Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 8
Capítulo 8




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Havia passado uma semana.

Uma semana onde se aproximou a esperada noite da reunião entre amigos e familiares que iam comemorar junto com Heriberto o aniversário dele. Mais um ano o doutor perfeccionista, pai e um homem apaixonado pela mulher que tinha, iria fazer, o que fazia ele estar mais perto de seu cinquentão.

E assim era manhã, manhã de uma sexta-feira. E o aniversariante era despertado depois de ter passado a madrugada rolando a cama enquanto fazia amor com Victória, agora ele tinha suas duas meninas acordando ele. Isabela e Elisa muito cedo entraram no quarto dos pais, com Victória já fora da cama para surpreende-lo com presentes e seus parabéns.

E assim Heriberto passava a mão no rosto, vendo Elisa cantar parabéns com um bolinho redondo na mão com uma vela azul no meio dele, e Isabela subia na cama com dois presentes na mão e um cartão que ela mesma tinha feito ao pai.

E assim Elisa cantava sorrindo.

— Elisa : Parabéns pra você, nessa data querida muitas felicidades e muitos anos de vida.

Heriberto sorriu para aquele belo acordar que suas filhas davam a ele, e de pijama Elisa sentou ao lado dele e ele soprou a velinha do seu bolinho. Enquanto Bella já agarrada em um lado do pai disse.

— Bella : Tinha que fazer um pedido antes de soprar a vela papai.

Heriberto rindo beijou a cabeça de sua filha caçula e depois olhou para a sua do meio e disse.

— Heriberto : Não tenho nada a pedir minha princesa, só tenho a agradecer.

E assim Elisa abraçou Heriberto dizendo.

— Elisa : Feliz aniversário meu querido pai.

Heriberto abraçou também a linda filha que tinha com amor e disse.

— Heriberto : Obrigado minha filha.

E assim Isabela disse cheia de felicidade.

— Bella : Te trouxemos presentes papai.

E ela mostrou o que tinha nas mãos, duas caixinhas cumpridas, uma com um embrulho azul e outra dourado e Heriberto abriu o azul e viu um lindo relógio. E Elisa sorriu.

— Elisa : Espere que goste papai.


Heriberto suspirou feliz, vendo o lindo relógio dourado e de valor que ele tinha na mão. E assim ele disse, respondendo Elisa.

— Heriberto : Eu adorei filha. E usarei ele a essa noite mesmo.

E Bella querendo atenção também do pai para o presente dela o chamou .

— Bella :Agora olha o meu papai.

Heriberto então riu e abriu o presente de Isabela, e viu um perfume importado da marca que ele mais gostava usar e ele sabia que foi Victoria a encarregada de escolher e dar aquele presente para a filha deles dar pra ele. E assim sorrindo ele disse.

— Heriberto : Hum vejo que o pai de vocês além de estar muito elegante está noite, estará muito cheiroso também.

E Isabela sorrindo também, perguntou com os olhinhos brilhando.

— Bella : Então gostou, papai?

Heriberto abraço sua menininha forte entre seus braços e depois de solta-la, ele disse .

— Heriberto : Muito filha, e agora vou ler esse seu cartão hum.

Heriberto então abriu o cartão, e nele ele viu dois desenho, um homem que ele deduziu que seria ele  e uma menina que estava do lado dele, e ele sorriu com aquele desenho de criança que era ele e Bella. E então ele desceu os olhos e leu as poucas palavras que tinha escritas abaixo do desenho.

"Papai lindo do meu coração, eu te amo muito e sempre vou querer ser sua bebezinha. Feliz aniversário ."

Heriberto então sorriu mais, e beijou Bella com amor abraçando sua menininha outra vez, e que ele desejava que ela permanecesse mesmo sendo sua bebezinha. Já que ela era o número três dos filhos que ele tinha com Victoria e nenhum deles dois queriam ter mais, então ela seria a eterna caçulinha da casa. E como ele estava abraçando e beijando Isabela, ele buscou Elisa por um braço e também a uniu naquele abraço de amor. E assim Victória apareceu na porta ainda de camisola, e sorriu em ver as filhas com Heriberto. Ela cruzou os braços e ficou olhando os três, e ela pensou que só faltava Maximiliano naquele momento, mas ela sabia que aquela hora o filho ainda dormia e talvez se ele tivesse acordado não estaria ali, já que pai e filho estavam andando mais se estranhando do que tendo momentos como aqueles que ela via. Mas pelo menos agora Max tinha começado trabalhar com ela na casa de moda, o que Heriberto ainda não tinha notado. E Victoria tinha esperança que se o filho se dedicasse um pouco, voltaria agradar o pai assim como as meninas faziam com tanta facilidade e sem cobranças da parte dele.

E sobre o mesmo teto, Cristina estava no quarto que ela ocupava na casa de Victória. Ela não tinha pregado os olhos a noite toda, e a causa disso era sua preocupação em voltar a ver Frederico naquela noite, já tinha dias que ela pensava naquela hipótese de voltar a vê-lo, quando ela lembrou que a data do aniversário de Heriberto se aproximava e que ele sempre estava presente na reuniões para festejar o aniversário do primo.

E jogada na cama ainda de roupas de dormir, Cristina tocou a barriga pensando naquele bebê que já tinha 8 semanas que estava ali, e ela não sabia ainda o que fazer dele, não sabia ainda o que fazer da vida dela que a cada dia ela via que estava mudando radicalmente, que desde que se viu grávida já não era a mesma. E não era mesmo. Ela estava presa, presa em uma decisão que só ela tinha que tomar que era seguir com aquela gravidez se conformando com a vida que agora estava tendo, totalmente sem graça e sem rumo ou interromper e voltar ser a Cristina que ela sempre foi, livre e dona de suas vontades. Mas diante do dilema entre ser mãe ou não, Cristina estava ainda mais nervosa com a idéia de ver Frederico na circunstância que ela estava, ela sabia que voltar a vê-lo uma hora isso iria acontecer depois dela ter fugido dele, mas voltar a vê-lo grávida e dele a colocava em uma pilha de nervos ao pensar que ele poderia descobrir que o filho que ela esperava era dele. E se isso acontecesse o segredo do caso deles iria vim a tona para todos, e finalmente Maria e Victoria iriam descobrir quem era o pai do filho que ela esperava.

Cristina então gemeu levando as mãos nos seus cabelos negros pensando em tudo aquilo. Ela sabia que se estava difícil com as irmãs dela ciente de sua gravidez ela decidir sozinha o que ia fazer, com Frederico ela sabia que seria pior, que jamais ele iria permitir que ela sozinha fizesse sua escolha . E por conta disso que até aquele momento ela não tinha dito nada a ele que estava grávida e seguiria sem dizer enquanto não fosse preciso, enquanto ela não decidia o que fazer com aquela gravidez. Porque ela sabia que aquela escolha não pertencia a Frederico muito menos a suas irmãs e sim a ela, apenas ela. Então antes de decidir qualquer coisa era melhor Frederico não saber de nada. Mas nervosa, Cristina sabia que aquele seu segredo com Frederico presente aquela noite, estaria ameaçado pelo simples fato dele estar perto de suas irmãs e cunhados, e ela sabia que eles poderiam dizer que ela estava grávida sem ao menos saberem o que causariam . E assim Cristina começava pensar em formas de fazer eles ficarem calados, mas ainda que pensasse ela não achava um jeito de impedi-los de informar a Frederico que ela esperava um filho dele. A única forma mesmo era ele não estar presente naquela noite. E Cristina rogava aos céus e todos o santos que ele não estivesse, ela estava tão aflita como m está hipótese que durante a semana toda ela tentou procurar saber disso, sem poder entregar suas razões ao perguntar ao seus cunhados e irmãs se o primo querido da família de Heriberto e Estevão estaria presente. Mas nenhum souberam dar certeza, o que não a deixou nada calma . Mas pensando apenas naquele momento, Cristina lembrou que ainda tinha, Octávio o pai delas que também poderia esta presente na festa e que também não sabia que ela estava grávida. E Cristina em pensar nele que também, gemeu de novo mais frustrada com seus problemas que não acabavam. E assim ela se levantou da cama com a bexiga apertada e foi se arrastando até o banheiro, enquanto dizia para si mesma.

— Cristina : E agora Cristina, como irá se sair dessa ?

Cristina revirou os olhos, se sentou infeliz no vaso sanitário baixou a cabeça e tocou os cabelos. Levando agora seus pensamentos naqueles quatros meses que passou com Frederico, e que estavam rendendo muita dor de cabeça pra ela. E ela sabia que tudo era por culpa dela que sua vida estava fora de controle como estava, já que mesmo nunca querendo ter filhos e nem casar, ainda assim ela ficou confinada na fazenda do homem que mexia por 10 anos com ela de uma forma que nenhum outro fazia ao ponto dela ter ficado dias demais como ele e ter deixado até de lado durante aqueles meses suas injeções que usava como contraceptivos para não ficar grávida, além de ter dito sim ao pedido de casamento dele. Ela tinha cedido tudo a Frederico durante todo aquele tempo e como consequência não tinha mais as rédeas da sua vida toda planejada e que agora não tinha nenhum controle sobre ela. Cristina então chorou, se sentindo a mais burra das mulheres por ter deixado que um homem desgovernasse a vida dela daquela forma.

Enquanto isso na mansão San Roman.

Nada seguia bem depois da última briga de Estevão e Maria. Uma semana tinha passado arrastada entre provocações e uma distância colocada por Maria que estava deixando Estevão louco, por ele ver os dias passarem e ela ainda sem deixar ele tocar nela de nenhum modo, mas isso era apenas consequências dos atos dele que foram acontecendo . Já que na manhã depois do surto de Estevão, pela noite daquele dia ele não havia dormido em casa por estar bravo com Maria, bravo ao ponto de não querer reconhecer que esteve errado e por isso a provocou dessa maneira passando a noite na delegacia. O que contribuiu que a raiva de Maria prolongasse todos aqueles dias, trazendo mais arrependimento a Estevão por seus atos depois daquela manhã que Cristina esteve na mansão.

E Maria como agia, seguia dura mas sofria por dentro por seguir evitando qualquer contato com Estevão que não fosse necessário. Ela o amava mas ela sabia que não podia permitir que ele voltasse a fazer o que fez, envolvendo Cristina em suas paranóias .

E assim ainda de manhã cedo, Estevão estava no quarto de Estrela, ele em uma cadeira de amamentação dava mamadeira a ela. Ele havia chegado tarde pela noite mas tinha dormido em casa, e ao chegar ele tinha deixado uma caixa com um presente para Maria que no meio do expediente dele do dia anterior ele tinha comprado sem ela saber e deixado no escritório dele. Mas ao amanhecer, quando ele viu que Maria se levantou e foi ao banheiro tomar banho ele buscou o presente, e o deixou no meio da cama deles para quando ela saísse do banho o encontrasse. E agora ele estava no quarto de Estrela, ansioso para saber se ela iria gostar do presente e se o usaria logo mais a noite, que era para aquele momento que ele tinha comprado.

E alguns minutos passou e Maria saiu do banheiro de roupão e toalha na cabeça. E assim ela viu uma caixa grande e branca sobre a cama dela. Maria então suspirou olhando para porta que ligava o quarto dela com o de Estrela, imaginando que Estevão estava lá e que ele sem duvida alguma era o autor que tinha colocado aquela caixa ali.

E assim ela chegou mais perto e desfez o laço rosinha claro que tinha na caixa e abriu a tampa dela, dentro ela viu um papel branco que cobria o presente dela, então ela abriu com as mãos e viu um pano vermelho e ela puxou revelando assim um lindo vestido nas mãos dela. E enquanto ela olhava o vestido, ela ouviu Estevão dizer que entrava no quarto .

— Estevão : Comprei para que use essa noite Maria, na casa de Heriberto e Victória. Espero que tenha gostado.


Maria então baixou as mãos segurando o vestido entre elas, o pouco que ela tinha visto dele ela tinha gostado, gostado muito. Estevão conhecia tão bem ela, que nunca errava nos presentes que ele lhe dava por conhecer do número dos sapatos que ela usava até a marca do shampoo dela. E assim ela disse, reconhecendo que o vestido tinha agradado ela.

— Maria : É lindo Estevão.

Estevão então sorriu bobo, ele estava pelejando para ter Maria novamente bem com ele, para que ela perdoasse seu último ataque de ciúmes e deixasse de por aquela distância que estava acabando com ele cada dia que ela se prolongava .

E assim ele indo até ela. Ele disse.


— Estevão : Vamos juntos a festa de meu irmão Maria, queria tanto que até a noite estivéssemos bem, meu amor.

Maria então suspirou deixando o vestido na cama depois de ouvir Estevão. E se pondo de frente para ele, ela disse séria.

— Maria : Não é um vestido que vai fazer com que eu esqueça o que fez Estevão.

Estevão então já sentindo que seu sangue fluía mais rápido por ver Maria ainda relutante, a respondeu.

— Estevão : Mas Maria, já se passou uma semana que tudo aconteceu. Já te pedi inúmeras vezes perdão, jurei que não vou voltar a fazer o que fiz, e não vou. Não vou mais agir daquela maneira quando o assunto ser suas irmãs, quando estiver com elas ou elas aqui. Eu errei. Mas estava nervoso e falei bobagens.

Maria então cruzou os braços, Estevão estava certo, mais de uma vez ele havia tentando uma reconciliação com ela entre seus pedidos de perdão e suas justificativas. Mas no fundo Maria sabia que as mesmas justificativa que ele dava para ter agido como agiu na manhã que Cristina estava com ela, ele usaria outra vez quando errasse de novo . Porque sempre era assim, Estevão sempre estava nervoso e colocava as desculpas de seus atos impulsivo no seu temperamento. E assim, depois de um suspiro ela disse cansada.

— Maria : Você sempre esta nervoso Estevão e sempre está criando suas paranoias! Mas dessa vez cometeu um erro grave em envolver Cristina nelas.

Estevão então respirou fundo depois de ouvir Maria, ele tinha desejo de voltar atrás naquela manhã, mas como não podia, ele voltou a dizer para tentar fazer ela acabar de uma vez com aquela tortura que era a distância que ela tinha colocado entre eles.

— Estevão : E eu já assumi esse erro Maria. Por favor não aguento mais essa sua frieza. Já faz dias que não fazemos amor, ou melhor faz exatamente uma semana. Estou desesperado.

Maria então riu tirando a toalha dos cabelos dela e jogando na cama, deixando assim eles úmidos cair no seu ombro. E assim ela o respondeu brava.

— Maria : Claro que está desesperado, é um viciado em sexo Estevão .

Estevão então pegou nos braços dela e a beijou em um beijo rápido e depois a rebateu as palavras dela, expondo sua dor .

— Estevão : Sou viciado em você Maria. E quando age assim comigo, quando me rejeita e me despreza sinto que morro por dentro. E você sabe como me sinto e por isso faz isso.

Estevão então passou a mão na cabeça se afastando de Maria com a cara de que sofria . E Maria achando que uma semana era muito pouco para ele estar naquele sofrimento todo, ela disse o acusando.

— Maria : Não seja dramático Estevão, é só uma semana . E não estaríamos assim se tivesse feito o que fez. Então a culpa é sua!

Estevão então riu sem vontade. Ele sabia que a maioria das brigas deles eram causada por ele mesmo. E então ele disse sincero.

— Estevão : Eu sei que é minha, sempre é. Mas é mais forte que eu Maria. E se afastando de mim não vai ajudar em nada . Só vai piorar mais as coisas .

Estevão então depois de suas palavras puxou Maria pela cintura, ele a olhou nos olhos sentindo que o corpo dela vibrou nos braços dele com aquela aproximação deles .

E assim ele disse, vendo ela calada e aparentemente nervosa .

— Estevão : Estou te sentindo vibrar nos meus braços com essa simples aproximação nossa Maria, o que mostra que esta tão necessitada de mim como estou de você. E ainda insiste em nos castigar assim . Por que faz isso comigo e com você, hum ?

Estevão então sem querer jogar limpo cheirou um lado do pescoço de Maria e ela se arrepiou toda de olhos fechados . Mas então ela abriu os olhos depois de respirar fundo, e levou as mãos no peito dele o afastando. E assim disse, toda indignada querendo expor o que também viu o que ele fez para complicar mais as coisas entre eles.

— Maria: Não é eu que faço, é você Estevão . Depois de nossa discussão aquela amanhã você não dormiu em casa apenas para me provocar, como que se tivesse razão em agir como agiu naquela manhã. E ainda depois disso, voltou chegar tarde Estevão! Não sei nem que horas se deitou ao meu lado para dormir essa noite .


Estevão então passou a mão na cabeça outra vez nervoso com as palavras de Maria, porque ele era ciente que mais aquelas atitude dele tinha piorado as coisas entre eles . E então ele confessou seu motivos por ter agido como agiu.


— Estevão : Está brigada comigo Maria, chegar e te ver ir dormir sem ao menos me da um beijo agindo como esta, não é o que eu queria . Porque... porque isso me deixa perturbado, me deixa com medo . Então sigo voltando tarde para nossa casa pra estar exausto o suficiente, para não te ver me desprezar mais uma noite antes de dormir.

Maria então por segundos não teve o que falar diante das palavras de Estevão. Ela virou o rosto sentida e jogou uma mexa do cabelo dela para o lado, até que ela disse voltando a olhar para ele.

— Maria : Eu vejo que sofre Estevão e eu também . Mas você não aprende! Não aprende, porque sempre volta agir como um louco ciumento e agora até teve ciúmes da minha irmã. Só quando voltar a perceber que é meu marido e não meu dono, que quer fazer de mim propriedade exclusiva sua, iremos parar de ter essas brigas e irei parar de te desprezar nas noite que quero você comigo me amando.

Estevão olhou nos olhos de Maria, vendo eles cristalinos de lágrimas, ela tremia abalada com as palavras que acabava de dizer. E assim ele pegou no rosto dela com delicadeza e a respondeu.

— Estevão : Esta certa, eu sou um completo imbecil Maria, um...um louco mas eu sou um louco que seria capaz de dar minha vida a você se fosse preciso sem ao menos duvidar. Eu te amo tanto que meu maior erro e te querer só pra mim. E sei que tenho que mudar isso para voltarmos a sermos quem éramos. Me ajude a melhorar Maria, mas não dessa forma. Porque se soubesse como fico, o que passa na minha mente quando me rejeita e me afasta de você.


Estevão então com o término de suas palavras, não se conteve e beijou Maria, ele beijou ela desesperado, sofrendo, sofrendo aquela distância deles. E Maria também sofrendo, sofrendo com a saudade dele, cedeu aos seus beijos . E já ofegante entre aqueles beijos, Maria sem se dar conta, era deitada no meio da cama por Estevão que deitava por cima dela sem querer perder tempo daquele segundos que ela mostrava entregue a ele . E Estevão sabia que Maria estava nua debaixo daquele roupão, e necessitado dela todos aqueles dias, já excitado e ansioso para tomar ela de uma vez e se afundar dentro dela como que se o mundo fosse acabar, ele começou desfazer o laço com uma mão do roupão dela, enquanto ainda a beijava na boca . E Maria de olhos fechados apenas suspirava trocando salivas com Estevão naquele beijo intimo de língua, que estava deixando ela cada vez mais excitada e totalmente entregue. E então Estevão desceu os beijos no pescoço dela, e com o laço já desfeito ele levou as mãos no meio das pernas dela, Maria sentiu os dedos dele tocar a vagina dela e ela gemeu sentindo ele afundar dois dedos nela. E assim Estevão procurou com a boca o seio dela que descobriu quando o roupão dela foi aberto e o chupou, e Maria revirou os olhos certa que logo gozaria por não saber a dias o que era um orgasmo.

E assim ela ouviu Estevão dizer, depois de ter soltado o seio dela, ficando apenas com seus dedos indo e vindo rápido dentro dela .

— Estevão : Já esta tão molhada Maria, então goza assim pra mim, goza.

Maria sentiu que seu corpo esquentou mais com as palavras de Estevão, então delirando de prazer ela esticou o pescoço e olhou o teto. E mesmo que Estevão seguia com os dedos nela e a boca de volta em um seio dela enquanto gemia, ela piscou, piscou os olhos lembrando de tudo, pensando que mais uma vez diante de uma briga ela iria ceder a ele, ceder para depois voltarem a brigar outra vez e até pior como a última briga que tiveram . E Maria tornou sua razão, onde ela queria expor o direito dela também naquele casamento de não querer que Estevão seguisse como estava . E sem mais nem menos, fechando aquela hora as pernas para ele, Maria empurrou Estevão pro lado e se levantou da cama, ofegante por estar excitada mas em sua razão.

E com ele largado na cama surpreso pela atitude dela, ela levou a mão na cabeça e disse nervosa.

— Maria: Não, não Estevão! Não é certo que eu faça amor com você. Se eu fizer agora, de nada vai adiantar tudo que falei, de nada vai adiantar! Porque eu vou dar o que você quer e vamos seguir como estamos e ficaremos em paz por algumas horas, por alguns dias mas depois, depois você vai fazer pior porque antes foi minha irmã, e depois poderá ser nossos filhos !


Estevão então de cara feia se levantou da cama indignado com as palavras de Maria, que ela tinha envolvido agora os filhos deles. E vendo ela nervosa seguindo passar as mãos no cabelo, bravo ele a respondeu.

— Estevão : Meus filhos não tem nada ver com isso Maria . Você está jogando comigo, é isso . Está brincando comigo! Diz que não vai dar o que quero como se não quisesse a segundos atrás também . Mas eu não vou implorar por um pouco de sua atenção mais Maria. Se quer que seguimos assim, seguiremos assim!

Estevão então vermelho de raiva e frustrado, deixou o quarto batendo a porta . E Maria sentou na cama, levou as mãos nos olhos e chorou. Chorou sentida por saber que aquele caminho que seguiam estava indo em direção do outro que com o nascimento de Estrela tinham saído.

E assim o dia seguia.

Era tarde daquele dia ensolarado.


E Frederico Rivero acabava de desembarcar no aeroporto do México mas do seu jatinho particular, que mais de uma vez tinha usado com Cristina para embarcar com ela em algumas de suas aventuras pelo mundo. Mas que ele só fazia embarcava nessas aventuras com ela, porque ele sempre soube que era nelas que ele sempre tinha Cristina próxima dele, que era realizando desejos dela que ela só ficava mais tempo com ele já aquela mulher de 27 anos seguia tendo o espírito livre que tinha quando ainda era uma jovem quando começaram se envolver. Mas agora os anos tinha passados, mas mais para Frederico Rivero que agora tinha seus 40 anos de idade e queria casar, formar uma família com a mulher que amava, mas que para o azar ou sorte dele essa mulher era Cristina que seguia com sua mente livre 10 anos depois, mas que ainda assim ele tinha apostado todas suas fichas pedindo ela em casamento, que depois do sim ela fugiu dele.

E Frederico descendo do seu jatinho levou seus óculos escuros nos olhos, de cara fechada e lábios cerrados ele passou a mão no seu bigode respirando aquele ar poluído da cidade do México que ele não trocaria seu campo que vivia e suas terras que lhe rendia frutos e dinheiro para morar naquela bagunça, que ele só pisava a negócios ou em visitas que fazia para seus primos e suas esposas que se davam muito bem com ele, e em outros casos quando estava atrás de uma certa mulher que era dona seu próprio nariz e que o deixava louco por isso. E ela era agora o maior motivo de Frederico estar ali, mesmo sendo aniversário de Heriberto, seu maior motivo era Cristina dele estar ali.

E assim ele começou andar para dentro do aeroporto, ele arrastava uma mala média de rodinha na mão, ele iria pegar um táxi e se hospedar em um hotel e só a noite daria o ar da graça na mansão de Heriberto e Victoria.

E Frederico sorriu, mas num riso maldoso. Em toda sua viagem ele fez meditando em o que ia fazer e falar quando visse Cristina na sua frente. E em todas as vezes ele se via tirando a roupa dela antes de tudo e se enterrando nela sem pena e com toda raiva que sentia por ela ter feito o que fez com ele. Com esses pensamentos, Frederico não soube contar quantas vezes se encontrou duro pensando nisso durante o vôo, mas fora o tesão que tinha em apenas pensar em pegar Cristina daquele jeito, ele tinha raiva também muita raiva pela imaturidade dela, mas que na verdade era mas magoa do que raiva porque ele a amava. Mas mesmo assim Frederico estava decidido encerrar aquele ciclo com Cristina, aquele caso de dez anos que ela não teve coragem de encerrar decentemente como dois adultos, então ele faria isso, mas só depois de se enterrar nela como ele desejava e depois disso, ele estava decidido tirar Cristina de uma vez por todas de seu coração e de sua vida, porque ele sabia que ela não daria o que ele naquele campeonato da vida que ele estava queria, que era filhos, uma família que ele mesmo ciente disso se iludiu achando que no fim, ela se casaria com ele.

E assim já dentro de um táxi . Frederico olhou a hora ansioso, já era 14:00 da tarde, e ele já contava as horas pra noite chegar.


E longe dali em um shopping.

Heriberto estava no provador de uma loja com Victoria.

Raramente faziam o que estavam fazendo com o pouco tempo que tinham, mas naquela dia Heriberto estava de folga, e Victoria estava se dando folga para estar com seu marido aniversariante do dia. E assim, estavam comprando roupas para a noite. Heriberto com ajuda de Victoria tinha apenas comprado uma blusa nova e uma calça, enquanto ela que tinha dito que só ia comprar um vestido, tinha enchido ele de sacolas de shopping com várias roupas compradas e dois pares de sapatos.

E assim com várias bolsas no chão no meio do provador da loja, Heriberto esperava Victoria sair de um provador que provava seu quinto vestido e fazia ele olhar.

E assim ele todo grande de braços cruzados esperava ela abrir a cortina do provador que estava, e quando ela abriu ele sorriu dizendo.

— Heriberto : Está linda meu amor. Você tem que levar esse também.

Victoria então suspirou baixando cabeça olhando melhor o vestido que ela vestia, erguendo a barra dele que encostava no chão. Ela era tão chata para fazer compras, já que como a rainha da moda nada pra ela era melhor do que suas próprias criações .

E o vestido que ela usava, era vermelho tomara que caia e tinha uma fenda na perna esquerda dela que terminava na coxa. Victoria então voltou olhar pra cima para Heriberto que olhava ela todo bobo e o respondeu.



— Victoria : Você falou a mesma coisa nos 4 últimos vestidos que eu provei Heriberto.

Heriberto então ouviu ela falar com os braços na cintura e sorriu para respondê-la.

— Heriberto : É porque era verdade meu amor. Ficou linda em todos os 4 e nesse também.


Victoria então sorriu e o respondeu também.

— Victoria : Está bem bonitão. Vou levar esse, só porque me olha assim. Mas tenho mais um para provar e depois vamos embora.


Heriberto então forçou um sorriso por saber que Victoria iria provar mais um vestido. E quando ela virou as costas ele olhou no seu relógio que tinha no braço que marcava que passava mais das duas horas da tarde, e ele resmungou com fome já que iriam ainda almoçar no shopping depois das compras infinitas de Victoria.

Mas como um bom marido ele permaneceu ali esperando ela e cuidando das sacolas. Até que Victoria o chamou. E ele saiu do seu posto, abriu a cortina do provador que ela estava e disse.

— Heriberto : Me chamou?

Victoria estava na frente do espelho vestida com um longo vestido azul que amarrava no pescoço dela e era aberto nas costas. E assim ela disse, olhando ele pelo espelho.

— Victoria : Não estava conseguindo desfazer o laço que dei nesse vestido, Heriberto.

E assim depois de suas palavras, Victoria com um riso nos lábios, levou as mãos acima do seu pescoço e com facilidade ela mesma abriu o laço do vestido e deixou ele cair no corpo dela, que fino ele escorregou.

E Heriberto atrás dela viu ela de seios de fora e apenas de calcinha branca mostrando.

Ele então suspirou com a tentação que via e com um tom de repreensão ele disse o nome dela.

— Heriberto : Victoriaaa.

Victoria então sorriu pro espelho descendo a calcinha dela, e disse o que planejou desde que tinha chamado ele.

— Victoria: Vem fazer amor comigo aqui Heriberto. Mas vem agora, porque não temos muito tempo .

Heriberto então ainda que tentado ao ouvir a proposta de Victoria, pensou logo na hipótese de serem pegos por alguém, e até pela mocinha que tinha atendido eles se ela aparecesse ali. Por isso recusar a proposta de Victoria parecia ser o certo a se fazer, mesmo ele já estando cheio de tesão de fazer amor com ela naquele local público. Mas enquanto Heriberto decidia o que fazer e sua ereção crescia, Victoria se curvou para frente do espelho empinando o bumbum para ele encostando as mãos ao lado daquelas quatros paredes estreitas, e então ele não pensou em mais nada e com pressa ele abriu rápido a calça dele, tirou seu membro para fora e se enterrou nela . E em uma rapidinha eles fizeram sexo naquele provador .

E 15 minutos depois no caixa, Heriberto passava o cartão dele para pagar as compras de Victoria. A loja era de grife e estava sem movimentação o que tinha facilitado eles fazerem o que fez sem serem pegos . E depois com a conta paga, a mocinha do caixa disse para os dois.

— X: Espero que tenham gostado do atendimento diferenciado da nossa loja e que voltem mais vezes.


Victoria sorriu ao lado de Heriberto e beijou a bochecha dele. E disse.

— Victoria : Adoramos . E claro que voltaremos, não é meu querido ?


Heriberto assentiu calado e quando já saiam da loja, com ele cheio de sacolas e Victoria apenas com uma no braço e agarrada em um braço dele, ele disse.

— Heriberto : As vezes me assusto com o seu descaradamento Victoria.

Victoria riu e disse caminhando ao lado dele sem solta-lo .

— Victoria : Não estava assustado quando estava gozando com o que fizemos Heriberto. E falando nisso, eu preciso de um banheiro.

Victoria então se afastou de Heriberto olhando em seu redor a movimentação querendo ver um banheiro. Até que ela avistou um sapato em uma vitrine e deixou Heriberto para trás atravessando o outro lado para ver ele melhor de perto .

E assim ele parado no lugar disse, por ver ela se afastando dele .

— Heriberto : Minha vida ainda temos que almoçar, estou com fome.

Victoria fingiu que não ouviu Heriberto. E já diante da vitrine ela analisando um sapato de finos saltos vermelho. Ouviu alguém dizer.


— X : Que coincidência Victoria. Nos encontramos de novo.

Victoria então olhou para o lado que ouviu aquela voz. E viu Osvaldo, que sem ela ter percebido ele saia da loja que ela olhava o bendito sapato, e o coração da rainha da moda acelerou por saber que Heriberto estava a poucos metros de distância deles e que com certeza os via ali.





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