Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 42
Capítulo 42




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Victória então saltou da cama e Maria fez o mesmo. Era tarde e as duas jurando que seguiriam com a conversa pela manhã, deixaram Cristina descansar.

Até que já de madrugada, Cristina acordava gemendo e levando as mãos na cabeça que estava entre as pernas dela. Havia adormecido sem ter ainda Frederico ao lado dela e agora tinha ele entre as pernas dela, a sugando com vontade com o quarto em meia luz que vinha do abajur ao lado dela.

E quando Frederico sentiu as mãos dela entre seus cabelos, ele gemeu aumentando sua sucção no clitóris dela e depois desceu a língua escorregando mais embaixo e colhendo os fluídos dela para levar mais em cima como antes estava, o que fez ela gritar de prazer e jogar uma perna sobre o ombro dele.

Enquanto de olhos fechados a explorava, Frederico subiu as mãos e ergueu a blusinha que Cristina usava e apertou os seios nus dela logo depois. E então ele ouviu ela gemer mais alto e logo tremer na cama com o gozo que tomou todo o corpo dela.


E assim ele subiu beijando todo o corpo de Cristina, que quando esteve com o rosto de frente do dela, ele com pressa lhe tirou a blusa que saiu pelos braços dela.

E então ele disse de voz rouca de desejo por ela.

— Frederico: Te desejo, Cristina... Te desejo tanto...


Cristina riu ainda sentindo a sensação do orgasmo que acabava de ter, e tocou no peito dele que ainda tinha uma camisa com os primeiros botões aberto . Ela passou a mão no peito dele, plantou um beijo e depois aspirou o cheiro dele que tanto adorava, ainda mais misturado com o cheiro do uísque que ele tomava o do cigarro que junto ao perfume caro que ele usava, que aquele conjunto de cheiros a fazia enlouquecer. O que era que, ela tinha a consciência que Frederico nunca precisaria de muito pra excita-la, uma carícia, uma simples insinuação dele e ele já a teria molhada e de pernas abertas.

E assim com a respiração tão irregular quanto a dele, o abraçando com as pernas e o olhando nos olhos, ela disse com os lábios bem próximo aos dele.

— Cristina : Estou aqui pra você, Frederico. Sacie esse seu desejo. Estou aqui e toda pra você.


Ela então o beijou logo em seguida levando as mãos em volta do pescoço dele e ele gemeu no beijo molhado que estavam dando. Até que momentos depois ele também nu, já estava dentro dela a penetrando cheio de tesão quanto ela.

De costa para Frederico e de joelhos sobre a cama e mãos na cabeceira dela, Cristina era tomada por ele que tinha as mãos firmes na cintura dela. Ela gemia junto a ele, fazendo que o som de seus gemidos se misturassem com o dos corpos sedentos se encontrando um no outro naquele quarto.


Mas entre mais aquela entrega intensa, Frederico parou com a intensidade que estava, alisou as costas de Cristina tentando regular sua respiração e depois desceu a mão para o ventre e mais embaixo encontrou o clitóris dela e acariciou devagar. Cristina de cabeça mirando o colchão da cama, gemeu baixinho movendo o corpo para frente e depois contra a ereção dele, que gemeu pedindo.


— Cristina: Ah, mais Frederico. Mais...

Ela virou a cabeça de lado para olha-lo. Estava prestes a gozar de novo e Frederico parou. E então ela ouviu ele dizer o motivo que o fez parar.


— Frederico : Não estamos sozinhos aqui, Cristina. Sei que podem nos ouvir.

Cristina baixou a cabeça e gemeu chorosa. Não se importava com ninguém apenas com Frederico dentro dela e queria que ele pensasse igual. E então ela disse.


— Cristina : Deixe que nos escutem, eles também fazem isso. Só, só, continue.


Frederico respirou fundo deixando ela se mover sozinha tomando a ereção dele e o deixando. Ter feito sexo com ela todos aqueles anos sem ninguém saber ainda que debaixo do teto de suas agora cunhadas e presente na casa delas, tinha sido diferente do que agora na situação que estavam. Agora ele fazia sexo com a caçula da família Sandoval que Estevão e Heriberto também tinha ela assim, com todos ali sabendo e ainda os gritos de Cristina denunciariam logo o que faziam. Agora era tudo diferente, eram um casal para todos saberem. E ele de cabeça jogada pra trás com corpo todo nu e Cristina não parando de se mover, fez ele gemer, apertar os olhos e as mãos na cintura dela. Ela tinha razão. Sem dúvidas, eles não eram os únicos que poderiam estar fazendo o que faziam naquele chalé e não seriam durante os dias que estariam ali.

E então ele olhou pra baixo, viu o corpo de Cristina e seu membro entrar e sair de dentro da vagina dela, enquanto ela gemia agarrando com as mãos os lençóis da cama. E ele bateu em um lado do bumbum dela que soltou um gritinho sentindo ele tomar conta das penetrações, que logo depois ela ergueu o corpo colando as costas no peito dele. E ela se movendo naquela posição junto a ele, que sentou de joelhos agarrando ela pelo ventre, de rosto virado buscou os lábios dele para beija-lo, e ele desceu uma mão que estava na barriga dela pra toca-la entre as pernas enquanto ela se movia contra ele.


E então ele disse ofegante, quando a boca dele desceu para o pescoço dela e depois subiu próximo a um de seus ouvido.


— Frederico : Gostosa...


Ele subiu as mãos e apertou os seios dela com tesão. Cristina revirou os olhos de prazer e depois o respondeu também.


— Cristina: Gostoso...


Ela parou e virou o rosto para ele outra vez. Vermelho de tesão como ela e de olhos de puro desejo, ela o viu e invadiu a boca dele com a língua dela. E depois ela voltou estar na posição de antes e gozou aos berros com ele lhe puxando os cabelos indo mais forte e rápido, o fazendo gozar momentos depois.

Enquanto no quarto que Victória estava, ela ainda estava sozinha. Heriberto não tinha aparecido no quarto e quando ela sem ter conseguido dormir, ainda mais com os gritos que vinha do quarto dos pais dela, que ela sabia que era Cristina descaradamente gemendo alto, ela levou a mão na porta para abrir e sair do quarto pra buscar Heriberto que ela jurava que estava bêbado em algum lugar do chalé, mas quando fez deu de cara com ele.


Ela vestia um longo robe preto por cima da camisola, tinha os cabelos soltos e o rosto sem maquiagem e Heriberto respirou fundo ao vê-lá. Ele tinha bebido mais do que devia, falado mais do que devia também, mas amava com loucura a mulher que via. A amava sem maquiagem, com maquiagem, vestida em suas roupas de grifes e montada nas jóias, e sem elas como ela estava naquele momento. Amava ela de qualquer jeito, forma e temperamento. E pensando que por ama-la tanto, não conseguia aceitar o que estava acontecendo com eles. Era a verdade que ele tentava ignorar dentro daqueles 30 dias, mas que o corroia por dentro sempre quando pensava nela.

Heriberto não estava sabendo lidar com uma hipótese e torcia que ela, só fosse isso, uma hipótese falsa levantada por seu rival do passado. Que sem querer tê-lo em sua mente e o que a volta dele trouxe ao casamento dele com Victória, ele passou e ela deu dois passos para trás vendo ele encostar a porta e depois dizer.

— Heriberto : Agora vamos fazer amor como se deve.

Victória foi falar mas ele passou a mão por trás da nuca dela lhe agarrando os cabelos e a beijou em desespero. Victória gemeu nos braços dele tão entregue como sempre ficava entre eles. Ainda que ali sozinha, tivesse repensado sem sono na questão da conversa que teve com Cristina e Maria. Que no silêncio do quarto se perguntava, se tivesse a oportunidade de voltar ao passado, fizesse diferente mesmo do que tinha feito que na volta dele para sua vida, ter se entregado a ele novamente e depois casado. E ali nos braços dele com seu corpo tão fácil a mercê dele, ele respondia a ela, que agora já madura ainda ele tinha o mesmo poder sobre ela, então nem com todo juízo que lhe faltou no passado poderia impedir que caísse nos braços dele ainda estando com outro e casado louca de amor, esquecendo de seu futuro, que ele sim levou os meses e depois os anos seguintes para se dedicar a ele mas ela parou no meio do dela ao ser mãe e casada.


E assim ela foi levada aos beijos para cama, olvidando de tudo e dos “se”. Heriberto não queria larga-la, estava cego, necessitado dela e não era só do sexo, era dela toda entregue a ele.

E ele parou então de beija-lá e por fim a olhou nos olhos, Victória também o olhou e viu ele puxar o ar do peito e depois suspirar e dizer.


— Heriberto: Me perdoe por te sido um imbecil e ter te deixado. Nunca mais vou fazer isso. Eu te amo, meu amor.


Ele tocou nos cabelos dela esparramados na cama. E Victória respirou de coração acelerado. Era como que ele soubesse do que ela andou pensando quando o ouviu.

E então ela disse, achando que ele falava do passado por ter bebido demais.

— Victória : Eu também te amo.Mas está bêbado, por isso fala assim.

Heriberto baixou a cabeça e enterrou no pescoço dela e disse, aspirando o cheiro dela e dando beijinhos.

— Heriberto: Não... É o que sinto.

Ele levantou a cabeça para voltar a olhá-la o que fez com intensidade e Victória percebeu que o álcool pôde sim ter feito ele levar aquele assunto do passado pra cama deles mas que ele estava sóbrio pra entender o que falava. E então ela tocou no rosto dele e disse, não querendo deixar que o passado fosse a pauta da noite deles ali.


— Victória : Não vamos pensar mais no passado, meu amor. Não quero que ele esteja presente também aqui .


Ela o beijou não deixando ele falar mais nada e momentos depois, nus um sobre o outro depois de um orgasmo respiravam agitadamente.

As mãos de Victória acariciava as costas largas e nua de Heriberto, enquanto ele ainda dentro dela sentia seu corpo calmo e acolhido pelo dela. E que depois de algum tempo como estavam, ele se afastou um pouco para olha-la nos olhos, e disse depois que lembrou de algo que poderia fazer que o amor que tinham feito a pouco, tornasse o seguinte mais carnal.

— Heriberto : Eu trouxe algo dentro da minha mala que me fez fazer, que vai gostar muito.

Heriberto riu e saiu de cima dela . E Victória com um riso no rosto, sentou com seu corpo coberto com o lençol pra ver o que ele ia fazer, vendo ele ir nu até o pequeno armário de roupas ali no quarto abrir e logo depois mexer nas malas que estavam dentro dele e quando ele se virou, ela viu na mão dele uma caixa rosa com um formato fino e comprido, e redondo na ponta que era onde era aberto com uma tampinha de rosquear. E ela suspirou por saber que dentro daquilo, estava o vibrador que ela costumava viajar com ele e em algumas vezes usá-lo na cama com Heriberto.

E então ela disse .

— Victória : Não acredito que trouxe ele aqui, Heriberto.

Heriberto riu e ela mordeu os lábios querendo “brincar” com ele daquela forma.

E então ele disse voltando pra cama.

— Heriberto : Se esses dias são para relaxarmos, que isso vale também para fazer isso nessa cama.

E momentos depois, Victória tremia gozando com Heriberto que hora a penetrava com o vibrador brincando com a intensidade das vibrações dele e hora fazia aquilo no clitóris dela, que quando ele a penetrou com seu próprio membro mantendo o vibrador vibrando no clitóris dela, ela tremeu gozando aos berros mais de uma vez e em diferentes intensidades.

Enquanto no quarto que Maria e Estevão estavam.


Maria estava de lado e Estevão por trás dela. Estavam nus fazendo amor desde que ele tinha chegado ao quarto, como que todo o sexo que já tiveram desde que chegaram no chalé não tinha sido suficiente.

E assim, Maria mordia a fronha do travesseiro desejando não ser o assunto pela manhã na mesa com todos. Já que ainda que tivesse escutado diferentes sons de gemidos pelo chalé que ela sabia o porquê deles, não queria fazer escândalos, não para finalmente dar uma história sexual dela pra Cristina e Victória contar. Enquanto Estevão não se importava, gemia como que se não tivesse ela há dias, gemia sabendo que ela toda vermelha choramingando de prazer, morria para colocar pra fora aos berros o prazer que sentia. O que o fazia ter mais tesão e querer judiar dela com mais prazer, que com rápidas e intensas penetrações ele saia e entrava nela, louco de tesão.

Que então ele disse ofegante.

— Estevão :Não se contenha, Maria. Mostre pra mim o quanto está gostoso. Geme. Grite.

Ele mordeu o ombro dela e Maria abriu a boca soltando o pano que tinha nela gemendo, e disse chorosa

— Maria : Oh, Estevão. Não posso. Não, não, não. Oh, meu Deus.

Estevão então se deitou e a puxou pra cima dele. Já a penetrando de novo, a agarrou com força pela cintura tomou um seio dela na boca e tomando impulso com as pernas dobradas, ele se empurrou para dentro dela indo e vindo rápido.

Maria enterrou o rosto no pescoço dele gemendo e encontrou o ombro dele para morder e se calar ali, até que Estevão soltou o seio dela levou dois dedos na boca os molhou com saliva, e sem ela ver, só sentindo em seguida aqueles dois dedos entrarem na segunda entrada dela que depois, ele começou fazer os mesmos movimentos que fazia com sua ereção com os dedos nela, e Maria não pôde mais e gritou gozando .

Pela manhã.


Uma mesa farta estava pronta no café. Antes mesmo do sol nascer, às 5:30 da manhã, a bagunça da noite foi limpa por duas moças e o café todo pronto por elas também. E seria assim pelo menos pelas manhãs . Tudo que fariam durante o dia, seria limpo pelas moças que eram contratadas para limpeza do chalé quando eles não estavam, e agora com eles ali exerceriam seu trabalho até irem embora.


E assim tomando o café sozinho, o primeiro de todos ao se levantar, era Estevão. Ele sentou na ponta da mesa solitário mas feliz. A noite tinha sido movimentada nos quartos, mas ele só tinha motivos para sorrir, já que fez parte daquela movimentação com Maria. E assim ele tomava café, mas que quando ele viu uma cabeleira de cabelos castanhos e de nariz em pé passar por ele e sentar em um dos lugares na mesa mas longe dele, ele bufou de repente.

Ele não odiava a irmã mais velha de Maria, não a queria mal tão pouco, mas a queria com todas suas forças longe das questões do casamento dele com Maria. Que ele sabia que quando Maria decidiu se divorciar dele, Victória foi a primeira a apoia-la e se declarar contra ele. Ela havia deixado claro seu apoio com ataques que ele apenas revidou e por isso, hoje não se suportavam mais.

Victória no seu lugar revirou os olhos quando da onde estava, ouviu a respiração de Estevão mais pesada. Sabia que ela tinha que engoli-lo aqueles dias ali, mas tinha o consolo que com ele passava igual em relação a ela. Ele teria que engoli-la. Mas antes não era assim. Antes se davam bem. Estevão era seu cunhado preferido, ou melhor, era o único já que Cristina nunca tinha assumido uma relação séria até estar com Frederico como estava. Mas tudo mudou, quando ela começou ver Maria sofrer pelo ciúme possessivo que Estevão começou ter por ela. Victória julgava que Estevão tentava controlar Maria e ainda ela via sua irmã entre suas confissões sempre terminar dizendo que se acertavam na cama, para depois vê-la novamente lamentando algum ato que ele fazia a magoando ou a sufocando outra vez. O que era por isso, que Victória sempre criticou por Maria não ter controle de suas pernas para um homem que queria controla-lá como se fosse seu dono. Que como irmã mais velha, ela tomou as dores dela e Estevão com raiva, foi que qualquer afeto que tinham como parentes havia acabado.

E agora o que tinha ficado entre os dois era apenas o fato que tinham que se suportar. Que no final de tudo, ainda que Maria seguisse resistindo ou não na luta de salvar o casamento dela com Estevão, Victória e ele sempre seriam cunhados por conta de Heriberto, a não ser que nenhum casamento resistissem.

E de cara de poucos amigos, como que não tivesse tido Heriberto a torturando com algo que vibrou em diferentes intensidades entre as pernas dela, Victória botou leite morno na sua caneca.

E ela ouviu o barulhinho de roscas que Estevão partiu na mão olhando para ela, como que se ao fazer aquele gesto, fosse uma mensagem subliminar a ela, que muito se usava na hora da raiva que expressava o desejo de esganar alguém no caso ela, ou parti-la ao meio. E Victória sorriu por dentro e cantarolou sacudindo uma das pernas que estavam cruzadas sem se importar com a cara feia de seu cunhado. Nem se quer tinham dado bom dia, o bom dia que eles ouviram de voz grossa Frederico dar, chegando na mesa sozinho.

— Frederico: Bom dia. Que belo café. Você que fez Victória?


Ele disse rindo de bom humor diferente dos dois na mesa. E Estevão riu achando graça da pergunta de Frederico, já que ele sabia que a cunhada deles não teria tão nobre coração assim de preparar um café daquele pra todos .

E Victoria quando o viu rir, torceu o lábio por saber do porquê ele ria e disse.

— Victória : Bom dia, Frederico. Não foi eu, mas o café da tarde posso preparar, ao menos para meu único cunhado, que sim sabe fazer minha irmã feliz e não sufoca-la com suas paranóias.


Estevão bateu a xícara de café que tinha na mesa vermelho de raiva quando sentiu o veneno de Victória. E Frederico percebeu que estava no meio daquela provocação já que sabia que ambos não se davam mais bem. Até que ele ouviu Estevão dizer.


— Estevão : Bom dia, Frederico. E se eu fosse você, não aceitaria esse gesto nobre dessa senhora que tem aí, porquê na primeira oportunidade ela te cravara um punhal nas costas e você deixará de ser seu cunhado consentido.

Victória bufou com o senhora vindo dele. Já que para ela, ele só usou o senhora por ela ser a mais velha das irmãs, ou seja ele a chamava de velha. E então ela disse brava.

— Victória : Senhora é a vovózinha Estevão! E sabe o que andou fazendo com Maria, não se faça de santo!

— Heriberto : Vejo que já estão trocando carícias.


Sorrindo Heriberto apareceu, dizendo, sem nenhum aspecto de ressaca pelo contrário, sorria mais feliz que pinto no lixo.

E Frederico disse aliviado e limpando os lábios com um guardanapo.

— Frederico : Graças a Deus, Heriberto, achei que iria me encontrar sozinho nesse fogo cruzado desses dois .

Heriberto suspirou vendo o belo café e então depois de puxar a cadeira próxima de Victória, ele disse.

— Heriberto : No fundo, no fundo esses dois ainda se querem bem, Frederico. Somos todos uma família.

Victória recebeu o selinho que Heriberto dava nela quando sentou e disse.

— Victória : Que besteiras diz, meu amor.


E Estevão riu azedo e disse olhando para Frederico, por pensar que ele longe de todos, tinha Cristina só pra ele e longe de qualquer dor de cabeça que os parentes poderia trazer, por exemplo se intrometendo nos casamentos que não eram deles.

— Estevão : Tem a sorte de estar longe com Cristina, Frederico. Então não faça essa besteira de comprar um imóvel aqui!

— Maria : Por que dá esse conselho ao meu cunhado Frederico, Estevão? Também quero Cristina perto de nós!


Estevão ficou branco quando ouviu a voz de Maria por trás dele que chegava para se juntar a mesa do café da manhã com todos. Victória riu olhando a cara do seu cunhado que parecia que não teria coragem de repetir o que acabava de dizer. Que Frederico, depois de tomar um gole do chá quente que se serviu, respondeu Maria.

— Frederico : E terá Maria. Penso que Cristina depois que nossa filha nascer precisará não só do meu apoio mas também do de vocês que são irmãs.


Agora os quatro da mesa olharam com atenção para Frederico. Cristina era para todos como a menina problemática em relação a gravidez dela desde que ela descobriu estar. Que aos poucos viam ela mudar, como ter aceitado seguir com a gravidez e engatar um relacionamento de verdade com Frederico. Mas ainda faltava mais e o mais importante, que era ela entender que seria mãe e amar a filha como tal . Que sobre aquele assunto, todos ali tinham o interesse comum de ver Cristina bem.


E assim sem que Estevão se atrevesse falar algo mais em relação do que tinha dito na mesa, começaram comer e conversar em aparente harmônia.

Até que também Cristina se juntou na mesa e todos mimaram ela, quando ela recebeu nas mãos cada alimento posto na mesa, o que ela não rejeitou nenhum adorando a atenção que tinha não só agora de Frederico.

10:00h da manhã. O sol em um céu limpo de nuvens começava esquentar o dia. E os seis ali presentes no chalé, começavam desfrutar das regalias que ali tinham longe do trabalho.

E que Cristina animadamente andava com Frederico ao redor do chalé. Eles estavam de botas mas livres dos casacos. E ela girou o corpo de braços abertos e rindo, e Frederico parou de mão no bolso da calça e sorriu para ela. Ela estava tão radiante e leve que ele pensou que devia ter trazido ela antes ali para estar entre as irmãs e aquele lugar que diferente de Estevão e Heriberto, ele tinha estado poucas vezes e que quando esteve foi fingindo que não tinha nada com Cristina. Que por isso, agora ela queria mostrar ao redor pra ele mas agora todos seus lugares preferidos, não só os cantos que ele fizeram sexo escondido para não serem pegos.

E assim ela disse, feliz mas ao mesmo tempo arrependida por ter deixado de estar aonde estava mais vezes que pôde contar dentro daquele tempo que sua mãe foi diagnosticada com Alzheimer e depois tudo mudou.


— Cristina :Estava viajando todo esse tempo e tentando viver longe de todos, que esqueci a falta que esse lugar me fazia que por isso não ligava em nenhum momento em estar aqui. E agora penso que devia ter vindo mais aqui com minhas irmãs ou até sozinha, Frederico.

Frederico recebeu Cristina nos seus braços que depois que falou o agarrou . E então ali alisando as costas dela, ele disse.


— Frederico : Agora sabe disso e pode vim aqui mais vezes, Cristina. Não precisa viajar sempre pra longe para ter um momento de paz em um lugar como esse no meio da natureza que também sei que gosta.

Cristina levantou a cabeça para olha-lo. Ainda gostava de viajar e gostaria de fazer viagens, mas dessa vez não tentaria fazê-las pra fugir como na maioria das vezes fez. Que ela era ciente daquela verdade e Frederico também. Que agora ao ouvir ele falar das viagens dela, fez ela ter mais certeza que não faria como antes pelo menos não sem ele.

E assim ela disse.


— Cristina: Minha próxima viagem vai ser com nós dois juntos como nos velhos tempos, mas mais vezes que antes e não será mais pra mim fugir de nada.

Frederico beijou o meio da testa dela. As viagens que ela encluia ele, deixava de incluir outro ser que estava ali bem no meio deles. Mas ele não quis falar ali da filha deles, naquele feriado não. Mas sabia que teria que falar e seria com eles de volta a bananal ou preparando a mudança pra capital.

E então ela se afastou e respirou fundo, parecendo nostálgica como antes como girou seu corpo feliz como criança e ele só a olhou. E então ele resolveu dizer.


— Frederico : Achei que pelo que havia me dito que não tinha muitas lembranças aqui. Mas está tão feliz Cristina, que parece que passa por uma intensa nostalgia.


Cristina então suspirou e levou a mão no braço dele agarrando, que fez assim eles começarem andar pra conversando que assim ela o respondeu.

— Cristina: E não tenho. Mas também não tenho lembranças ruins aqui, Frederico. Só tenho poucas demais comparado às que Victória e Maria tem.

Frederico entendeu o que Cristina falava. Já que quando esteve no casamento de Heriberto com Victória, e foi quando conheceu Cristina ela era uma menina. Que foi os anos passando que ela foi crescendo e logo depois ela já moça ver a mãe começara adoecer, que era quando as lembranças em família que podiam ser mais presente na mente de Cristina, foi que a família dela deixou de se reunir ali.

O que ele queria que ela se agarrasse mais nas lembranças boas ainda que poucas do que nas más que a deixou desacreditada no amor que viu seus pais terem e depois a mãe ser deixada doente. Que assim ele disse, parando no lugar.

— Frederico : Então penso que tem que criar novas boas memórias aqui, hum. Ainda há tempo para elas, Cristina.


Cristina sorriu cheia de amor . Redescobrir e descobrir o Frederico apaixonado que ela podia ter como estava tendo, só a fazia querê-lo mais, ama-lo mais e querer ter tudo que fosse mais com ele que a fizesse se sentir confiante que podia ser amada e amar também. E então ela ergueu os pés pra ficar na altura dele e tomou o rosto dele nas mãos, para dizer.

— Cristina: Quero criar essas novas memórias ao seu lado, Frederico. Ao seu lado, meu amor.

Ela o beijou e Frederico abraçou ela pela cintura aprofundando o beijo. E depois que o beijo terminou, Frederico alisou as costas dela com ela com o rosto no peito dele, e dessa forma ele declarou.


— Frederico : Eu te amo, Cristina.

Cristina sorriu o apertando com os braços e volta da cintura dele. Se sentia uma louca, que nem na adolescência quis um namoro tão meloso como sentia que ela estava sendo com Frederico. Mas que se não fosse daquela forma, ela sabia que se desesperaria como estava antes de ter declarado que o amava e podia perde-lo para outra. Então tinha que ser daquela forma . Tinha que ser ele apegado nela não só na cama, mas fora dela ali como estavam agarrados e ouvindo dele que ele e amava. Assim como perfeito demais para ser real.

Que então ela sussurrou de olhos fechados.


— Cristina: E eu a você, Frederico. Te amo com uma intensidade que chega me assustar.

Eles ficaram ali em silêncio, só ouvindo suas respirações e olhando tudo ao redor. O verde, o rio um pouco distante deles mas ainda podendo ser visto, o barulho dos pássaros e até do vento que balançava as folhas das árvores. Até que Cristina se separou de Frederico e disse pra ele.


— Cristina : Tem uma trilha aqui, que podemos fazer e dar de cara com um riacho que a fonte das águas dele vem do rio que passamos quando chegamos. Vamos pegá-la?


Frederico analisou a proposta de Cristina que falou animada com ele. E então ele respirou fundo em pensar em como seria aquela trilha que ela queria ir com ele.

— Frederico : Trilha, Cristina? Normalmente elas têm alguns obstáculos que não poderia ser seguro passar com você já levando os meses que leva.

Ele levou a mão na barriga dela. Qualquer queda poderia ser perigoso para Cristina naquela fase gestacional. Ela levava depois dos dois sustos de início de gravidez, uma gestação saudável e calma mas ele sabia que não deviam abusar pondo ela em risco como leva-la para uma trilha no meio da mata.

Mas então Cristina tocou na mão dele e disse.

— Cristina: Estarei com você, nada vai acontecer. Só vamos buscar água e uma mochila que vamos precisar levar algumas coisas e vamos fazer ela, Frederico. Quero te mostrar um dos meus lugares favoritos aqui.


Victória estava sozinha na área que tinha a piscina . Ela de maiô vermelho e uma canga que lhe servia de saia deitou na espreguiçadeira querendo mais de vitamina D que vinha do sol daquela manhã. Aquele ar puro, a paz era o que ela pensou que estava precisando e que mais que isso, sabia que traria o vigor que ela pensava que precisaria quando voltasse pra sua realidade na cidade.


E assim de olhos com óculos escuros ela os fechou e gemeu satisfeita quando ouviu falarem com ela.

— Heriberto : Tenho a mulher mais sexy desse mundo.


Victória sorriu, tirou o óculos e olhou Heriberto pra dizer.


— Victória: Do mundo ainda que meu ego é altíssimo tenho minhas dúvidas, mas do seu mundo, sim eu sou Heriberto.


Heriberto se debruçou e deu um selinho em Victória e depois ela se afastou um pouco e o deixou sentar com ela.


E então Heriberto disse, o que levou procurar ela ali.


— Heriberto : Liguei para nossos filhos ainda pouco. Max ainda dormia então apenas falei com Elisa. Enquanto Bella deixei recado para seu pai me ligar.

Ele beijou a mão dela que pegou. E ela depois de colocar o óculos de novo disse, em pensar nos filhos deles.

— Victória: Estamos tirando folga não só do trabalho, mas deles também. Maria ter nos juntado aqui, não foi uma mà ideia, mesmo com Estevão também conosco.

Heriberto então suspirou. Aquela questão que ele via que seguia de Victória com Estevão, ele sabia que se resolvessem brigar de verdade aquele chalé poderia ficar pequeno pra todos. Que então ele querendo evitar uma discussão entre sua mulher e irmão, ele disse.

— Heriberto : Meu amor, por que não aproveita esses dias e se acerta com Estevão, hum? Ele é meu irmão e marido da sua irmã e ainda tio de nossos filhos. Já basta com essas provocações que vocês fazem um com outro.


Victória tirou o óculos de novo agora tensa e olhou para Heriberto. Não brigava com Estevão por um motivo banal ou imaturo, apenas tinha escolhido um lado que não era o dele e sim de sua irmã e que Heriberto teria que entendê-la. Que assim ela disse.

— Víctoria: Sabe que não o provoco porquê gosto. Antes éramos todos amigos, Heriberto. Mas ele resolveu agir como o homem das cavernas com Maria. E eu vi ela chorar muitas vezes . E o que acha que eu iria fazer perante a isso? Achar bonito e aplaudi-lo? Não!

Heriberto passou a mão no rosto e suspirou. Entendia Victória, e tinha dado muitos conselhos a Estevão que logo perderia o apoio da cunhada dele que ele sabia que se ele tivesse Victória contra ele, por conhecer a mulher que ele tinha casado, dificilmente ela voltaria atrás. Que então ele disse.

— Heriberto : Eu a entendo. Eu avisei muitas vezes a ele que logo a teria como uma inimiga. Mas ele não me ouviu. Mas veja agora Victória, ele está tentando mudar, está fazendo terapias com Maria, e sabe disso. Estamos aqui todos por isso e ele aceitou, hum. Talvez nem tudo esteja perdido e ele volte ser o marido que foi para Maria.

Victória revirou os olhos e rápida respondeu Heriberto.

— Victória: Só acredito vendo. Sinto muito, Heriberto.

Ela virou o rosto para outro lado. E então ele levou o rosto no pescoço dela e cheirou seu gostoso perfume. O cabelo que caiu dela ali ao lado, cobria uma marquinha da noite passada deles, e então ele riu e disse.

— Heriberto : Que mulher de pouca fé você é.

Ele beijou a pele exposta do pescoço dela e Victória fechou os olhos pra depois dizer, séria mas sentindo que logo perderia o foco da conversa.

— Victória: Sou uma mulher de atitude e que quero tenham atitude comigo e não que falam, falam e não faz. Estevão já leva muito tempo falando que vai mudar. Não trabalho com promessas. Se Maria fosse como eu, Estevão já estaria fora da vida dela faz tempo!

Heriberto deixou de fazer o que fazia. Era certo o que Victória falava. Ela era daquela forma. Ainda jovem ele teve a prova quando voltou pra vida dela lhe jurando amor que sem ele agir provando ele, não a teria de volta. Não a teria ali com ele. E então ele suspirou, desceu um mão pra perna dela bem macia e lisa, e alisou a coxa, dizendo.

— Heriberto : Sei como é como mulher e me deixou agora sem ter o que argumentar a favor de Estevão. Satisfeita, hum?


Ele baixou a cabeça e beijou a perna dela e Victória foi deitando na espreguiçadeira com ele subindo os beijos. E assim ela disse.

— Victória: Queria estar satisfeita como essa noite.

Heriberto sorriu parando de fazer o que fazia, olhou nos olhos dela e disse.


— Heriberto: Podemos resolver isso agora mesmo, hum.

Ele então puxou a canga que ela tinha entre a cintura e Victória se mexeu se ajeitando melhor e abrindo as pernas. E depois ela sentiu ele colocar a parte do maiô dela pro lado e com três dedos tocar o clitóris dela, começando movê-los lentamente.

Victória mordeu o lábio inferior e viu Heriberto olhando para frente, certamente queria certificar se vinha alguém. E assim ela disse de mão nos cabelos.


— Victória: Não vai vim ninguém Heriberto. Olhe pra mim e me beije.

Heriberto baixou os olhos mirando os de Victória. Ela sorria de um jeito safado que tirava dele qualquer sanidade. Ela podia ser aquela mulher cheia de malícia mas também uma mulher apaixonada que precisava fazer um amor lento entre declarações, e que ele não sabia quem das faces dela amava mais. E assim ele tomou os lábios dela em um beijo como ela pediu e ela abriu mais as pernas com elas dobradas pra ele poder se encaixar melhor nelas, que depois que a beijou ele levou os dedos na boca para molha-los e a penetrou.

E depois voltando beija-lá, ele começou mover os dedos dentro e fora dela enquanto ela gemia nos lábios dele o agarrando pelos braços.


No sótão, Maria estava sozinha. Nele havia caixas empilhadas com objetos dentro delas por toda parte, uma estante meio velha, uma mesa e uma cama de casal forrada . O sótão ficava no segundo andar e próximo ao forro do telhado do chalé, que por isso ele era mais quente e mais frio nas noites frias. E assim Maria via uma caixa aonde estavam empilhado alguns quadros da família, que ela pôs sobre a mesa de madeira para vasculha-lá.

Enquanto, Maria fuçava na caixa, Estevão chegou por trás dela, vendo que ela tinha em mãos um quadro de foto da mãe dela.

E então ele disse fazendo ela saber que não estava mais sozinha.

— Estevão : A beleza que tem, com certeza é herdado da sua mãe.


Maria sorriu quando o ouviu. Leonor já foi muito bela. Que de cabelos negros e com os olhos verdes como os dela e das irmãs e pele muito clara, tinha enfeitiçado Octávio por anos de amor. Que ele um homem forte, cheio de charme e jeito de mafioso até os anos que ele tinha, se converteu em um bobo e completamente apaixonado pela doce mulher que lhe deu três filhas. O que Maria as vezes se questionava para onde foi todo aquele amor que o pai dela dizia ter pela mãe dela e de suas irmãs.

Mesmo que ela soubesse que agora com Leonor vivendo em uma clínica, Octávio seria livre se quisesse para seguir com sua vida. Mas abandona-la antes mesmo que o Alzheimer a levasse completamente deles e assim esquecê-la de vez, isso ela não esperou que ele fizesse. E então ela disse baixo.


— Maria : Acha que meu pai já a amou de verdade? Ele hoje age como que ela nunca tivesse existido na vida dele .

Estevão suspirou entre aquela questão que Maria levantava. Como homem ele se colocava no lugar do sogro, que se tivesse Maria sofrendo da mesma enfermidade que a mãe dela, ele não saberia o que fazer. Alzheimer era uma doença sem cura, que quando não vinha na velhice, vinha precocemente como era o que o tinha acontecido com Leonor, o que fazia daquele Alzheimer uma doença de gene que passava de pais para filhos. Alzheimer “mutante” era o que Leonor tinha sido diagnosticada e que por isso, Maria, Victória e Cristina estavam na mira dele. O que com um exame de sangue poderia dizer se alguma delas eram portadora daquela doença que no máximo aos 50 anos ia ser despertada nelas. O que como médico Heriberto explicou tudo a elas três. E que o marido nele e em Estevão tiveram medo de saber aquela verdade. Que por isso, os anos seguiam sem nenhuma ter realizado o exame. Estevão ali, só supondo o que seu sogro tinha passado sem ter a certeza que poderia passar também, disse.

— Estevão : Acho que ele hoje age conforme a dor de perde-la dessa forma, afetou nele, Maria. Nem todos são fortes para ver seus antequeridos esquecerem aos poucos de você. Ainda mais sendo a mulher que amou a maior parte da vida.

Maria suspirou triste e deixou o quadro sobre a mesa e virou para ele. O assunto que entraram era sério. Era um futuro que fingiam que não poderiam passar, mas que sem a certeza dele, poderiam ser pegos de surpresa. E então ela disse.

— Maria : Ainda posso realizar o exame para saber se tenho a gene para o Alzheimer, Estevão.

Estevão sentiu seu coração acelerando. Ter a certeza do que passou em sua mente antes de Maria formular aquelas palavras, era como que ele tivesse a sentença de morte dela nas mãos. Como que se ao ter certeza que ela tinha a gene para a doença, daria a ele só mais uns 15 anos com ela sana ao lado dele. Que por isso, ele conseguiu não deixar Maria buscar aquela dolorosa certeza. Que para ele era melhor fingir que aquela hipótese não existia do que carregar a certeza dela. E então ele disse sério.

— Estevão: Não entendo o porquê isso agora, Maria. Ficamos de acordo que não faria esse exame! Eu não quero descobrir que um dia posso te perder da mesma forma que seu pai perdeu sua mãe! Por favor, minha vida, não pense em voltar atrás nessa decisão.

Estevão tocou no rosto de Maria aparentemente transtornado e a beijou cheio de temor. Depois do beijo, Maria apenas baixou a cabeça e levou as mãos no peito dele e disse, depois que o mirou nos olhos.

— Maria : Sei do acordo que tivemos. Mas as vezes penso que eu e Victoria devíamos encarar logo essa verdade de vez, e agora Cristina que também vai ser mãe passe se importar pra saber se um dia nossos filhos vão perder a mãe como nós pedermos a nossa. Ou pior que também poderão herdar essa gene como nossos filhos.

Maria passou as mãos nos cabelos. Cristina quando ouviu que poderia ter Alzheimer, muito nova não se importou para seriedade do assunto e depois tampouco, enquanto Victoria tinha feito como Maria, se acovardado para a verdade e cedido aos maridos que pareceram serem mais fracos que elas para aquela verdade.

E Estevão não podendo mais com aquele assunto disse.

— Estevão : Me dói só de pensar Maria em te perder dessa forma. Por Deus, meu amor, esqueça isso. Nossos filhos não vão ter, porquê você não tem. Muito menos suas irmãs, hum.

Estevão puxou Maria para os braços dele, abraçou em um abraço com a intensão de conforta-la, mas que no fundo sentia que era ele o confortado com ela em seus braços. Que ela ali, deitada com a cabeça no peito dele pensou, até que fez a pergunta que queria fazer.


— Maria : Se eu tivesse essa gene, Estevão. Me abandonaria me esquecendo as poucos de tudo e de todos e de quem sou? Faria como meu pai fez com minha mãe?


Estevão afastou Maria um pouco para olha-la. A pergunta dela tão direta que ele não conseguia responder pra si mesmo, mas que olhando no olhos dela, naqueles bonitos olhos que ele sempre queria vê-los brilhando de amor, que era da mulher que ele mais amava no mundo e a única que amaria, que para ele, depois dela não existiria nenhuma mais. Ele de mãos nos braços dela, suspirou e disse.


— Estevão : Não, Maria. Não faria. Se acontecesse com você, eu estaria contigo até o final. Contaria nossa história todos os dias e incansavelmente a você, apenas para fazer que você lembra-se de mim, de quem foi e dos nossos filhos, nem que fosse por alguns segundos. É minha vida, é meu tudo Maria. Não te abandonaria nunca.


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