única esposa no momento que ela mais havia precisado dele . E por essa falta de moral que Octávio tinha, que Maria, Victória e Cristina já não respeitavam e o amavam como antes, mas ele era o pai delas e ainda que tivessem uma profunda magoa pela mãe delas, em algumas ocasiões se viam e se falavam como seria aquela noite.

E na mansão de Heriberto e Victória.

Ela estava cheia, cheia de lindos carros parados na frente da casa e em volta do chafariz que eles tinha na frente da entrada da casa no meio do jardim que nele as luzes estavam acesas iluminando tudo . E dentro da mansão, estava todo o círculo de amizade de Victória e Heriberto, entre médicos do ramo dele e estilistas do ramo profissional dela.  Todos elegantes conversavam e riam sendo servidos por um serviço elegante de buffet com garçons uniformizados e atenciosos com os convidados servindo bebidas e vários tipos de pratos de doces e salgados que eram servidos em uma festa como aquela .

E assim Heriberto junto com Victória e seus três filhos que eram anfitriões da casa estavam espalhados entre os convidados .

E Heriberto conversavam com um coroa que era presidente do hospital que ele trabalhava, que deixou seus afazeres para estar ali ao lado de sua esposa, para comemorar mais um ano do doutor Rios Bernal  que para ele, era um dos médicos mais influente que ele tinha no seu hospital e que não abriria mão nunca dele. E assim Heriberto sorria bebendo de sua taça uma bebida que era a mesma que seu convidado tomava .

E entre conversas ele se virou e viu Victória passando, então ele chamou a sua mulher com a mão e Victória veio sobre seu altos e finos saltos de sua sandália com um longo vestido azul que ela havia comprado o que tinha um grande decote nas costas amarrado no pescoço dela com detalhes em renda na cintura, que desenhou a fina cintura dela que não dava para imaginar que dela tinha saído 3 bebês .

E assim Heriberto passando a mão nas costa nua dela nada possessivo como tinha feito pela tarde disse, sorrindo todo feliz para seu convidado e a senhora esposa dele.

— Heriberto :E aqui esta a mulher mais linda dessa festa . Minha esposa .

Victória sorriu toda linda e com um ar de poderosa recebendo um selinho de Heriberto, e depois ela cumprimentou o presidente do hospital e a mulher dele que ela já conhecia mas que não  tinha cumprimentado ainda. Alguns convidados ali,  Victória cumprimentava com alegria e intimidade, enquanto aqueles dois, ela estava cumprimentando apenas por um protocolo que naquele mundo social que eles viviam tinha que seguir se quisessem serem bem visto .E assim ela sorria como se eles fossem o casal mais interessante da festa mesmo que o senhor tinha o emprego milionário de Heriberto nas mãos.

E longe dos convidados não querendo interagir com ninguém. Cristina que vestia um vestido preto muito básico para ocasião que ela estava, mas que representava muito bem o ânimo que ela estava de estar ali e também o luto de sua dignidade que estava morrendo, junto com o ânimo dela de viver aquela vida sem graça que ela estava vivendo.

E assim Cristina tocou os cabelos com uma mão e a outra ela bebeu um pouco do champanhe escondido que ela tomava, enquanto ela segurava lágrimas de frustrações.

Ela depois levou a taça no alto e com os olhos cristalinos ela ofereceu um brinde a ela mesma dizendo.

— Cristina : Um brinde a velha Cristina, a que era realmente feliz e não a essa que está presa em uma decisão que não tem coragem de tomar. Saudades de você Cristina Alvarez Sandoval, a que sabia sempre o que queria.

Cristina então bebeu mais e assim ela ouviu alguém se aproximar dela. E rápido ela se virou. E ela viu Maximiliano que estava atrás dela, ele viu que ela estava bebendo e assim ele disse.

— Max : Tia, estava te procurando. Tia Maria e Estevão com Heitor e Leonel chegaram.

Max então foi até Cristina levou a mão envolta da cintura dela e voltou a dizer pegando a taça dela.

— Max : Acho melhor não entrar com isso na mão. E agora vamos, que essa noite serei sua companhia tia Cristina.

Cristina sorriu mas o sorriso dela não chegou nos olhos dela. E assim ela disse, já andando com seu sobrinho.

— Cristina : Não tem ninguém para pegar nessa festa para escolher ser babá de sua tia hoje também Maximiliano? Eu te libero desse cargo pelo menos essa noite.

Max riu todo bonitão e disse preocupado com sua tia.

— Max : Estou na festa de aniversário do meu pai, é melhor eu ver todos as mulheres daqui como se fossem homem. Então vou te fazer companhia a noite toda .

Cristina então revirou os olhos pensando nos convidados que sua irmã e cunhado tinham na casa. E assim ela disse certa do que falava.

— Cristina : Eu tenho certeza que a maioria que estão na casa de seus pais, ele não conhecem . Só convidaram para fazer a linha dos ricos populares nesse mundo que vivemos.

Max suspirou pensando na condição social que ele tinha desde que nasceu. E expôs seu pensamento profundo.

—Max : As vezes eu queria ser pobre.

Cristina andando ainda ao lado de seu sobrinho, bateu no ombro dele rindo e disse.

— Cristina: Mentiroso Maximiliano.

Max tocou o braços rindo e depois falou sério.

— Max : É Sério tia.  Talvez se eu não tive tudo que meus pais podem me dar, eu teria um estímulo para buscar ter sozinho.

Cristina então riu e o respondeu.

— Cristina : Ou morreria de fome  Max. Já que é um preguiçoso.

E depois de ter soltado uma gargalhada Max disse brincando.

— Max : Que isso prima Cristina ? Assim me ofende.

Cristina então se conteve parou no meio do jardim cruzando os braços e olhando seria para Maximiliano por entender seu sobrinho, mas que não fazia as coisas certas como tinha que ser, disse.

— Cristina: Você pode fazer o que quiser da sua vida, viver ela como quiser. Mas viver dependente de outras pessoas não te vai tornar livre Maximiliano. Um dia que entender isso, vai agradar seu pai que apesar dele pegar no seu pé como você reclama ele é um bom pai. Meu cunhado é um maravilhoso pai e marido para minha irmã e por isso ele merecia ter algo de se orgulhar do seu filho.

Max então passou a mão na cabeça e depois disse, estranhando receber aquelas palavras de Cristina.

— Max: Credo tia. Está ficando muito perto das suas irmãs mesmo. Já está falando assim, o que houve com minha tia vida louca?

Cristina então se calou sem saber o que falar. Apenas respondendo pra ela mesma .

“Essa Cristina definitivamente morreu.”


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