Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ❤️



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E quando gozaram, Cristina disse sorrindo com Frederico ainda em cima dela.


— Cristina : Acho que posso me acostumar com essa vida.


Frederico puxou o ar do peito quando a ouviu. Já era para ele ter saído da cama a muito tempo, mas em troca estava enterrado no meio das pernas de Cristina. E depois de ouvi-la ele riu ironicamente e Cristina tocou com os dedos o cabelo dele e perguntou.


— Cristina : Por que ri?


E assim buscando os olhos dela. Frederico a respondeu, o que não deixava de passar em sua mente.


— Frederico: Ainda acho que vai cansar da vida que vai começar viver comigo. Sei que não vai largar seu militarismo assim tão fácil, Cristina.

Cristina então o olhando suspirou aborrecida. O militarismo que Frederico, se referia, era a forma que ela gostava de viver e como defendia o modo que vivia sendo mulher, e negando que a felicidade dela tinha que estar ao lado de um homem e cercada de filhos com suas irmãs. O que agora, tirando a parte do cercada de filhos, começava atrai-la estar acordando ao lado de Frederico aqueles dias.  Então, ela disse o respondendo.


— Cristina : Está me subestimando, querido. Posso te surpreender.

E ela sorriu e fez Frederico sorrir também e dizer.

— Frederico: Então sou seu, querido?

Cristina o tocou nos braços dele fortes e nus que cercavam o corpo dela e disse, lembrando do tanto que lhe havia gostado ouvir Frederico chamando-a de meu amor.

— Cristina : Com tanto que me chame de meu amor, como ontem, será meu querido e o que quiser meu.


Frederico suspirou bravo. A Cristina que conhecia não era exatamente aquela que estava por baixo dele e falando aquelas coisas. E então, ele saiu de cima dela e disse.


— Frederico : As vezes acho que está fazendo um jogo comigo, Cristina. Eu te conheço mulher! Você é um pássaro livre, não vai ficar muito tempo presa!


Cristina então  virou de lado para ver Frederico melhor, enquanto via ele com seu peito subindo e descendo com sua respiração agitada. E assim ela o respondeu.


— Cristina: Sou um pássaro que agora terá um filho seu. E quero tentar ser mãe, você disse que me ajudaria e por isso voltei, por isso estou aqui!


Ele virou para olha-la nos olhos. Queria demais o filho que esperavam, mas também queria ela. Queria Cristina, queria uma família com ela. E não só fazer sexo com ela como antes.

E assim, ele disse cuspindo o que pensava para respondê-la.

— Frederico : E em essa tentativa, de ser mãe de nosso filho, cabe o que acabamos de fazer? Transarmos desde que chegou e em mal amanhecer e já estarmos transando de novo? Eu estou sendo tolo aqui por estar fazendo todas suas vontades, Cristina. Está claro isso mas ainda estou cedendo a tudo!

Cristina então pegou no queixo de Frederico, e beijou ele na boca. E com o rosto bem perto do dele, ela disse o que estava sentindo nos braços dele, que ele estava titulando como transa.

— Cristina : Senti que fazíamos amor. Gosto de transar, já transei muito, Frederico. Mas com você fui capaz de sentir que fazia amor e mais de uma vez por todos esses 10 anos, mesmo que nunca tive coragem de assumir isso . E me diga se isso não é importante, pra você?


Cristina tocou no peito de Frederico, e o beijou ali.  Mas ele estava dividido no que sentir diante daquela confissão dela, porque a cabeça dele só martelou na parte que ela dizia que transou muito. Aquela questão, nunca foi um problema para ele. Porque ele era igual, só não usava saias. E ambos não escondiam aquilo. Gostavam de sexo, e quando não estavam juntos, faziam com outros e o caso deles seguiam a mil maravilhas, até chegarem aonde estavam e tudo mudar. Ele sentir ciúmes por ama-la e ela grávida e assumir que fazia amor com ele. Tudo estava mudando entre eles, e era claro como água. E assim, Frederico saiu da cama cheio de raiva. E Cristina então, disse já irritada por ver que ele estava todo vermelho.


— Cristina: O que foi, agora, Frederico? Acabei de falar que só com você faço amor. E você age assim?

Frederico ao lado da cama se vestia. E pondo a blusa ele disse, bravo o que sentia.


— Frederico: Que demônios, Cristina e para me dizer isso, tem que deixar claro que esteve com outros homens? Eu já sei disso!


Cristina então revirou os olhos, e sentou na cama arrumando seus cabelos e disse, jogando na cara como eram.

— Cristina : Ah por Deus Frederico. Então é isso. Sempre soube! Minha vida sempre foi um livro aberto pra você como a sua foi pra mim! Sei de muitas histórias libertinas suas.

Frederico respirou fundo. O que lhe gritava dentro do peito, era mais seu ego. Que antes não o importava nada e agora começava ver problemas. Começava sentir mais ciúmes do que deveria ter de Cristina, no simples fato dela recordar sua vida de solteira . E então ele a respondeu para que ela pudesse entender o que se passava com ele.

— Frederico : Cristina, o que não está percebendo. É que agora está tudo diferente entre nós! Não estamos mais naquele caso libertino que tínhamos! Olhe pra nós e veja isso! Então se quisermos que isso funcione, é melhor não falarmos muito de nosso passado! Ele está começando me incomodar!


Cristina suspirou, agora se sentindo magoada. E ela saiu da cama e puxou o lençol com ela, segurando nos seus olhos lágrimas. Ela só entendia com as palavras de Frederico, que ele de repente, queria apagar o que foram, o que ela era, ele parecia querer apagar aquele passado que também ao lado dele e como gostavam de viver, ela sim foi feliz . E assim ela disse.

— Cristina : O nosso passado está te incomodando, ou só o meu Frederico? Eu sempre serei a Cristina que você conheceu! E não vou esquecer minha história pra te agradar. Eu fui feliz sendo livre e com meu militarismo, como titulou!

Frederico então viu Cristina abalada. Ele esfregou o rosto. Estava errando, estava errado. Daquela forma a afastaria outra vez. E ele suspirou. Tinha que voltar ser o homem que era antes com ela. E se concentrar apenas na certeza que ele tinha que era de ser pai do filho dela, porque o futuro deles, ainda que desejasse ela ao lado dele junto ao bebê, era incerto.

E assim, ele tentou concertar o que disse.


— Frederico : Não quis dizer isso que está pensando. Vivemos um década juntos se podemos dizer assim, Cristina. Só que lembre que nesse nosso trato, é melhor evitarmos tocar no assuntos de nossas aventuras. Vamos tentar fazer diferente dessa vez. Vamos ser pais.  Tentaremos isso pelo nosso filho.


Cristina suspirou. Começar aquela vida diferente ao lado de Frederico, quando o ouvia falar daquele modo, ai sim a assustava. Cristina só se sentia que ela era uma das éguas de Frederico e ela ia por cabresto nela e guia-la como queria dando ele as rédeas da vida dela.  Pressão era o nome que ela podia titular também o que estava sentindo.

E assim depois de soltar o ar da boca ela disse, não muito contente para responde-lo a alfineta-lo também.

— Cristina : Tudo bem Frederico. Não falarei mais de nosso sujo passado que incluía nossas orgias. Mas isso não significa que vou virar freira ao seu lado.

Frederico andou até ela passando pela cama, dizendo.

— Frederico : O que quer dizer, com isso? Lembre-se do nosso acordo, Cristina!

Cristina revirou os olhos cruzando os braços e olhando já na frente dela, ela o tocou com um dedo no peito dele e respondeu.

— Cristina: Quero seguir sendo quem sou, quem somos. Nunca tivemos nenhum tipo de frescura juntos . E assim que quero seguir ao seu lado. Não queira me mudar, Frederico!


Frederico então pegou na mão dela que toca no seu peito, e segurando ele disse sério.

— Frederico: É sendo, quem é que me fez cair nas suas garras, Cristina. Não quero te mudar mas vai ser mãe, vai ficar ao meu lado até quando quiser, então teremos algumas regras . Já deixei isso claro.

Cristina então, olhando nos olhos certa que viveriam em uma guerra e sexo aqueles dias que começavam juntos. Disse.

— Cristina: Eu quero ficar aqui com você, porque disse que estaria comigo, Frederico. E vou ficar. Mas só submeterei a suas regras, quando vê-las que não vai contra o que sinto que acredito e o principal que não me faça me sentir obrigada a nada .

Frederico riu sem vontade. Cristina só seguia confirmando a ela o que antes pensava . E então ele disse.

— Frederico : Com isso, te lanço o desafio mais uma vez , Cristina . Até quando vai conseguir seguir vivendo a vida que viverá ao meu lado. Já está dando sinais que está se arrependendo.

Cristina virou o rosto e sentou na cama. E Frederico andou passando a mão na cabeça . Enquanto pensava, que talvez ele e Cristina, só descem bem relacionando clandestinamente. Sem ninguém saber, sem amarras.

E ele olhou a barriguinha dela coberta. A criança que ele esperava era aquela amarra.  E seria eles destinados a não derem certo como um casal de verdade?

Cristina, sentada levantou o olhar para olha-lo. E depois de suspirar, ela disse baixo.


— Cristina: Não queria que começássemos, nosso dia assim. Mas é tão complicado o que estamos vivendo. É tão, tão novo...

Ela tocou a barriga . Nunca fazia carícias no bebê que crescia ali, e mudava cada dia mais a vida dela.  Mas tocou porque era ele que estava mudando os trilhos dos caminhos dela. E Frederico então, depois sentou ao lado dela e repousou a mão sobre a mão dela e os dois se olharam em silêncio.


Até que, Frederico, disse confessando como estava se sentindo . Porque para ele tudo era novo também.

— Frederico : Talvez eu que tenha começado com essa discussão toda, Cristina. Meus receios, a confusão que estamos me leva a falar e pensar muitas besteiras. Me desculpe, hum?

Cristina então deu um sorrisinho de lado, depois olhou para mão dele em cima da dela sobre sua barriga. E seguindo olhar, ela disse.


— Cristina: Sei que não vou ser a melhor mãe do mundo. Mas preciso de você comigo, preciso demais Frederico.


Ela olhou nos olhos dele outra vez, e ele disse.


— Frederico : Já sabe que me tem aqui, ao seu lado.


E assim ela o respondeu, agora pedindo suas desculpas também.


— Cristina : E me tem do seu. Sou assim, não gosto de ser mandada e quando vejo tentar fazer isso comigo, penso que quer que seja como suas éguas que domina e me assusta. Então falo besteiras, me desculpe. Porque a verdade é que quero seguir do seu lado Frederico e ser a única também.

Ela olhou para os lábios de Frederico e ele olhou para o dela. E ele então disse, levando a mão que estava no rosto dela, se desarmando de suas dúvidas.


— Frederico : Temos que parar de dizermos essas besteiras a nós mesmos . Não éramos assim. Não brigávamos tanto. E não quero te dominar quero que fique de livre e espontânea vontade ao meu lado e de nosso filho, Cristina.

Cristina tocou na mão dele que estava em seu rosto e disse.


— Cristina: É isso que estou fazendo . Estou aqui porque quero estar. E quero tentar seguir. Juro que quero, Frederico.

Frederico deu um beijo na boca de Cristina. Ela fechou os olhos assim que sentiu os lábios dele e quando ele soltou, ele disse a olhando nos olhos.


— Frederico: Vamos tentar isso juntos, Cristina. Não é só você que quer tentar, eu também quero.  Esta muito claro que pra mim não é só um trato, não é só pelo nosso filho que quero que fique.


Cristina então, depois da palavras de Frederico, puxou pelo pescoço e o beijou . O beijo os dois se entregaram na mesma sintonia, até que ela largou o lençol do corpo dela e subiu no colo dele e Frederico resmungou nos lábios dela, mesmo não querendo sair da onde estava.


— Frederico : Tenho que trabalhar, Cristina.

E Cristina sem larga-lo, respondeu, entre beijos.

— Cristina : Trabalha... trabalha dentro de mim, Frederico.


E mais tarde,  Frederico saia do banheiro de banho tomado com uma toalha na cintura e Cristina no corpo.  Ela tinha os cabelos molhados e ele o peito nu com algumas gotas de água. E então atrás dele, ela disse já estando em um clima melhor que antes.


— Cristina: Quando vamos para capital?


Frederico parou e olhou para trás, e a respondeu.


— Frederico: Me dê uma semana, Cristina. Já disse que tenho que resolver umas questões antes de irmos. Além do mais antes irmos, é melhor que vejamos seu médico mais uma vez.

— Cristina : Está bem. Eu espero.

Cristina então, depois de suas palavras o abraçou por trás, e encostou o rosto nas costas dele. Ela, era uma mulher tão difícil entender e que agia daquela forma carinhosa e em outras arisca e teimosa como uma mula. E Frederico, com o gesto dela, retribuiu acariciando também os braços dela  em volta dele. E como estava em paz, aqueles segundos, ele questionou. 


— Frederico : Sente saudades da suas irmãs? A última vez que ficou aqui na Bananal, comigo, não se importou muito com elas. Na verdade nunca se importou Cristina, a ponto de sugerir irmos pra lá .

Cristina então saiu de como estava com Frederico, e disse depois de ouvi-lo .

— Cristina : Está bem. Joga na minha cara que sou uma péssima irmã, Frederico.


Frederico então virou o corpo para olha-la. E a respondeu.

— Frederico : Não quis dizer isso. É só que, você é assim. Cristina, te conheço. Pra mim não precisa esconder nada .

Cristina então puxou o ar do peito e agora o abraçou pela cintura.  E assim, ela expôs o que sentia, com a cabeça dessa vez encostada no peito dele.

— Cristina: Sei que não preciso esconder nada de você Frederico, e sei também como sou. Você mesmo diz que sou egoísta, e é verdade. Mas estou sentindo mais falta das minhas irmãs. Talvez seja por causa da gravidez, e eu esteja mais sensível. Não sei. Ontem nós nos falamos, e me senti excluída no meio delas.

Frederico então repousando as mãos em volta dela . Ele perguntou, buscando entende-la.


— Frederico : Excluída como? Suas irmãs te adora, Cristina.

E então, ela respondeu Frederico se queixando da atitude que ficou clara que Maria e Victoria faziam com ela, na última conversa que tiveram.

— Cristina: Victoria e Maria sempre esconderam coisas de mim . Primeiro, porque eu era a mais nova e agora é porque nunca estou presente, eu sei disso por isso não devia estar me sentindo assim. Mas a verdade é que, Victoria preferiu a Maria. E Maria a ela. Não devem me adorar tanto assim, como diz.

Frederico então estranhando Cristina, disse o que achava.

— Frederico: Está com ciúmes delas, é isso?

E ele riu com fim de suas palavras. E Cristina que estava toda sentimental daquela forma com ele, se afastou e cruzou os braços descontente por estar sendo motivo de riso dele.


— Cristina : Não é ciúmes. Disse que ia trabalhar? Pode ir.


E assim, Frederico disse, indo recolher as roupas dele que estavam jogadas ao chão da cama. Já que o quarto que estavam não era o dele.


— Frederico : Vou.  E por favor siga quieta na minha ausência. E evite cavalgar por aí sozinha. Lembre-se que está grávida e que é uma mulher em uma terra que tem homens pra todo lugar, Cristina.


E assim, Frederico saiu do quarto ainda de toalha e Cristina sentou na cama pensativa.


E na capital do México .


Victoria estava, na casa de moda e sentada por trás de sua mesa na sala dela . Pensativa e de pernas cruzadas, ela esfregava os dedos na testa, inquieta. Pensava na manhã que teve com Heriberto, com aquele sexo matinal que ela sentia suas pernas bambas até aquele momento, mas que apesar daquele prazer que juntos compartilharam, não deixava de pensar nas palavras dele quando discutiram.


Ele parecia mais desconfiado do que ela imaginava que estava.  E Victoria suspirou jogando sua cabeça para trás, na sua cadeira. Sentia que não devia nada, para que ele tivesse tanta desconfiança e tudo causado por uma semana sem sexo. Ela nunca havia pensado que Heriberto ficaria naquele estado. Ela então se levantou na sua mesa.

Heriberto naquele momento, depois de passar parte da manhã que havia dito que ia fazer com ela na casa de moda, mesmo ter ido em carro diferente do dela, foi buscar Isabela na escola para que almoçassem juntos .

E assim, Victoria esperava eles, com todos aqueles seus pensamentos a perturbando . E para piorar, naquela manhã com Heriberto na cola dela, ela rezou aos céus que Osvaldo não ligasse para ela, mesmo que mais aquilo estava lhe deixando com os nervos a flor da pele. Já que ela queria saber logo se ele tinha feito o exame de DNA como ela tinha exigido logo pela manhã. Mas como saber daquilo, se ela não teve tempo de entrar em contato com ele e muito menos ele parecia não ter tido também. O  que Victoria agradecia. Já que uma ligação que ela não pudesse esconder de Heriberto, com perto dela, ia dar mais motivos para ele desconfiar que ela escondia algo. E olhando seu relógio, ela viu que Heriberto  podia logo já estar de volta, então ela pegou seu celular que estava na mesa, deixando o telefone do seu escritório sem usar para aquela ligação particular. E ligou para Osvaldo.  A chamada, chamou várias vezes. Até que já irritada, batendo os saltos no chão, ela ouviu a voz de Osvaldo. E disse nada paciente.

— Victoria : Até que fim, Osvaldo. Por favor me diga que já realizou o exame!

E Osvaldo que não estava na clínica, disse.

— Osvaldo : Já Victoria. Se acalme.

Victoria passou as mãos nos cabelos. O que ela menos estava era calma. Não conseguiria nem se quisesse. Estava em jogo com o resultado daquele exame, a paz mental dela e o mais importante, o casamento dela com Heriberto, que ele ainda sem saber o que ela escondia ela já via ele balançado. E assim, ela respondeu Osvaldo.


— Victoria : Como quer que me acalme, se com esse resultado posso arruinar meu casamento?

Osvaldo suspirou. Ele falava de um camarim, na televisa enquanto se olhava em pé no espelho. E certo do que dizia, ele respondeu Victoria.


— Osvaldo: Se Maximiliano ser meu filho. Heriberto, tem que entender que não tem culpa disso.

Victoria fechou os olhos e respirou fundo. Temer aquele exame fazia ela também pensar no seu passado, não muito responsável em se deitar com seu atual namorado e ex sem se prevenir como devia.  E então ela disse.


— Victoria : Talvez eu tenha culpa, Osvaldo. Eu fui inconsequente, fui irresponsável. E por isso, agora estou pagando por esse erro.

Osvaldo então dispensou uma maquiadora que estava com ele, e por ver Victoria aflita de verdade, ele fechou a porta disse, querendo vê-la não se culpar sozinha por um erro, que foi de três pessoas naquela história e não só dela.

— Osvaldo: Ouça Victoria. Você era jovem demais, nós três éramos. Se Max for meu filho, eu errei, também em não ter tido coragem de ir atrás dessa dúvida antes. E Heriberto de não pensar nessa hipótese, também errou. O único inocente é a criança que nasceu há 22 anos e que agora é um homem.

Victoria depois de ouvi-lo, sentindo mais medo daquele resultado como antes não estava, limpou seu rosto por ter sentido lágrimas correrem. E chorosa, ela disse a única verdade que acreditava que aconteceria se aquele exame desse positivo a paternidade do homem que lhe falava.


— Victoria : Vou arruinar minha família. Meu filho Max, vou desestruturar a vida dele aos 22 anos. A culpa vai ser só minha. Heriberto, vai me culpar!

Osvaldo mexeu na gravata inquieto, por ter entendido pela voz de Victoria que ela chorava. E assim, ele disse irritado.


— Osvaldo : Se esse resultado der que sou o pai, e esse homem não entender sem te culpar. Fez a escolha errada, Victoria . Porque eu nunca te culparia de um erro que também foi meu!


Victoria ouviu a voz de Heriberto falar com alguém do corredor da sala dela . E então ela disse, rápido.

— Victoria : Tenho que desligar. Depois te ligo, quero saber quando o resultado sai.

Ela limpou rápido os olhos que molharam de poucas lágrimas, se virou e sorriu quando viu Heriberto passar pela porta segurando a mão de Isabela.


E assim, ela disse sustentando um sorriso falso e que não alcançava o brilho de seus olhos aparentemente tristes.


— Victoria: Oi, minha filha, já chegou, meu amor.


Heriberto, que não era bobo, logo olhou para os olhos de Victoria enquanto Bella soltava as mãos dele para abraçar a mãe. E ele suspirou. Estava pensando na sua atitude pela manhã e como se impôs em estar toda a manhã com Victoria, e que ele viu que ela não tinha compromisso com ninguém como pensou. E ele só chegava a uma conclusão, que talvez estava ficando paranoico e que realmente não tinha o que se preocupar. Mas sentia que tinha que pedir desculpas por ter agido como agiu com sua mulher, pela manhã. Ainda mais por ver a expressão dela triste que não o enganava em nada aquele sorriso dela sobre seus olhos que aparentava que ela havia chorado recentemente.

E então, sorrindo ele disse, a Bella, querendo ficar sozinho com Victoria e se achegar a ela com amor.


— Heriberto: Meu amor, porque não vai chamar seu irmão, para todos nós já irmos no restaurante, hum?


Bella sorriu, não pensou duas vezes e saiu saltitando para chamar seu irmão. E Heriberto, então viu, Victoria calada virando o rosto de lado encostada na mesa dela. Ela havia percebido que ele a olhava demais, e sabia que no rosto dela ainda podia ter vestígios de lágrimas. E então, ele se aproximou dela e disse, tocando um lado do rosto dela.


— Heriberto : Me perdoe por essa manhã, querida. Estava com cabeça cheia. E posso ter extrapolado um pouco, impondo minhas vontades e falando com você daquela forma quando acabamos de fazer amor.

Victoria suspirou sentindo a boca dele tocar na dela. Morria por aquele homem e morreria sem ele.

E cedendo aquele leve beijo, depois que terminou ela disse, pensando que a amanhã que tiveram não significava nada perante a ameaça que tinham sobre o casamento feliz que tinham.


— Victoria : Eu te amo Heriberto. Amo demais.


E ele deu um selinho com as mãos no rosto dela. E disse, a olhando nos olhos, sorrindo.


— Heriberto : Eu sei, minha vida. E eu também.  E agora vamos ter uma tarde em família, hum. E esqueceremos nossa discussão.

Victoria sorriu outra vez sentindo Heriberto descer beijos no pescoço dela. E então ela disse, desejando estar com ele como estiveram pela manhã e esquecer de tudo.


— Victoria : Da discussão quero esquecer, mas da maneira que fez amor comigo, não.


Heriberto sorriu na pele do pescoço dela e depois mordiscou. E assim ele disse, safado.

— Heriberto : Sei que gosta que faço amor com você daquela forma. De todas as formas. Seu corpo sempre pede sexo ao meu lado e o meu me passa igual ao seu lado, meu amor.


Heriberto, aspirou o cheiro dos cabelos soltos de Victoria. E ela sentindo se arrepiar, disse.

— Victoria : Vai me fazer me sentar a mesa com nossos filhos presentes, louca pare tê-lo outra vez como essa manhã. Porque se seguir dizendo o que diz, é assim que vou ficar.

Heriberto riu ao lado da orelha dela, e depois dele mordiscar, e Victoria aperta-lo com tesão em volta dela. Ele disse.

— Heriberto : Não será a primeira vez que isso acontecerá. Mas podemos usar o banheiro do restaurante, caso não esteja disposta a esperar tanto nosso regresso a nossa casa.

Victoria mordeu os lábios, pensando naquela hipótese, já tinha feito amor com ele em um trocador de uma loja, em  banheiro público não seria novidade. E com Heriberto atacando a boca dela em um beijo sedento, e ela retribuindo igual, eles ouviram Max falar.


— Max: Querem almoçar sozinhos?

Rápido os dois se largarem depois, de ouvirem Maximiliano falar aquilo em tom de brincadeira. E então, Heriberto se virando para ver não só Max, como Isabela também, ele disse.


— Heriberto : Acho que já estamos todos aqui.

E menina, animada disse, lembrando da sua irmã que faltava ali.

— Bella : Menos a Elisa.

Heriberto sorriu com ela já ao pé dele, enquanto Maximiliano olhava Victoria. E ele disse, por já ter entrado em contato com sua filha querida.

— Heriberto : Elisa, vai nos encontrar no restaurante, meu amor.


E logo depois, Heriberto então deu o braço pra Victoria e os 4 saíram da sala.


E momentos depois estavam todos em um restaurante.

E Victoria, olhava seus filhos, junto ao marido na mesa. Estavam ali reunidos como já raramente estavam fazendo na casa nos momentos das refeições.  E agora estavam os 5 compartilhando a mesa. E Victoria só sentia vontade de chorar e por isso, estava calada. E Heriberto depois que riu, de uma piada que Max fez na mesa brincando com Elisa, ele olhou de lado e tocou em uma perna de Victoria . Pois ali ela estava de novo com a expressão triste que ele antes viu. E ele já não sabia o que pensar. Victoria, sim, seguia estranha mas ele pensava, que ela estava estranha até que ponto, para que ele pudesse se preocupar ou se desculpar novamente por sua atitude pela manhã?

 


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