Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

olá lindonas tenho dois capítulos para vocês.



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E já na cama nus. Victória e Heriberto se amavam, se amavam sem pudor sem limites e regras de como deviam entregar seus corpos um ao outro.E puxando os lençóis da cama com as mãos e o mordendo, Victória gemia levando as investidas de Heriberto por trás dela.

Heriberto era rápido como Victória gostava, ele conhecia muito bem o corpo dela e sabia que sua geniosa e ardente mulher aguentava aquela forma que ele fazia amor com ela, o que o deixava mais louco de tesão. Enquanto Victoria sendo tomada dessa forma por Heriberto sentia seu corpo ferver inundada pela luxúria de tê-lo insano como estava, porque ela sabia que ele simplesmente enlouquecia em ter ela daquele modo. Ela estava de costa para ele com ele estimulando o clítoris dela com uma mão, enquanto a outra apertava a cintura dela com força sem deixar de entrar e sair daquele pequeno e mais estreito orifício que ele estava cobrando espaço e o direito de homem dela, mesmo que a rainha da moda nem sempre o cedia, mas que quando fazia era sempre perfeito, perfeito e excitante como estava sendo.

E assim Victória virou o rosto enquanto gemia para olhar para Heriberto com seu corpo ainda sendo tomado por ele com a fome que ele demonstrava por ela, com toda aquela tara que ele tinha por sexo anal. E como estava, ela o beijou e ele a beijou não deixando de se mover nela como estava, mas levando as mãos para os seios dela. Victória bebia todos os gemidos de Heriberto enquanto se beijavam e como ele agora estava tomando os seios dela entre suas grandes mãos a enchendo de tesão com o toque delas, ela mesma desceu uma de suas mãos e se tocou entre suas pernas preste a gozar mais uma vez com ele que parecia ter ainda mais tesão do que antes estava. E assim o corpo dela tremeu pelo gozo e Heriberto vermelho de tesão não perdeu tempo e a mudou de posição.

Victória então deitada de barriga para baixo e mãos espalmadas nos lençóis, apertou os olhos gemendo com aquela mistura de prazer e dor que a levava a um nível de excitação fora do comum com ele ainda a penetrando. E quando ele puxou ela pela cintura a posicionando de quatro a puxando também pelos cabelos, com mais algumas investidas dele, ele gozou, gozou gemendo mais alto que ela em um orgasmo intenso que fez o doutor médico se tremer todo com os espasmos. E Victória deixou que ele saísse de dentro dela ainda na mesma posição, quando ele saiu ela se deitou cansada, mas satisfeita por saber que tinha deixado seu marido a beira da loucura que ela só podia levar ele em uma cama e mais ninguém.

E Heriberto então todo suado e cansado, se deitou de lado ao lado dela e passou um braço em cima de sua barriga nua. Victória o ouvia respirar pesadamente, ela sabia que ele estava cansado assim como ela. E assim ela sorriu, virando o rosto pra ele o vendo todo suado e disse.

— Victória: Cansou?

Heriberto olhou para ela a vendo rir e riu também, ele ainda tentava se recuperar e regular sua respiração. E assim ele a respondeu.

— Heriberto: Acho que fui com muita sede ao pote Victória ou melhor ao meu presente. Mas a culpa é sua, porque você é demais querida e me deixa louco assim.

Ele então depois de suas palavras beijou o pescoço dela descendo a mão no meio das pernas dela. Victória fechou elas, já se sentindo sensível demais naquela região. E assim ela disse pegando no braço dele.

— Victória: Já chega meu amor, já teve demais do seu presente.

Heriberto então levou as mãos ao lado da cabeça dela lhe dando um beijo e disse em seguida.

— Heriberto: Nunca é demais quando o assunto é ter você, Victória.

E assim ele subiu em cima dela esquecendo todo cansaço e Victória ainda que tivesse dolorida para mais, abriu as pernas como que se elas devessem obediência a ele. Então com ela embaixo dele, levou as mãos em volta do pescoço dele e disse sorrindo, já desejosa de mais dele mas daquela forma.

— Victória: Então quer terminar nossa noite com papai e mamãe?

Heriberto levou a mão no seu membro e roçou no clítoris dela a ouvindo gemer baixo e depois escorregou lentamente pra dentro de seu canal molhado. E então ele já se movendo devagar disse, de olhos fechados sentindo ela o acolhendo dentro dela.

— Heriberto: Vamos fecha-la com chave de ouro meu amor.

Victória então gemeu e procurou os lábios dele excitada assim como o sentia no meio de suas pernas de novo.

E amanheceu.

Era cedo quando Cristina no hospital era despertada por Frederico. Ele antes de despertá-la como estava fazendo, tinha ficado a olhando enquanto pensava no que teria que fazer para que ela tivesse o filho deles. Porque agora Frederico estava decidido que não ia ser mais o homem apaixonado e sim um pai desesperado para que a mãe do filho dele o deixasse nascer. E para isso ele estava decidido fazer qualquer coisa que fizesse Cristina não tirar o filho deles.

E assim quando Cristina abriu seus bonitos olhos ele se afastou e disse seco como estava decidido que seria.

— Frederico: Assinei sua alta Cristina, já podemos ir.

Ela então passou a mão nos cabelos os arrumando o vendo dando as costas para ela, e ela disse descontente.

— Cristina: Bom dia para você também Frederico.

Frederico então suspirou voltando a olhar pra ela, pela noite antes de ter ficado com ela no quarto ele havia passado horas conversando com Heriberto e visto que agindo como estava com Cristina não iria resolver nada . E por isso ele tinha tomado aquela decisão em não mais falar de amor com Cristina, mas também estava decidido para o bem daquele bebê pelo que ele ouviu da obstetra que ela precisava evitar se exaltar e ter muito repouso, a não cair nas provocações dela e pra ele não perder o controle como tinha feito brigando com ela, a única saída que ele tinha era aquela forma que ele estava decidido tratá-la. Então era certo, Frederico já não seria mais o homem apaixonado e sim o pai, o pai do filho que ela esperava.

E então, ele respirou fundo e a respondeu para não criar caso com ela.

— Frederico: Bom dia Cristina.

E assim ele vendo que ela iria descer da cama a ajudou e os corpos deles se encostaram. Cristina então olhou para cima para olha-lo e mordeu o canto da boca como ela costumava fazer quando tinha um pensamento malicioso com ele. E Frederico suspirou novamente por saber que pelo gesto dela o que ela pensava, o que incluía na lista dele mais aquilo que ele iria resistir que era as provocações sexuais dela. Porque ele estava decidido que não voltaria toca-la não como homem. Frederico estava convicto que Cristina só queria ele para aquilo, para o sexo e acima disso ele não tinha mudado sua decisão de deixa-la, apenas estava ali agora pelo filho deles porque como ele a queria de verdade, ele estava cansando de saber que ela nunca iria aceitar.

E então ele se afastou dela e disse sério e direto.

—Frederico: Te esperarei na recepção Cristina. E sobre nossa conversa, ela ainda não acabou. Vamos conversar, antes que eu volte para Bananal temos que resolver essa situação logo.

Cristina então o viu deixar o quarto e suspirou sentida por ter notado como ele começava tratar ela. Ela apenas pensava que tudo agora era diferente entre eles, o que era perfeito já não era mais.

E assim Frederico esperou ela na recepção como havia dito para levá-lá para casa de Victoria mas antes de estarem lá, ele queria ter uma conversa com ela e tinha que ser sozinhos. Uma conversa que não falaria mais deles e do que viveram por todos aqueles anos, porque agora o que só importava era aquele bebê que estava chegando que ele já sabia o que fazer sobre aquela questão. Mas teriam que conversar para que chegassem a um acordo que ele já pensava.

E já no carro em silêncio, Cristina reparou que Frederico com o carro de Heriberto que ele havia emprestado a ele, que ele não seguia o caminho certo para casa de Victoria então ela perguntou.

— Cristina: Onde está me levando, Frederico?

Frederico então sério a respondeu.

— Frederico: A um lugar que poderemos conversar Cristina, e agora sem brigas que desde que nos vimos foi o que mais fizemos.

Cristina então revirou os olhos e olhou pela janela cansada de toda situação que ela se encontrava. Mas voltando a olhar para Frederico ela disse, o lembrando do que tinham feito também além de brigarem.

— Cristina: Fizemos sexo também, um bom sexo Frederico.

Frederico então com as mãos no volante ele fechou a cara bufando ao lembrar outra vez de como tinha tido relações com ela sem saber que ela estava gravida. E então ele disse.

— Frederico: Se soubesse que estava grávida não teria agido daquela forma Cristina. Você nem se importou com nosso filho.

Cristina quando o ouviu falar quis jogar na cara dele que a forma que tinham feito sexo era como gostavam de fazer. Mas então ela se calou sobre aquilo para dizer com raiva o que estava deixando ela desequilibrada a semanas com a decisão que ia tomar.

— Cristina: Não chame ele de nosso filho Frederico, não se apegue mais porque vou tira-lo.

Frederico então sem olha-lá a respondeu com uma voz desafiante.

— Frederico: Isso é o que vamos ver Cristina.

E então momentos depois os dois estavam em um restaurante.

Frederico havia pedido as mais doce delícias da manhã para Cristina que resmungou de fome assim que entrou no restaurante, e enquanto ela tomava seu café da manhã ele tomava apenas um copo de uma forte bebida. E então Cristina observando ele beber disse, depois de comer de uma fatia de seu pudim de chocolate.

— Cristina: É muito cedo para que esteja bebendo, Frederico.

Então vendo Frederico a olhando sério sem responde-la, ela voltou a comer até que ele disse, vendo como o pedido dela estava cheio de muito açúcar sendo que ele sabia que ela preferia os alimentos salgados.

— Frederico: Desde quando se tornou fã dos doces, Cristina?

Cristina deu de ombro e o respondeu.

— Cristina: Desde que me descobri grávida meus desejos são outros Frederico. Não tem ideia do que está acontecendo com meu corpo.

Frederico então quando a ouviu riu sem vontade e com raiva dela, ele a acusou.

— Frederico: Então é por isso! É para não perder seu corpo que não quer ter nosso filho Cristina. Claro, como não seria isso. Agora entendo, seu medo não é de ser mãe e sim de acabar com seu corpo jovem.

E indignada por ouvir tais besteiras de Frederico e por ele saber que ela não era aquele tipo de mulher que se matava para manter um corpo perfeito, Cristina o respondeu depois que encheu seu peito de ar.

— Cristina: Sabe muito bem que não sou vaidosa com minha estética Frederico. Me conhece, ainda que não me agrade com partes do meu corpo, não tenho coragem de me submeter a nenhum método cirúrgico. Então não é isso. Já conversamos sobre isso muitas vezes, não nasci para ser mãe.

Frederico então bebeu de um gole de sua bebida, ele sabia muito bem que tinha dito besteira por saber que Cristina não era do estilo modelo, ela era simples tinha sua sensualidade natural e a beleza nem tanto porque foi com ela que ela o enfeitiçou e agora estava ele ali louco por não ter seu amor correspondido. E que por isso ele queria fazer de alguma forma que ela sentisse qualquer coisa que a fizesse entender que a rejeição dela ao amor que ele lhe oferecia lhe doía, e por isso uma parte dele, a parte que sofria queria feri-la. E assim ele com raiva a respondeu grosso.

— Frederico: Já sei Cristina. Mesmo assim fui um imbecil por achar que você mudaria de ideia que se casaria comigo e formaríamos uma família. Mas agora é tarde espera um filho meu, e não deixarei que tire. Porque isso é o que me importa agora, ele e não você!

Cristina então piscou os olhos com as últimas palavras de Frederico, que não havia a pegado de surpresa por ter percebido como ele estava agindo desde que ela estava no hospital, mas que ainda assim lhe havia mais uma vez lhe causado um estranho incomodo, um que ela começava definir como saudade, saudade dos tempos bons. E forçando um riso para desmascarar o efeito das palavras dele sobre ela, ela disse debochada.

— Cristina: Que bonito esse seu amor que dizia sentir por mim Frederico, que parece que já acabou quando diz que não se importa comigo. Obrigada pelos seus bons sentimentos por mim.

Frederico riu das palavras dela e bebeu para depois respondê-la.

— Frederico: Meus sentimentos bom que estava disposto te dar Cristina, você não quis. Então deixe de seu sacasmos e vamos falar sério. Você vai deixar nosso filho nascer e ponto!

Cristina soltou o ar na mesa e o respondeu ignorando as primeiras palavras dele.

— Cristina: Está esquecendo mais uma vez que o filho que tanto quer Frederico, está dentro de mim, portanto a decisão é minha de tê-lo ou não.

Frederico então riu outra vez, desejando mesmo que o amor dele por ela não fosse tão intenso para que ele pudesse esquece-la de uma vez para realmente não se importar com ela, já que mais uma vez quem estava falando com ela era o Frederico despeitado pela mulher que ama. Então chamando o garçom com a mão de copo vazio, ele voltando a olhar para ela, ele a respondeu irritado.

— Frederico: Essa decisão também é minha, porque sou o pai do seu filho Cristina gostando ou não!

Cristina então deixou de comer e cruzou os braços e então brava ela disse, vendo o garçom se aproximar da mesa.

— Cristina: Se ele nascer, você quer dizer. E pare de beber Frederico, você está dirigindo e eu não quero morrer.

Frederico então suspirou olhando para o copo dele, e depois der ter decidido pedir um copo de água além de outro copo de bebida como ia pedir para o garçom, depois que eles voltaram a ficar sozinhos ele baixando a guarda disse, apresentando para ela um acordo ou melhor uma solução para aquele dilema dela.

— Frederico: Deixe nosso filho nascer e entregue ele para mim, Cristina.

Cristina abriu e fechou a boca assimilando as palavras dele. E assim ela perguntou querendo ver se tinha escutado direito.

— Cristina: Como disse Frederico?

Frederico então depois de mais uma longa respirada voltou a dizer todo sério para que Cristina entendesse a seriedade das palavras dele.

— Frederico: Se seu problema é ser mãe Cristina, me entregue nosso filho ao nascer que ele passará ser só meu. Só tem que seguir com essa gravidez e quando ele nascer me entregar.

Cristina então piscou os olhos nervosa lembrando que Victória tinha dito algo parecido a ela, mas que ela não tinha dado atenção. Mas ouvindo Frederico ela entendia a gravidade da situação que ela se colocaria, porque não era fácil, não seria fácil ela simplesmente ter um bebê, gera-lo e depois entrega-lo e virar as costas. Então ela só pensava que se fizesse isso, como ele pedia ela estaria sendo comparada a uma incubadora humana para ele, que só desenvolveria o bebê dentro dela e mais nada. E com tudo que pensava ela disse, não se sentindo confortável pelo pedido de Frederico.

— Cristina: Está praticamente me pedindo para ser sua incubadora Frederico. Isso não se faz.

E Frederico decidido a não voltar atrás disse, querendo convence-la.

— Frederico: Se assim quiser pensar Cristina. Mas só quero te dar uma solução mais fácil com esse acordo. Não precisa tirar meu filho, só me entregue ele quando nascer que será livre de todas as responsabilidades com ele. Se todos esses anos signifiquei algo para você, faça isso por mim.

Cristina então moveu a cabeça mais nervosa que antes se sentindo encurralada porque ainda que parecesse, ela não era fria era apenas uma mulher de opinião que defendia seus direitos de ir e vim e suas crenças de como gostava de viver, porque Frederico tinha sim significado muito para ela em todos aqueles anos. Mas fazer o que ele pedia em nome de tudo que houve entre eles ela sentia que era complicado demais. Ainda mais que ela também via que ele parecia mesmo disposto em ter aquele filho com ela. O engraçado é que pensar no que pensava, Cristina não lembrava de nenhum momento ter visto Frederico se mostrar tão paternal, na verdade ela nunca o viu falar de ter filhos com tanto desejo como ele começou demonstrar que tinha ao descobrir que ela estava grávida. E assim depois de um longo suspiro ela disse confusa, mas perdida do que antes no que fazer.

— Cristina: Eu não entendo de onde saiu toda essa sua vontade de ser pai, Frederico.

Frederico então buscou a mão de Cristina sobre a mesa e tocou buscando os olhos dela, e assim ele disse com toda sinceridade que tinha.

— Frederico: Eu já não sou mais um jovenzinho Cristina. Os anos passaram e me vejo agora cheio de dinheiro cercado de mulheres, mas sendo um homem vazio, vazio e solitário e não quero mais viver assim. Um dia terá minha idade e talvez sinta o que sinto, essa necessidade de querer dividir a vida com alguém e me entenderá.

Cristina então puxou a mão toda nervosa da mão de Frederico, engolindo em seco depois de ouvi-lo falar daquele modo. Realmente ele não era mais o Frederico que vivia uma vida sem regras e quando queriam ficavam juntos. O problema era que agora se Cristina não sabia o que fazer antes com sua gravidez agora muito mais, porque ela tinha um pai para o filho dela, mas não um pai qualquer porque era um pai que ela conhecia a muito tempo e que ela começava ter amostras que ele merecia ser sim um pai de verdade. Cristina só pensava que estava também em jogo qualquer decisão que ela tomasse, todo carinho e cumplicidade que tiveram todos aqueles anos. E que com toda certeza ele fazia lhe pesar na mente e coração bem no espaço especial que Frederico sempre esteve nele essa decisão. E por isso ela sabia mais ainda que não era uma decisão fácil de tomar, não era mais uma decisão fácil na vida dela que tudo tinha virado de ponta cabeça de repente.

E longe dali na mansão San Roman.

Ainda pela manhã Maria deixava a mesa do café que tomava apenas com Heitor. Naquela manhã linda de um sábado ela queria passar com Estrela. Tranquila como ela já estava por saber em como Cristina estava e em boas mãos e ter dado aquele ultimato a Estevão no fim daquela tensa noite ele aceitado, ela só queria passar o dia com sua bebê como antes havia desejado. E por isso Maria tinha dispensado a babá e estava disposta lhe dar essa terapia com Estrela. E assim ela sorria já pronta para passar aquela manhã no parque com ela. E passando por Heitor ainda sentado na mesa, Maria beijou a cabeça dele e ele pegou na mão dela, ciente do que tinha acontecido na festa com os pais.

— Heitor: Quer que eu vá com você mamãe?

Maria sorriu e disse com carinho.

— Maria: Não precisa filho, pode fazer o que desejar que irei só com sua irmã. Apenas que queira ir.

Heitor então beijou a mão dela e disse.

— Heitor: Tudo bem então. Mas e meu pai? Estão bem depois de ontem? Quando chegaram não ouvi nada, já estava preparado para mais uma briga de vocês dois.

Maria então suspirou com pesar, Heitor não era mais um menino e por isso estava mais atento as brigas dela com Estevão. E assim o querendo tranquilo, ela o respondeu.

— Maria: Ele passou o resto da noite no escritório, subiu já amanhecendo o dia. E não se preocupe mais meu amor, porque se seu pai fizer mesmo o que pedi nossas brigas irá diminuir. Assim eu espero.

Maria então suspirou outra vez querendo crer no que dizia. E depois ela beijou de novo seu filho mais velho e subiu para pegar Estrela.

E assim ela encontrou Estevão arrumando a gravata no meio do quarto deles pronto para sair.

Ele olhou para ela e disse, lembrando da conversa deles na noite anterior e ansiando em saber se estavam bem.

— Estevão: Bom dia meu amor. Será que posso te dar um beijo?

Maria então sorriu de leve sabendo que ele iria para delegacia mesmo sendo um sábado e disse, desejosa também de um beijo dele, para ela mesma sentir que estavam bem.

— Maria: Claro que pode Estevão.

Estevão então se aproximou dela e lhe deu um selinho demorado e depois que ele se afastou dela, ele disse.

— Estevão: Não sei que horas volto. Porque ficarei trabalhando algumas horas mais para deixar tudo em ordem para que domingo passemos todos juntos em nossa casa. Tudo bem para você, se eu fazer isso?

Maria então assentiu o entendendo e o respondeu sem questionar, mas o recordando do mais importante que era para ela naquele momento.

— Maria: Faça o que achar melhor fazer Estevão. Só quero que não esqueça de nossa conversa e faça o que pedi.

E Estevão suspirou sabendo o que tinha que fazer e que não tinha escape, a olhando sério ele a respondeu.

— Estevão: Eu não esqueci Maria, acredite. Vou fazer de tudo para voltarmos estar felizes.

Ele então tocou no rosto dela de um lado e a beijou com amor em um beijo lento e demorado. E deixando Maria ainda de olhos fechados no lugar com a sensação do beijo, ele disse querendo conversar com ela.

— Estevão: Sei que dispensou a babá por hoje.

— Maria: Sim. Quero passar o dia com nossa filha. Irei levar ela ao parque essa manhã e depois não sei o que iremos fazer, só sei que quero passar o dia todo com ela.

Estevão sorriu para Maria depois de ouvi-la e disse tocando os braços dela enquanto acariciava.

— Estevão: Faz bem meu amor. Faria companhia a vocês se eu não tivesse atarefado.

Maria então suspirou sentindo as mãos dele nela e sua respiração tão perto dela. E assim nervosa ela disse o respondendo.

— Maria: Não se preocupe Estevão, estaremos bem.

Estevão então notando ela nervosa como se quisesse resisti-lo, roçou os lábios na boca dela sem beijar e pertinho como estava da boca dela, ele disse de olhos fechados, em só pensar no tesão que estava se acumulando nele por ela em cada dia, cada hora e segundos que ela não permitia que ele fizesse amor com ela.

— Estevão: E será que quando eu chegar terei você toda pra mim? Sinto tanta sua falta Maria. Não aguento mais ficar sem você.

E Maria também de olhos fechado, o respondeu ainda mais nervosa com as palavras de Estevão. 

— Maria: Eu não sei Estevão... eu.

Estevão então tocando os lábios dela com o seus dessa vez apenas para provocá-la mais, voltou a dizer.

— Estevão: Não me diga que não sente minha falta? Não quer que eu te faça estremecer em meus braços enquanto te faço minha, hum? E que te faça gozar comigo mais de uma vez. Porque eu sinto muito sua falta meu amor, minha Maria.

E assim Estevão não aguentando mais puxou Maria pela cintura fazendo o corpo dela relar nele, e dessa forma ela sentiu a ereção que ele já tinha encostar nela. Maria então mordeu os lábios o olhando nos olhos como estavam tão perto, e sem ele largá-la ela o respondeu.

— Maria: Eu também sinto sua falta Estevão. Mas tenho medo que assim que você ganhe o que quer desfaça nosso acordo.

Estevão então cheirou o pescoço de Maria, subindo entre os cabelos soltos dela para aspirar o cheiro deles. E a sentindo estremecer ele disse.

— Estevão: Não Maria, não meu amor. Já disse que irei fazer o que me pediu se isso significa salvar nosso casamento, eu farei mil terapias contanto que não te perca.

Estevão então depois de suas palavras começou beijar o pescoço de Maria, e ela carente dele disse o resistindo mais.

—Maria: Eu quero muito fazer amor com você Estevão. Mas não se sei será essa noite.

Ela então afastou Estevão dela com a mão em seu peito e ele contando mentalmente para não explodir de alguma maneira e fazer piorar a situação dele. Ele disse.

— Estevão: Está bem meu amor, vamos deixar que aconteça naturalmente. O que importa é que estamos bem, não? Só me diga que estamos bem.

E Maria o respondeu vendo a aflição de Estevão perguntando a ela.

— Maria: Não estou mais pensando em nos divorciar se é isso que quer saber Estevão.

Estevão então levou uma mão no rosto dela e tocou acariciando. E certo do que devia fazer antes que fosse tarde, ele disse.

— Estevão: Eu vou mudar Maria, eu prometo que vou mudar para não te perder.

E de volta ao restaurante aonde Cristina e Frederico estavam.

Ela ainda pensava na questão que Frederico tinha lhe apresentado e sem uma resposta a eles seguiam ainda no restaurante. Cristina tinha se calado enquanto Frederico tinha feito o mesmo enquanto pensava na outra opção que ela poderia pensar em aceitar, e que sem ele conseguir negar que ainda pensava nela, que era casar com ela. Mas Frederico já estava careca de saber que aquilo para ela não era uma opção que resolveria pensar, mas entregar o filho deles para ele criar seria. E assim depois de quase estarem pronto para ir, Cristina voltou a questão que ficou remoendo na cabeça com a solução que ele tinha dado a ela para ela não tirar o bebê, dizendo.

— Cristina: Sobre o que me propôs Frederico, preciso pensar. Não é assim tão fácil como disse, eu ter esse filho e te entregar ao nascer. Eu vejo que realmente quer ser pai, entendo sua condição. Mas quando essa criança nascer ele precisará ser criado em um lar com um pai e uma mãe ao lado dele, porque eu tive isso e sei como é importante. E se ele não vai ter, por que deixar ele nascer, apenas para sofrer?

Frederico pensou nas palavras de Cristina e lembrando da vida de órfão que ele teve, ele disse rebatendo as palavras dela e mostrando que estava mais que decidido em ser o pai do filho dela.

— Frederico: E eu não tive a vida toda, sei muito bem o quanto é importante Cristina uma criança crescer ao lado de seus pais. Tenho outra opção para você, deve imaginar qual mas sei que não aceitaria, como não aceitou.

Cristina então se moveu inquieta na cadeira ciente de qual opção que Frederico falava, mas sem dizer uma palavra ele voltou a dizer.

—Frederico: Ainda que pense que não tenho direito eu posso sim decidir também o que fará com meu filho, já que você não o fez sozinha. Então descartando essa segunda opção, só pensarei nele, em nosso filho e lutarei por ele ainda que você não o queira. Eu lutarei pelo meu filho porque se me entregar ele, pode ter certeza que serei suficiente capaz de ser até a mãe dele se ele precisar que eu seja. Só deixe de pensar um pouco apenas em você e deixe ele nasce Cristina.

Cristina então sentiu uma lágrima correr dos olhos dela ao ouvir as palavras que Frederico dizia e enxergar o que ela não poderia fazer como ele fazia. Porque Cristina notava cada vez mais que Frederico tinha garra enquanto lutava por um filho que nem ainda tinha nascido ou melhor que nem ainda tinha um corpo formado, ele apenas era um feto como ela mesma o chamava. E mesmo assim ele já era um pai mesmo sem conhecer o filho que ela gerava. Cristina enxergava que Frederico parecia já ama-lo como ela não conseguia, e talvez nunca conseguiria amar uma criança que não tinha desejado nunca. E Cristina se sentindo mal por entender que por ser ela quem gerava aquela criança e não estar sentindo nada por ela como Frederico já sentia e ter mostrado isso a ela, esse lado feio para muitos que a julgariam sem pensar que mesmo que ela tivesse suas crenças de como queria viver e vivia certa e feliz com suas decisões, não a entenderiam. E ela disse, reconhecendo mais ainda com os olhos cheios de lágrimas que não podia ser mãe mesmo que sentia seu peito doer com tudo aquilo.

— Cristina: Agora estou sentindo a pior mulher do mundo, Frederico. Me sinto uma mulher sem coração por não conseguir querer esse filho como já demonstra querê-lo. E eu não devia permitir que você me faça sentir assim outra vez como permiti quando me fez sentir uma qualquer quando me ofendeu. Porque eu sou assim, Frederico. Essa sou eu e nunca escondi quem sou a ninguém. E eu não devia estar sofrendo por isso, mas estou...

Frederico então intervindo por vê Cristina chorar enquanto falava, disse.

— Frederico: Meu propósito não era te fazer sentir assim Cristina. Eu...

Cristina então ergueu a mão em um sinal que ele parasse de falar, e voltou a dizer.

— Cristina: Deixe eu continuar Frederico. Porque agora só me resta dar meus meus parabéns a você, porque não sei como está conseguindo mas está sendo o único com esse poder de me deixar mal simplesmente por eu estar sendo quem realmente sou não querendo ter esse filho Frederico. Espero que esteja feliz.

Cristina então ao término de suas palavras ela levou as mãos nas bochechas dela e limpou as lágrimas que estavam ali. Frederico sentia por vê-la chorar, mas ele não podia recuar e simplesmente deixar ela fazer aquele aborto, ele não seria capaz disso mesmo que ver Cristina chorar estava lhe partindo a alma, porque ele a amava, amava a jovem feliz e cheia de vida que ela era. Mas ele não podia abrir mão de um filho deles assim, que além de ser tudo que ele mais estava querendo, era um filho que ele teria com ela, teriam uma metade deles dois ainda que não fossem destinados a ficarem juntos. Então Frederico tocou a mão de Cristina outra vez, enquanto se sentia um egoísta de não poder aceitar a decisão dela mesmo vendo que ela sofria. E assim ele disse buscando os olhos dela com os seus.

— Frederico: Vamos para Bananal comigo enquanto pensa no que fazer Cristina. Sei que não é a pior mulher do mundo, eu sempre soube quem era você. Mas não posso abrir mão de um filho meu e seu mesmo que eu esteja sendo egoísta, não posso. Só não chore por favor.

E Cristina se recuperando da crise de choro dela suspirou e o respondeu com raiva, desejando sumir do mapa o que ela sabia muito bem fazer.

— Cristina: Para que Frederico? Para ser sua prisioneira e você me soltar só quando esse feto nascer? Não obrigada.

Ela então puxou a mão outra vez das mãos de Frederico e cruzou os braços no seu acento virando o rosto para ele. Ele então respirou fundo já não sentindo tanto como antes por ter visto ela chorar, porque com Cristina era assim ele ia da calmaria com ela a raiva em segundos. E bravo ele disse por ter notado como ela falava do filho deles.

— Frederico: É assim que chama nosso filho, Cristina? De feto!

Cristina então de rosto ainda virado o respondeu.

— Cristina: É o que ele é agora Frederico, um feto!

Frederico então ficou olhando ela todo irritado, mas sabendo que a batalha estava apenas começando para que aquele filho deles nascessem e que ela poderia ser curta se ele não tivesse sucesso mas também poderia ser longa, exatamente nove meses dele fazendo de tudo para que aquele inocente nascesse. E pronto para aquela batalha que ele iria lutar pelo filho sendo contra até pela mulher que devia estar ao lado dele para esperar ansiosos seu nascimento, ele disse certo do que estava sentindo se tudo fosse em vão.

— Frederico: Se tirar nosso filho eu nunca irei te perdoar, Cristina! Transformará todo amor que sinto por você em ódio. E não estou brincando quando digo isso.

Cristina então ficou calada olhando a expressão de Frederico ao falar aquilo que fez o corpo dela gelar em imaginar ele a odiando com tamanha força que tinha demonstrado em suas palavras, que ela tinha certeza que ele falava a verdade que não a perdoaria e sendo capaz de odiá-la porque ela mesma sozinha tinha chegado naquela conclusão antes mesmo dele falar.

E na casa de Heriberto e Victória

Heriberto tomava café com Elisa e Isabela, enquanto Victoria ainda estava no quarto e Maximiliano se aproximava da mesa.

E assim o jovem os viu e disse.

— Max: Bom dia família.

Ele sorriu de bem com a vida que Heriberto até estranhou ver o filho feliz naquela hora da manhã, mas estranhou mais ver ele acordado tão cedo. E então ele disse, depois que Elisa e Bella responderam o irmão.

— Heriberto: Que honra que temos de tê-lo a mesa do café a essa hora da manhã filho.

Heriberto brincou mas realmente espantado e Elisa então disse.

— Elisa: Papai Max está trabalhando com a mamãe a uma semana. Já deve estar se acostumando em acordar cedo, não é irmão?

Heriberto que levava uma xícara de café na boca, sentiu que queimou a língua quando bebia ele ouvindo aquele milagre que ouvia, e então ele disse.

— Heriberto: Está trabalhando com sua mãe Max?

Maximiliano abriu a boca para responder, mas Victória apareceu coberta com um robe, sem maquiagem e de cabelos soltos por estar deixando a cama aquela hora e daquele jeito, desejosa apenas de estar assim o sábado todo no seu lar.

— Victória: Sim, ele está trabalhando comigo meu amor.

Victória abraçou Max atrás dele pelo pescoço e o beijou, dizendo.

— Victoria: Bom dia meu bebê.

Max sorriu beijando um dos braços de Victória e a respondeu.

— Max: Bom dia minha rainha.

Victoria então beijou Isabela que estava ao lado de Max e alisou o rosto de Elisa que recebeu um beijo dela na cabeça, e enquanto caminhava até seu lugar, Heriberto limpava os lábios a olhando. E assim ele disse em duvida de como Maximiliano poderia estar trabalhando na casa de moda da mãe dele que era cheio de belas modelos e que o mimava demais.

— Heriberto: Espero que realmente esteja trabalhando Max.

Max deu um sorriso e pegando um copo de suco ele disse tranquilo.

— Max: Estou de carteira assinada pai, era isso que queria então relaxe coroa.

E Victória sentando ao lado esquerdo de Heriberto se acomodando no assento sentindo um leve incomodo entre as pernas e sabendo o porque disso, ouviu ele responder Maximiliano com uma voz que de tonava que ainda não estava feliz.

— Heriberto: Ter carteira assinada não significa que esteja trabalhando porque é isso que quero que você faça, Maximiliano. Quero que trabalhe e tenha suas responsabilidades.

Victória então suspirou vendo Maximiliano ignorar as palavras do pai e suas filhas mulheres atentas a tudo. E pegando na mão de Heriberto, ela disse em defesa do filho.

— Victoria: Max está trabalhando comigo na área da contabilidade meu amor, e ele está se saindo bem posso garantir. Por que você como eu, não dá um voto de confiança a ele?

Heriberto então olhou nos olhos de Victoria vendo ela torcer os lábios e arquear uma sobrancelha como se tivesse impondo aquilo a ele. E eles se olhando Elisa disse tirando o foco daquela questão na mesa.

— Elisa: Como está minha tia Cristina, mamãe? Ela ficará muito tempo no hospital?

Victória sorriu tirando a mão da mão de Heriberto e disse, começando se servir por saber de sua irmã.

— Victoria: Frederico está trazendo ela pra nossa casa, filha. Cristina só precisa agora de muito repouso.

E Isabela que comia biscoitos na mesa disse, enquanto balançava as pernas sem parar sentada na cadeira por ter ouvido as conversas pela casa.

— Bella: Tia Cristina e tio Frederico são namorados agora, né mamãe?

Victoria então olhou para Heriberto lembrando daquela história complicada que a irmã dela tinha com o primo quase irmão dele e disse.

— Victoria: Sim meu amor.

E Elisa limpando também os lábios pronta para deixar a mesa, disse por saber do babado da vez de sua família e com mais detalhes do que a criança presente.

— Elisa: Agora Frederico realmente será nosso tio. Quem diria.

E Max rindo disse.

— Max: Tem gente que guarda muito bem seus segredos, irmãzinha.

E assim Elisa se moveu inquieta depois de ouvir seu irmão, e então segundos depois ela saiu da mesa dizendo que passaria seu sábado estudando.

E assim Victoria olhando Heriberto de lado enquanto bebia de seu chá servido na mesa, ela perguntou mais aliviada por seu bebê primogênito não ser mais o tema na conversa deles.

— Victória: Vai ao hospital hoje, Heriberto?

Heriberto então assentiu saindo de seus pensamentos que estavam em Max e disse.

— Heriberto: Sim Victória, mas não essa manhã. Vou pela noite para iniciar um longo plantão.

E Bella ainda no seu lugar perguntou.

— Bella: Mamãe vamos ir na casa de tia Maria? Queria brincar com minha prima Estrela.

Victória pensou no pedido de Isabela lembrando de como sua irmã podia ainda estar pelo que houve na festa com Estevão. E a respondeu.

— Victória: Depois ligarei para ela, para saber se podemos visita-la hum.

Bella sorriu voltando se alimentar e quando Max também iria se levantar, Heriberto se levantou também e disse por ter pensado que tinha sido muito rude com ele.

— Heriberto: Filho podemos conversar? Vem comigo até a sala.

Max deu de ombros buscando os olhos da mãe e seguiu Heriberto que passou por ele.

E quando os dois já estavam na sala, Heriberto disse se desarmando.

— Heriberto: Desculpe por minhas palavras filho, eu fiquei surpreso de saber que está trabalhando mas como é com sua mãe que te mima demais para meu gosto, tive minhas dúvidas hum.

Max colocou a mão no bolso e o respondeu, com o jeito dele brincalhão mesmo que aquele assunto era sério para Heriberto.

— Max : Minha carteira assinada era seu presente pai. Feliz aniversário.

Heriberto então riu vendo Max rir. Sabendo que seu filho homem necessitava de um milagre para levar a vida a sério e tudo que ele dizia a ele como pai também. Mas ele só respirou fundo, querendo os poupar de uma discussão já que Maximiliano iria fazer como sempre fazia, ouvir por um ouvido e fazer sair pelo outro, para responder com a mão no ombro dele.

— Heriberto: Obrigado pelo presente filho. Só se esforce que saberá o que quer e onde quer chegar.

Max tocou na mão do pai que estava no seu ombro e ele disse a aproveitando que estavam ali tendo alguns segundos juntos.

— Max: Queria conversar com você pai.

Heriberto sorriu e então respondeu.

— Heriberto: Já estamos conversando meu filho. Mas o que quer conversar, é sobre seu futuro?

Max então coçou a cabeça lembrando de como foi imbecil na festa com uma moça que nunca tinha visto e disse, definitivamente não se importando com seu futuro.

— Max: Não pai, é sobre mulheres.

Heriberto então passou a mão na cabeça e depois de um suspiro ele disse, cansado por saber que Max só se interessava mesmo pelas mulheres.

— Heriberto: Você sabe que vaginas não vai te dar um futuro, não sabe? Não como age.

Max riu safado e disse desarmando Heriberto outra vez.

— Max: Eu poderia estar matando, roubando ou sendo um viciado em álcool e drogas pai, mas meu único vício é as vaginas das lindas mulheres que saiu. Mas acho que estou passando dos limites, e por isso preciso de uns conselhos seu.

Heriberto então segurou um riso das palavras de Max imaginando qual tipo de conselho que ele poderia dar ao seu filho tarado e irresponsável que estava mesmo passando dos limites, e que ele poderia dizer primeiramente para ele ficar longe das mulheres daquele "vício", porque elas eram boas mas em moderação porque realmente poderiam se tornar um vicio ainda mais para ele que era um jovem na flor da idade que só queria saber de farra e sexo. Então ele suspirou, desejando que Max visse mais daquele mundo que ele via, porque ele como pai acreditava que o filho era capaz de fazer algo, mas que precisava acordar pra isso. E assim ele disse tendo uma ideia, onde poderiam conversar e passar um tempo entre pai e filho.

— Heriberto: Por que não vem jogar golfe comigo hoje? Não iria essa tarde, mas tenho o dia livre. Vamos e conversamos lá só eu e você, hum.

Max passou a mão no seu cabelo loiro e disse não gostando daquele programa.

— Max: Poxa pai, logo jogar golfe? Só tem velhos.

— Heriberto: Quero passar um dia contigo filho, se quer conversar comigo vamos ao clube jogar golfe.

Max então suspirou se rendendo aquele programa que iria fazer com seu pai, já que a muito tempo não ficavam mais que duas horas juntos. E assim ele disse tentando se animar.

— Max : Esta bem pai, só não me faz passar vergonha.

Heriberto então riu e animado ele também disse.

— Heriberto: Eu sou o rei do golfe naquele clube, filho. Vai ver como vou te ganhar de lavada.

Heriberto então andou em direção as escadas. Se iam sair, ele tinha que por uma roupa de usar em momentos de lazer como ia ter com o filho além de ter que pegar seus tacos de golfe numerados e separados por tamanho e marcas. Heriberto realmente amava aquele esporte que já praticou muitas vezes ao lado de Estevão e até de Frederico.

E momentos depois Cristina entrava sozinha na casa de sua irmã e cunhado. E Victória a encontrou enquanto descia as escadas e ela subia. E assim ela disse a parando.

— Victoria: Demorou Cristina.

Cristina então olhou para irmã sem nenhuma vontade conversar e a respondeu.

— Cristina: Frederico e eu paramos em um restaurante para conversamos, mas agora não quero falar sobre isso Victoria.

Victoria então tocou no braço dela, achando ela desanimada e perguntou.

— Victoria: O que houve nessa conversa, sei que não quer falar Cristina mas seu rosto não está me agradando.

 

Cristina então arrumou seus cabelos passando eles por trás da orelha e a respondeu em um tom triste.

— Cristina: Frederico quer que eu seja a incubadora dele Victoria.


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Notas finais do capítulo

queria deixar um recado aqui para minhas leitoras desse site, meu querido Nyah aonde foi que eu conheci as fics e comecei a escrever. E por amar tanto e respeitar a minha história aqui é que sigo postando minhas fics, além que tenho ainda mais visualizações aqui também, como essa nova fic minha porém mesmo que eu veja o acesso de vocês não vejo os coméntarios, o que me intriga porque vocês também são importantes para mim e queria saber também o que tão achando da história, não sejam leitoras fantasmas pq é por isso que muitas escritoras tops não postam suas fics aqui mais, mesmo que eu jamais deixaria de postar por causa de cometários mas algumas sim. Então sejam presentes, nos façam felizes e não deixem a categoria A MADRASTA, TDA E AMF morrer do NYAH, porque FOI AQUI nesse site que tudo começou!

bjssss amo vcs



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