Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 5
Capítulo 5




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Amanheceu

E na cidade do México

Ainda as 7 da manhã na mansão San Roman

Estevão chegava em casa, enquanto Heitor, e Leonel que passava uns dias na casa tomavam café. E Heitor estava na mesa quando ouviu Estevão falar com Rebeca ainda da sala . E assim ele disse ao ouvir seu pai chegar aquela hora.

— Heitor : Se minha mãe estivesse em casa, ela não ia deixar barato a hora que meu pai esta chegando .

Leonel bebeu do seu suco e disse, tendo recordações de quando vivia na mansão .

— Leonel : Lembro quando eu fui embora, eles estavam em crise . Mas acredito que tenha melhorado as coisas, senão Estrela não existiria . A verdade é que amo meus padrinhos juntos, seus pais é como se fossem meus pais também Heitor. Eu não quero eles separados .

Heitor suspirou pensativo com as palavras de Leonel e o respondeu.

— Heitor : Melhorou um pouco Leonel depois que minha irmã nasceu. Eles evitam brigar na minha frente como se eu fosse ainda um menino, mas sei que ainda brigam e pelo mesmo motivo. Mas tento não me meter. Só fico de olho porque seu padrinho anda muito ciumento ultimamente .

Leonel olhou sério para Heitor depois de ouvi-lo. E assim ele também o respondeu o que pensava.

— Leonel : O que é um perigo isso. Estevão anda armado todo o momento, ele tem que se controlar. Mas acredito que se nada aconteceu até aqui, é que Maria faz isso muito bem.

Heitor riu pensando em algumas cenas que ele já presenciou de seus pais com Maria no controle, e disse.

— Heitor : O se faz. Aqui de baixo do teto dela não existe nenhum delegado San Roman se ela não quiser.

Leonel riu mais, lembrando como Maria poderia ser dura quando queria com Estevão . E disse ainda com um riso no rosto.

— Leonel : Maria é demais .

E Estevão então depois de ter deixado só suas coisas no quarto, apareceu na sala de jantar morrendo de fome enquanto dizia.

— Estevão : Bom dia para vocês dois . O que falavam ?

Heitor então rápido respondeu o pai ocultando o que falavam.

— Heitor : Bom dia papai.

E Leonel depois de limpar os lábios disse.

— Leonel : Vejo que chegou agora Estevão . Teve muito trabalho ?

Estevão suspirou sentando no seu lugar da mesa e o respondeu.

— Estevão : Sim, muito Leonel . Parece que aquela delegacia não funciona sem mim. Mas Heitor, filho.

— Heitor : Sim ?

— Estevão : Não conte nada a sua mãe que cheguei a essa hora. Vamos evitar uma briga hum.

Heitor assentiu com a cabeça  diante do pedido Estevão, enquanto em paz ele se servia de café preto em uma xícara para tomar. Ele precisava tomar uma rápido café da manhã porque depois ele tomaria um banho e iria até o aeroporto pegar Maria. E  dormir em uma cama  confortável depois de uma noite extensa de trabalho, ele deixaria aquele luxo para outro momento .

E enquanto Estevão pensava nos seus deveres do dia . Leonel se olhou para Heitor e disse.

— Leonel : Heitor está livre essa tarde ? Queria ver alguns apartamentos .

Estevão que comia de um fatia de um bolo quando ouviu Leonel, ele parou o que fazia e disse.

— Estevão : Que isso Leonel, para que tanta pressa ? Chegou nem faz dois dias direito. Não tem que procurar as pressas aonde ficar .

Leonel riu e o respondeu animado com sua nova mudança.

— Leonel : Eu sei. Mas queria um pouco de privacidade se é que me entende .

Estevão riu fazendo um sinal negativo com a cabeça e disse.

— Estevão : Você e Max são iguais .

Leonel então com um riso respondeu Estevão.

— Leonel : Inclua Heitor no meio Estevão, porque quando saímos ele não perdeu tempo.

Estevão olhou Heitor e ele fingiu quem nem estavam falando dele na mesa. Heitor tinha uma vida muita reservada e pouca intimidade com o pai mesmo que tivessem uma boa relação, Heitor tinha mais intimidade com Maria o que Estevão não ligava, e pensava que talvez fosse os meninos mesmo que eram apegados as mães porque ele via o mesmo acontecer com Max. Mas  Estevão era ciente que o caso dele com o filho era bem diferente com a de Heriberto e seu sobrinho, já que a relação dele com Heitor era leve como tinha que ser entre pai e filho o que não era com Heriberto e Maximiliano. Já que ambos os jovens eram diferentes em alguns aspectos, Heitor era esforçado e nunca se metia em confusão então Estevão não tinha nada para se queixar enquanto Maximiliano ele já não podia dizer o mesmo.

E então Estevão apenas disse.

—  Estevão : Só não quero netos, filho .

E Heitor rapidamente o respondeu.

— Heitor: Muito  menos eu quero filhos papai .

Estevão então sorriu para Heitor e disse, abrindo seu jornal que esteve dobrado ao lado dele.

— Estevão : Então está tudo ótimo, tenho um filho dos meus sonhos .

E 10:00 da manhã na mansão de Heriberto e Victória.

Heriberto por ter ficado em um plantão de 16 horas chegava em casa agora do Hospital. Ele sabia que Victória com Cristina estavam a caminho, mas ele não pôde pega-las no aeroporto então as duas chegariam com o motorista na casa enquanto Maria voltaria com Estevão. E assim ele subiu diretamente ao quarto de Maximiliano. Com Cristina presente na casa e na circunstância que estava ela precisaria de atenção e como ele e Victória não ia poder dar o dia todo a ela, Elisa e Max  mas mais ele que não fazia nada da vida e que se dava muito bem com a tia quando ela resolvia visita -los seria o escolhido para estar ao lado dela todo o tempo que ela precisasse .

E assim Heriberto entrou no quarto de Max ainda com seu uniforme todo de branco, e ele o viu dormindo descoberto de bunda pra cima apenas de cueca vermelha. Heriberto então suspirou de cara feia. E a primeira coisa que ele fez foi ir até a janela de cortinas longas e pretas para abri-las enquanto alto ele falava .

— Heriberto : Acorde Max, acorde já.

Max resmungou sentando na cama enquanto tampava os olhos do clarão repentino no seu quarto . E assim ele disse descontente ao ver o que Heriberto fazia.

— Max : Deixa eu dormir coroa . Ainda é de madrugada .

Heriberto bufou de cara mais feia ainda e o respondeu.

— Heriberto : Uma pinoia que é de madrugada Maximiliano! Agora se levante que teremos visita, sua tia esta chegando . E terá que ser útil pelo menos uma vez, ficando de olho nela enquanto eu e sua mãe não estivermos em casa já que você é o único que não faz nada aqui .

Max então depois de coçar a cabeça vendo Heriberto a frente da cama dele de braços cruzado, ele perguntou confuso.

— Max : Que, tia Cristina esta vindo?

Heriberto como estava o respondeu sério.

— Heriberto : Está. Agora levante e lave essa cara para recebe-la .

Heriberto então foi deixar o quarto até que ele voltou no lugar vendo Max já se levantar, ao lembrar da conversa com  Victória da noite anterior da viagem dela .  E disse.

— Heriberto : Eu sou o seu pai e você é meu filho Maximiliano, e eu amo você filho. Mas não aprovo a vida que leva e você sabe. E por isso andamos se tratando dessa maneira. Então por favor se eu te importo como seu pai, de um jeito já nessa sua vida de libertinagem procurando algo para fazer . Antes que você e eu tenhamos mais problemas, que acho que não quer principalmente pela sua mãe . Hum

Max então já em pé passou a mão na cabeça com preguiça de dar um jeito na vida dele da maneira que Heriberto exigia, mas ainda assim desejando que as coisas entre eles melhorassem. E ele tentou falar.

— Max : Pai eu...

Mas Heriberto rápido disse.

— Heriberto : É só isso que tenho a falar . Bom dia e se apresse.

Heriberto então saiu do quarto deixando Max  voltando sentar na cama .

E logo depois na mansão San Roman.

Maria chegava com Estevão empurrando a mala dela, enquanto ela ansiosa ia em direção ao quarto de Estrela que ela pediu que não levassem a menina para escolinha por querer encontra-la em casa ao chegar .

E assim Maria entrou no quarto da menina vendo ela brincar no chão com brinquedos, e ela a pegou nos braços com saudades .

— Maria : Meu amor, minha Estrela .

Maria abraçou sua menina que ia sorria para mãe e a encheu de beijos . Até que Estevão também entrou no quarto ficando atrás dela, e disse o que ficou sabendo pela babá ao chegar em casa pela manhã.

— Estevão : Ela deu um pouco de trabalho para dormir Maria, acredito que ela sentiu sua falta .

Maria se virou para Estevão e perguntou olhando para sua menina .

— Maria : Sentiu falta da mamãe meu amor ?

Estevão então se aproximou das duas e disse depois de dar um beijo nos cabelos de Maria .

— Estevão : Sentimos Maria, não é bom dormir sem você e nossa filha sabe.

Maria sorriu e virou o rosto para dar um selinho em Estevão. E assim ela disse com ele já sabendo de tudo o que acontecia com Cristina e o que ela pensava em fazer com sua gravidez.

— Maria : Pensei que não iriamos conseguir trazer Cristina com a gente, mas ela veio. E hoje a noite temos um jantar na casa de Victória, Estevão.

Estevão então se afastou depois de ouvir Maria e ele disse não muito contente.

— Estevão : Devia ter trazido Cristina para nossa casa. Sabe que não sou muito bem vindo na casa de Victória, Maria.

Maria revirou os olhos com as palavras de Estevão e  o respondeu.

— Maria : Não seja bobo Estevão, claro que é . É a casa também de seu irmão. E minha irmã não te odeia assim ao ponto de não querer vê -lo, além do mais decidimos que Cristina ficasse onde ela quisesse, quando ela quiser vim para nossa casa ela vem. Sabe que ela não para então ela tem a liberdade em ficar em ambas as casas quando quiser, o importante é que ela não volte a viajar.

Estevão então suspirou conhecendo sua cunhada e disse .

— Estevão : Quero ver quanto tempo você e Victória vai conseguir manter ela na cidade .

E Maria andando para o quarto dela com Estrela ainda nos seu braços disse.

— Maria : Vamos conseguir manter ela tempo suficiente Estevão para que ela esqueça essa ideia de aborto, e possamos  achar  o pai desse bebê. Porque qualquer ajuda é bem vinda.


E de volta na casa de Heriberto e Victória .

Cristina já estava em um quarto de hospede na casa de Victória e seu cunhado. As malas dela estava a frente da cama enquanto ela em pé abraçava os braços pensativa .

"O que estou fazendo aqui? Essa não é você Cristina. Você não corre pra pedir ajuda a ninguém, você se ajuda sozinha "

Cristina então se sentou na cama e tocou os cabelos com aqueles pensamentos. Ela sabia que podia dar um fim em tudo aquilo e depois  ela voltaria a ser como era, a aventureira e livre Cristina que era dona do seu próprio nariz  e que sempre soube o que queria e aonde ir.

E assim a porta do quarto se abriu . Era Victória que ia se despedir para ir para casa de moda por saber que sua saída em um dia inteiro de seu posto de rainha da moda tinha rendido muito trabalho para fazer. E então Victória suspirou vendo Cristina de cabeça baixa, ela odiava assumir mas ela sabia que Cristina era muito feliz como vivia.  E assim Victória disse sentando ao lado de sua irmã .

— Victória : Não fica assim Cristina. Não é o fim do mundo, tudo vai ficar bem .

Cristina olhou de lado para Victória confusa em o que fazer depois de tanto tempo sempre sabendo o que fazer de sua vida e como vive-lá, mas que com aquela notícia que seria mãe sua vida seu mundo estava virando de cabeça pra baixo e ela realmente não sabia o que fazer. E assim ela disse se odiando por estar naquela situação.

— Cristina : É o fim do meu mundo Victória . E nada vai ficar bem. O que vou fazer?

Victória pegou as mãos de Cristina e disse como deviam começar arrumar as coisas, arrumar o o novo mundo de sua irmã.

— Victória : Primeiro já que esta aqui, vamos ao médico. Se quiser irei com você amanhã cedo .

Cristina rapidamente negou com a cabeça já se sentindo sufocada por estar precisando tanto de pessoas . E então decidida ir ao médico sozinha ela disse.

— Cristina : Não. Quero ir sozinha Victória, eu posso fazer isso.

Victória então sem querer insistir disse.

— Victória : Esta bem. Mas antes que eu vá para casa de moda, vou deixar avisado para que Heriberto fale com um dos melhores obstetra para que comece o pré-natal.

Cristina nervosa em pensar no pré- natal tão cedo, tão já . Ela se levantou rápido e disse.

— Cristina : Não Victória. Eu ainda nem sei  o que fazer com essa gravidez  . Quando eu decidir o que fazer com ela, então eu começarei o pré-natal. Sem pressões por favor.

Victória tocou os cabelos se levantando também não muito paciente como antes. E respondeu Cristina algo que ela não sabia.

— Victória : Está bem sem pressões. Mas ainda assim precisa fazer exames Cristina.

— Cristina : Que tipos de exames ?Eu estou bem, meu único problema é essa gravidez.

— Victória : Toda grávida passa por vários exames. É uma avaliação médica para ver como anda sua saúde Cristina . É importante que faça.

Cristina suspirou e então ela disse certa.

— Cristina : Está bem eu vou. Mas quero ir sozinha, porque eu posso me virar. Eu não sou uma adolescente irresponsável que ficou grávida Victória, eu sou uma mulher que já conhece a vida que não queria estar grávida apenas. Mas que posso me virar sozinha .

Victória então ergueu a  cabeça encarando Cristina nos olhos  mais certa ainda do que começava ver. Porque ela via uma outra Cristina que precisava sim de ajuda, de alguém como ela e Maria para que ficassem ao lado dela. E assim, Victória a respondeu sem rodeios.

— Victória : Eu acho que se tivesse tanta certeza disso que pode estar sozinha nessa circunstância, não estaria aqui conosco Cristina. Você sabe que precisa de suas irmãs por perto. Então aceite esse fato . E pense também no pai do bebê não é justo que ele não saiba, além que  não é justo pra você. Esse bebê não foi parar ai sozinho . Mas eu já vou.

Victória então beijou a testa de Cristina  deixando ela calada diante do que disse e deixou o quarto .

E assim ela foi até o quarto dela com Heriberto, e viu que ele saia do banho com uma toalha enrolada na cintura e outra secando os cabelos.

E assim ela disse demonstrando uma preocupação por Cristina em suas palavras assim que entrou no quarto e a viu na cama .

— Victória : Estou indo para casa de moda meu amor . E Cristina esta no quarto dela, ela esta abatida, vejo isso. Eu sinto que todo nossos esforços pode ser em vão.

Heriberto então deixou a toalha na cama que ele enxugava os cabelos, se aproximou de Victória por ver a preocupação dela, e disse.

— Heriberto : Que isso meu amor ? Esta desistindo de uma guerra, antes mesmo de começar ? Essa não é a mulher que me casei. Acredite que tudo vai ficar bem . Cristina vai aceitar esse filho e vai ser uma mãe tão maravilhosa como você e Maria é.

Victória sorriu se sentindo melhor com as palavras de Heriberto e o abraçou. E no peito dele ela disse.

— Victória : Obrigada por esse eu otimismo meu querido. Eu estava precisando.

Heriberto acariciou as costa de Victória com amor e a respondeu.

— Heriberto : De nada minha vida .

Victória então depositou um beijo no peito nu de Heriberto e desceu uma de suas mãos até embaixo. Ele então sentiu a mão boba dela e disse.

— Heriberto : Não comece que sei que esta atrasada Victória .

Victória então tirou a toalha dele com um riso nos lábios e depois disse.

— Victória : Preciso de um estimulo para trabalhar mais animada essa tarde Heriberto.

Ela  então se afastou dele para olhar para baixo e Heriberto entendendo que ela precisava "brincar um pouco " ele pegou o membro dele com a mão  e perguntou com um riso igual o dela nos lábios.

— Heriberto: Isso te estimula ?

Ele desceu a mão e subiu se acariciando. Victória então mordeu os lábios e disse.

— Victória : Um pouco. Preciso dele mais animado para me animar também. Mas deixa eu te ajudar nisso meu querido.

Victória então voltou a pegar na ereção de Heriberto e erguendo a cabeça dela, ela procurou a boca dele e assim ela ficou em um vai e vem com a mão na ereção dele enquanto ele começava gemer na boca dela enquanto se beijavam . Então quando Victória  viu que tinha se animado o suficiente com sua calcinha que tinha lhe dado essa resposta, ela se afastou olhando satisfeita a ereção que Heriberto tinha e que já apontava para o alto e disse.

— Victória : Agora estou mais animada e ansiosa para voltar para casa meu amor.

Heriberto então puxou Victória pela cintura todo cheio de tesão. E disse, depois de dar um cheiro no pescoço dela.

—Heriberto : Está satisfeita em me deixar assim, não é mesmo. Mas te esperarei ansioso também .

Victória sorriu pra ele e disse lembrando de algo.

— Victória : Só se controle com sua ansiedade que teremos um jantar em família, não esqueça. Te amo.

Victória beijou os lábios de Heriberto e ele sem querer largar ela, disse por saber que tinha que esperar mais tempo para terem mais tempo juntos.

— Heriberto : Você é má Victória. E sobre o jantar, espero que pela Cristina você e Estevão deem uma trégua. Eu e Maria agradeceríamos hum.

E mais tarde pela noite .

Já na sala da casa de Heriberto e Victória .

Estavam reunidos  eles, com Estevão, Maria e Cristina que tinha se ausentado para ir ao banheiro, enquanto Elisa já estava no seu quarto e Bella já dormindo no dela enquanto Max fora de casa como sempre. E assim depois do jantar, eles apenas conversavam, com Estevão e Heriberto bebendo ainda um pouco de vinho .

Heriberto estava sentado em um sofá com Victória sentada de lado em uma perna dele . E Maria estava o lado de Estevão encostada no peito dele, ela estava preocupada com Cristina que passou o jantar todo em silêncio não querendo dividir mais nada do que se passava com ela e nem contar mais detalhes, por exemplo quem era o pai do filho que ela esperava .

E assim Maria disse se afastando de Estevão depois de ter estado pensando em silêncio.

— Maria : Se Cristina continuar assim, não poderemos evitar o inevitável.

Victória suspirou concordando com Maria e também disse.

— Victória : O que vamos fazer ? Ela parece não querer conversar mais. Como vamos saber se ela ainda quer tirar o bebê, e quem é o pai dele?

Estevão bebeu um pouco do seu vinho e também compartilhou o que achava .

— Estevão : Ela ainda quer tirar o bebê, isto esta estampado no rosto dela.

Heriberto tocou o queixo e também disse com pesar.

— Heriberto : É uma pena, nenhum de nós queremos isso. Mas se ela decidir interromper essa gravidez não poderemos fazer nada.

Victória então procurou os olhos do marido e perguntou não muito contente.

— Victória : Onde está meu marido otimista de mais cedo, Heriberto?

Heriberto bebeu um pouco de seu vinho e a respondeu.

— Heriberto : Desculpe meu amor, mas é a verdade.

— Cristina : Falavam de mim ?

Todos olharam Cristina que voltava pra sala sem eles notarem .Cristina já não estava suportando sua bexiga com a necessidade que ela estava tendo mais frequente de ir ao banheiro, ela só sabia que estava grávida  a um dia, e os sintomas todos estavam resolvendo aparecer deixando ela mais pilhada com aquilo que era tudo novo para ela. Mas com todos calados, Cristina olhou a bonita mesa no centro da sala de Victória que tinha 4 taças posta uma cheia de vinho que era de Maria e as outras vazia, e assim ela pegou uma taça e encheu de vinho sobre os olhos de todos sobre ela . Então quando fez, ela sentou e levou a taça nos lábios mas quando ela estava preste a beber olhou todos e notou que Heriberto tinha virado o rosto, Victória parecia que nem respirava olhando ela e Maria olhou Estevão que apertou a mão dela. Então Cristina disse colocando a taça no lugar.

— Cristina : Esta bem, não irei beber até saber o que irei fazer.

E assim ela pôde ver que todos suspiraram aliviados . E assim Estevão disse.

— Estevão : Estamos apenas querendo seu bem Cristina e desse bebê. E seria muito bom e muito justo se procurasse o pai dele.

Cristina analisou as palavras de Estevão, ela sabia que todos ali queria saber o mesmo que ele. E talvez se soubessem eles não acreditariam. E assim ela o respondeu.

— Cristina : Agradeço vocês pela preocupação . Mas Estevão eu ainda não tenho um bebê na minha barriga, não se apeguem . Ele ainda é um feto . E não preciso do pai dele.

Estevão então de cara fechada rebateu Cristina a única coisa que ele se interessava.

— Estevão :  Não interessa se não precisa, precisamos saber . Esse homem tem que arcar com a responsabilidade dele.

Cristina então descontente olhou para o lado de Maria e disse.

— Cristina : Maria por favor diga para seu marido que ele não é meu pai.

Maria tampou os olhos com as mãos já exausta e disse .

— Maria : Estevão  por favor.

Heriberto então incomodado com aquela situação, mesmo que no fundo aquele assunto não coubesse a ele e Estevão . Ele disse.

— Heriberto : Desculpe Cristina mas penso como Estevão. O pai tem que aparecer e saber que vai ser pai.

Cristina então se levantou se sentido sufocada, pressionada ali por todos os lados. E disse.

— Cristina : Ele não precisa saber de nada .  E quer saber foi um erro vim. Eu sabia que todos vocês iam me colocar pressão. Minha vida, minha gravidez minha decisão! Com licença.

Maria então se levantou assim que viu Cristina se levantar pra deixar a sala.  Mas Estevão segurou a mão dela e disse.

— Estevão : Deixa ela Maria. Uma hora iremos saber quem é o pai desse bebê, ela vai ter que dizer .

E Heriberto de cara fechada, disse por pensar em alguém a  mais que com certeza estará interessado em saber o que eles queriam.

— Heriberto : Não estamos pensando ainda em outra pessoa que quando souber que ela está grávida não vai gostar nada . E mais do que a gente vai querer saber quem é o pai dessa criança.

Victoria então se levantou do colo de Heriberto nervosa, pensando na pessoa que Heriberto falava . E assim ela disse descontente o nome dele.

— Victoria : Meu pai Octávio Sandoval, ele seria o único que conseguiria fazer Cristina falar.

Maria tocou os cabelos baixando a cabeça, e disse por pensar no pai delas e o quanto era difícil ter qualquer contato com ele depois do que ele tinha feito a mãe delas.

— Maria : Eu não sei se quero vê-lo Victória. Além do mais a presença dele irá piorar mais a situação de Cristina. Ela vai embora . Porque se ela acha que estamos colocando pressão nela, é porque nosso pai não sabe o que está acontecendo.

Estevão então suspirou conhecendo muito bem seu sogro carrancudo que das três irmãs,  Cristina era a menina dos  olhos dele por ser a caçula mesmo que com suas três filhas ele já não tivesse tanto contato como antes.

E assim ele disse lembrando de uma data que se aproximava.

— Estevão :  Seu aniversário Heriberto se aproxima, é semana que vem. E nosso sogro sempre está presente .

Heriberto então passou a mão na cabeça, e disse tenso ao prever que as coisas ficariam mais complicadas.

— Heriberto : O que temos que fazer é aguardar o próximo capítulo dessa novela.

Os quatros ficaram conversando um pouco mais até que  Maria decidiu subir pra pegar Estrela, que estava presente mas dormia em um quarto de bebê que tinha montado na casa de Victoria .

E assim quando Maria abriu a porta devagar, surpreendeu Cristina perto do berço que Estrela estava.

E então Maria disse baixo.

— Maria : Cristina ...

Cristina se assustou se afastando do berço de Estrela,  e mentiu o motivo de estar lá.

— Cristina : Ouvi ela chorar enquanto passava.

Maria olhou calada para a irmã que parecia que esteve chorando . Mas optando o silêncio ela apenas tirou devagar Estrela do berço e ouviu Cristina dizer, por ter estado vendo Estrela dormir enquanto ela imaginava sendo mãe de um bebê como ela.

— Cristina : Eu não vou conseguir fazer isso. Não vou conseguir ser mãe  Maria.

Cristina se encolhia no canto abraçando os braços e Maria arrumou Estrela nos braços dela, e a respondeu da forma que gostaria que Cristina visse que ser mãe não era como ela imaginava.

— Maria : Quando fui mãe a primeira vez também achei que não iria conseguir. Mas olhe agora como Heitor está , ele é um homem feito e de bem Cristina. E Estrela esse meu bem mais precioso, acha que também quis ela? Acha que planejei quando meu casamento com Estevão estava quase acabando? Você lembra, não lembra?

Cristina assentiu e disse sentida por não ter estado tão presente com a  irmã dela.

— Cristina : Eu estava em Estambul, mas eu lembro muito bem . Falei com você algumas vezes Maria.

Maria respirou lembrando e voltou a dizer.

— Maria : Então sabe que na lógica eu não queria ter outra filha.Mas Estrela me surpreendeu de uma maneira, que a única diferença entre você e eu Cristina, era que eu quis matar Estevão e não ela. Porque eu deixei ela nascer mesmo que ela não fosse desejada como Heitor foi. E ela tá aqui,  e olhe ela é linda. Se chama Estrela, mas ela é meu sol, meu céu é tudo pra mim. E agora não sei o que faria sem ela.

Cristina piscou segurando lágrimas nos seus olhos . Ela achava lindo  como Maria falava da filha, mas ela jurava que nunca seria igual nunca seria assim com aquele bebê que ela não queria. E assim ela disse.

— Cristina :Eu não imaginava que passou por isso Maria. Mas é tão lindo como fala de minha sobrinha. Mas eu sei que não serei capaz de falar assim... Eu não. Eu não conheço esse amor eu nunca quis conhecer.

— Maria : Talvez agora se permitir conheça Cristina.

Maria então beijou Cristina no rosto com o término de suas palavras e saiu do quarto. E Cristina sentou em uma cadeira de amamentação, tocou os cabelos e pensou em Frederico.

E longe dali na bananal

Frederico fumava e bebia enfiado no seu escritório .

Tinha uma garrafa de tequila  na mesa, e muita bituca de cigarro sobre um cinzeiro que ele já havia fumado.

E assim Candelária bateu de leve na porta preocupado com ele. A senhora sabia que Frederico estava desenfiando cada dia mais na bebida e no cigarro além de estar o mais carrasco que ele podia ser naquela fazenda.

E ao ouvir alguém bater na porta. Ele disse alto.

— Frederico : Que demônios! Eu já disse pra me deixarem em paz!

Frederico bufou irritado e virou um copo de tequila na boca. Ele estava morrendo de ódio de Cristina mais ainda, principalmente pela maldita noite passada que ele se descobriu impotente . E tudo porque ele não conseguia tira-la da mente dele e do seu coração enquanto ela, ela só tinha depois de tudo que tinha feito, só mandado uma simples mensagem, um pedido de perdão. O que ele viu que tinha sido muito hipócrita por sinal. Porque Frederico sabia como Cristina gostava de viver e como era feliz vivendo livre como queria. O único imbecil naquela história era ele, por achar que seria capaz de mostrar a ela outra felicidade que só um amor trazia e que por ele ela largaria tudo pra viver esse amor.

Mas insistindo Candelária bateu de novo e dessa vez ela entrou.  E depois dela soltar um suspiro de preocupação. Ela disse.

— Candelária : Heriberto está no telefone.

Frederico então tirou os pés da mesa. Olhando para o fio do telefone que ele havia puxado pra que ele não tocasse. E assim Frederico pegou o telefone  e Candelária triste por vê-lo daquela maneira deixou o escritório calada. E ele disse já na linha .

— Frederico : Pronto.

Heriberto estava no hospital, iria entrar em um plantão novamente. Mudando assim os planos dele com Victoria depois do jantar em família, e assim que saiu de casa ele se lembrou de ligar pra Frederico pra lhe fazer um convite, um convite irrecusável por ele sempre estar presente.

E assim Heriberto disse contente.

— Heriberto : Sabe o que tem semana que vem ?

Frederico esquecido e nada contente o respondeu.

— Frederico : Não, não sei Heriberto. Não faço ideia.

Heriberto então parou no caminho desfazendo o sorriso que tinha, sabendo por conhecer Frederico que ele não estava de bom humor e talvez também não em um de seus melhores dias.  E assim ele disse.

— Heriberto : O que foi ? Que bicho te mordeu Frederico?  Sei que já faz umas semanas que não nos falamos . Mas estou aqui querido primo caso queira conversar .

Frederico então respirou fundo apagando o cigarro no cinzeiro. E ele respondeu com pesar, por saber que Heriberto não merecia aquela grosseria.

— Frederico : Me perdoe Heriberto. Não estou no meus melhores dias.

Heriberto respirou fundo por ter acertado na sua teoria. E assim ele disse.

— Heriberto : Não sei o que está acontecendo, mas podemos conversar melhor me visitando a mim e a Estevão semana que vem . E não aceito recusas Frederico. Porque semana que vem é meu aniversário. Você sempre está presente e agora não pode ser diferente .

Frederico respirou outra vez pesadamente  não querendo estar dessa vez na reunião familiar que sempre faziam no aniversário de Heriberto.  Mas então ele lembrou que como ele sempre estava, Cristina na maioria das vezes estava também.

Então ele se levantou da cadeira e perguntou.

— Frederico : E Cristina? Cristina estará ?

Heriberto sorriu sem entender o porque da pergunta de Frederico . Mas então ele respondeu .

— Heriberto: Sim ela vai estar. Não sabe mas Cristina passará uns dias conosco.

Frederico então sentiu que seu peito iria explodir com uma mistura de raiva e emoção. Por saber onde Cristina estava e por ter a possibilidade de voltar a vê -la.

E assim ele voltou a perguntar curioso pra saber o porquê ela ficaria na cidade do México, na terra de sua origem que ela tanto falava mal.

— Frederico : Mas Por que? Por que ela vai passar uns dias aí?

Heriberto passou a mão na cabeça sem saber que na ponta da língua dele estava uma bomba . E assim ele apenas disse.

— Heriberto: É uma longa história Frederico. Mas não entendo ainda o interesse.

Frederico então soltou o ar que ele segurou na espera da resposta de Heriberto. E disse decidido no que faria.

— Frederico : Eu não sei se estarei aí no dia Heriberto. Eu sinto muito. Mas mandarei algo.

— Heriberto : É uma pena. Faz tempo que eu, você e Estevão não nos reunirmos mais. Somos como três irmãos, sabe disso.

Frederico suspirou com pesar por estar mentindo para Heriberto e disse.

— Frederico : Eu Prometo que na próxima oportunidade estarei aí Heriberto . Diga a Estevão que ele me deve umas doses de tequila, aquele bundão.

Heriberto riu lembrando da última vez que estiveram os três juntos tomando tequila e jogando conversa fora. E assim com saudades ele disse.

— Heriberto : Direi. Mas ainda assim estarei na esperança que esteja presente Frederico. Um abraço .

— Frederico : Outro a você doutor Heriberto e para sua família.

Frederico então desligou a ligação com um sorriso maléfico no rosto.

Então enchendo mais um copo de tequila. Ele disse.

— Frederico : Te achei Cristina . Te achei mesmo não querendo . E vou te ver e terá que ser mulher suficiente pra estar cara a cara comigo depois do que fez.

Frederico então virou o copo na boca, ele tinha certeza que todos achando que ele não estaria na reunião de aniversário de Heriberto seria o melhor, o melhor para ele não espantar sua presa Cristina.



E na mansão San Roman

Maria estava na cama deitada de lado e exausta daquele dia. Depois de chegar de viagem, ela ainda foi até a prataria e cuidou da sua loja só pra depois estar presente no jantar na casa de Victoria que por sinal foi nada produtivo, a não ser o fato que ela não viu Estevão e Victoria brigar. E isso porque, o foco era outro, de todos o foco era Cristina e sua gravidez inesperada.

E assim Estevão deitou ao lado dela de pijama e dentes escovado. E beijando as costa dela que se mostrava com a camisola vermelha que ela usava, ele disse.

— Estevão : Finalmente em nossa cama e com você nela meu amor. Sabe que não gosto de dormir sem você.

Ele beijou mais as costa de Maria e desceu uma mão acariciando o contorno da cintura dela. E assim Maria disse, prevendo o que ele queria do jeito que estava deitada.

— Maria : Estevão, estou muito cansada.

Estevão suspirou desejoso de Maria e então ele tentou reverter o cansaço dela.

— Estevão : Então vai deixar a minha vingança pra depois? Tem certeza? Estava decidido te levar ao céu nessa noite.

Maria gemeu com ele beijando agora o pescoço dela. Mas mesmo assim ela disse se virando para ele.

— Maria : Sim Estevão. Estou muito cansada vai ter que abusar de mim em outro momento.

Estevão como estava disse olhando agora nos olhos dela.

— Estevão : Está bem meu amor. Só vamos dormir essa noite . Mas não vou esquecer hum? Estou cheio de tesão pelo que fez comigo e vai ter volta.

Maria sorriu levando uma mão no rosto de Estevão e disse certa a anos do que ele era.

— Maria : Você é um tarado Estevão .

Estevão sorriu também de lado, pegando a mão de Maria e depois de dar um beijo da palma da mão dela. Ele a respondeu.

— Estevão : Você que é meu amor. Eu estava bêbado e você se aproveitou de mim.

Maria então rapidamente se justificou.

— Maria : Estava com tesão.

— Estevão : E agora não está? Porque posso te deixar.

Estevão escorregou a mão pra baixo da coberta que cobria  da cintura abaixo de Maria e então ele colocou a mão no meio das pernas dela. Mas Maria rapidamente pegou a mão dele e tirou e disse .

— Maria : Não, é não Estevão.

Então Estevão se virou de barriga pra cima olhando o teto. Se preocupando mais uma vez , se remoendo com suas paranoias que misturava com a dor de quando Maria dizia não a ele.

" Maria não dizia tantos não pra mim como anda dizendo. Eu vou perde-lá, vou perde-lá "

Estevão então girou pra todo lado na cama enquanto Maria tranquila já tinha fechado os olhos pra dormir de verdade . E assim passou minutos e Estevão adormeceu até que de madrugada ele sentiu o celular dele vibrar no colchão. Rápido ele pegou pra atender antes que Maria acordasse. E então Estevão viu que tinha que estar presente na delegacia naquele segundo.

E assim ele se levantou na ponta do pé , se trocou e ao lado da cama no móvel ele abriu uma gaveta onde tinha uma arma  dele e já trocado de preto ele colocou ela por dentro da calça . Mas antes de sair, ele assinou um bilhete e deixou em cima do travesseiro dele direcionado a Maria.

E então Estevão correu até a delegacia para atender a ocorrência que o esperava e que o interessava muito. Um dos maiores contrabandista de arma e drogas estava sendo detido depois de uma operação que ele e sua equipe de federais trabalhavam a meses. 

E quando ele chegou com um grande sorriso nos lábios ele viu o peixão que o aguardava pra ser interrogado.  E ele sabia  que seria muito interessante, porque com cada palavra que ele poderia tirar do seu peixe, casas de esquemas de contrabandos de armas e drogas poderiam cair.

Estevão e sua equipe estavam mexendo em um enxame de abelhas.

E Ana Rosa estava entre os federais, mas ela vestia um curto vestido rosa com um enorme decote atrás e na frente . Ela tinha se disfarçado de prostituta e dessa forma ela agarrou o peixão em flagrante. E assim Estevão entrou na sala dele e Ana Rosa estava no canto da parede com alguns de seus colegas de olho nela, e assim ela se apressou ao ver ele chegar e disse animada.

— Ana Rosa : Pegamos ele delegado Estevão!

Estevão olhou pra Ana Rosa estranhando como ela estava vestida. Então ele olhou de lado sabendo que diferente dele que só estava olhando uma colega de trabalho que teve êxito em sua operação, os demais  via a mulher que mostrava o corpo. Então ele disse.

— Estevão : Arrumem um casaco para que Ana Rosa vista . E levem o nosso peixe para sala de interrogatório, em dois minutos estarei lá.

Logo deram um casaco com o símbolo da delegacia mesmo a Ana Rosa e ela se cobriu se sentindo mais confortável. Porque desde menina, Ana Rosa gostou de roupas mais radicais, e como uma federal, ela vestia botas pretas, calça e blusa pra dentro da mesma cor rabo de cavalo em um grande colar  que não era joia mas que mostrava que ela era também uma funcionária pública, uma federal que servia a população.

Mas então aquela madrugada passou e amanheceu, mostrando a Estevão que o interrogatório dele não tinha sido moleza.

E na mansão San Roman

Maria estava nada bem, nada contente. Ela tinha acordado só na cama, e quando leu o bilhete de Estevão sua raiva se formou. Ela odiava quando ele deixava a cama deles, ainda mais quando ele fazia isso quando ela dizia não a ele. E pior era que as horas havia passado e ele não tinha chegado.

E então já trocada pronta pra descer, tomar café e começar mais um dia, um dia que ela iria passar por reuniões de negócios e até na casa de moda Victoria. Maria descia as escadas de lábios torcidos quando viu Estevão passar pela porta, e ela resolveu esperar-lo com a mão na cintura.

Até que quando ele a viu ela disse brava.

— Maria : Então é assim Estevão? Digo não a você, e você vai correndo para delegacia e só chega a essa hora em casa!

Estevão caminhou até ela subindo alguns degraus da escada, e disse pra se justificar.

— Estevão : Não Maria, não é assim que está pensando. Surgiu uma ocorrência na delegacia que eu devia estar . Mas só consegui terminar agora.  Não foi porque me disse não.

Maria arqueou uma sobrancelha e perguntou o que estava lhe interessando saber.

— Maria : Ana Rosa esteve nessa ocorrência?

Estevão passou a mão na cabeça e a respondeu nervoso.

— Estevão : Maria por favor . Não tem Ana Rosa nessa história e sim meu trabalho.

E Maria então insistente voltou a perguntar.

— Maria : Me responda Estevão . Ela estava, sim ou não?

Estevão então irritado disse.

— Estevão : Isso não vem ao caso. O que  interessa Maria, é que tive uma emergência, não quis te acordar e deixei um bilhete. E não foi por outra razão que deixei nossa cama.

Maria apertou o corrimão da escada que tinha uma de suas mãos. E assim ela disse enciumada.

— Maria : Não me respondeu Estevão. Talvez foi fazer amor com ela, já que não fez comigo.

Maria então desceu as escadas para ir até a sala de jantar. Mas Estevão parou ela segurando ela no braço e disse de voz grossa.

— Estevão : Não fale besteiras Maria . Reclama de meus ciúmes mas não fica tão atrás de mim.

Maria o olhou feio nos olhos e o respondeu nervosa.

— Maria : É diferente Estevão, porque eu tenho razão. Deixa nossa cama no meio da noite e volta só agora. E o engraçado que começou fazer isso a partir do momento que aquela mulher começou trabalhar com sua adorada equipe. Volta tarde!

Estevão então mais nervoso sem tirar a mão do braço de Maria disse, indignado para que ela o escutasse de uma vez.

— Estevão : Segue dizendo besteiras Maria.  Por favor acabo de chegar, me espere até que eu tome um banho e conversamos .

Maria olhou para a mão de Estevão nela, e lhe dando um olhar de matar ele soltou o braço dela. E ela saiu  o deixando para trás ignorando o pedido dele. 

E quando Maria entrou na sala de jantar viu Heitor.  E com um suspiro, ela disse por saber que ele havia escutado tudo.

— Maria : Me desculpe pelo que ouviu filho.

Maria então beijou a cabeça de Heitor, e ele disse pegando na mão dela pra beijar também .

— Heitor : Não foi nada mamãe. Te amo, se precisar conversar estou aqui.

Maria sorriu com amor para seu filho e o respondeu.

— Maria : Obrigada meu amor. E eu também te amo.

Maria então caminhou até seu lugar, quando Leonel entrou falando por ter visto Estevão enquanto ele descia. 

— Leonel : Estevão chegou agora de novo. O que será que houve dessa vez, na delegacia?

Leonel olhava Heitor sem ainda ter visto Maria. E assim ela perguntou .

— María : De novo Leonel? Por acaso Estevão chegou a essa hora ontem, quando eu não estava?

Leonel então se virou nervoso para Maria e disse .

— Leonel : Ele vai me matar depois disso Maria.


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