Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 37
Capítulo 37




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Na capital do México.

Estevão dirigia para casa com Maria ao lado dele e Estrela dormindo na cadeirinha. Maria estava distante. E Estevão sentiu ela assim quando a abraçou e a beijou no desembarque do aeroporto. E enquanto ele dirigia, se perguntava o que daquela vez tinha feito. Lembrou da ligação de ambos ao final da noite passada e estava explodindo de desejo por ela e imaginou que ela estaria igual, mas o que parecia seria rejeitado outra vez.


E assim que estacionaram na frente da mansão, Estevão antes que Maria descesse, ele tocou na perna dela e perguntou.

— Estevão: O que tem, hum? O que fiz dessa vez? Só volto a noite para casa, nossa babá está de volta, eu queria que a tarde fosse nossa. Mas creio que tenho que mudar de planos.


Maria suspirou. Dessa vez Estevão não tinha feito nada. Ela tinha. Ela tinha ocasionado tudo que agora viviam. Não podia ser coincidência. Não podia. Estevão sofria todos aqueles anos por uma confissão que no passado ela achou que estava salvando o casamento deles ao fazer. Mas viu que o desgraçou. E ela sentiu seus olhos molharem de lágrimas. Não tinha ideia como concertar o que fez. Se Estevão se pôs enfermo como se mostrava todos aqueles anos, por conta de sua confissão, Maria sentia que era seu dever salva-lo. As terapias não eram mais um único remédio, ela poderia ser dando o amor e toda segurança que Estevão achou que perdeu no casamento deles. E então ela se forçou rir para ele e o respondeu.

— Maria: Não mude os planos. Vamos entrar, colocar Estrela na cama me deixar falar com Heitor, guardar as malas e depois só será nós dois.

Estevão sorriu satisfeito e a beijou. E segundos depois, Maria saia com Estrela nos braços do carro e Estevão com algumas malas.

E assim que atravessou a porta da mansão, Maria deu de cara com Heitor. Ele tinha deixado o posto de saúde mais cedo e iria para o hospital mais tarde, apenas para poder ver sua mãe chegar e irmãzinha.

E Maria sorriu com amor ao vê-lo. Seu filho maior que ela a abraçou, abraçando assim Estrela também, que disse depois que beijou a testa dela.

— Heitor: Essa casa não é a mesma sem vocês.

Ele acariciou os cabelos de Estrela puxando assim a menina adormecida dos braço da mãe para os dele. E Maria, tocou em um lado do rosto dele e disse.

— Maria: Senti sua falta, meu filho e trouxe presentes.

Maria sorriu depois de suas palavras. Por um momento tinha esquecido a tensão que estava diante do filho mais velho. E então também sorrindo, ele a respondeu.

— Heitor: Claro que trouxe mãe, sempre traz.


Maria o abraçou novamente e Estevão ficou os olhando. As três pessoas que via entre a escada e a sala da casa, era seu mundo, seu tudo que quando os vias como estavam reunidos ele podia sentir um calafrio percorrer sua espinha em pensar que podia perde-los.

E na mansão de Heriberto e Victoria.


Victoria entrava em casa com uma cara nada boa . Maximiliano que tinha buscado ela no aeroporto. Heriberto não tinha aparecido por ter surgido uma emergência no hospital e assim, mandou que Maximiliano buscasse a mãe e irmã no aeroporto.  O que Victoria não gostou nada .


E enquanto Bella subia correndo com algumas bolsas de presentes dela para o quarto, Victoria suspirou e Maximiliano que deixava outras bolsas de compras ali no chão da sala próximo as malas que o motorista deixou, disse.


— Max: Que carinha é essa, Sandoval? Achei que ia gostar de ter seu filho preferido a sua espera.


Max sorriu tirando onda com a mãe e Victoria se virou para olha-lo e dizer .


— Victoria: É melhor que não brinque com isso falando alto demais, porque já trouxe problemas com seu pai que achou que de fato é meu preferido.  O que ele não entende nada sobre como é o amor de mãe .


Victoria revirou os olhos . E Max riu mas ainda a via desanimada . E então ele insistiu.


— Max : Ainda não disse do porque tem essa cara.


Victoria então de braços cruzados, suspirou e depois respondeu o filho .


— Victoria:  Esperava que fosse seu pai que estaria me esperando no aeroporto, Max.


Max soltou outro riso vendo o bico que Victoria fazia, e então ele puxou ela para um abraço do jeito que ela ficou de lado e com a cabeça encostada no peito dele enquanto os braços dele a envolvia.  E assim com ela ali, ele disse .


— Max: Sei que é caprichosa, mãe e quer tudo do seu jeito . Mas o coroa teve uma emergência.


Victoria ouviu Max defender o pai e se afastou dele depois de dar outra revirada de olhos.  E assim ela disse cruzando os braços outra vez.

— Victoria : As vezes a emergência pode ser eu também. Mas aonde está Elisa? Nem ela foi nos buscar.


Max coçou a cabeça, pelo que sabia de Elisa ela estaria na faculdade. E então ele a respondeu.


— Max: Ela está na faculdade, mãe. Só falei uma vez com ela hoje.


Victoria então soltou os braços e disse se queixando de novo.


— Victoria: Outra que não podia sair mais cedo para me ver no aeroporto e a irmã dela.  Eu já fui mais amada nessa casa!


Depois de suas palavras, Victoria foi toda descontente aonde estava suas bolsas, e Max com um riso no rosto por vê-la seguir toda dramática, disse.


— Max : Mãe, eu fui te buscar, hum e isso que importa. Agora chega de drama Sandoval.


Victoria então soltou as bolsas que pegava e se virou para Max, que agora ela buscou o abraço dele que ele ainda rindo a abraçou novamente.


— Victoria: Me abraça, meu filho. Estou carente.

Max então parou de rir. Não gostava de ter a mãe como estava. Ela reclamando de algo não era novidade, mas reclamando de carência ele não costumava ver.  Já que Victoria na casa era sempre o centro das atenções, do tipo que ninguém nela fazia nada dentro de casa sem ela saber ou consultá-la. E assim, ele acariciando as costas dele ele disse.


— Max: . O doutor Heriberto não está fazendo o trabalho dele direito. Não aceito isso.

Max quis brincar mas não colou. Victoria nos braços dele apenas o apertou mais e suspirou ficando em silêncio . E então, ele voltou a dizer mais sério, porque para Max o bem estar de Victoria como mãe dele era tudo.


— Max : Está me deixando preocupado, mãe.  O que realmente está acontecendo?


Max fez Victoria olha-lo e então ele viu os olhos dela marejados e ele foi dizer algo quando a porta da sala se abriu e ele ouviu Heriberto dizer.


— Heriberto : Já chegou, querida.


Victoria quando viu Heriberto chegar todo de branco fazendo entender que ele acabava de sair do hospital  e com rosas vermelhas na mão, se soltou de Max, limpou os olhos rapidamente e olhou feio para ele mesmo vendo as rosas na mão dele . Que depois de mira-lo, ela empinou o nariz e saiu dali sem responde-lo. E enquanto ela subia as escadas de nariz em pé, Heriberto perguntou.


— Heriberto : O que ela tem? Porque me ignorou?


Max então de mãos nos bolsos e não muito feliz por ver como a mãe dele estava, disse.


— Max : Acho que errou deixando seu trabalho em primeiro lugar, quando prometeu a ela que seria o senhor, pai, que pegaria ela no aeroporto e não cumpriu. É isso.


Heriberto então bufou e respondeu rapidamente Max.


— Heriberto : Eu salvo vidas e ela sabe que emergências surgem a qualquer momento em meu trabalho, Maximiliano!


E Max levou a mão no bolso e depois deu de ombros para dizer.


— Max : Só cuide dela pai, ela chegou estranha.


Heriberto eny bufou outra vez. Não gostava de levar ordens do que ele sabia que tinha que fazer, ainda mais vindo de filhos. Mas sabia que se tratando de Maximiliano, ele sempre estaria do lado de Victoria tomando as dores dela em qualquer circunstância. E então ele disse sério.


— Heriberto : Eu sei o que tenho que fazer Max. Eu sei muito bem como lidar com sua mãe, hum. Não se preocupe.


Heriberto então depois de falar deixou Max na sala e foi em direção às escadas para ir até Victoria, que no caminho ele encontrou Isabela que o fez forçar um sorriso, quando a abraçou e a colocou nos braços a levando até quarto dele com Victoria. Já que se Victoria estava querendo brigar com a filha deles presente ele sabia que ela não faria isso.


E dentro do quarto, Victoria estava brava . Tirava suas jóias apressadamente por estar sedenta por um banho que depois dele, decidia ir pra casa de moda e trabalhar o resto do dia.


E assim que ela viu Heriberto com a filha deles entrar com ela nos braços e ainda o ramo de rosas em uma mão,  ela disse azeda.


— Victoria: Meu amor, desça daí. O seu pai não teve tempo de buscarmos no aeroporto, não tem que enche -lo de mimos se somos suas segundas opção.


Heriberto bufou assim que ouviu as palavras de Victoria. Ela agia como que já não tivessem passado por situações parecidas antes . Já que os dois trabalhavam muito. Mas só a olhando sério, ele ouviu, Bella dizer. 


— Bella : Mas agora ele está aqui, não é papai? E vai passar a tarde toda com nós duas, não é?

Heriberto então olhou sua caçula nos olhos que sorrindo só para ela, ele a respondeu.

— Heriberto : Sim, minha querida, vou. E vamos também jantar em família . E porque não vai e pede pra Lurdes preparar o jantar da sua preferência, hum?


Heriberto desceu a menina dos braços e deixou as rosas ao pé da cama. E Bella toda eufórica, disse buscando saber.


— Bella : E pode ter batatas fritas no jantar?


E Heriberto que estava olhando sério para Victoria, desviou seu olhar  para responder Isabela.


— Heriberto: O cardápio que escolher jantaremos hoje.


Ele acariciou a bochecha dela e depois viu ela deixar o quarto toda animada, que quando fez, Victoria que parou entre sua penteadeira e o meio do quarto, ouviu o respirar forte dele e ela empinou o nariz decidida que não queria ouvi-lo e se dirigiu ao closet dela.

Mas Heriberto nada feliz, a seguiu assim que viu ela dar as costas para ele. E bravo ele disse.


— Heriberto : Sei que disse que estaria no aeroporto Victoria. Mas foi impossível estar.  Porque assim que ia deixando meu plantão, teve uma emergência. Sabe como funciona meu trabalho. Por isso não vou aceitar que diga na frente de nossa filha outra vez que as tenho como segunda opção!

Victoria tinha dado as costas a ele. E depois que fechou uma porta de correr de uma parte de seus armários cheios de roupas e acessórios, disse, quando se virou para ele, com um robe do tom creme na mão.

— Victoria : Não quero ouvir suas desculpas Heriberto.  Não quero ouvir o que já sei.

Heriberto então todo vermelho, a viu sair do closet e a seguiu de novo e respondeu irritado. 

— Heriberto : Se já sabe . Por que segue assim, hum? Por favor Victoria, não vamos brigar por besteiras.


Victoria largou o robe sobre a cama com raiva, e se virou para Heriberto . Não queria também brigar. Não por aquilo, não por uma bobagem mas que qualquer coisa agora estava despertando nela medos e inseguranças, com tudo que estava acontecendo em relação a Maximiliano, abalando assim o casamento deles. E assim ela o respondeu nervosa.


— Victoria: Pensei que estaria a minha espera e de nossa filha, Heriberto! Estevão esteve lá, só você não! E isso em um momento que estamos vivendo me desespera, Heriberto! Por isso sigo assim!


Victoria sentou na cama jogando seu corpo nela. E Heriberto respirou fundo quando a ouviu. E então ele caminhou até ela. Conseguia entende-la  mas não a queria daquela forma. Ele via que ela estava como na ligação que tiveram pela noite. Criando paranóias, sofrendo por antecipação. E assim ele sentou do lado dela e disse.


— Heriberto : Está assim porque segue pensando besteiras Victoria. Não pense, não pense querida. Não vamos sofrer por antecipação.

Ele tocou em uma mão dela e alisou. E Victoria buscou os olhos dele e perguntou chorosa.


— Victoria: Não fez pouco caso de mim, em não estar lá?

Era difícil Heriberto ter Victoria como estava, cheia de inseguranças. Tão difícil que ele não sabia lidar com ela assim. Já que a mulher com quem era casado se sentia dona do mundo e de todos que a cercava. Uma mulher assim não tinha tempo para pensar besteiras que a colocasse pra baixo.

E assim ele a respondeu, mais terno.

— Heriberto : Mas é claro que não, minha vida. Claro que não. Parece o contrario, você que me ignorou quando cheguei. Não deu a mínima nem para o fato que te trouxe rosas.
 

Heriberto se levantou e buscou as rosas e Victoria ficou de pé. Agora começava sair um sorriso dos lábios dela. E Heriberto satisfeito, levou as rosas até ela e disse de novo.

— Heriberto:  Acho que mereço ao menos um beijo por elas, não?

Heriberto tinha um sorriso nos lábios  e os olhos pidão. E Victoria então disse, olhando as rosas.


— Victoria : Talvez mereça apenas um beijo, mas só por elas.
 
Victoria por fim pegou as rosas, que eram cheirosas e bem vermelhas e depois se virou e colocou elas no móvel ao lado da cama e Heriberto aproveitou, pra puxa-la pela cintura como ela estava.


E assim ele disse, com a boca perto de uma orelha dela.

— Heriberto : Eu quero muito mais que um beijo, meu amor. Eu quero ela.


Victoria abriu a boca quando sentiu a palma da mão de Heriberto no meio de suas pernas. Ele apalpou ela ali e deu um leve apertão que foi suficiente para ela se sentir molhar por ele. E ela então virou a cabeça de lado para olha-lo.  Poderia dizer não, não por hora, não para castiga-lo por sua ausência no aeroporto, mas sabia que não tinha forças para tal coisa. E então ela disse.


— Victoria : Fecha a porta de chave, que dou ela pra você.

Heriberto riu e Victoria sentiu o ar quente da respiração dele no pescoço dela. E então ele a soltou. A chave na porta era por terem Bella circulando pela casa .E assim ele rodou a chave e voltou para Victoria.


Logo estavam se beijando e depois toda nua, Victoria estava por cima de Heriberto. Ele só vestia a camisa que Victoria agarrava com força enquanto cavalgava ele. Com ela de olhos fechados, e gemendo ele a via subir e descer sobre a ereção dele. E ele subiu as mãos que antes estavam na cintura dela e tomou os seios dela apertando.

Victoria gemeu levando as mãos dela de encontro com as dele. Sentia que tinha ficado mais que uma noite sem ele com tamanho era o desejo que estava. O que não era diferente de como Heriberto estava e sentia.
Todo vermelho de tesão, ele deixava ela daquela forma toma-lo, engoli-lo para dentro de seu interior quente e molhado.

E quando ela se tremeu toda gozando e tentando se conter para não alarmar a casa com o que faziam, ele a deitou sobre ele e agarrou com força pela cintura. Agora iria buscar seu gozo. E ele foi rápido excitando Victoria de novo que quando gozou dentro dela e chupando seu ombro, ela disse quando buscou os olhos dele.

— Victoria :  Eu preciso de mais, Heriberto.


Victoria fez movimento de vai e vem sobre Heriberto e ele gemeu, contendo ela com os braços prendendo a cintura dela.


— Heriberto : Espere mais um pouco para ter mais.


Heriberto alisou o bumbum dela com as mãos e ela aproveitou para se mover novamente, e então ele deu um tapa aonde tinha as mãos por ela não ter escutado ela.

— Victoria :Isso. Isso, bate querido.

Heriberto então sentou com Victoria, ele sabia que com ela não tinha acordo quando ela estava excitada que as únicas opções que ele tinha era estar dentro dela . Não que ele reclamava, mas sabia que não poderiam passar tanto tempo trancados, correndo o risco de ter a caçula deles os chamando.


E assim ele propôs, rouco de desejo que ela estava causando nele enquanto segurava ela firme nos braços.


— Heriberto:  Não volto mais ao hospital hoje, então, encha nossa banheira e entre nela enquanto verei se Bella está entretida o suficiente para ficarmos sós nela.  Mas antes...


Ele fez Victoria deitar na cama e saiu dela jogando a camisa ao chão assim que tirou ela.  Agora que já tinha outra ereção, não poderia sair do quarto como estava. E então ele puxou Victoria pelas pernas a trazendo para ponta da cama e abriu elas com a mão, pegou sua ereção e a penetrou quando seu corpo encontrou o dela.  E assim ele foi rápido, intenso que Victoria se agarrou nos lençóis da cama e não pôde mais se conter com seus gemidos.


E na mansão San Román.


Estevão estava com Estrela no quarto de brinquedos dela. Ele tinha tirado os sapatos para pisar no tapete todo rosa que tinha no chão e que estava com bastante brinquedos para a menina brincar. E ela andando por todos os cantos, ele disse.


— Estevão : Deixa o papai tirar esse macacão, hum? Está vestindo ele desde que chegou. E está tão calor, minha princesa.


Ele então quando teve Estrela na frente dele, a deitou sobre o tapete e começou tirar o macacão dela com seu corpinho que não parava quieto, até que ela ficou só de fralda. E ele viu no tapete um cartão e o pegou, enquanto Estrela ainda deitada de barriga pra cima levou na boca uma girafa de brinquedo.


Estevão lia o cartão vendo que tinha o nome de um homem, e o nome também de uma rede de joalherias que ele conhecia, já que já havia comprado nela jóias para Maria. Geraldo salgado, tinha em caneta e um número na frente também de caneta e Estevão notava que era um contato pessoal e outro número que via impresso no cartão já era da rede da loja. Estevão então se perguntou o que fazia aquele cartão ali. Estava na roupa de sua menina? E pensou que quando chegou para estar com ela não tinha visto nada pelo chão.


E ele então se levantou de cara fechada e pôs o cartão no bolso, gritou com a babá e deixou o quarto.

E segundos depois, quando abriu a porta do quarto dele com Maria, Estevão a viu de toalha e cabelos úmidos caídos sobre os ombros. Ela o olhou. Tinha acabado de tomar um banho o que precisava depois de algumas horas em um avião que passou mais uma eternidade com o que tinha descoberto. Qualquer pessoa que em um dia se torna quem não era, por trás dessa mudança sempre há um motivo. Bom ou não, a mudança só acontece quando é preciso ou simplesmente por alguma decepção. A verdade é que sempre há um motivo para se querer mudar, ou a gente escolhe ou é forçado viver uma mudança. E Maria descobria e entendia o motivo que levou Estevão se tornar quem agora era. A mudança dele veio por inseguranças no casamento deles, e ela não foi positiva. Maria sabia que dentro daqueles anos estavam vivendo em um casamento que começou a ter contagem regressiva para acabar. E tudo porque em um dia, o homem manso com quem casou tinha se tornado aquele homem descontrolado. Que ela passou os anos tentando buscar motivos para que Estevão tivesse se tornado quem agora era. Descontrolado com seus impulsos, ciumento, possessivo, tudo que gerava brigas no casamento deles. Tentou até justifica-lo com a carga de trabalho pesada na delegacia que ele fazia, mas na verdade nunca foi isso. Pois Maria sabia que o Estevão delegado sempre tinha ficado na delegacia, nunca voltado para casa, não até ele começar a mudar. Mas agora não mais cega, Maria  entendia e enxergava a verdade. Estevão havia mudado com ela, e nunca havia revelado a ela o porquê. E agora ela só queria saber por onde começar  resgatar -lo da onde ele se encontrava, sem que o casamento deles chegassem ao fim. Mas Maria não sabia como ia conversar com ele sobre algo que houve no passado e que ela pensou que não tivesse tido nenhuma consequências, a não ser para que há 5 anos vissem aonde estava indo o casamento deles. E agora, Maria se sentia entre a cruz a espada. Sem saber se o confrontava para esclarecer o passado ou agia em silêncio.

E cheia de dúvidas do que fazer, ela disse ao vê-lo.


— Maria : E nossa filha?


Estevão fechou a porta atrás dele rodando a chave nela com a mão por  trás do seu corpo. Ele não estava bem. Sentia até que começava ter dificuldade de respirar com o que pensava. Queria saber o que significava ter encontrado um cartão com números nele entre a roupa da filha deles . Uma parte lógica na mente ciumenta de Estevão, tentava conciliar que Maria trabalhava com jóias de prata, que por isso aquele cartão era de uma joalheria. Afinal, ainda que não gostasse ela tinha contatos com homens de seu ramo de trabalho. Mas sua parte mais insana e cega, buscava entender porque no cartão também tinha um número pessoal. E por isso, Estevão não conseguia conter seus pensamentos que o fazia pensar em inúmeras possibilidades que aquele cartão com contatos de um homem fazia entre a roupa de sua menina, que só podia ter chegado nela por Maria.  Então ele a respondeu seco. 


— Estevão: Não se preocupe com ela. Agora será só eu e você.


Ele mediu ela com os olhos e caminhou com passos leves no chão mas com um olhar de predador. Que quando chegou a frente dela ele a agarrou e a tomou em um beijo . Maria não fechou os olhos nele e nem correspondeu como devia, sua mente estava longe e depois sentiu ele descer os beijos no pescoço dela e uma mão dele começar tirar a toalha que ela vestia. E ela então disse, em pensar que não conseguiria se entregar totalmente com tudo que tinha na mente.


— Maria : Vamos conversar antes de mais nada, meu amor. 

Estevão puxou a toalha dela e trouxe seu corpo nu para próximo dele . Ele não queria conversar. Pois só tinha cabeça para o maldito cartão que sua mente traiçoeira gritava que Maria tinha consciência dele. Menos ele tinha.  E ele estava certo que se a questionasse o porquê daquilo, brigariam. Mas isso, não significava que ele não ia querer saber quem era Geraldo Salgado e porque tanta ousadia de anotar ao próprio punho seu telefone pessoal.


E então depois de dar alguns beijos sobre a pele dos seios de Maria, Estevão a respondeu, sem larga-la.


— Estevão : Não. Não quero conversar, Maria. Quero você. Quero você aqui e agora.


Ele buscou os olhos dela e meteu a mão entre as pernas dela . E Maria sentiu dois dedos entrar nela e abriu a boca em um gemido enquanto suas mãos segurou no ombro dele, ela gemeu dizendo.


— Maria : Oh, Estevão.


Ele então começou mover os dedos. E disse.


— Estevão : Era assim que fazia ontem, não era. Hum?


Maria fechou os olhos assentindo . E Estevão tirou os dedos de dentro dela para levar eles na boca e molha-los além de sentir o gosto dela, e depois os levou para dentro dela outra vez. E Maria abriu os olhos, e levou uma perna dela para cima da cama, separando assim uma perna da outra, o que facilitou o mover dos dedos de Estevão dentro dela.


Maria gemia baixinho enquanto segurava em um ombro de Estevão, o vendo apenas estoca-la com os dedos.  Todo vermelho, ele fazia aquilo já no seu limite, enquanto via Maria gemer e sentia ela cada vez mais molhar seus dedos. E quando Estevão sentiu que Maria havia gozado retirou os dedos de dentro dela. E ela desceu sua mão do ombro dele e depois a perna da ponta da cama e Estevão com as mão livre, levou uma nos cabelos dela segurando eles pela nuca e a outra levou em sua cintura e depois disse.


— Estevão : Hoje quero tudo, meu amor. Quero que seja minha, que me dê tudo o que é de meu direito.


Maria olhou nos olhos de Estevão, encontrando neles um desejo sem limites, um que ela queria aplacar por ter provocado tanto ele. E agora mais que nunca ela desejava ser tudo o que Estevão precisava para acreditar que o amor deles seria para sempre se assim, quisessem. O amava com loucura e agora tinha a missão de trazer de volta o homem que ela havia se casado.  E assim ela disse disposta a tudo.


— Maria : Sou sua, Estevão. Faça o que quiser comigo. Me ame, meu amor.


Estevão então puxou Maria para um beijo e depois, ela estava deitada nua, arfando excitada no meio da cama esperando ele se despir.

Enquanto dentro da hidro, na casa de Victoria e Heriberto, eles matavam novamente o desejo que também estavam.

Dentro da água que se movia morna relaxando e acalentando os corpos sedentos, Victoria estava agarrada em Heriberto, por cima dele enquanto tinha a boca dele no seio dela. Enquanto ele chupava o seio dela, ela segurava a cabeça dele aonde estava . Tinham acabado de gozar e queriam mais. E naquele banheiro se ouviu,  Victoria insana pedir.


— Victoria: Oh, Heriberto. Siga, siga...


Ela jogou a cabeça para trás e Heriberto trocou de seio tomando o outro na boca dele e apertando o seio livre . Victoria tinha um coque no alto de seus cabelos e estava ainda encaixada em Heriberto. Quando ele voltou para o quarto, já entrou no banheiro se despindo e logo começaram a fazer amor sem pressa como antes tinham começado. 


E assim, gemendo, Heriberto deixou o seio de Victoria que estava na sua boca, mas agarrou os dois apertando entre suas mãos e buscando os olhos dela e ela gemeu se movendo em cima dele. Sentia ele duro outra vez dentro dela, o que prometia a ela mais prazer. E então ela ouviu ele dizer, rouco de tesão.


— Heriberto : Passa os anos, mas não passa o desejo que sinto por você, Victoria. Segue me enlouquecendo desde do primeiro dia.


Victoria sorriu satisfeita em ouvi-lo. E então abraçou ele pelo pescoço e começou cavalga-lo mais forte, deixando que a água da banheira saltasse pra fora dela. E Heriberto só fez gemer.  Até que ele sentiu ela o apertar em sua vagina mais de uma vez, o tendo mais louco com a artimanha que ela sabia fazer . E logo depois ele a agarrou entre a cintura dela com seu corpo liso, vendo ela começar cansar e a ajudou a cavalga-lo, a olhando fazer aquilo enquanto gemia com ela.


E na mansão San Román.


A cama de Maria e Estevão estava desforradas, os travesseiros foram ao chão e seus corpos suados se colavam um no outro.

Maria gemia insana. De lado, Estevão atrás dela a penetrava. Enquanto ele ia e vinha sem cansar em seus rápidos movimentos, a mão dele esfregava o clitóris dela. Maria agarrava os lençóis da cama enquanto seu corpo se movia na posse que Estevão tinha dela. E ela revirou os olhos e gemeu alto. Gozava de novo e ele não saia de dentro dela tão pouco deixava de toca-la. A respiração irregular de Estevão entre seu pescoço fazia ela enlouquecer. E ela sabia que ele estava no limite, quando há 15 minutos esteve e gozou com ela, mas ainda assim voltou toma-la com o mesmo desejo da primeira vez. E assim ela sentiu como previu, ele com a respiração dele mais pesada, mais irregular, gozar dentro dela e morde-la assim no ombro.


Maria então buscou os olhos dele. Estavam verdes demais, sua pele rosada e suada e os cabelos úmidos.  E então ela disse, com o aspecto não muito diferente do dele.


— Maria : Lembre-se que sou sua Estevão. Sou sua mulher. Só sua. 


Ela buscou os lábios dele para beija-lo e depois sentiu ele começar se mover novamente e ela choramingou em um gemido. Estevão tinha gozado mas o tesão seguia. E então ela começou gemer na boca dele sentindo ele apertar os seios dela enquanto a penetrava. Até que Estevão saiu dela, segurando sua ereção ele fez o caminho para trás e forçou a entrada de seu orifício tão dificilmente cedido por ela, apenas para avisa-la o que ele queria.

E Maria então em um sussurro, disse, quando entendeu o que ela queria.


— Maria : Estevão... Meu amor...

Maria falou afastando um pouco o corpo dela, mas Estevão a segurou firme pela cintura puxando ela de volta, e disse perto do ouvido dela.


— Estevão : Eu quero aqui, Maria. Por favor, por favor não me negue. Depois do que me fez essas duas noites passada, eu mereço.


Ele não deixou ela respondê-lo e Maria sentiu ele invadir ela. Que por estar molhada ali também, a entrada dele de início foi rápida. E depois para não sentir prazer sozinho, Estevão procurou o clitóris dela com uma mão e começou estimula-la. E Maria fechou os olhos, começando gemer insana, entre a mistura da dor e prazer que aquela invasão causava nela. E dessa forma ela se entregou sem reservas. Até que se viu momentos depois de bruços na cama  e Estevão de joelhos atrás dela e de mãos firmes em sua cintura, investindo a penetrando ainda como estava. Estevão, olhando Maria no meio da cama de costa para ele enquanto o corpo dela estava a mercê dele, o fazia sentir que seu desejo por ela só aumentava. Cada entrada e saída de seu membro naquela parte mais apertada nela e muitas vezes proibida o excitava mais. E ele só tinha na mente que ela era dele. Era seu amor, sua mulher e que ele sabia que ela só se entregaria daquela maneira a ele. E ele fechou os olhos soltando um rouco gemido. Morreria se em um dia Maria não fosse mais só dele. Se outro aparecesse e a levasse.  E a imagem do cartão passou na mente dele como um lembrete do seu temor. E então ele fez que seu corpo deitasse sobre de Maria, parando de ser mover, tirou um tanto dos cabelos dela para chegar próximo ao seu ouvido e disse.


— Estevão: Ninguém vai te tirar de mim, Maria. Ninguém!


E depois de suas palavras, ele foi e voltou no seu movimento de uma só vez e então gozou de uma forma que o corpo dele todo estremeceu.


E mais tarde, Estevão jantou antes de passar a noite da delegacia como já tinha dito, na companhia apenas de Estrela, deixando Maria dormir depois da tarde que tiveram.

 


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