Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 27
Capítulo 27




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Na cidade do México .

Depois do almoço com Maria. Victoria voltou para casa de moda, pegou Maximiliano e agora estava o levando para fazer os exames que Heriberto havia exigido. Mas dessa vez não seria no hospital que Heriberto trabalhava, e sim em uma clínica aonde secretamente ela pediu que também retirassem uma amostra de sangue dele para que o teste de paternidade dele entre Osvaldo fossem feito sem Maximiliano saber.

Isso tudo fazia parte do plano de Victoria, que ela havia pensado calculadamente e sozinha. Ia ser tudo do jeito dela, Osvaldo só teria que comparecer depois para colherem a amostra de sangue dele também e tudo acabaria. Naquela clínica que ela havia pesquisado, seria o fim do dilema que ela estava vivendo em segredo do homem que amava. E ainda que não assumisse mais, ela estava morrendo de medo novamente como quando Osvaldo levantou aquele dúvida, de seu casamento e sua vida perfeita se tornarem um inferno que nunca tinha sido. E naquela clínica era a melhor opção, para evitar o inferno que ela temia sem prova alguma, realizar aquele teste. Já que Heriberto tinha pedido exames ao filho em uma ocasião perfeita para ela bolar aquele plano e por um final naquele dilema. E por isso seria daquela forma, longe do hospital que ele trabalhava pois era o ideal a ser feito. Pois, Victoria Sandoval, nunca seria tola o suficiente em arriscar que aquele teste fosse descoberto por Heriberto. Ela sabia que se o fizesse como sempre no hospital, seria muito arriscado ele saber que o filho também iria passar por um teste de paternidade. Victoria sabia que um assunto como aquele geraria fofoca e Heriberto facilmente descobriria o que estava acontecendo . Então, com seus passos cuidadosamente calculados, ela foi esperta, procurando uma clínica particular como a que ia aonde sigilosamente descobriria a verdade .

E no carro, Max indo sem saber a onde, ele disse por perceber meia hora depois que entravam no estacionamento de uma clínica .


— Max : Por que nessa clínica dessa vez?


Victoria tirou o cinto, e antes de sair do carro justificou escondendo a real intenção que tinha por trás dos óculos escuros que ela usava naquele dia de sol. 


— Victoria: É a terceira vez com essa nesse ano que passa por esse tipo de exames . Daqui a pouco vão dizer no hospital que seu pai trabalha que temos um filho soropositivo.

E Max irritado com aqueles exames que Heriberto o fazia passar, disse.

— Max : Eu estou saudável, mãe!


Victoria puxou o ar do peito. Ela poderia ser uma mãe normal naquele momento e se preocupar com a saúde do seu filho que tinha uma vida sexual irresponsável demais . Mas naquela ocasião, ela só estava se importando mesmo se no sangue dele corria o mesmo sangue do homem que ela amava.

E assim ela disse, tentando esconder a tensão que estava.

— Victoria : Graças a Deus, sei que está saudável. Não aguentaria passar pela dor de te ver doente, nem eu nem seu pai, porque não somos tolos em acreditar que se cuida como precisa.


Max riu sem ser capaz de negar o que Victoria dizia. E então, ele a viu sair  do carro e ele também saiu. E  quando ela deu a volta no veículo, ele pegou no braço dela e disse com um sorriso de cumplicidade que não escondia nada da mãe que tinha.

— Max : Estou com a saúde como de um touro, Sandoval. Seu coroa que pega muito no meu pé.

Victoria sorriu nervosa sentindo a brisa do vento bater no rosto dela. Ela queria sair dali, correr e fingir que nada estava acontecendo. Mas não podia fazer aquilo. Era um problema que ela tinha que enfrentar e já não podia adiar ou correr dele.  E ela só torcia que os resultados fossem a favor da felicidade dela. E tocando em um lado do rosto de Maximiliano, que sorria com um riso sem um pingo de vergonha. Disse. 

— Victoria : Ainda assim, não está se defendendo de acharmos que não se previne, Max, meu filho. Sinto que desse modo, logo me dará um neto. E não posso ser avó aos 40 anos!

Max então riu mais e disse.

— Max : Não pira, Sandoval.  Eu sei o que faço.

Victoria riu fazendo um gesto negativo com a cabeça. E depois entraram na clínica.


E uma hora depois, Max saia de uma sala, com um band aid em seu braço direito. Victoria que esperava ansiosa na sala de espera, suspirou nervosa e se levantou. E quando ela teve Max em sua frente ela o agarrou forte, temendo como nunca pelo resultado daquele exame. Apenas um resultado do que outros vários que podia dar nele ela temia mais. A certeza que ele era filho de Heriberto, traria a vida perfeita dela novo e por isso tinha que dar negativo a paternidade com Osvaldo.

Max sentia no abraço de Victoria uma certa angústia. E ele só pensou que devia tomar jeito e parar de fazer a mãe dele passar por aquelas situações. Que mesmo já homem, ela conferia de perto quando sempre ele era convocado por Heriberto a realizar aqueles exames.


A noite tinha caído. E na mansão San Roman, Maria estava na sala de jantar, com seus dois filhos.  Estrela estava em uma cadeira de bebê. Ela estava sentada ao lado da filha, Heitor na frente dela e o lugar de Estevão na ponta da mesa, estava vazio.

Ele tinha chegado a alguns minutos em casa da delegacia, e esperavam ele se juntar ao jantar.


E assim, Maria levando, uma colher do jantar para boca de sua filha, disse para Heitor.


— Maria : Já reconsiderou nos deixar, filho? Não precisa se mudar ainda.


Heitor limpou os lábios depois que ouviu a pergunta de Maria . Ele tinha chegado de madrugada em casa. Ser um interno no hospital em que Heriberto trabalhava, era puxado, mal ele estava vendo os pais e a namorada. E por ter chegado tarde da noite, não viu Estevão chegar bêbado, mas Leonel contou. E pensando todo o dia sobre aquilo e sua mudança, ele a respondeu.


— Heitor : Sei que meu pai, bebeu demais quando chegou a noite passada, mãe. Não vou mais me mudar sabendo que ele está bebendo.

Maria depois de limpar a boca de sua pequena, olhou para Heitor que estava na frente dela. Estava ciente que o filho dela já um homem, estava tomando partido daquela situação que ela vivia com o pai dela. E Heitor cada vez deixava mais claro a ela, que ficaria contra o pai facilmente se fosse pra protege-la das crises de ciúmes dele. E entendendo a decisão dele, mesmo que pudesse optar escolheria que fosse em outra circunstância. Ela o respondeu.


— Maria: Filho, entendo sua preocupação comigo . Mas seu pai não é um alcoólatra. Estamos fazendo terapias e ontem tivemos um momento nela nada fácil. Quero que fique em casa mas não por esse motivo que estou entendendo.


Heitor limpou seus lábios não muito convencido com as palavras que ouvia da mãe dele que parecia querer proteger os descontroles cada vez mais sérios por ciúmes do seu pai, não só ciumento mas claramente possessivo. E assim, ele a respondeu .

— Heitor: Não sei, mãe. Meu pai, é ciumento de uma forma que perde o controle . E ainda começa a beber dessa maneira.  Eu me preocupo.

Maria sorriu mais nervosa. Não gostava de saber que Heitor estava mais por dentro dos problemas dela conjugais do que devia estar como filho. E assim ela o respondeu.

— Maria : Eu sei me virar, meu amor. Já procuramos ajuda. E seu pai é humano, comete erros e está disposto a concertar. Se falar com ele, por favor não fale dessa forma como se o julgasse. Não quero que briguem.

Heitor suspirou . Ele via Maria como que mesmo com as terapias não tivesse realmente a noção de como poderia agravar a situação dela com Estevão. O que ela passava tinha nome. Mas ele não ousava dizer se ela ainda não conseguia enxergar. E então, ele apenas o respondeu.


— Heitor : Só me preocupo . Ele pode perder a cabeça e...

— Estevão : Quem pode perder a cabeça?

Estevão que havia chegado, disse e buscou os olhos de Maria e Heitor na mesa querendo saber do que falavam. Maria ficou calada, com os olhos ela implorava que Heitor não falasse nada, ela conhecia Estevão e sabia que ele poderia retrucar qualquer palavra que o filho pudesse lhe dizer além dela seguindo o conselho do terapeuta, lembrava que pelas palavras dele, o que menos Estevão precisava naquele processo, era de julgamentos. Como o terapeuta e psicanalista havia lhe dito, aquele  processo seria difícil para os dois, mas mais pra Estevão.


Mas Heitor ainda assim, preocupado e querendo expor diante do pai suas preocupações, ele começou a conversa agora olhando nos olhos dele.


— Heitor : Sei que Leonel te trouxe para casa ontem, pai.

Estevão suspirou pesadamente, sabendo o que Heitor queria falar. E ele olhou para Maria  e Estrela antes de se sentar. E depois disse, envergonhado agora como pai olhando seus filhos presentes, do estado que tinha chegado em casa.

— Estevão : Cheguei ontem em um estado lamentável, filho. Sinto muito. Sei que como pai, não estou sendo um exemplo a seguir esses anos todos, essa é a verdade. Agora namora, e não quero que seja com Vivian como sou com sua mãe e nem que chegue bêbado em nossa casa.

Maria baixou os olhos olhando seus talheres enquanto, Estrela, mamava uma mamadeira pequena ao lado dela. Definitivamente ela não estava gostando de ter os filhos exposto ao que estavam acontecendo . Isso fazia ela se sentir tão impotente por não ter sido capaz de resolver as questões dela com Estevão sozinha.  O que não era certo ela se sentir daquela forma. Mas Maria sentia. Sentia aquele descontrole que passou ser seu casamento. E que parecia que ela sabia lidar mais com os negócios do que com as crises de ciúmes do seu marido que a levou naquela circunstâncias.

E então, depois  buscar os olhos de Estevão, ela disse ao ouvi-lo se justificar para Heitor.


— Maria : Estevão, não precisa se explicar tanto. Nosso filho não é um homem casado ainda. Ele não pode entender o problema que temos. E Estrela, tão pouco entende o que estamos falando.

E Heitor sem querer baixar a guarda de como estava. Debateu as palavras de Maria.

— Heitor : Mãe, deixe ele falar. Eu quero saber. Quero saber se eu sair de casa ele não vai te fazer alguma coisa com todo ciúmes dele.

E rápido, sem precisar mais de alguma palavra. Estevão entendeu aonde Heitor queria chegar. Mais uma vez, ele se via ser questionado sobre o perigo que seus ciúmes poderia causar com Maria. Mas ainda que o colocassem a prova mais uma vez com aquela questão. Ele só podia responder o que sempre responderia. Aquele rosto e belo corpo de Maria que havia sido feito para o amor, o amor dele, nunca seria manchado da forma que começavam questiona-lo. Ele começava a se responsabilizar pelos atos eles . Mas definitivamente, tocar em Maria ele não faria mesmo se estivesse tão louco de ciúmes como ele já esteve, e apenas teve desejo do sangue das ameaças que havia cruzado seu caminho. Ele pensava que seria um monstro, um covarde se machucasse Maria da forma que Heitor também questionava.

E assim, sentindo que sofria mas que também era consciente que estava dando motivos para crerem que ele poderia machucar também, fisicamente Maria. Estevão respondeu Heitor.


—Estevão : Não sou um monstro, Heitor. Não faria nada a sua mãe, nada do que está insinuando! E ainda sou seu pai, não se refira a mim como a ele, dessa forma que fala!

Enquanto Maria aflita, tirava Estrela da cadeirinha, ouviu Heitor sem quebrar o olhar sério responder Estevão.

— Heitor: Me perdoe pai, mas você mesmo assumiu que já não é o mesmo com minha, mãe.  Eu tenho motivos para me preocupar com a segurança dela.

Estevão nada disse, sabia quais o motivos e não tinha palavras mais pra retrucar Heitor . O que fazia ele engolir seu orgulho naquele momento  todo vermelho pela intensidade que aquela conversa estava chegando. E Maria querendo terminar ela, disse enquanto arrumava sua filha no colo.

— Maria :Não vamos brigar por favor. Estrela está na mesa. Por favor Heitor, não se exalte.

E Estevão, cuspindo o que lhe doía muito vindo também de Heitor, disse.


— Estevão : Até ele teme que eu te faça algo, Maria! Até meu próprio filho. Aonde cheguei?


Estevão então se levantou irritado, trocou olhares com o filho que não  baixou a guarda em nenhum momento com pai mesmo o olhando como ele o olhava.  E assim, Estevão deixou a mesa. E Maria fechou os olhos segurando lágrimas nele.

E Heitor disse com pesar nas palavras.


— Heitor: Me perdoe, mãe. Mas faz tempo que meu pai mudou. E eu realmente tenho medo que ele faça alguma loucura.

Maria suspirou pesadamente. Estrela começou a chorar soltando palavrinhas erradas junto como papai, quando viu Estevão sair da mesa sem leva-la com ele. E Maria por cima do choro do seu bebê, disse. 

— Maria : Eu revelei esse medo a ele também meu, filho. Por isso ele agiu assim. Estevão está confrontando seus demônios.

Heitor respirou fundo já sem fome. E apenas disse voltando a expor sua decisão.


— Heitor : Enquanto ele tiver nesse confronto não sairei de casa. Quero ficar aqui.

Maria ficou de pé, sabia que Estrela não ia se acalmar e nem comer mais. E assim, pronta pra deixar também a mesa com ela, ela respondeu Heitor.

— Maria : Queria estar mais feliz por sua decisão, mas o que te faz querer ficar  não me agrada nada, Heitor.


— Heitor: Eu amo meu pai. Mas ele está perdendo muita a cabeça então precisa de mim aqui, mãe, ainda que não reconheça esse fato.

E na sala de estar com portas, Estevão entrou irritado.

Ele andou até o bar de bebida, nela estava copos, e garrafas de conhaques e uísques caros e fortes. Ele então, desabotoou os botões do pulso de sua camisa que o incomodava, e depois abriu uma garrafa de conhaque e virou a bebida dela em um copo.

E assim ele falava.


— Estevão: Vou enlouquecer, vou enlouquecer.


E então ele virou o copo e tomou em um só gole. E  sedento por outro, ele pegou a garrafa na mão, mas em sua mente ouviu novamente as palavras de Heitor. Então ele devolveu a garrafa para o lugar e andou passando a mão na cabeça.


— Estevão : Se perco Maria, perco minha família, perco tudo.


Estevão levou as mãos na cabeça. Estava perturbado e ainda “ferido” de uma forma que o envergonhava por suas condutas que desde do dia anterior lhe trazia culpa. Maria tinha acabado com ele, apenas expondo de uma forma que nunca tinha feito como se sentia . E estava difícil ele esquecer as palavras dela ainda mais com Heitor também fazendo questão de mostrar pra ele como a atitude dele estava fazendo perder sua moral também de pai.

E na casa de Heriberto e Victoria.


Ela sozinha no quarto dela, com uma fina camisola da cor preta com rendas e decotada que ia até seus joelhos, ela enquanto tinha o celular dela em seu ouvido, fazendo manobras para ele ficar lá, enquanto passava creme em uma das suas nas pernas, ela dizia a uma pessoa que estava na linha.


— Victoria : Amanhã, de manhã sem falta esteja na clínica que dei o endereço, Osvaldo.


Ela alisou a perna, que estava sobre o colchão da cama dela e depois tirou, e andou ouvindo, Osvaldo responde-la sem perceber que alguém se aproximava fora do quarto.


— Osvaldo : Já disse que vou, Victoria. Não se preocupe. Vamos de uma vez acabar com essa dúvida.

Victoria parou sentindo que odiava Osvaldo desde da tarde que o encontrou e ele plantou a maldita dúvida que ela desconhecia.  E com uma voz nada amável, ela disse.

— Victoria  : Dúvida que não existia até você reaparecer na minha vida .  E eu quero acabar logo com ela, para viver em paz!


Victoria passou as mãos nos cabelos e Osvaldo que entrava na parte de trás de seu carro, com o motorista dirigindo a frente dele, disse depois que bateu a porta e entrou.


— Osvaldo: Se seu filho for meu . Vamos ter que ver como vai ficar essa situação, Victoria. Porque quero que ele saiba.

Victoria sentiu seu corpo todo trêmulo. E negando atrair aqueles pensamentos, com o que Osvaldo acabava de dizer, o respondeu brava.

— Victoria : Ele não é seu! Não é! Só estou fazendo isso para tirar essa maldita dúvida! Espero que não se atrase amanhã!

Victoria então desligou o celular . Levou a mão a testa e suspirou pensando outra vez que, em hipótese alguma Maximiliano poderia ser filho de Osvaldo, essa desgraça não poderia cair sobre ela e sua família perfeita. E para confirmar aquilo, é que ela queria ter certeza que ele iria ir até a clínica como ela tinha planejado.

E sem notar que tinha alguém a olhando pela brecha da porta, ela largou o celular e foi até o espelho da penteadeira e mexeu nos cabelos . E Heriberto ao lado de fora que a observava, ao invés de entrar no quarto voltou para trás.

Ainda de uniforme do hospital, confuso e com a mente inquieta ele deixou a casa . Tinha escutado metade da conversa de Victoria e por isso estava todo vermelho, desconfiado por ter entendido com fim das palavras dela que ela encontraria alguém. Sim, encontraria . Porque não fazia sentindo algum ela exibir a presença de alguém como parecia e exigir no dia seguinte como ele ouviu bem. E dúvida? Ele só se perguntava que dúvida, Victoria falava. Claramente, essa dúvida lhe trazia irritabilidade, Heriberto havia sentindo fora do quarto a tensão da forma que Victoria falava e se movimentava no quarto. Estava claro, ela escondia algo dele. E ele não estava gostando do que sua mente começava criar.

Dê certo, algo passava, algo ela escondia! Ele conhecia a mulher que tinha e tudo tinha ficado estranho depois do acidente dela. Ele passou a mão no rosto depois de jogar sua maleta para dentro do caro dele que ele havia deixado a frente da casa ao chegar do hospital, mas decidia aquele momento mesmo voltar para ele. Estava de cabeça quente e do modo que estava ia entrar no quarto e ser capaz de acusar Victoria de algo que ele estava se negando pensar. Mesmo depois de ouvir as últimas palavras dela.

E de novo ele se questionava.

Com quem ela falava? Quem ela supostamente se encontraria no dia seguinte? De que dúvida ela falava com tanta raiva?

Já dirigindo, essas perguntas passavam na mente de Heriberto. Até, que no meio do caminho, ele tocou no painel do carro dele aonde seu celular era conectado e chamou, fazendo uma ligação.


E na mansão San Roman, largado no sofá, Estevão viu seu celular na mesinha em sua frente tocar.

Ele então olhou o nome de Heriberto mostrar, e suspirou por um momento em dúvida se atendia. Até que ele pegou e disse.


— Estevão: Fala.

E Heriberto sem rodeios pediu o que queria.


— Heriberto : Quero que grampeie o celular de Victoria, Estevão. Quero que faça isso o quanto antes!


Mudo sem saber o que dizer, foi assim que Estevão ficou ao ouvir o pedido de Heriberto .


Heriberto sabia que em uma de suas conversas de irmãos com Estevão, ele lhe havia confessado que já tinha grampeado o celular de Maria em segredo mas que no dia, Heriberto o encheu de sermões dizendo que aquilo não era certo e não descansou até que seu irmão possessivo desfizesse o que fez. E agora era ele que pedia. Estevão simplesmente não entendia aquele pedido de Heriberto, dele não.  E então, com a testa franzida ele resolveu perguntar.


— Estevão : Por que isso agora, Heriberto?


Heriberto suspirou nervoso e apenas disse, sem querer explicar o porquê a Estevão. Porque, os porquês que ele tinha, poderia lhe trazer vergonha falando em voz alta se ele tivesse enganado do que começava pensar.


— Heriberto :Não importa o porque, Estevão. Só peço que faça a isso para seu irmão, por favor.


Estevão então se levantou passou a mão na cabeça sem saber como perguntar o que queria. Porque ele queria uma explicação concreta do porque Heriberto queria fazer com a cunhada dele, o que ele tanto julgou .  E então ele disse, desconfiado .


— Estevão : Está desconfiando de Victoria, é isso?

Heriberto suspirou pesadamente. Dirigia rápido demais mas não conseguia se importar com aquele fato. E então, ele respondeu Estevão, ainda sem explicar o que ele na verdade nem sabia.

— Heriberto : Algo acontece com ela e quero saber, Estevão.

E depois de esfregar o rosto já nervoso. Estevão, recordou Heriberto.

— Estevão: Quando fiz isso com Maria, me julgou!


E Heriberto rapidamente, rebateu.

— Heriberto : É diferente, Estevão!

Estevão suspirou sabendo que naquele momento tiraria nada de Heriberto. E assim, ele o respondeu

— Estevão: Sabe que não é, Heriberto. Mas vou fazer o que me pede, hum. Mas se Victoria descobrir, não  quero que sobre pra mim. Porque se Maria descobrir que já fiz isso com ela, meu casamento termina de acabar!

Heriberto então pronto pra descer do carro já no hospital, mais calmo disse.

— Heriberto: Obrigado, irmão. E me perdoe se te peço isso com você cheio de problemas com Maria. Pareço insensível.

Estevão voltou a sentar e o respondeu.

— Estevão : Meus problemas com Maria, só eu posso resolver, Heriberto, porque cada dia mais me dou conta que eu sou o problema. Só não faça bobagem como eu com Victoria também.


E na Bananal.


Cristina e Frederico estavam na sala de jantar . Na mesa grande, só tinha ele e ela jantando em harmonia.

Tinham tido um dia de paz juntos e com conversas importantes entra eles, como o regresso deles para a cidade do México .

Mas pra tirar a paz que estavam, da sala, ouviram Raquela gritar por Frederico.


Cristina olhou diretamente para os olhos de Frederico, e ele então a olhando, apenas disse.


— Frederico: Fique aqui, Cristina. Porque Raquela é problema meu.


Frederico então se levantou da mesa, deixando Cristina de coração acelerado temendo que ele voltasse atrás na palavra dele de não se casar mais.


E assim, Frederico apareceu diante de Raquela que Candelária a impedia que passasse dali, e assim que ela o viu ele disse.


— Frederico : Me deixe só com Raquela, Candelária.


Candelária saiu e Raquela disse, histérica.


— Raquela : Está me fazendo de palhaça, Frederico! Segue em um compromisso comigo. Vamos nos casar! Mas está desfilando por aí, com Cristina, com aquela...

Frederico como sempre odiando as histerias femininas que por aquilo mesmo, se limitou ter uma mulher mais do que algumas horas  com ele todos aqueles anos pra evitar ataques como aqueles que Raquela já estava se acostumando fazer. A respondeu.

— Frederico : Primeiramente, não grite Raquela. Estou perto de você. E depois, é melhor tomar cuidado com as palavras. Cristina espera um filho meu. E nunca menti em relação do que estávamos tendo. Mas está certa. Estou errando com você e por isso te deixo livre de qualquer compromisso que tínhamos.

Raquela torceu os lábios mais nervosa que antes.  Não aceitaria fácil ser descartada por Frederico daquela forma. E então, ela o respondeu.


— Raquela :  Não. Eu não aceito isso Frederico! Vamos nos casar! Essa mulher não é pra você, eu já disse.  Esta obcecado por ela!

Frederico cruzou os braços diante do peito, enquanto via Raquela começar andar na frente dele de mãos na cabeça bagunçando seus longos cabelos. E assim, ele a respondeu.

— Frederico: Não me importo mais se ela é ou não . Vamos ter um filho e por ele vamos tentar ter essa família. Não quero mentiras, Raquela, não quero te enganar. Sou um homem que já sei muito bem o que quero.


Raquela riu. Sabia que mais do que aquele amor que pra ela era uma obsessão que Frederico sentia por Cristina. Que o filho que ela esperava dele contava muito na decisão que ele tomava de romper o que tinham. E então, ela disse disposta a tudo.

— Raquela : E você quer ela e esse filho que sabe muito bem que não pode ser seu. Oras Frederico, Cristina vive por aí !

Frederico não respondeu  mesmo que não tivesse dúvida do que Raquela falava, mas por trás dele ele ouviu a voz de Cristina dizer, respondendo ela.


— Cristina: Pode ter certeza que sei muito bem aonde sentei nesses últimos meses e foi só em um homem, Raquela. Então não tenho dúvidas de quem é o pai do meu filho.

Cristina sorriu mostrando os dentes e agarrou no braço de Frederico . E então, Raquela erguendo a cabeça e empinando o nariz disse, olhando para Frederico.


— Raquela: Essa mulher vai te abandonar Frederico, ela vai cansar da vida que irá oferecer e vai te deixar! E quando ela fizer isso, talvez eu não esteja aqui pra tampar o buraco do que ela vai deixar mais uma vez em você.

Raquela então deu as costas, e Cristina buscou a boca de Frederico pra lhe dar um beijo. Mas ele virou o rosto e puxou o braço que ela segurava dele. Ele estava bravo com a situação que acabava de passar. Se sentia velho demais pra estar no meio de duas mulheres daquela forma. Ele corria tanto das histerias delas e agora se via no meio de duas mulheres loucas e a pior delas esperava um filho dele. E ele só pensava que estava pagando os pecados que havia cometido solteiro todos aqueles anos.

E querendo ficar só. Ele disse a Cristina.

— Frederico : Me deixe você também, Cristina.

E assim ele saiu indo em direção ao escritório dele.


E Cristina ficou parada nervosa no meio da sala. Nem tinham terminado de jantar e pelo visto não fariam aquilo mais.  E então, ela passou  a mão nos cabelos e foi até Frederico. Ignorando o que ele havia dito.


Quando chegou na porta do escritório dele, ela suspirou e bateu e então ela ouviu ele falar.


— Frederico : Falei para me deixar em paz, Cristina.


Dentro do escritório, Frederico de perna estiradas sobre a mesa, ele fumava . As últimas palavras de Raquela infernizava a mente dele.  Ela não tinha dito nada do que ele já não pensava e que temia aquele momento de novamente ver Cristina ir embora. Porque sim, ela era capaz de fazer aquilo. Ela poderia facilmente enjoar da vida de “ casados” que iam começar a ter e assim que o bebê nascesse deixa-lo.

E ele tragou seu cigarro quando viu Cristina entrar e depois de soltar a fumaça, ele disse azedo.


— Frederico: Sai daqui Cristina, estou fumando.

Cristina andou com movimentos cuidadosos, não sabia o que passava na mente de Frederico depois das palavras de Raquela e até sobre a dúvida que ela quis plantar na mente dele. E assim baixo, ela disse .


— Cristina: Não ligo para a fumaça, gosto dela. 

Frederico riu virando o rosto. Não queria ela perto por estar fumando em lugar fechado com ela presente e grávida. Mas ainda assim, ele disse .

— Frederico: Rum. Claro que gosta, gosta de tudo que é errado, que é proibido .

Cristina suspirou e mexeu no cabelo. Queria saber o que Frederico estava pensando. E então, ela disse .


— Cristina: Pensa que esse filho que espero não é seu?


Frederico olhou para barriga de Cristina ficando em silêncio. E depois, fumou mais um pouco.  E então ele a respondeu .


— Frederico : Tenho sérias dúvidas se seguirá querendo estar ao meu lado como me pediu, como eu tolo cedi desfazendo meu noivado com Raquela. Porque nisso ela pode estar certa, Cristina. Você vai cansar dessa vida que me pede. Mas que esse filho que espera, não seja meu. Não tenho dúvidas . Sei que se não fosse, ele já não existiria.

E Cristina seguiu. Pois sentia que não iria suportar se depois de todo sacrifício que ela estava fazendo, Frederico pensasse em duvidar da paternidade daquele filho que ela esperava. Porque para ela, era um sacrifício que fez por ele. Uma escolha que ainda que não quisesse, por ele, havia cedido dar a luz aquele bebê. Pois para uma mulher como ela, a decisão de seguir grávida, era sim um sacrifício . Mas aquele era de amor e que ela não tinha noção da proporção dele e do que sua decisão poderia lhe trazer.


— Cristina: Passei 4 meses aqui, o tempo que fiquei grávida estava com você . Não suportaria a ideia de pensar que pode duvidar de mim .

Frederico então sentiu que realmente Cristina mostrava aflita na sua frente. Ela parecia mais uma menina assustada que dependendo do que ele falasse, ela não saberia o que fazer. Frederico estava sendo tudo que Cristina tinha naquela situação, o único com o poder de fazer ela entender que ela seria capaz de seguir com a vida dela que iria mudar radicalmente ao ser mãe. E os dois pareciam não ter noção daquilo, de como ambos estavam se precisando um do outro.


E querendo tranquilizar Cristina, mais uma vez. Frederico disse sério.

— Frederico : Eu sei Cristina. Não sou um moleque. Descobri no hospital mesmo que esse filho é meu pelo tempo que estava. Não pense mais nessa besteira que Raquela, disse. A questão aqui é outra. Sou um imbecil que cai nas suas garras outra vez.

Cristina então botou as mãos na mesa e inclinou um pouco o corpo dela pra frente. E  disse o olhando nos olhos.


— Cristina : Não fala assim Frederico. Dessa vez  quero que seja diferente, com você ao meu lado sei que vai ser, sei que vou conseguir.


Frederico então apagou seu cigarro no cinzeiro, tirou as pernas da mesa e cruzou os dedos unindo as mãos sobre seu peito e disse, disposto a encerrar a questão que estavam .

— Frederico : Não vamos mais falar nisso. Apenas sente-se nessa mesa levante esse pedaço de vestido que usa e se toque pra mim. Quero ver.

Cristina deu um passo para trás quando ouviu Frederico. Ele tinha um sorriso sacana no rosto e enquanto esperava ela fazer o que ele tinha mandado.  E ela sorriu de lado. Faria e faria com gosto.

E então momentos depois, arreganhada sobre a mesa, com vestido levantado, Cristina fazia o que Frederico havia pedido a ela. Ela se tocava com ele a olhando ainda sentado na frente dela. Ele olhava ela tocando toda sua região íntima com os dedos já excitado. Hora Cristina circulava seu clitóris com os dedos e hora ela penetrava eles dentro dela. Tirando baixo gemidos da garganta dela e grunhidos de Frederico de tesão em vê-la fazer o que fazia.

Ele bebia, sem tirar os olhos da vagina dela enquanto estava se segurando para não terminar o que ela tinha começado. Pois o desejo dele era vê-la gozar sozinha, o auge da noite dele seria ter aquela visão de Cristina gozando sem pudor e ele assistindo. 


E na cidade do México.

Na mansão San Roman.


Estevão tinha resolvido subir para o quarto aquele momento. Era mais da meia noite e Maria, agoniada no quarto andava sem saber na indecisão, se o buscava para dormir ou não.


Estevão ainda brigava com seus demônios interior e aquela luta, teria que ser só ele pra enfrenta-la, e momento sozinhos como aqueles, Maria sabia por seu terapeuta que era bom pra ele. Porque dizer o que ele devia fazer, ou julga-lo naquele momento de confrontos que tinha se iniciado dentro de Estevão não era bom. E exatamente por isso, que ela resolveu deixa-lo só e falar com Heitor mais uma vez no quarto dele sobre o assunto do jantar.  Ela entendia o filho, mas ela queria salvar o casamento que tinha com o pai dele, queria salva-lo e não afundar mais.

E assim que ela ouviu ele entrar e encostar a porta. Rápido ela disse.

— Maria : Achei que não subiria para dormir.


Estevão suspirou olhando Maria. Ela estava linda em uma camisola curta, branca e de alcinhas. E os cabelos soltos dela estavam jogados sobre o ombro . Ele amava a morena que lhe fazia perder o controle de várias formas . A amava com loucura e sabia disso. 

Mas então, tornando de seus pensamentos e da visão de Maria, ele a respondeu sofrendo ainda em saber a onde o descontrole dele o tinha levado.

— Estevão : Não sabia se queria dormir comigo. Talvez tenha medo disso também. Nosso filho não insinuou que teme que eu te agrida? Talvez tema isso também.

Maria suspirou calmamente. Compreendia Estevão, e queria ajuda-lo a lidar melhor com a fase que estavam entrando no casamento deles. Estavam cutucando feridas e iam doer.

E assim, ela disse.

— Maria: Se sente magoado pelas palavras de Heitor e as minhas Estevão, eu entendo. Mas não deve agir assim na defensiva ou interpretando tudo que disse na sessão dessa forma. Sou sua mulher e é meu marido, não tenho medo de dormir ao seu lado.

Estevão passou a mão na cabeça e soltou um suspiro pesado desviando o olhar dos olhos de Maria. Mas depois, ele voltou a encara-los e disse.

— Estevão : Eu não tiro da cabeça suas palavras, Maria. Não dá. Elas estão me corroendo por dentro. Como concertarei tudo?

Maria se juntou a Estevão e tocou no peito dele. Ela já tinha os olhos chorosos. Não queria seguir vendo Estevão como estava. E então, ela disse.


— Maria : Não vai concertar sozinho, vamos concertar tudo isso juntos, meu querido.  Sei que a mudança vai vim de você. Sempre jurou que mudaria e agora chegou a hora de fazer isso.

Estevão então, pegou nas mãos dela que tocou no peito dele. E a olhando nos olhos, ele repetiu em palavras o que o atormentava.

— Estevão : Se eu te perder Maria, se eu te perder vou enlouquecer. Não pode desistir de mim. Não pode.

Estevão então, agarrou Maria entre os braços e tomou os lábios dela em um beijo. Maria, fechou os olhos se entregando ao beijo desesperado de Estevão mas cheio de amor.


Até que ele a soltou, quando a mão dele já passeava no corpo dela e a as dela começava abri a camisa dele. E o olhando com aquele brilho no olhar que dizia que o queria, ela disse.

— Maria : Por que parou, hum? Porque parou, meu amor.

Maria procurou a boca de Estevão outra vez, mas ele se afastou de novo. E assim ele disse com seus pensamentos com tudo que estava acontecendo, o atormentando outra vez.


— Estevão : Disse ao nosso terapeuta, que estamos sempre fazendo amor depois de nossas brigas. Não queria que fosse mais assim, Maria.

Maria passou a mão nos cabelos e depois o respondeu.

— Maria : E eu também não . Por isso estamos fazendo terapia. Mas agora não estamos brigando. Estamos concertando nosso casamento, Estevão. Estamos começando de novo.

Maria então, depois de suas palavras beijou um lado do rosto de Estevão, desceu o beijo e beijou o cantinho dos lábios dele. E ele, disse.


— Estevão : Maria. Você me deu 8.

Maria se afastou apenas para olha-lo nos olhos e disse, com um sorriso nos lábios.

— Maria : Então me deixa  dar  10, dessa vez.

Ela então, começou abrir a blusa de Estevão e ele olhava ela fazer aquilo. E ainda assim, ele insistiu.


— Estevão : Aconteceu tantas coisas, Maria. Estou triste.

Maria parou o que fazia para olha-lo. Ter Estevão daquele modo era tão estranho para ela. Mas disposta a dar a “cura” para aquela tristeza dele e consequentemente o ânimo de volta. Ela disse.


— Maria : Eu vou cuidar de você agora . Vou te fazer feliz, meu amor.

Maria girou Estevão e ele devagar, sentou na cama sem tirar os olhos dela e colocou a mão na cintura dela. E a olhando, ele disse.

— Estevão: Eu te amo minha Maria, te amo tanto.

Ele beijou a barriga dela, subindo uma mão por baixo na camisola dela, encontrando rapidamente o sexo dela sem calcinha. E assim, ele levantou a cabeça e disse a tocando entre as pernas.


— Estevão : Adoro o fato de todas noites não usar calcinhas. Isso me enlouquece.


Ele penetrou dois dedos nela e Maria abriu a boca gemendo, levando a cabeça para trás. 

— Maria : Oh, Estevão.

Ela sorriu mordendo os lábios com Estevão não deixando de movimentar seus dedos nela, deixando ela rapidamente molhada . Mas então ela saiu daquela tortura dele e disse.

— Maria : É você que precisa dos meus cuidados essa noite, querido .

Ela sorriu o fazendo rir também e o fez deitar na cama. E rapidamente, ela subiu nele.


Com as pernas que abraçava as pernas de Estevão, Maria rebolava em cima dele enquanto com as mãos, deixava o peito dele nu.  Ela passeou as mãos na pele dele, e depois beijou com a boca e lambeu. Estevão, gemeu baixo, levantando o pano da camisola dela. E Maria, o ajudou tirar ficando nua logo depois.

Estevão levou as mãos nos seios dela e apertou e, Maria, gemeu, se esfregando nele. Até que ela se debruçou querendo que ele tomasse os seios dela e pediu com desejo na voz de ter a boca dele ali.

— Maria : Chupe-os. Isso, Estevão. Oh, isso.

Estevão sugou um, apertando o outro enquanto ouvia Maria gemer. Ele se deliciou com cada um deles até que ela não pôde mais e se afastou sedenta, e começou abrir a calça dele com pressa. Quando fez, ela tirou o membro dele, que preparado para ela, brilhava na ponta apetitosa de ver . Ela então, moveu o dedão na glande do membro dele em uma carícia, olhando Estevão olhar ela fazer aquilo todo vermelho de tesão. E assim, ela disse.


— Maria : Ainda está triste?

Estevão fez que sim com a cabeça mas nem lembrando mais de nenhuma tristeza, apenas desejando que Maria o colocasse de uma vez dentro dela.

E assim ele disse.


— Estevão : Maria... Pare... Pare de me torturar, assim.


Maria sorriu, deixou de brincar com os dedos nele, e fez que sua intimidade relasse na ponta do membro dele. Estevão fechou os olhos, Maria pingava entre as pernas de tesão e ele sentiu ela molhando o sexo dele. E ele gemeu de tesão.

—Estevão: Droga Maria...

Ele apertou a cintura dela , a olhando agora se mover indo e vindo se esfregando nele. Maria fazia roçar seu clitóris no membro de Estevão com aqueles movimentos, o que fazia ela ficar mais molhada e louca de desejo. Que sem se dar conta, ela aumentou seus movimentos em busca de um orgasmo . E Estevão a observava fazer aquilo enquanto se segurava para não virá-la e toma-la de uma vez.


E rápida com as mãos no peito dele, ela gozou gritando.

E quando subiu o rosto para olha-lo ela disse, toda vermelha e ofegante.

— Maria : Desculpe. Eu não resisti e perdi o controle.

Estevão só tomou o rosto dela corado nas mãos e a beijou com desejo. Era daquele remédio daquela injeção de ânimo que ele precisava. Era dela entregue daquela forma para ele que ele necessitava todo tempo, todo o dia. Estava errando mas necessitava dela como necessitava do ar para respirar.   E como estava, gemendo no beijo, Maria pegou no membro dele e a penetrou e lentamente começou a se mover. E depois os dois gemendo, desfez o beijo. Ela repetiu com um sorriso no rosto, entre suspiros de prazer naquele ato carnal .


— Maria : E agora, ainda está triste?

Ela sorriu mais se afastando dele, estava preparada para tomar o controle. E Estevão a respondeu todo  mercê do que ela causava nele.


— Estevão : Se eu vivesse sempre dentro de você, seria o homem mais feliz dessa terra, Maria... Minha só, minha.

E Maria de mãos no peito de Estevão, o olhando se movimentando de uma forma lenta sobre ele. O respondeu, tão entregue quanto ele naquele momento.

— Maria : Essa forma que sempre me deseja. Sempre me deixa louca, Estevão.

Depois de suas palavras, Maria jogou a cabeça para trás e fechou os olhos. Fazendo amor com Estevão ela era outra mulher. Era uma que só ele conhecia.

E Estevão a olhando louco de desejo a vendo daquela forma tão dele, a respondeu a tocando nos seios em um deslizar de suas mãos.

— Estevão: Você é deliciosa, meu amor. Não tem como não te desejar.


E Maria nada mais disse, aumentou suas cavalgadas, fazendo Estevão gemer com ela.


E logo depois, as pélvis, deles batiam freneticamente uma na outra que se juntava ao som dos gemidos e suspiros de prazer que eles davam. Mas depois que escandalosa, Maria gozou Estevão a virou do outro lado. Retirou rapidamente as roupas que lhe faltava tirar. E depois, ele então já todo nu a penetrou e começou entrar e sair de dentro dela com rapidez. Maria olhava ele em cima dela, ofegante, suado e vermelho . E ela gemia fascinada com a visão que tinha e com o prazer que ele lhe dava.


E com o corpo se movendo sobre o colchão macio, Maria sentiu as mãos de Estevão subir dos seios dela ao pescoço e ele agarrar ali. E ele segurou e buscou os lábios dela em um beijo sem deixar de se mover dentro dela. Ofegante, Estevão entrava e saia de dentro de Maria. Ele sentia que estava no céu, sempre se sentiria assim amando Maria.

E daquela forma, ele sentiu ela gozar que sem soltar os lábios dela, abafou todo o som do gemido daquele orgasmo que Maria tinha. E enquanto ela se tremia embaixo dele, ele sentiu também seu corpo tremer de prazer e gozou como ela.

E momentos depois. Maria nua olhava o teto do quarto. Estevão estava ao lado dela em silêncio.  Ele não sabia o que dizer e nem ela.  Maria sentia que aquela forma que fizeram amor foi mais do que o amor que andavam fazendo. Que deixava ela arrependida, por saber que sempre quando Estevão ganhava o que queria dela voltava fazer tudo que a desagradava. Agora aquele sexo, parecia merecer um 10 . E ela só torcia que não fosse nenhum tipo de ilusão.


E pensando no que pensava, ela virou o rosto e buscou os olhos de Estevão, que olhou pra ela também. Ela abriu a boca pra falar, mas ele levou os dedos delicadamente nos lábios dela e disse.


— Estevão: Não. Não diga nada Maria. Eu que tenho que dizer algo nesse momento.


Maria suspirou quando ele tirou a mão dos lábios dela e a puxou logo em seguida para o peito dele. E depois, que o ouviu puxar o ar, ouviu ele dizer também.


— Estevão: Me perdoe por tudo que andei fazendo. Eu não quero mais ser o mesmo marido que estava sendo Maria .


Ele a acariciou a alisando nos braços e Maria baixo disse.

— Maria : Estevão, meu amor.

Ela buscou os olhos dele e os encontrou vermelhos. Tinham lágrimas nele. E ele disse sem esperar que ela falasse outra vez.


— Estevão: Eu adoeci, Maria. Minha alma está doente e preciso de cura para não machuca-la mais de uma forma. Estou reconhecendo isso. E não está sendo fácil.


Maria tocou um lado do rosto de Estevão com amor. E depois, disse.


— Maria : Eu sei que não. E estou aqui pra você, Estevão. Eu vou te ajudar a se curar.


Estevão pegou na mão dela e beijou a palma. E depois, disse a olhando nos olhos.


— Estevão: Sei que vai. Porque já está, Maria. É a mulher da minha vida, a mãe dos meus filhos que todos esses anos esteve do meu lado. Obrigado por isso, por mais isso que está fazendo por mim em não desistir do nosso amor, não desistir de mim.


Maria quase chorando depois que ouviu Estevão, procurou os lábios dele e beijou. E depois ficou quieta, com o rosto próximo ao dele. Sentia a respiração de Estevão perto dela e seus corações com os corpos colados batendo juntos e aquilo bastava depois de ouvi-lo de crer que o caminho agora que trilhavam juntos não era um caminho de ilusões de dias melhores. E sim, eram reais, ainda que claramente ia doer em ambos percorre-lo.


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