Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 48
Capítulo 48




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Olá meninas, depois desses capítulos que foram super leves nessa fic, agora vem tiros do jeito que eu gosto, com caminhos novos sendo trilhados, revira voltas, enfim uma nova fase. E uma observação, não sei se vocês lembram quem faz Octávio Sandoval já que faz tempo que ele não aparecia na história, então só pra refrescar a memória de vocês por ele estar nesse capítulo, é o ator Eric de Castillo, ok? Espero que gostem!

 

 

Já era domingo.

O chalé estava mais cheio, pois agora estavam também os filhos de Heriberto com Victoria e de Estevão com Maria e Leonel, mas Octávio Sandoval também estava entre eles, pegando todos de surpresa com sua presença ali.

Uma nostalgia atingiu forte o peito de Octávio assim que pisou no chalé. Sobre os olhares das filhas que o observou em cada passo, ele reviveu lembranças ali, assim como elas, porém ainda mais por fazer quase 10 anos sem pisar naquele lugar que ele reconhecia que foram os melhores anos de sua vida.

E em uma mesa cheia e farta com um bonito almoço, agora preparado por duas moças que trabalhavam na ausência dos patrões no chalé, todos comiam reunidos.

Octávio ali na mesa com as filhas, genros e netos lutava para se manter firme e não demonstrar o que se passava dentro dele. O calor da família, aquele calor que ele sentia, já fazia tempo que ele não o experimentava. Que depois, ele ao erguer seu copo de bebida, ele disse, querendo fazer um brinde.

— Octávio: Por que não fazemos um brinde pelo fato de estarmos pela primeira vez nesse ano todos reunidos?

Ele sorriu dando um largo riso amarelo e tendo atenção de todos, que Victoria depois de beber um pouco da sua bebida em uma taça, ela disse sem poder se conter.

— Victoria: Acho que esqueceu que essa é a segunda vez no ano que nos reunimos, papai. No aniversário de Heriberto por exemplo, foi a primeira. Mas deve ter esquecido por ter chegado em minha casa com sua inoportuna convidada. Mas saúde!

Ela bebeu na frente não deixando que brindassem com ela, um gole da bebida que tinha em sua taça. E Heriberto sentado de frente para ela a olhou em silêncio. Enquanto Maria disse, depois que suspirou ao ouvir Victoria, mas olhando o pai delas.

— Maria: Pelo menos agora não apareceu com ninguém no chalé de nossa mãe.

Octávio então a olhou sério. Tinha passado bons anos aonde ele estava com as 3 filhas dele que o olhavam e mais a mãe delas, que ele considerava como seu único amor que teve na vida. Que tendo o comentário de Maria como um absurdo que ele nunca faria, ele a respondeu, mas querendo que suas 3 filhas acreditassem nele.

— Octávio: Apesar que pensem que não, eu amei mais que tudo a mãe de vocês e os anos que vivemos nesse lugar. Por tanto, eu nunca faria isso, filhas.

Cristina quando o ouviu soltou um riso de deboche, mas não disse nada. Ainda que sentiu vontade, pensou em Maria que não podiam começar mais uma briga ali e terminar aquele longo feriado nela.

Enquanto Heriberto querendo concertar o clima nada bom que ficou de repente na mesa ele, disse.

—Heriberto: Aceito brindar, sogro. Estamos reunidos aqui que apesar dos pesares de alguns dias já vividos entre nós, ainda conseguimos sentar em uma mesa como essa depois de tanto tempo. Então saúde a todos nós, porque o resto corremos atrás.

Ele ergueu o copo de sua bebida e os demais acompanharam e logo seguiram o almoço.

Ainda no meio dele, Elisa sentada ao lado de sua irmã mais nova cruzou olhares com Estevão, enquanto seu coração acelerava sentindo que o sangue do seu corpo corria mais rápido. Ele de todos ali era o único que conhecia o segredo dela, e que ela ainda não entendia o porquê mesmo Ana Rosa ter garantido que ele não falaria nada, que ele não tinha contado ao pai dela principalmente do que ela guardava por aqueles meses de todos.

Mamãe, mamãe em uma voz de um bebê de 1 ano e alguns meses foi ouvida por todos. E Maria saltou da mesa sabendo que era sua menina que tinha acordado, por ela ter a deixado dormindo em um dos quartos. Estrela estava tão esperta que havia descido da cama sozinha e chegado aonde todos estavam pelo som da conversa deles.

O finzinho da tarde chegava e todos preparavam para deixar o chalé. Nos carros as malas que pareciam que foram multiplicadas, eram postas uma a uma, nos porta malas dos carros pelos homens presentes. Menos Frederico e Octávio que estavam em uma conversa na sala principal do chalé.

Octávio, só sabia aquele momento que mais uma neta dele era menina e que Cristina e Frederico ainda não eram casados.

Que então não muito contente com ambas as coisas, ele disse sentado de perna cruzada em um sofá de mão abaixo do queixo, mirando sério Frederico.

— Octávio: Pensei que quando voltasse a ver você e minha filha Cristina já estivessem devidamente casados, Frederico. E o que custava me dar um neto homem, hum? Só tenho Heitor e Maximiliano de netos, faz falta mais um em meio de tantas mulheres nessa família.

Frederico estava sentado também de frente ao sogro dele, que parecia querer intimida-lo como que se ele tivesse ainda alguma autoridade sobre Cristina. O que Frederico sabia que Octávio não tinha para que fizesse valer suas vontades a ela, muito menos mostrar insatisfação não só porque ainda não eram casados, mas também pela filha que esperavam. Que então depois de beber um gole de sua bebida que segurava, ele o respondeu tentando conter sua indignação pelo pai da mulher que amava e ia se casar.

— Frederico: Cristina e eu decidimos se casar depois que nossa filha nascer, Octávio. Enquanto sermos pais de menina, eu estou feliz, estamos felizes e isso basta para nós.

Ele bebeu de novo, sem quebrar o contato visual com Octávio. Ele sabia que Cristina não mostrava ainda toda felicidade do mundo pela filha que esperavam, mas o pai dela não precisava saber daquilo, que para ele, tendo o amor dela e a filha ao lado, sabia que ele demostrando amor a menina faria Cristina também ama-la e serem assim, uma família completa e feliz juntos, sem precisarem de críticas ou opiniões que não poderiam acrescentar em nada na nova fase que estavam vivendo.

E com um fino riso nos lábios, Octávio o respondeu agora mostrando satisfação com a resposta dele.

— Octávio: Só acredito em você, porque tem palavra Frederico. Já que minha filha Cristina sempre foi essa andarilha que por isso, eu custaria acreditar que ela resolveu casar e ter uma família como uma mulher descente. Agora tenho certeza, que esse casamento e essa menina que esperam, vai trazer a rédeas que faltava nela. Bom trabalho e bem-vindo a família meu mais novo genro.

Octávio sorriu agora mostrando os dentes, que Frederico pronto para responde-lo ouviu Cristina que chegava e ouviu o pai, dizer.

— Cristina: Não sou uma égua pra ter rédeas, Papai. Sou uma mulher, que se estou escolhendo casar só agora é porque eu quis e não porque quero seguir padrões de mulheres que segundo o senhor, julga descentes, mas adora as indecentes que tem idade para ser sua filha, em sua cama, não é assim?

Depois de falar ela sentou de lado nas pernas de Frederico dando um selinho nele e ele abraçando o corpo dela ainda de copo em uma mão, deu um sorriso depois de ouvi-la. Ambos odiavam a intolerância em qualquer coisa que o falso moralismo que Octávio demonstrava ter, exibiu com o comentário dele que Cristina em resposta cutucou o que ele fazia e o contradizia.

Que então, depois de ouvirem Octávio bufando, eles ouviram, ele responde-los.

— Octávio: Eu só te quero feliz, filha. Quero você e suas irmãs felizes ainda que duvidem disso também. Por isso essa minha conversa com seu futuro marido.

Octávio então se levantou os deixando e Cristina suspirou deitando a cabeça no ombro de Frederico, que então ele disse alisando as costas dela, o vendo deixá-los.

— Frederico: Ao mesmo tempo que seu pai me incomoda com seus comentários fora de hora e tão hipócritas Cristina, ele está ficando velho e sozinho. Isso está mais que claro por ele só estar aqui sem um convite, porque se sentia só e a falta de vocês.

Cristina buscou olhar Frederico nos olhos que então ela disse, depois que pensou nas palavras dele.

— Cristina: Ele escolheu isso quando abandonou nossa mãe recentemente diagnosticada com Alzheimer, Frederico. Ele devia ter ficado até o final, até não termos mais outra opção a não ser interna-la. Mas não, ele a deixou em um dos seus piores momentos.

No jardim do chalé. Elisa jogou uma bola vermelha para Isabela pegar que de costa ela não via que alguém se aproximava dela, que então ela só ouviu uma voz grossa séria dizer.

— Estevão: Elisa, podemos conversar?

Elisa sentiu seu coração acelerar por ouvir Estevão falando com ela. Que então ela se virou pra ele e tentou dizer toda nervosa.

— Elisa: Tio, Estevão. Eu, eu...

Estevão notou o nervosismo de sua sobrinha, que para não deixá-la muito tempo nele e nem vê-la querendo se justificar ou explicar algo que ele pensava não ter direito de exigir dela, ele disse na frente.

— Estevão: Quero que me escute antes que tente dizer algo, hum. Pode ser assim? Sou seu tio, querida, não um desconhecido.

Elisa olhou dos lados, Isabela voltava até eles, que resolvendo se afastar fazendo Estevão começar caminhar com ela, ela disse.

— Elisa: Pode, tio. Pode falar.

Ela suspirou parando com Estevão a frente dela fazendo o mesmo, que depois ele disse o que ele ansiou dizer quando tivesse a oportunidade que estava tendo só aquele momento com ela.

— Estevão: Sei que deve temer que eu conte aos seus pais o que vi. Mas já disse para Ana Rosa que não farei isso e quero voltar a dizer isso agora a você. Essa é sua vida, sua intimidade que por acaso foi exposta a mim que se não disse nada aos seus pais, principalmente ao meu irmão, é por isso, por ser sua vida, por você já ser uma mulher adulta. Ainda que como seu tio eu me preocupe contigo Elisa, é a sua vida então é você que vai ter que contar a eles, não eu. Então fique tranquila, eles não saberão nada por mim.

Elisa suspirou sentindo um misto de alivio, mas de vergonha também. Ela fazia parte de uma família convencional, com pais héteros, tios, primo e irmão e agora ela só se sentia a única errada no meio de seus familiares todos certos. Que então ela de olhar vacilante, olhando Estevão o respondeu.

— Elisa: Eu agradeço tio Estevão, mas também sinto muito, sei que estou sendo a vergonha da família, uma vergonha como sua sobrinha e ...

Ela virou o rosto e se calou pensando que se seguisse iria se derramar em lágrimas que Estevão percebendo, ela disse, a tocando em um braço para ela olha-lo.

— Estevão: Ouviu eu dizer que tenho vergonha de você? De minha sobrinha que é uma filha exemplar, sobrinha, irmã e neta? Não me ouviu então não tire palavras da minha boca, Elisa. Me preocupo apenas como seu tio, pelo o que deve estar passando, mas vergonha de você por saber de sua orientação sexual, não tenho. Teria sim, se ao invés disso, te descobrisse metida com drogas ou delinquentes. Mas não é isso que está acontecendo aqui.

Elisa deu de ombros. Esperava tantos julgamentos que ouvindo Estevão a deixava surpreendida, que expondo isso a ele ela disse.

— Elisa: O senhor é tão sério, juro que pensei que seria um que me condenaria, tio Estevão e que na primeira oportunidade entregaria a verdade que guardo dos meus pais. Obrigada. Obrigada, por não ter feito isso e não ter me julgado.

Estevão deu um leve riso de lado vendo que Elisa também sorriu e acrescentou.

— Estevão: Posso ser ter essa cara séria todos os dias, quando não tenho sua tia por perto principalmente, mas dentro de mim tem um coração, não faria isso com ninguém em uma situação semelhante que a sua, minha sobrinha, muito menos com você que é do meu sangue. E sabe porquê?

Elisa negou com a cabeça e Estevão seguiu.

— Estevão: Porque toda forma de amor pra mim é válida. Eu amo Maria e sei que com esse amor e a tendo do meu lado, sou feliz e por isso desejo que todos que amem sejam felizes também com quem amam, seja duas mulheres, dois homens, ou um casal de héteros. Se há amor de verdade, não tem crime algum.

Quando o ouviu, Elisa não aguentou e soluçou chorando, buscando amparo nos braços dele. Estevão ainda que sem jeito abraçou ela, até que percebeu que ela precisava de um abraço mais apertado do que ele dava, que assim ele a abraçou forte, a abraçou como desejaria que se Estrela já maior precisasse de um abraço daquele, ela encontrasse.

Maria apareceu com Estrela nos braços no jardim e viu a cena e parou ainda distante deles estranhando aquele momento. Ainda que ela sabia que debaixo daquela casca grossa de Estevão tinha um homem de coração nobre, ele não demonstrava fácil aquilo em público, mesmo que fosse como uma sobrinha. Que então vendo Elisa tocar no rosto como se tivesse limpando lágrimas, ela deduziu que ela chorava.

Momentos mais tarde um carro atrás do outro ia deixando o chalé. Heitor, com Elisa, Isabela e Estrela haviam chegado no chalé em um carro, enquanto, Octávio Sandoval, Max e Leonel em outro. Que nessa ordem eles voltavam pra casa, mas sem as crianças, enquanto em outro dois carros, Maria e Estevão com Estrela e Isabela voltavam em um e Heriberto e Frederico com suas mulheres, em outro.

E assim, horas depois chegaram exaustos em suas casas, com Frederico e Cristina ficando como hóspede na casa de Estevão e Maria.

Que então Maria e Estevão, já deitados, altas horas da noite daquele domingo que terminava daquele longo feriado, Maria deitada no peito de Estevão com ele cochilando, disse o que guardou todo aquele momento.

— Maria: O que acontecia com nossa sobrinha, Estevão que abraçava ela daquele jeito? Eu os vi no chalé. Te conheço e sei que não é de abraços fáceis. Ela está bem?

Ela procurou olhar no rosto de Estevão, fixando o olhar nele. Quando viu que Elisa chorava ela refez o caminho de volta para dentro do chalé. E Estevão ao ouvi-la disse, sabendo que não podia nem revelar o que sabia para Maria como não havia revelado, por saber da cumplicidade que ela tinha com Victoria e o poder persuasivo que sua cunhada parecia ter sobre todos.

— Estevão: Era apenas saudades. Olhei pra nossa sobrinha e a vi enorme. Até outro dia ela era do tamanho de nossa Estrela. O tempo está voando.

Maria o encarou mais agora sentando ao lado dele com ele ainda deitado, que assim ela disse, desconfiada.

— Maria: Então essa saudade fez ela chorar?

Estevão passou um braço por baixo de sua cabeça exibindo seu peito nu, por vestir só um calção de dormir. Que negando que Elisa chorou, ele a respondeu.

— Estevão: Ninguém chorou nesse abraço, ainda que eu seja o tio preferido de minha sobrinha.

Maria bufou cruzando os braços. Estevão podia ser tão possessivo que ele poderia encontrar fácil uma mentira nela, ou algo que simplesmente ela queria esconder, mas ela também tinha aquela artimanha, os anos que tinham de casamento dava essa regalia a ela, que então ela o questionou insistente.

— Maria: Está mentindo pra mim Estevão ou escondendo algo? Eu vi que ela chorava.

Estevão suspirou. Lembrava que depois que tinha desfeito o abraço em sua sobrinha, que tinha aconselhado que ela contasse aos pais enquanto pudesse ser ela expor a verdade que ela escondia, já que ele sabia que poderia ser outro alguém que pudesse surpreende-la e que não teria a mesma consideração ou pensar que ele teve por ela. Que agora sentando também, ele respondeu Maria depois que deu um selinho nos lábios dela.

— Estevão: Era tudo pura saudade apenas, Maria. Não insista mais nisso, meu amor.

Ele deu mais selinhos nos lábios dela sem Maria desmanchar sua expressão séria que depois o afastando com a mão, ela disse pelas palavras dele.

— Maria: Então agora assume que ela chorava, Estevão?

Estevão suspirou outra vez, já não sabendo como se livrar do interrogatório de Maria, o que ela parecia fazer isso melhor que ele quando estava exercendo suas funções no trabalho. Que então ele disse.

— Estevão: Me diga, hum, porque parece querer brigar por isso?

Maria suspirou. Ela se sentia estranha, mas estava quase certa que passava algo com Elisa que então ela mais mansa na voz disse.

— Maria: Não quero brigar meu amor, mas só pensei que me contava tudo e que se passa algo a minha sobrinha e eu como tia posso ajudá-la, quero fazer isso.

Estevão tocou em um lado do rosto de Maria. Sabia que a intenção dela eram boas, mas tinha feito uma promessa que até mesmo passava por cima da cumplicidade que ele tinha com Heriberto. Que por isso, se manteria em silêncio e distante daquele assunto que cabia só os pais de Elisa discutirem entre eles e quando ela tivesse preparada pra isso. Que então olhando no rosto de Maria ele disse, manso.

— Estevão: Não passa nada Maria, não se preocupe mais. Vamos dormir, estou tão exausto, minha vida.

Ele deitou a trazendo para seu peito, como antes ela estava e acariciou os cabelos dela. Estavam os dois exaustos que depois daquele dia seus corpos só queriam o descanso da própria cama deles. Que depois que já ia fechando os olhos, Estevão ouviu Maria voltar dizer deitada.

— Maria: Se tiver algo passando com nossa Elisa, eu posso conversar com Victoria para que fique atenta, Estevão. Por favor me conte. Ela está sofrendo de depressão? Essa doença está sendo como uma epidemia entre os jovens. Se é, ela precisa de nossa ajuda.

Estevão deu um leve sorriso e buscou olhar para Maria e disse, depois de suspirar.

— Estevão: Não é depressão, fique tranquila. E esse é o problema se te conto, correrá pra contar a Victória, Maria. E o que Elisa tem, cabe a ela contar aos pais dela, não eu e nem você.

Maria se afastou apenas para olhar melhor Estevão ao perceber seriedade nas palavras dele, mas ainda não entendo do que ele falava. Que então ela disse, preocupada com a sobrinha dela, mas também com Victoria.

— Maria: Agora estou preocupada mais ainda que diz que ela que deve contar. O que é, Estevão? Victoria já está lidando com um problema relacionando a Maximiliano e agora com Elisa terá outro?

Estevão abriu a boca e fechou, segurando nela o que sabia que quando suspirou voltando a abri-la, a babá eletrônica ao lado deles, soou com Estrela chorando, que sem a babá os dois se olharam e Estevão disse já saltando da cama.

— Estevão: Deixe que eu vou cuidar dela.

Maria sentou rápido na cama o vendo pôr um roupão azul com pressa. Que o observando, ela disse.

— Maria: Está fugindo para não me contar o que sabe, Estevão.

Estevão calçou os pés e buscou os lábios dela dando um selinho e depois a respondeu, antes de deixar o quarto.

—Estevão: Estou apenas com saudades de trocar fraudas e dar mamadeira pra nossa, filha. Boa noite, meu amor.

Maria suspirou, o olhando atravessar a porta que ligava os quartos deles com o de Estrela.

Enquanto ainda na casa deles, no quarto que Frederico e Cristina estavam. Frederico conseguiu ouvir o choro de Estrela e sorriu de lábios fechados. Tinha Cristina dormindo com a cabeça no peito dele. Ela tinha chegado tão exausta, que no banho que tinham dividido o sexo que ele apostou que ela ia querer, passou despercebido que fazendo uma refeição no quarto mesmo, ela depois havia apagado de sono.

Que ele então só observando ela dormir, ele desceu a mão pra barriga dela e alisou. Maria do Carmo mexia e ele sorriu mais.

No dia seguinte, iriam voltar a procurar apartamentos para eles não precisarem mais ficar hospedado na casa dos cunhados quando tivessem ali. Ele só pensou que como havia prometido a ela, criariam raízes juntos também aonde estavam perto de quem também eram a família deles.

E na casa de Victoria e Heriberto.

Heriberto tinha Victoria nua dormindo nos braços dele. Ela estava deitada acima do corpo dele. Ela havia dormido daquele jeito exausta com ele ainda dentro dela depois dele ter buscado fazer amor com ela.

Que adormecida depois de um orgasmo em cima dele, Heriberto alisava as costas dela com carinho. A cabeça dela do lado do pescoço dele e deitada em parte do travesseiro dele, fazia ele olhar o rosto dela dormido, como um anjo indefeso, um anjo mais lindo que ele tinha nos braços, ainda que ela acordada continuava linda, mas não muito parecida a um anjo indefeso. E ele sorriu pensando que amava cada faceta da mulher que havia se casado.

E ele então beijou um lado do rosto dela depois cheirando os cabelos dela esparramados sobre ele, que fazendo isso ela disse de voz de sono e sem abrir os olhos ao senti-lo.

— Victoria: Quer fazer amor de novo?

Heriberto negou com a cabeça e tirou ela devagar de cima dele e disse.

— Heriberto: Não, querida. Só quero que durma, hum. Descanse, meu amor.

Ele beijou a testa dela quando já tinha ela deitada ao lado dele e devagar ele saiu da cama.

Victoria quando sentiu que ele deixou a cama, ela abriu os olhos o vendo nu fora dela e disse.

— Victoria: Aonde vai?

E Heriberto buscando a coberta, a respondeu baixo.

— Heriberto: Usar o banheiro. Já volto.

Ele a cobriu e depois a deixou.

Pela manhã...

As mesmas rotinas voltavam acontecer, aulas, trabalhos, tudo voltava nos trilhos com a segunda-feira brilhando em um dia ensolarado.

E no café da manhã.

Heriberto estava deixando a mesa apressado com sua família toda presente nela. Havia dormido demais que por isso, beijava Victoria ainda em um roupão na mesa cobrindo sua camisola e de cara de sono, que assim depois de se despedir dos filhos ele foi para o hospital.

Que quando foi, Victoria tomando uma batida de vitamina que pensou que precisava para retomar aos seus deveres, disse olhando seus filhos mais velhos.

— Victória: Encontrei a casa em perfeita ordem. Parabéns aos dois.

Victoria sorriu para os dois, enquanto Elisa e Maximiliano se olharam em silêncio lembrando da festa que havia tido ali sem ela presente. Que com o silêncio dela, comendo um bom e quentinho pão de queijo, Bella perguntou.

— Isabela: Quando vou voltar ficar com o vovô, mamãe?

Ela balançou as pernas por baixo da mesa animada e Victoria sorriu para ela. E disse sabendo que Octávio realmente tinha sido um vô que há tempos já não era.

— Victoria: Realmente gostou de ficar com ele não foi, minha querida?

Isabela deixou o pão de queijo e pegando o copo de suco ao seu lado, ela disse feliz.

— Isabela: Sim, mamãe. Ele nos deu atenção, nos levou ao parque, no shopping, deixou que eu e Estrela brincássemos bastante na casa dele, além de ter comprado muitos brinquedos novos pra gente brincar quando voltarmos visita-lo.

Victoria deu um sorriso de lábios fechados pensando que para levar as meninas em tantos lugares Octávio teria tido ajuda da babá que Maria tinha deixado com ele, o que ela deduziu que não tinha sido tanto trabalho assim ele ter sido avô delas aqueles dias com a ajuda de uma babá, que então ela disse.

— Victória: Que bom minha filha, seu avô não fez mais que a obrigação dele.

Ela cortou um pequeno pedaço de bolo a frente dela, enquanto Elisa depois de ouvir as palavras da irmã, ela disse, lembrando que já teve aqueles momentos também com seu avô.

— Elisa: Quando eu era criança lembro dele mais presente também como avô, mãe assim como ele foi pra Bella e Estrela esses dias.

Victoria a olhou e a respondeu certa.

—Victoria: Quando ainda era criança filha, seu avô era outro e sua avó ainda tinha a razão, ela sabia de nós e quem era ela por isso você, Heitor e até Max o tinham mais presente.

Max que se mantinha alheio da conversa na mesa, quando ouviu o silêncio dela, ele resolveu expor logo nela o que se passava em sua mente desde da noite anterior, questionando Victoria.

— Max: Disse algo a Maria Desamparada para ela terminar o lance que tínhamos, mãe?

Victoria limpou os lábios já satisfeita e respondeu Max sem pensar em esconder nada.

— Victoria: Eu só tive uma conversa séria com ela antes do feriado, sobre a carreira de sucesso que a espera, se ela deixar de brincar com você como sei que ela estava fazendo. Porque, filho?

Max com Elisa haviam entendido o termo que Victoria usava por terem Isabela na mesa, que então Max disse indignado.

— Max: Poxa rainha, eu gostava de brincar com ela. Gostava muito. Tipo, muito mesmo. E agora ela não quer mais brincar comigo. Terminou tudo!

Max passou a mão na cabeça, bagunçando os cabelos. Com o termino do que estava tendo com Maria Desamparada, Max nem queria ir trabalhar na casa de moda com a mãe como aqueles meses que andava fazendo.

Enquanto Elisa achando graça o que via e ouvia de Max, disse debochando dele.

— Elisa: Ui, achei que ninguém terminava com Maximiliano Sandoval. Não espera, não era ele que nunca tinha um relacionamento sério?

Max riu sem vontade olhando Elisa e a respondeu sentido doído.

— Max: E não tinha engraçadinha. Mas tínhamos um lance legal.

Victoria revirou os olhos olhando os dois, Elisa mostrando língua para Maximiliano e ele jogando um pedacinho de bolo no cabelo dela, enquanto Bella os olhava achando graça. Que assim ela disse, já impaciente.

— Victoria: Pare vocês dois. Enquanto você, Maximiliano, lance ou relacionamento o que seja que tinha, que siga sem ter com essa minha modelo. Procure outra já disse. Estou investindo na carreira dela e não quero que arruíne os planos que eu tenho pra ela em minha casa de moda.

Max então cruzou os braços todo largo na mesa e disse todo o sínico que ele poderia ser.

— Max: Que injustiça mãe, quando eu arruinei, rainha?

Elisa que levava um copo na boca riu alto voltando com ele pra mesa. Maximiliano havia dado tantos problemas para Victoria com suas modelos no passado, que ela até precisou contatar advogados. Que por saber disso, ela disse.

— Elisa: Quer mesmo que ela responda?

Max ficou calado sabendo que perderia se fosse contra o que a mãe deles queria. E então Victoria se levantou dizendo.

— Victoria: Vem Bella, querida. Vamos nos arrumar que te deixarei na aula antes de ir ao trabalho. E vocês dois que tenham um bom dia.

Ela beijou na cabeça cada um deles e saiu com Isabela.

Já pela tarde.

Frederico e Cristina estavam em um restaurante, depois de visitarem 3 imóveis, 2 apartamentos e uma casa.

Que então, sentado de frente para Cristina enquanto esperavam o pedido deles, Frederico disse.

— Frederico :Não quer mesmo uma casa? Podemos escolher uma ao invés de um apartamento, Cristina.

Cristina negou com a cabeça. Estava decidida que na capital teriam um apartamento já que já tinham uma grande casa na Bananal e seria aonde eles passariam mais tempo. Que cheia de felicidade ela disse.

— Cristina: Não, meu amor, só vai ser nós e a menina. Um apartamento bem arejado e na cobertura dá pra nós 3 ficarmos aqui quando desejarmos.

Frederico riu buscando a mão dela que estava em cima da mesa. Queria fazer tudo conforme o desejo dela e Cristina mostrava querer um apartamento com todo o conforto e estando na cobertura de um prédio. Que depois de beijar a mão dela, ele disse.

— Frederico: Vai ser tudo como quiser, Cristina. E sei que vamos achar um como quer na cobertura.

Cristina sorriu apaixonada e o respondeu, tocando a mão dele com sua outra livre.

— Cristina: Obrigada, Frederico. E os imóveis que eu tenho, os 3 apartamentos são também na cobertura. Que pensando neles, acho que vou vendê-los. Não vou mais precisar deles.

Frederico suspirou. Sabia que Cristina tinha alguns apartamentos fora do México. Que ainda que ela dizia que não precisaria mais deles, expondo que seguia convicta em se manter com ele e com a filha deles, ele disse, não podendo permitir que ela vendesse os bens dela.

— Frederico: Fico feliz que pense que não precisará deles, mas não quero que dê fim aos seus imóveis, Cristina. Pode ficar com eles.

Cristina soltou a mão dele e suspirou desejando expor o que andou pensando. Estavam construindo uma vida nova juntos que juntos ela queria ajuda-lo para que fosse significativo para ela também, que então ela disse.

— Cristina: Quero ajudar na compra de nosso apartamento aqui, Frederico. Vai ser nosso e quero lembrar que também contribui para conquista-lo já que a casa que tem na Bananal veio de sua família então já é só sua. Que para mim não é como que se fosse conquistado por nós dois juntos como um casal que agora somos.

Frederico suspirou pensativo. A casa na Bananal e as terras que ele tinha eram heranças dos pais dele, mas foi escolha dele toma-las para si se responsabilizando para seguir com todo o trabalho que já tinham nela em toda sua ausência ou abandona-las em mãos de quem não era realmente donos delas como ela havia ficado até que ele já um homem tomasse conta delas. Que por isso, depois de tanto trabalhar e viver sozinho em um casarão, Frederico sabia que era o momento de dividi-la com quem ele amava e com uma família que ele queria ter, que agora ele sabia que seria com Cristina. Que então assim, buscando a mão de Cristina outra vez ele disse.

— Frederico: Quando casarmos ela será sua e também minhas terras, Cristina e de nossa filha, até a olho d’água também. Tudo que tenho são de vocês duas. Tudo que eu conquistei foi para agora desfrutar com minha família que será vocês. Então não quero que se ofenda, mas não precisaremos do seu dinheiro com a vendas dos seus imóveis para termos mais um aqui na capital, minha querida.

Cristina beijou a mão dele. Beijou com carinho e depois o olhando ela disse, não querendo mudar de ideia.

— Cristina: Sei que não precisará, mas mesmo assim me deixa ajudar. Quero fazer isso, Frederico.

Frederico suspirou vendo que os pedidos dele chegava e disse, se rendendo ao par de olhos verdes em sua frente.

— Frederico: Está bem, Cristina.

Um dia passou, três e então já era uma sexta-feira a tarde. Que enquanto trabalhava no escritório de sua empresa, Maria atendeu uma ligação de seu escritório que vinha de Victoria. Que depois de seu alô, ela a ouviu dizendo.

— Victoria: Amanhã nesse mesmo horário vai receber a visita de uma equipe de profissionais, com direito a fotos e muitas perguntas sobre quem é você, dentro e fora desse escritório Maria.

Maria soltou a caneta que tinha na mão depois de ouvir Victoria sem entender o que ela dizia, ou melhor sem lembrar, que então ela disse.

— Maria: Que? Como assim, Victoria? Que história é essa? Amanhã é sábado!

Victória dentro de seu escritório também na casa de moda, respirou fundo e tocou a testa por perceber que tinha cometido um erro, que sem poder mais voltar atrás, ela respondeu Maria dizendo.

— Victoria: Aí droga, Maria, a semana foi tão cheia que me esqueci de te avisar antes. Lembra que seria minha modelo, não é? E que pousaria para revista com as minhas criações, mas a matéria seria exclusiva da empresa que nos contratou?

Maria piscou lembrando agora da viagem delas aos EUA, que então ela disse, sentindo a mesma raiva de antes de um dos empresários que se reuniu com elas.

— Maria: Que te contratou Victoria! E eu não dei certeza que aceitaria os caprichos daquele homem pra ser modelo de nada. Eu não sou uma modelo, eu sou uma empresária como você, lembra?

Victoria revirou os olhos e se levantou da mesa. Não podia ver Maria recusar em cima da hora aquele trabalho. Que também se ela fizesse isso, seria erro apenas dela que não havia tratado daquelas questões antes e agora não teriam tempo de encontrar uma modelo com os mesmo padrões de Maria, que por a matéria ser com um intuito de estampar mulheres empoderadas e mães que atuavam profissionalmente em campos de disputa também com homens bem sucedidos como Maria, não podia ser qualquer uma. Que então só restava ela usar seu poder de persuasão, não só como empresária que queria mais dinheiro.

— Victoria: A empresa nos contratou Maria, não só a mim. Você pousará para as fotos com as criações de minha casa de moda, então falará da sua empresa e claro que vai estampar suas criações também nas fotos que irá pousar. Vamos Maria vai ser mais visibilidade para sua empresa também. Por favor, não faça isso comigo, estou com tantos problemas, não me dê mais um.

Maria levou a mão no rosto depois de ouvir Victoria e principalmente suas palavras finais, que então ela disse depois que respirou fundo e passou a mão entre seus morenos cabelos.

— Maria: Eu quero que lembre do favor que estou te fazendo, Victoria.

Victoria soltou um riso feliz e disse.

— Victoria: Vou lembrar, minha querida. Então amanhã às 9 não se esqueça terá visitas em sua casa.

Victoria então depois desligou a ligação e alisou sua têmpora sentindo uma dor de cabeça chegando. Estava se afundando no trabalho aquela semana, mas mais naquele dia era mais por desespero do que por necessidade, que por isso havia esquecido completamente de avisar Maria antes do compromisso que teria por simplesmente não deixar de pensar que ao final daquela semana e agora do dia que ela estava, Heriberto buscaria o resultado do exame de DNA de Maximiliano.

Ela então sentou no sofá de sua sala largando seu corpo nele. Sentia medo de que a partir daquele dia muita coisa mudasse em sua família e vida que ela tanto julgou perfeita.

Enquanto enfim em um apartamento dentro de um prédio com 20º andares, comprado na cobertura e já mobiliado, Cristina no meio da grande e sofisticada sala abriu os braços e girou o corpo feliz, enquanto Frederico a olhava de braços cruzados e sorrindo.

Tinha feito os gostos dela, mas ainda que ela havia conseguido colocar a venda por uma corretora 2 de seus imóveis deixando 1, ele a convenceu para que assim que recebesse o pagamentos deles, ela guardasse o dinheiro deles uma conta que ele colocou uma alta quantia para juntos usarem, como marido e mulher que tinham uma conta conjunta fazendo assim ela sentir que construía algo financeiramente com ele também.

Que assim ela o ouviu ele dizer.

— Frederico: Visitamos 10 apartamentos em 3 dias, mas finalmente achamos um que te agradasse de verdade, Cristina.

Cristina andou até ele sorrindo depois de abraça-lo pelo pescoço e disse.

— Cristina: Tinha que ser esse Frederico, ele é lindo, é moderno, sofisticado, bem localizado. Vai ser aqui nosso segundo lar meu amor, porquê o primeiro é na Bananal.

Ela o beijou se erguendo nas pontas dos pés, e Frederico com os braços em volta da cintura dela, ele disse com um riso no rosto.

— Frederico: O que acha de inaugurarmos o nosso quarto, hum?

Ele beijou o pescoço dela descendo as mãos no corpo dela enquanto a fazia se arrepiar com os beijos em sua pele e o arranhar de seu bigode e cavanhaque nela também. E Cristina depois de soltar um safado gemido, ela o olhou nos olhos e disse.

— Cristina: Só se inaugurarmos a jacuzzi também.

Frederico riu tão safado como ela e então a pegou no colo e foi até a escada cumprida com degraus de madeira lisa e subiu com ela até chegar ao segundo andar do apartamento.

Anoiteceu.

Era 19:30 da noite, quando pela milésima vez Victoria dentro de sua sala, olhou a hora no seu relógio de pulso ainda estando na casa de moda.

Que assim na mesa dela, Antonieta apareceu entrando na sala e disse preocupada como Victoria havia andado toda a semana.

— Antonieta: Eu já estou indo Victoria, devia ir também.

Antonieta olhou Victoria e suspirou, sabia do porque ela não queria deixar o trabalho, sabia mais ainda porque ela andou trabalhando mais do que o normal todos aqueles dias da semana.

E então ela caminhou até a mesa de Victoria, que jogou a cabeça para trás sentada por trás de sua mesa. E então ela voltou a dizer, agora mais branda e mostrando sua preocupação.

— Antonieta: Uma hora vai ter que voltar para casa, Victoria. As vezes com Heriberto está a verdade que tudo não passou de um engano.

Victoria limpou um lado do seu rosto que desceu uma lágrima. Tinha puxado o fio do seu telefone em cima da mesa para ele parar tocar, enquanto seu celular, ela tinha desligado depois de ter inúmeras ligações vinda de Heriberto mas também de Osvaldo, fora mensagens que ela não teve coragem de ler nenhuma. Que com o desespero de ambos querendo entrar em contato com ela, Victoria já estava certa qual era o resultado daquele exame. Que então ela disse olhando agora Antonieta que sentou de frente para ela em uma cadeira.

— Victoria: Osvaldo é o pai de Maximiliano. Não tenho mais dúvidas disso, Antonieta. Tenho várias ligações de Heriberto, mas sabe qual mais? Dele. De Osvaldo. Ele é o pai do meu filho e não Heriberto. E por isso não quero voltar pra casa hoje. 

 


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