Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 17
Capítulo 17




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E na Mansão de Heriberto e Victória.

Victória cansada, tinha subido ao quarto dela com Heriberto a seguindo depois que ela o viu quando chegou com Max em casa. E ela tinha percebido pela cara dele que algo passava e que ela podia jurar que tinha haver com Maximiliano, por ver o modo que ele os olhou quando haviam chegado em casa e que sem muitas palavras ela subiu na frente. E assim, Heriberto entrou no quarto, bateu a porta e a viu tirando as jóias que usava. E assim aborrecido ele disse logo.

— Heriberto : Precisamos conversar, Victória.


Victória suspirou. Estava de frente ao espelho tirando um de seus brincos e pelo reflexo dele ela via Heriberto de rosto tenso. E assim ela se virou para ele e disse.

— Victória: É tarde, e estou exausta Heriberto. Eu gostaria de um bom banho e depois me deitar em nossa cama . Acho que podemos conversar pela manhã, por favor.


Heriberto depois de ouvi-la, respirou fundo. Esteve todo aquele tempo esperando por ela e também cansado, mas ele não podia adiar aquela conversa. Não depois de ter percebido o que Victoria fazia.

E assim ele a respondeu.


— Heriberto : Também estou cansado, Victória. Mas tenho muito a falar contigo e não vou esperar, não depois de perceber o que anda fazendo!

Victoria levou a mão na cintura e disse, por perceber que Heriberto queria brigar pela forma que ele falava com ela. E que ela ainda jurava que tinha haver com Maximiliano, porque ultimamente ele era o tema mais discutido entre eles.

— Victória : Vejo que quer brigar Heriberto. E segundo você o que ando fazendo? Porque tenho uma leve impressão que está assim pronto pra fazer mais de suas queixas contra nosso filho.


Heriberto então se aborrecendo, a respondeu debatendo as palavras dela.

— Heriberto : Será que é porque não tenho razão de fazê-las, Victória? Max segue passando dos limites. Mas não é só dele que quero falar. E sim de Elisa e Isabela!


E Victoria rápido perguntou a Heriberto, já se preocupando com suas meninas.

— Victoria : O que tem minhas filhas?


E Heriberto mostrando ainda mais sua insatisfação da situação que via, a respondeu.


— Heriberto :Nada que te importe ao que parece, Victória. Porque anda pra cima e pra baixo com Maximiliano, esquecendo que também temos elas!

Victoria então suspirou ficando nervosa e deu dois passos para frente. Tinha entendido as insinuações nas palavras de Heriberto do que ele parecia questionar. Mas querendo ouvir ele falar novamente. Ela disse brava se defendendo e defendendo seu amor ao seus três filhos.

— Victoria : O que está querendo dizer falando assim, Heriberto? O que insinua? Amo meus três filhos igualmente! E como mãe, me importo com todos eles!

E Heriberto cruzou os braços e a respondeu com ironia nas palavras.

— Heriberto : Ah é mesmo? Por acaso percebeu que nossa filha Elisa, passa por algo? Falou diretamente com ela hoje? Porque acho que não, pois ela passou o dia todo comigo no hospital enquanto na certa só via Maximiliano com seus problemas.


Victória já sentia seu corpo todo tremer de nervoso, Heriberto queria tira-la do sério e ela via que ele estava conseguindo aquilo com êxito. E para se defender mais uma vez, ela o respondeu.

— Victória :Eu liguei para Elisa essa tarde, e a vi pela manhã Heriberto, tomamos café juntas . E ela nada me disse que não estava bem!


Heriberto então soltou o ar bufando. Ele não queria justificativas de Victoria. Ele queria ver ações dela para que ele não voltasse a notar o que havia notado aquela noite e que provavelmente já acontecia a bastante tempo. E assim, ele voltou a falar não muito paciente o que queria que ela fizesse.

—Heriberto : Talvez não se interessou o suficiente para notar que nossa filha tinha algo, Victória. Então exijo que pare de tratar Max nessa casa como criança para que ele vire homem de uma vez, e tome conta mais de nossas meninas! Porque não irei aceitar que faça distinção de nossos filhos, Victória! Não irei permitir isso!

Victoria então piscou os olhos vendo Heriberto todo vermelho gritar aquelas palavras para ela do jeito que ele estava nervoso. Ela então suspirou com desejo de chorar, porque seu marido era amável mas ele também tinha aquele lado direto e grosso quando era aborrecido de falar. Mas que raramente falava com ela daquela forma como estava, dando ordens e sem ser gentil. E resistindo para não se mostrar frágil, não só por vê-lo gritar com ela mas também vê -lo duvidar como ela amava as filhas deles tanto como amava, Maximiliano. Ela disse toda sentida.

— Victoria: Me magoa vê que acha que faço isso, Heriberto com nossas filhas. Amo meus filhos! Que em um mundo sem eles prefiro não existir. Então não coloque a prova o meu amor por eles três, e o que eu seria capaz de fazer por cada um deles!


E Heriberto depois de ouvir Victória. Ele disse, ponderando agora no seu tom de voz por ter notado ela abalada mas que ainda assim ele não queria dar o braço a torcer, não naquele tema tão delicado da discussão deles.

—Heriberto : Me prove esse amor, deixando de acoitar o que Maximiliano faz e procurando saber o que Elisa tem, e Isabela que está crescendo não a deixe de lado também. Porque não estou pedindo Victória, estou exigindo! Concerte isso, antes que ambas percebam o que anda fazendo!

E assim, depois das últimas palavras de Heriberto, Victoria ficou calada o vendo deixar o quarto de cara feia. E ela então voltou para o espelho meditando nas palavras de Heriberto. Séria, olhando seu reflexo ela revia seus atos e percebia que Heriberto tinha razão ainda que ela tivesse medo de assumir aquilo.

E assim a noite passou.


Victória tinha acordado cedo, ela tinha dormido pouco pensando nas palavras de Heriberto. Que a deixou toda noite morrendo de medo de Elisa e Isabela reclamar dela o que Heriberto havia reclamado. E sentada na cama com ele dormindo de costa pra ela, como a noite toda foi depois dele ter voltado ao quarto com ela já na cama. Ela tocava os cabelos ainda de pijama pensando nos três filhos e em como cada um deles eram.


Elisa era encantadora, um sonho de filha, muito inteligente e que nunca tinha dado trabalho a ela. Enquanto Isabela, era uma menininha doce e gentil, que ficava feliz com qualquer coisa . Enquanto Maximiliano, com cada ano que passava, dele trazer tranquilidade com a idade dele avançando, lhe trazia mais preocupação com a falta de juízo dele e o relaxo com seu próprio futuro. E que por isso realmente e principalmente aqueles dias, ela estava mais pendente a ele. E assim, Victoria suspirou querendo concertar aquilo. Porque nem em sonho ela queria causar dor nas suas filhas em pensar que ela amava mais Max do que elas.

Então ela olhou para Heriberto dormindo. Ele tinha visto o que acontecia antes dela e assim ela tocou ele no rosto agradecida, ainda que sentisse que ele tinha sido grosso demais com ela . Heriberto vestia um pijama branco de blusa regata e bermuda de algodão, e Victória com a mão no rosto dele, baixou a cabeça e beijou a bochecha dele enquanto uma mão dela descia ao lado do corpo dele em uma carícia cheia de segundas intenções. Heriberto era um homem maravilhoso, ela sabia disso como sabia que ele aborrecido podia ser grosso como tinha sido. E ela estava ciente que se ela não concertasse seu erro as coisas podiam piorar e tê-lo daquela forma mais vezes.


E dando beijos no pescoço de Heriberto, enquanto a mão dela entrava dentro do pijama dele. Victória disse com uma voz baixa, querendo fazer as pazes com ele, porque tinham ido dormir como ele estava e aquilo não era bom .

— Victória : Heriberto, querido...


Victoria fechou os olhos estimulando o membro de Heriberto, descendo a mão e subindo ela. E para desperta-lo de vez, ela lambeu a orelha dele e depois mordiscou a ponta. Victória o queria, queria fazer amor com ele pra mostrar que ele tinha razão e que ela iria concertar as coisas com as filhas . Mas Heriberto despertou olhando para Victória, notando o que ela fazia e queria tocando ele daquela forma. E assim ele pegou no braço dela e disse sério.


—Heriberto : Nem pense nisso, Victória.


Victória então se afastou dele com raiva e disse de joelhos na cama.


—Victória: Está me rejeitando, Heriberto?


E Heriberto sentando na cama disse a Victoria, com suas razões em não querer acabar a discussão que tiveram na cama, não antes dele ter uma amostra que ela tinha o entendido.

— Heriberto: Só não estou com vontade, Victória.


Victória então passou as mãos nos cabelos e disse aborrecida e querendo se justificar por entender que ele seguia ainda bravo pela discussão deles e que por isso ele não queria fazer amor com ela.

 


— Victória : Estava errando sem perceber, mas me abriu os olhos Heriberto. E vou concertar meu erro.

Heriberto então passou a mão no rosto ainda sentindo sono . Mas ciente do que ainda queria, ele respondeu Victoria.


—Heriberto : Então concerte logo, Victória. E começando em procurar saber o que Elisa, tem.


E Victória cruzou os braços irritada e o respondeu.

 

—Victória : Já disse que irei.


E assim, Heriberto se levantou e Victória ficou olhando ele exatamente o meio das pernas dele e com um sorriso ela voltou a dizer por ver a ereção dele mostrar.

— Victória: Disse que não queria, mas vejo outra coisa Heriberto.

Heriberto em pé e a frente da cama olhou para baixo entre suas pernas e disse.

— Heriberto : Não se alegre porque não vou fazer suas vontades, Victória. Ainda sigo aborrecido contigo e isso vale pelo almoço que tivemos na casa de Estevão.


E Victória depois de ouvi-lo franziu a testa e perguntou.

—Victória : O que tem aquele almoço, Heriberto? Tudo que eu disse foi por estar certa!


E Heriberto por conhecer sua mulher que em uma briga ela sempre queria ter a razão mesmo estando errada, ele disse.

—Heriberto: Certa demais Victória, tão certa que só queria fazer valer suas palavras.

E Victoria cansada de Heriberto seguir apontado os defeitos dela, disse.


— Victória : Quando foi que resolveu apontar meus defeitos, Heriberto?


E Heriberto certo do que ia dizer, a respondeu logo.

— Heriberto: Quando vi que eles podem começar afetar não só a mim. Bom dia, Victória.


Heriberto então saiu indo ao banheiro e Victória virou o rosto com raiva e depois por ver seu travesseiro, o pegou e o jogou nervosa para o lado do banheiro do quarto que Heriberto acabava de entrar. Ela não tinha sido somente rejeitada por Heriberto mas também ele parecia querer apontar os defeitos dela. E isso era um fato que ela não suportava calada.

E longe dali, na bananal...

Frederico, acordava com alguém na cama dele. Raquela dormia com ele nua mas com partes do corpo coberto. Ela tinha a cabeça no peito de Frederico e dessa forma ele já acordado olhava sério para o teto lembrando o que tinha acontecido pela noite entre eles.


E ele só podia lembrar que em todo tempo que esteve naquela cama com Raquela, havia desejado e pensado emCristina, que até no gozo ele havia dito o nome dela . E que Raquela havia escutado bem ele chamando por Cristina quando ofegante seu corpo caia sobre o dela no gozo. Mas Raquela engoliu seu orgulho decidida em mudar aquilo, porque ela já tinha conseguido estar com Frederico, e isso era um fato que não podia ser mudado.

Frederico então tirou o braço de Raquela que abraçava o corpo dele e depois a empurrou para que ela se desgrudasse dele.


Raquela então despertou e ele com uma cara nada boa saiu da cama dando as costas para ela enquanto vestia sua calça que estava no chão .
E ela cobriu os seios mordendo o lábio olhando ele, e assim ela disse.

—Raquela : Bom dia, Frederico.

Frederico girou o corpo para ela de calça e peito nu. E respondeu seco e ciente que ele não teria um bom dia.

— Frederico: É melhor que saia e esqueça o que aconteceu aqui, Raquela. Não estou com cabeça para suas futuras queixas quando vê o que houve foi um erro.


Raquela então arrumou os cabelos se movendo na cama. E respondeu Frederico, ciente que para fisga-lo ela teria que ter mais de uma noite com ele e não demostrar seu real interesse. Que era se tornar a senhora Rivero.

— Raquela: O aconteceu pode ser repetir Frederico. Não se preocupe, porque não irei me queixar de nada muito menos cobrar algo.


E depois de suas palavras, Raquela saiu da cama puxando o lençol com ela. E Frederico botando agora a blusa olhando a janela dele que refletia o claro do sol de costa outra vez para Raquela, ele disse para recorda-la que ele havia chamado o nome de outra mulher e não o dela.


— Frederico : Sabe muito bem do que eu te chamei, se essa noite não foi como a outra porque eu não via você Raquela. E nenhuma mulher merece isso de um homem. E não serei eu que vou fazer isso com você.

Frederico então se virou para Raquela outra vez e ela de frente pra ele, disse sem se importar com o que ele dizia.

— Raquela : Eu sei Frederico. Mas sei também que posso te tirar essa maldição que acha que é amor, que sente por Cristina. Ela não te merece. Deixa eu cuidar de você.

E assim ela deu um beijinho nos lábios dele. E Frederico disse sério.

— Frederico : Não estou em condição de te oferecer nada além do que tivemos aqui Raquela. Pense bem no que quer.

— Raquela : Eu já pensei. E quero você Frederico.

E de volta para cidade do México .

Na Mansão San Roman.

Maria acordava em uma manhã mais tranquila, mas sem Estevão na casa. Ele seguia louco para achar o ator do atentado que tinham feito contra ele e sua família. Então ele tinha chegado tarde em casa, dormindo pouco e madrugado para voltar para delegacia.

E Maria suspirou sabendo que logo daria  adeus para o acordo que ela tinha feito com Estevão para começarem fazer terapias de casal com ele trabalhando mais em um dia do que os dias que ela andou cobrando dele .

E momentos depois ela descia as escadas vendo Cristina, que havia dormido na mansão conversar com um homem todo de preto de frente dela.

Maria estranhou, ela nunca tinha visto aquele homem. E assim ela foi descendo devagar atenta a ele.
O homem vestia social, tinha um fio ao lado em uma orelha que ligava a um aparelho enfiado dentro de seu ouvido. De pele clara, olhos verdes, cabelos  pretos e aparência jovem, Maria teve certeza quando esteve a frente dele que ele era um agente que trabalhava com Estevão.

E assim que Cristina viu Maria, ela disse mais sorridente mas só por fora.

— Cristina: Diga oi para seu segurança particular, Maria.


Cristina sorriu olhando o segurança que ela tinha perguntado o nome, e ele revelado que se chamava Rodolfo e que tinha 31 anos e já casado com dois filhos.


E assim o agente que seria segurança de Maria, sorriu para ela e deu a mão dizendo.

— Rodolfo : Senhora San Roman, me chamo Rodolfo e estarei a sua disposição até que seu marido ache que não precisará mais de meus serviços.

Maria pegou a mão dele, mas irritada com Estevão por ter feito aquilo sem consulta -la, já que ele só tinha dito que ela precisaria de segurança apenas se saísse e no dia anterior daquele caos todo.

E momentos depois o segurança ficou na sala esperando o momento que Maria iria sair, enquanto ela tomava café da manhã só com Cristina já que Heitor não estava mais na mansão e Estrela ainda dormia.

E assim Cristina falava.

— Cristina: Me admiro muito Estevão ter colocado esse agente para cuidar de você, Maria. Ciumento como ele é, isso é um milagre.

Cristina riu e Maria a respondeu não muito contente.

— Maria : Logo ele terá que tirar esse guarda costa da minha cola. Sei me cuidar sozinha.


Cristina sorriu mais e respondeu, enquanto tirava uma considerada fatia de um bolo que tinha na mesa a frente dela.


— Cristina : Parece que o delegado San Roman não pensa igual a você, irmãzinha querida. Mas se alegre, pelo menos seu guarda costa é bonitão Maria.


Maria viu Cristina fechar os olhos levando uma fatia do bolo melado de tão doce que ela comia com vontade. E a observando, virar uma papa doces, ela a respondeu.

— Maria : Se quiser falo com ele, para que saiam. Assim leva ele pra longe de mim.


Cristina então limpou a boca depois que engoliu um pedaço de seu bolo. E depois respondeu Maria por sua mente ter levado a Frederico e ela ter sentido uma pontada no seu coração que a deixava com vontade de chorar. Mas que queria esconder como estava.


— Cristina : Não obrigada, Maria. Ele é bonito mas prefiro Frederico. A além do mais ele é casados tem dois filhos. Não sou uma destruidora de lares.


Maria então observou Cristina falar rápido aquelas palavras. E depois ela disse vendo sua irmã não  olha-la nos olhos mais.

— Maria : Eu estava brincando, Cristina. E se prefere Frederico, por que não concerta as coisas com ele? Vai perde-lo.

Cristina deu de ombros, a vida dela seguia uma merda e ter perdido Frederico ainda que por culpa dela acrescentava mais a merda que ela via que de repente a vida dela tinha virado. E nada feliz, aceitando que não teria Frederico mais nem em sonhos. Ela disse.


— Cristina : Eu já o perdi, Maria. Ele me deixou de verdade. E hoje vou terminar de fazer o que não fiz ontem, isso bastará para que ele jamais me perdoe.

Maria então sentiu seu coração acelerar. Conhecia Cristina e sabia que agora sem Frederico, ela já não tinha o que a prendia ter aquele filho.

Cristina só não era mais uma Sandoval osso duro de roer, ela era mais que isso, era a irmã mais feminista entre as duas que ela tinha . E que por seus ideais, acima de qualquer coisa, não era depositar seus sonhos em cima de um amor de um homem que a tornaria dependente dele pra vida toda. Essa era um pouco de Cristina que vivia como vivia e acreditava ser feliz , que Maria conhecia e respeitava sua irmã mais nova, mesmo que romântica ela tinha certeza que Estevão tinha sido feito para ela e ela pra ele e que separados, não seriam felizes, ela não debatia com Cristina, apenas acreditava que um dia ela poderia ceder ao amor e ver que podia ser mais feliz com ele sendo ela mesma. E desejando que Cristina enxergasse isso, Maria respondeu ela.

— Maria: Não faça esse aborto Cristina, não faça porque terá o ódio de Frederico. Que sei que sofrera ainda que ache que não. Porque ontem chorava, chorava porque sentia a ida dele e chorava como uma mulher apaixonada .


Cristina então riu desacreditada que ela seria capaz de acordar em um dia vendo estrelas e tudo colorido no seu sonho de princesa de se casar vestida de noiva perdidamente apaixonada por um homem, como muitas mulheres sonhavam .


E pensando assim, ela rebateu as palavras de Maria.

—Cristina : Viu demais, Maria. Não sou apaixonada por Frederico. O que tínhamos era cumplicidade, um desejo recíproco e até uma amizade.

E então foi a vez de Maria rir irônica. Cristina podia ser fria, mas ela era a romântica e ela tinha certeza que Cristina não estava imune ao amor de Frederico como ela demonstrava .E assim ela a respondeu.

— Maria : Está bem siga se enganando Cristina. Se em algumas horas se encontrava como esteve em minha frente sem ele, não sei como irá ficar quando esses dias prolongar e que se tirar essa criança terá que aprender viver sem ele.

Cristina então ficou nervosa temendo em ver como seria mais dias sem Frederico. Porque ela teve uma prova deles, quando havia fugido dele e ter passado os dias sem graça e sem ânimo na casa de Victoria até ele aparecer quebrando tudo e rasgando ela como só ele fazia. Mas certa do que ela tinha que fazer, ela disse com uma voz trêmula de início.

— Cristina : Não posso... Não posso ser mãe e não posso te -lo só para ter Frederico, Maria. Que mulher eu seria se segurasse ele ao meu lado por um filho?


E assim Maria a respondeu com a razão que parecia faltar em Cristina.

— Maria : Ele te deu uma opção, fora o casamento Cristina de entregar o filho de vocês a ele. Por tanto não precisa tira-lo. E você pode ser mãe, basta ser quem nossa mãe foi com a gente.


E Cristina na dúvida disse, quase chorando.


— Cristina : Mas e se eu não conseguir, ou se me arrepender de deixar ele nascer, Maria?


E assim Maria sorriu calma, via o medo das várias dúvidas que Cristina tinha . E então ela a respondeu esperançosa que não precisasse dizer mais nada a ela.

— Maria : Irá conseguir Cristina, e se por acaso achar que não, sabe muito bem que terá Frederico do seu lado que cuidará desse bebê. E não acredito que irá se arrepender, porque quando ver aquele ser tão pequeno e frágil que gerou por 9 meses dentro de você, você só irá sentir amor, um amor que nunca sentiu por ninguém.

 

E mais tarde...

Cristina estava em uma clínica. Era a clínica de repouso que Leonor estava internada. Enquanto a outra que ela devia estar, ela havia desistido de ir.

 

E no jardim da clínica em um banco no gramado, ela tinha a cabeça deitada nas pernas da mãe dela.Leonor acariciava os fios negros dos cabelos de Cristina com carinho. Das três filhas, era da caçula que a falta da memória dela tinha essa debilidade que era mesmo que Leonor não lembrasse na hora e que Cristina precisasse recordar todo momento que era filha dela, ela mostrava intimidade de cara com a filha mais nova dela.

E assim como estava, Cristina falava.

—Cristina : Acho que se tivesse a senhora ao meu lado mamãe, eu saberia o que fazer com esse bebê.


Leonor olhava o jardim bonito daquela clínica ainda tocando os cabelos de Cristina. E depois de  ouvi-la, ela disse calma tendo uma certeza que já tinha tido bebês.


—Leonor : Bebê. Eu amo bebês. E eu tive três bebês, mas eles cresceram.


Cristina então se sentou normalmente. E com um sorriso de amor, ela pegou a mão da mãe dela e disse.

—Cristina : Teve 3 bebês, três meninas mamãe. E eu sou uma delas, sou Cristina sua filha.


Leonor sorriu, levou a outra mão acima da mão que Cristina segurava dela. E lembrando de Cristina de novo, ela disse.


— Leonor : Cristina, é você filha? E você vai ter um bebê?


Cristina sorriu sentindo que chorava. E a respondeu.

— Cristina : Sim mãe. Mas não sei se serei uma mãe como a senhora foi comigo . Eu sou uma pessoa horrível. Não sei ser mãe.


Leonor então tocou um lado rosto de Cristina. E a respondeu olhando nos olhos dela.

— Leonor : Uma pessoa horrível, não chora assim. Eu sei que será mãe e será melhor que a sua mãe, filha .


Cristina então não se conteve e abraçou a mãe e declarou.

— Cristina: Eu te amo mamãe. A senhora me faz tanta falta.


E Leonor com ela nos braços disse.


—Leonor : Quem é você? Por que me abraça e chora assim?


E Cristina limpando assim as lágrimas se afastou de Leonor, para de novo se apresentar a ela.

—Cristina : Sou Cristina mãe, sua filha mais nova de mais duas filhas, Maria e Victória.


Leonor então pegou no rosto de Cristina e disse, a reconhecendo pela milésima vez como voltaria a esquecer nos segundos seguintes.


— Leonor : Minha Cristina. Minha menina indomável. Esta na hora de viver e descobrir esse amor que carrega filha.

E na Mansão de Victoria e Heriberto.


Victória estava no quarto de Elisa. Pronta para ir na casa de moda, ela seguia a filha pra todo lado que se arrumava para sair também.


E assim ansiosa para ter um tempo com Elisa, Victória disse.

— Victória : Filha meu amor, por que não almoçamos juntas hoje? Hum?

Elisa girou pegando uma escova na mão, depois de ter vestido um jeans e uma blusa de alcinha da cor branca. E disse de frente para mãe dela.

— Elisa : Mamãe eu gostaria de ir, mas hoje tenho um compromisso.

Victória pegou a escova da mão de Elisa e ela se virou para a mãe pentear os cabelos dela.

E os penteando, Victoria disse .

— Victória : Um compromisso? E com quem meu amor? Se não pode almoçar comigo, apareça na casa de moda hoje.


E Elisa pensando no compromisso que tinha. Ela disse.


— Elisa : Um compromisso com alguns amigos da faculdade, mamãe. E não sei se vou, sabe que o mundo da senhora nunca me encaixei, mas te amo.


Depois de suas palavras Elisa se virou para Victória, pegou a escova dela e a beijou no meio da testa. Elisa era tão sincera como ela e tinha opinião, e uma delas era ter achado que o mundo da moda não era pra ela, nem em cima de uma passarela como usa-lá no dia a dia que por isso era Victoria que vestia e renovava o guarda -roupa dela. Mas conformada com aquilo, de que Elisa tinha nascido com o QI dela altíssimo como do pai que salvava vidas, e ela logo faria o mesmo. Disse.


— Victória : Eu sei minha filha, você é inteligente demais pra ser só uma modelo ou se preocupar com a moda, como eu me preocupo e dou meu sangue para ver mulheres felizes e bem vestidas. Mas... eu só queria passar algum tempo com você meu amor. Queria conversar contigo e que conversasse comigo.


Elisa analisou as últimas palavras da mãe dela. E depois disse, certa.


— Elisa: Meu pai falou alguma coisa para senhora, não foi mamãe?

Victória então suspirou, Heriberto tinha falado muitas coisas d que ela queria mudar suas atitudes. E assim, ela tocando no rosto de Elisa com carinho, disse.

— Victória : Sim meu amor. E me preocupou. Eu não quero que esqueça de antes que eu seja sua mãe sou sua amiga. Quero que tenha liberdade de falar comigo o que quiser . Eu te amo filha, amo você e seus irmãos igualmente.


Victória então beijou a testa de Elisa e depois os dois lados da bochecha dela antes de se afastar.

E Elisa pegando nas mãos de Victoria, com amor por adorar a mãe que tinha. Ela disse.


— Elisa : Eu sei disso mamãe. E eu só estava um pouco triste mas passou.

E Victória querendo saber o motivo da tristeza da filha, perguntou atenta.

— Victória : Algum namorado te magoou filha? Fala pra mamãe que acabo com ele.


Elisa suspirou desejando ser ouvida pela mãe. Mas temendo o depois . Ela disse .

— Elisa: Não mamãe. Não é.


Victória analisou o rosto de Elisa, tinha notado que ela tinha demorado responde-la. Mas dando a oportunidade de acreditar na filha, ela disse.

— Victória : Que bom meu amor. Porque não quero vê -la sofrer por homem algum, meu anjo. Você é linda e inteligente demais para isso.


Elisa sorriu com as palavras de Victória. E assim ela a respondeu.

— Elisa : Amo quando me coloca animo dessa forma, mãe.

— Victória : É apenas a verdade, filha.

As duas ficaram sorrindo, até que Bella apareceu no quarto toda animada que não ia a aula.

— Bella : Mamãe, é verdade que não vou na aula hoje?

Victória então tocou o rosto de sua filha mais nova que ficou diante dela e disse .


— Victória : Sim minha bebê. Quero que passe o dia comigo, vamos almoçar e tomar sorvetes juntas.

E Bella mais animada disse, que a contrário de sua irmã ela amava a casa de moda e vivia falando que quando crescesse seria modelo da mãe dela.


— Bella: Oba mamãe. E depois podemos passar na casa de moda?

Victória então riu feliz. Pelo menos Bella parecia que ia ter a mesma paixão que ela. E assim ela pegou a filha no colo, e disse.

— Victória : Claro que sim. Irei trabalhar com você ao meu lado e no horário do almoço vamos tomar sorvete como disse.

E Elisa por observar a animação de sua mãe e irmã fazendo planos de um dia divertido entre elas, disse.

— Elisa : Ai, vocês duas estão me dando vontade de fazer parte dos planos de vocês.


Victória então desceu Isabela do colo dela, e olhou Elisa e disse.


— Victória : Quando estiver livre, apenas me ligue meu amor que marcamos um lugar para espera- la.


E Elisa sorriu contente e respondeu.


— Elisa : Está bem mamãe, eu ligarei.


Victória então pegou na mão de Isabela e saiu do quarto, tendo a menina falante ao seu lado por estar em êxtase pelo dia que teria com ela.


E assim o dia seguiu.

E na prataria de Maria.

Ela estava trancada separando as pautas de uma reunião de negócios que ela teria, com dois empresários chineses e que ela faria a reunião apenas ao lado de sua secretaria nova, Lupita e eles.


E concentrada no que fazia, Lupita bateu na porta dela e disse.

— Lupita : Senhora Maria, tem visitas.


Maria a olhou e perguntou, por saber que não tinha tempo de receber ninguém.

— Maria : Não tenho muito tempo para visitas agora Lupita, tenho uma reunião em 10 minutos.


E Lupita rapidamente disse .


— Lupita : É o seu advogado Luciano, senhora.


Maria então suspirou pensando em Luciano e cedeu, dizendo.

— Maria : Deixe ele passar.

E assim Luciano entrou na sala de Maria, que antes de entrar ele havia reparado em Rodolfo que guardava a porta dela. E então ele disse.

— Luciano : Boa tarde, Maria. Quem é esse guarda costa guardando sua porta?

Maria em pé por trás de sua mesa, deu a mão para Luciano e depois de olhar no nariz dele que ainda tinha um pequeno curativo, ela se sentou com ele se sentando também e disse.

— Maria: É uma longa história, Luciano.


E Luciano por ter visto nos jornais o que tinha acontecido, a respondeu.


— Luciano : Acho que sei do que falava Maria, vi nos jornais. E por isso estou aqui.


Maria soltou um largo suspiro em pensar no que tinha acontecido . E logo depois ela disse.

— Maria : Então se sabe, pode imaginar como estou.


Luciano então coçou o queixo, e a respondeu.

— Luciano: Sim. E por isso estou aqui pra te apoiar e dizer que não vou mais processar Estevão. Não quero te dar mais problemas Maria. O que tem com essa profissão dele já é o suficiente .


Maria sorriu agradecida para Luciano, mesmo que Estevão merecesse ser punido ela não desejava aquilo. E além do mais, em uma briga de Estevão e o advogado dela, ela sabia muito bem de qual lado ficaria. E então, ela disse.

— Maria : Agradeço por isso Luciano. E também é bom que tenha voltado atrás, sei que Estevão esteve errado em agredi-lo mas se o processasse de verdade, eu ficaria do lado dele do lado do meu marido .

Luciano então sorriu sem graça desejando apenas ter uma mulher como Maria que amava Estevão acima de qualquer defeito dele.


E logo depois Maria deixou a sala dela se despedindo de Luciano e foi para sala de reunião ao lado de Lupita.


E assim que ela chegou viu os dois empresários chineses de olhos puxados e de ternos alinhados já sentados na mesa de reunião. E ela sorriu para eles e os cumprimentou na língua deles.

—Maria: 下午好,先生们,我想我们可以开始我们的会议。(boa tarde, senhores. Acho que já podemos começar nossa reunião.)

Os homens sorriram com o sotaque de Maria falando na língua deles. Ela estava linda toda de vermelho e cabelos cheios e soltos. Ela era uma mexicana que eles com certeza levaria para terra deles. Mas respeitando e admirando a mulher de negócio que ela era. Um deles sorriu e a respondeu na língua dela.

— X : Boa tarde, senhora Maria. É um imenso prazer pra nós conhece-la e fazer negócio com sua empresa.


Maria então sorriu e sentou na mesa com os dois. E enfim ela apresentou as novas peças que ela tinha em prata e que eles estavam interessado em comprar se associando a ela.

E assim em uma sorveteria .

Victória estava acompanhada de suas duas filhas .


Elisa com ela tomavam milk shake, e Bella em uma bandeja de casquinha de sorvete comia várias bolas de sabores diferente nela.

E assim Bella com a boca melada do sorvete de chocolate disse, criando mais um programa para elas.

— Bella : Mamãe vamos ao cinema, depois disso?


E Elisa rápido respondeu sua irmã mais nova, por saber que Victoria era uma mulher de negócio e ocupada para encaixar mais aquilo no dia delas.


— Elisa : A mamãe ainda tem que trabalhar, Bella.


Victória então olhou seu relógio, teria mesmo que trabalhar. Tinha hora marcada com uma modelo, e uma breve reunião que seria ao meio-dia mas que com a presença de Bella na empresa ela tinha jogado a reunião para o fim do dia. Mas descartando todo aquele compromisso. Ela disse, olhando para Bella.

— Victória : Se sua irmã também querer ir com a gente, iremos Bella.


Bella rápido se virou para o lado de Elisa e disse .

— Bella: Vamos Elisa? Faz muito tempo que fomos ao cinema com a mamãe.

E Elisa apenas sorriu para Victória se convencendo de ir também ao cinema.


E assim na casa de moda .Na sala de Victoria.

Maria Desamparada esperava por Antonieta, que tinha atendido a jovem na ausência de Victoria.


E assim olhando tudo ao seu redor ela ouviu uma voz dizer.

—X : Mãe, eu ...

Maria Desamparada então se virou e viu Maximiliano no meio da sala com uma pasta aberta de documentos na mão . E ambos se reconheceram . E ela surpreendida disse.


— Maria : Você.


Antonieta então apareceu na sala falando.

— Antonieta : Victoria não tem hora pra chegar. Então vem comigo que Pepino quer te ver.


E assim ela notou Max olhando Maria Desamparada, e já querendo proteger a carreira dela que ela nem tinha começado, dele. Ela disse já o tirando da sala.


— Antonieta : É melhor nem se aproximar dessa moça, Max.


E Maximiliano fora da sala querendo olhar dentro dela disse, indignado.

— Max: Quando que contrataram ela?

E Antonieta falando baixo, o respondeu tirando a pasta de documentos dele.

—Antonieta :Ela ainda não está contratada. E agora me dê isso e vai embora Max.

— Max : Espera. E minha mãe onde está?

— Antonieta : Está em um almoço com suas irmãs.

—Max :Hum, então estão em um encontro de meninas.


Max sorriu e pensou em Nicole que era uma modelo de sua mãe e que escondidos estavam se pegando e assim ele saiu para procura- la por saber que Victoria não estava na casa de moda.

E no hospital Heriberto sorria, tomando um café na lanchonete vendo uma foto que Elisa tinha mandado para ele dela com a mãe e Bella. Ao que parecia Victória tinha entendido muito bem o que precisava fazer. E assim Heitor com uma bandeja do almoço dele, disse se sentando na mesa com ele.

— Heitor : Por que ri assim, tio?


Heriberto então olhou para Heitor e mostrou o celular para ele e disse.


— Heriberto : Por isso, filho.


Heitor sorriu vendo a foto e comentou o fato de ver Victória nela em um fundo de um shopping .

— Heitor : Tia Victória resolveu deixar um pouco os negócios para ter um momento de lazer, que milagre.


Heriberto assentiu sabendo o que estava por trás daquele milagre de Victoria. E pensando que Estevão também precisava de um milagre, ele disse.

— Heriberto : Sim, Heitor. Estevão devia fazer o mesmo.


E Heitor depois de pensar, o respondeu.


— Heitor : Agora com tudo que houve tio, impossível.


Heriberto suspirou sabendo o que se passava e disse.

— Heriberto : Ele deve estar louco. Mas confio na competência de meu irmão em achar o ator desse maldito atentado.

Enquanto isso na Mansão de Victoria e Heriberto, que estava vazia.
Cristina descia as escadas segurando uma mala depois de ter deixado um bilhete na cama que ela dormia no quarto de hóspede para Victória ler.

E depois de um suspiro desejosa de se encontrar longe de todos, ela saiu da casa .


E a noite ainda na Mansão de Heriberto e Victória. .


Na sala com toda a família sentados esperando dar a hora do jantar, tirando Isabela que vinha com o bilhete de Cristina na mão depois de ler, ela disse.


— Isabela: Mamãe, a tia Cristina foi embora.


Victória que estava do lado de Heriberto toda manhosa esperando uma noite de amor depois do jantar, por ele ter demonstrado satisfação com o dia que ela teve com as meninas. Ela se levantou junto a ele e Max e Elisa que estavam em outro sofá juntos também se levantaram.


E então ela pegou o bilhete da mão de sua filha e leu só para ela.


“Eu precisei ir embora, Victória. Preciso desse tempo meu, preciso estar sozinha com as decisões que tenho que tomar. Obrigada por sua ajuda, a ajuda sua e de Maria foram essenciais para mim . E me perdoem por não merecer duas irmãs como vocês “


Victória então tentou segurar o choro . Sempre era assim, Cristina sumia e depois aparecia dando a elas sua presença de volta mas depois sumia de novo como estava fazendo lhe tirando ela . E assim ela se virou para Heriberto que estava atrás dela e o abraçou já desabando em lágrimas.

— Victória : Cristina foi embora Heriberto. Eu pensava que esse filho iria trazer ela de volta para família, meu amor. Mas não.

Heriberto acariciou Victória nos braços dele, olhando seus três filhos que se compadecia pela mãe. E assim ele disse.

— Heriberto : Se acalme Victória. Cristina é dona do próprio nariz dela. Ela sabe o que faz.

E na Mansão San Roman.

Estevão estava tenso no escritório . Ele a pouco tinha chegado, cansado e irritado pelo dia que teve . Ele bebia sem ainda ter subido para ver Maria nem se quer Estrela, enquanto Heitor quando ele chegou ele saia de carro.

Mas pensando em Maria, ele lembrava que Rodolfo tinha lhe contado que Luciano tinha se trancado com ela na prataria. E por isso ele bebia para buscar calma para quando a visse ele não colocasse a perder aqueles dois dias de paz pelo menos sem as brigas dele por ciúme.

E enquanto Estevão seguia no escritório dele, Maria fazia Estrela dormir nos braços dela quando ficou sabendo que Estevão havia chegado. Já era mais de 9 da noite e assim ela entregou sua neném para babá já dormindo e desceu para procura-lo.


E então ela o encontrou no escritório dele. E ela disse.

— Maria : Estevão, por que ainda não subiu?


Estevão sentado olhou para ela adentrando mais no escritório e depois voltou olhar para o copo dele e não se aguentando ele disse de uma vez.

— Estevão : Sei que Luciano foi te ver. O que ele queria contigo, Maria? Será que tenho que fazer algo a mais para que ele pare de te cercar!


Ele então se levantou e Maria suspirou sabendo que o Estevão ciumento e possessivo estava dando as caras outra vez.


E então ela disse irritada

.
— Maria : Por Deus, não comece de novo com isso Estevão!


E Estevão bravo de frente com Maria, a respondeu.

— Estevão : Eu estou quieto Maria, estou trabalhando demais confesso, mas é para garantir nossa segurança. E enquanto eu faço isso, esse imbecil volta te cercar .


Maria então tocou a testa nervosa. E depois de voltar a olhar Estevão ela o respondeu.


— Maria : Esse imbecil foi apenas me dizer que não vai processa-lo, Estevão. Apenas por ver no jornal o que houve e poder imaginar o que esta nos acontecendo. E age assim? O ameaçando!


E Estevão indo a mesa dele que tinha uma garrafa de bebida e ainda o copo em cima dela, se servindo ele disse de costa para Maria.

— Estevão : Não tenho medo de nenhum processo daquele advogado medíocre, Maria. Só quero que ele fique longe de você!


Maria então riu desgostosa e disse de braços cruzados olhando para ele.


—Maria : Como eu fui tola em achar que ia melhorar Estevão, eu... eu


Maria parou de falar quando bateram na porta e Rebeca avisou que Victoria estava na linha.

E então ela pegou o telefone de cara feia olhando para Estevão que de copo na mão olhava para ela. E assim Maria soube que Cristina tinha ido embora.


E na bananal...


Frederico jogava uma garrafa de bebida na parede , com tanta força que ele arremessou que ela espatifou. E possesso como estava por saber que Cristina tinha deixado a casa das irmãs e claramente tiraria o filho deles, por uma ligação de Heriberto. Ele passou a mão com ódio em tudo que tinha na mesa e depois a virou deixando ela jogada no chão e tudo bagunçado. E amaldiçoando Cristina e o amor que ele sentia ainda por ela. Depois do imenso barulho que ele tinha feito no escritório, ele saiu batendo a porta e segundos depois ele cantou pneu na sua caminhonete e dirigiu sem destino.

E assim, alguns dias daqueles tensos dias se passou...


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