Jungle Guards School - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 6
Eye Of The Tiger


Notas iniciais do capítulo

Hello bolinhos, voltei mais cedo de viagem e precisei de um tempo pra ajeitar as coisas do Nyah. Estava morrendo de saudades de vocês, as vagas se encheram enquanto eu não estava o que eu não esperava.
Por isso eu peço perdão se o capítulo estiver confuso ou de certa forma esquisito, eu adicionei todos os personagens novos e os planos que eu tinha antes meio que ficaram para trás quando eu comecei a escrever kkkkkk Por isso, relevem se não estiver aquela coisa bonita, prometo melhorar no próximo.
Boa leitura.
PS: eu pesquisei um nome para quem fosse do segundo ano (em relação a novatos e veteranos) e só achei os "Membros", por isso quando digo membros, estou me referindo aos alunos do segundo ano.



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[Colégio, refeitório, 9:30 AM]

Claire Meyer, uma veterana um tanto conhecida por sua personalidade indiferente e egoísta andava ao lado de sua provável única amiga, Jocelyn Evil. Claire segurava sua bandeja de café da manhã, seu sorriso gentil e confiante no rosto enganava todos os novatos, porém os membros e outros veteranos já sabiam que aquela jovem de olhos claros e cabelos castanhos não podia ser uma flor que se cheire.

Pouquíssimas pessoas atualmente se atreviam a falar com ela, nos seus dois anos e meio de escola, havia ferrado a vida de metade da escola. Não era pra menos que uma grande parcela de pessoas estavam loucas para conseguir jogar a menina em um tanque de produtos químicos e lhe dar um fim muito parecido com o do famoso palhaço do crime. Não que ele tenha realmente morrido, mas os alunos esperavam que Claire sim.

Entretanto, os novatos não conseguiam acreditar nas histórias. Como uma jovem linda e com feições tão gentis podia ter sido responsável por colocar as pessoas na parede contra seus próprios segredos? A incredulidade os fazia se aliarem a jovem, que os ouvia e de forma tão branda demonstrava se importar, mas sempre que precisava, usava o que sabia contra eles.

Usar o que sabe ao seu favor é o estilo de vida de Claire, mas mesmo correndo os mesmos riscos que os outros alunos, Jocelyn não se sentia intimidada pela castanha. Jocelyn possuía uma carta que os outros não possuíam, ela não tinha problema com seus segredos, revelados ou não revelados, isso não fazia diferença a jovem negra. Ela havia aprendido a usar qualquer situação ao seu favor, inclusive aprendeu como manipular manipuladores como Claire.

— Ainda não sei como você conseguiu se livrar das minhas artimanhas. – Claire sempre reclamava a Jocelyn.

— Se você manipula o jogo para que o circo pegue fogo, eu manipulei o pais e agora o mundo está em chamas. – Jocelyn brincava com um sorriso desafiador no rosto.

Claire suspirou rindo enquanto pegava o seu prato de cereal e frutas. Jocelyn havia se tornado sua amiga pelo fato de fazer sua vida divertida, ela podia não conseguir manipular os segredos da negra, mas conseguia muito bem mexer com suas emoções, ainda mais ligadas à rainha ruiva da escola.

— É hoje a sua batalha com a rainha? – Claire questionou recebendo um olhar feroz.

Elas sempre se sentavam ao lado oposto da mesa de Heather e seus amigos, Claire bem que gostaria de juntas às duas mesas e jogar algumas fagulhas para ver o celeiro pegar fogo, mas isso provavelmente provocaria uma guerra civil e ela não estava muito a fim de ter o seu nome estampado em um cartaz de procurada por acabar com toda a escola.

— Sim, a rainha má não perde por esperar. – Jocelyn fincou seu garfo em um pedaço de maçã imaginando o pescoço de Heather.

— Olá meninas. – Somchai chegou a mesa, não era muito sociável com as pessoas da escola, mas querendo ou não, ele fazia parte de um grupo: O de Jocelyn.

— Hey, Chai. – Jocelyn cumprimentou sorrindo. – Como vai o Pietro?

— Hum... – o menino se sentiu incomodado a falar do gorila que havia acertado no dia anterior – Vivo, eu acho.

— Seu espírito ainda continua descontrolado? – Claire perguntou, mas Chai não parecia muito a fim de conversar sobre aquilo. – Eu usei o seu espírito ao meu favor uma vez, não me pinte como a bruxa má do oeste.

— Mas você é uma. – Somchai revirou os olhos, querendo ou não, Claire ganhou muitos inimigos pela escola, até mesmo aqueles que faziam parte do seu grupo. – Mas sim, eu ainda não tenho controle total.

— Na verdade, você não tem controle nenhum. – Derek Strauss, o membro mais novo do grupo se sentou jogando um dos braços no pescoço do namorado. – Mas estamos progredindo lentamente.

— É fofo que você esteja ajudando ele, Derek. – Jocelyn elogiou. – Vocês se completam de diferentes formas.

Somchai sentiu suas bochechas ficarem rosadas em sua pele pálida, Derek piscou para Jocelyn agradecendo o elogio. Os dois jovens namoravam a pouco mais de 6 meses e Derek havia começado a ajudar Chai com um treinamento extra de dominação espiritual.

Derek Strauss foi treinado desde criança pelo avô. Sua espírito de crocodilo é incrivelmente mais controlado do que qualquer outra pessoa, lhe dando uma vantagem enorme sobre os outros alunos. O que em partes só aborrecia Claire, que ficava páreo ao menino facilmente. Por mais que seu dom de manipulação fosse perfeito com os outros, ela parecia ter mais dificuldade com seus amigos, talvez tivesse se apegado a eles, no fundo ela poderia ter sentimentos afinal.

— Isso é quase tão perfeito quanto Regina George e Aaron Samuels. – Claire mantinha um sorriso singelo no rosto. – O que nos resta a pensar é, qual dos dois trai o outro com o Shane Oman na cabine de projeção acima do auditório.

Ou talvez, ela realmente não tivesse sentimentos alguns. Derek rolou os olhos e Somchai bufou, nada de diferente de todos os dias. Eles podiam reclamar o quanto quisessem, mas faziam questão de ter aquela menina inconveniente por perto, eles haviam criado um laço com ela... mesmo que ela custasse a admitir.

— Aconselho que vocês comam logo. – Uma menina de cabelos pretos cortados juntamente à curvatura de seu rosto se sentou a mesa. – A Jocelyn precisa estar forte para dar uma boa briga.

— Ah, a briga do século. – Claire sentiu o prazer dentro de si ao pensar nisso. – Minha vida não podia estar mais emocionante.

Todos na mesa riram, mas a voz clara e a risada reconfortante de Heather do outro lado do salão foi mais alta. Os olhos de Jocelyn faiscaram de raiva e Claire sorriu vendo a amiga negra quebrar a tigela de cereal que segurava a sua frente.

[Colégio, Ala A – Aula de matemática, 10: 23 AM]

A mão de Aurora se ergueu no ar antes mesmo que a professora conseguisse se sentar em sua mesa. A mulher de cabelos grisalhos e olhos de afiados como os de um gato fez um sinal para que a jovem asiática se aproximasse. Aurora entregou a folha que segurava em mãos.

A professora não precisou de muito tempo para revisar a atividade em dupla que ela havia entregado.

— Será que você e o senhor Carpenter podiam pelo menos fingir que a matéria é difícil? – A professora pediu com um sorriso nos lábios fazendo a castanha sorrir em retribuição.

— Podemos tentar.

— Não. – A professora balançou a cabeça negativamente. – Não sei porque ainda ensino vocês, é claro que os dois podiam estar no meu lugar com facilidade.

Ela mirou o jovem James atrás de Aurora que parecia envergonhado por ter terminado o exercício primeiro do que qualquer outro aluno. Os outros membros da classe do segundo ano bufavam revirando os olhos enquanto pensavam: “É claro que os dois terminaram primeiro, dois gênios juntos, isso nem mesmo é justo”.

— Nos somos os tutores das aulas extras de matemática, creio que estamos no caminho. – Aurora brincou fazendo a professora rir baixo, os dois tinham tanto talento para a matemática que eram tutores da matéria desde o primeiro ano.

— É até mesmo injusto com os outros alunos colocarem vocês dois juntos. – A professora comentou. – Por isso tutores, ajudem seus amigos que estão com dificuldade.

— Claro. – Aurora concordou com a professora e se virou para a sala. – Quem está precisando de ajuda?

Metade da sala levantou a mão, Aurora e James se assustaram com o número. A dupla dinâmica de gênios teria o dia cheio.

Quando a aula estava perto do fim, James terminava de ajudar seu ultimo “aluno”. Kenai Nimble, um jovem negro extremamente bonito e calmo parecia não ter muita facilidade com matemática, assim como sua parceira de estudos, Maxine Hyde. A mesma que estava ansiosa para ver Jocelyn e Heather brigando.

— James, nos agradecemos a ajuda. – Max sorria desconcertada. – Mas eu ainda não entendi o que você me explicou.

— Não se preocupe, Max, eu explico de novo. – O garoto de cabelos loiros reconfortou a jovem de cabelos curtos e pretos com um sorriso.  – e você, Kenai, está entendendo?

O jovem negro que mais ouvia os dois do que falava olhou diretamente para os olhos azuis de James, lhe passando o sentimento de paz que ele sentia dentro de si.

— Não me leve a mal, eu não sou fã de matemática e sim de gastronomia. – Kenai explicou. – Mas você explica muito bem, acho que conseguimos.

— Fico feliz em ajudar. – James mantinha seu sorriso calmo para os dois jovens. – Não é a toa que dizem que sou tão parecido com meu pai.

— O diretor Carpenter é um gato e tanto. – Maxine elogiou e mordeu os lábios. – Com todo o respeito a sua mãe, Jay.

O garoto gargalhou, enquanto Kenai suspirava da reação direta da melhor amiga. Max sempre fora uma pessoa assim, hilária e pratica. Suas duas melhores qualidades, algo que Kenai apreciava e muito. Eles formavam um casal e tanto de amigo, ela falava pelos cotovelos enquanto ele simplesmente gostava de ouvi-la e sempre que ela estava irritada, ele a acalmava, por mais que sempre tomasse as dores da amiga e Maxine não conseguisse acalmar o vulcão em erupção que o maior se tornava.

O sinal bateu e logo os três se despediram mudando de classe, somente mais uma aula e teria a tarde toda livre por causa do duelo entre as meninas. A ansiedade crescia dentro do peito dos adolescentes, prontos para ver as eternas rivais estarem juntas em arena prontas para atacar.

O dia estava prestes a estourar.  

[Colégio, enfermaria, 13:10 PM]

— Natalia? – Pietro perguntou vendo a jovem de estatura média entrar no quarto branco. – O que faz aqui?

— Fiquei sabendo que você se machucou. – A menina de cabelos castanhos cobre se aproximou, ela observou as flores brancas de Somchai em pedido de desculpa. O balão que dizia: “Melhoras, gorila!” de James e a blusa com o desenho de bananas de Lucian em pedido de desculpas. – A Heather não veio lhe visitar?

— Na verdade, ela acabou de sair daqui. – Pietro respondeu se ajeitando na cama para que a menina pudesse se sentar. Ele colocou o dedo na bochecha indicando a marca vermelha do batom em forma de beijo. – O presente dela.

Natalia suspirou exasperada com a relação dos dois. Eram amigos a pouco tempo, mas não desejava que a jovem de cabelos cor de fogo machucasse o coração tão bom de Pietro, mas deixou o momento pra depois.

— Sabe algo que eu não entendi. – ela se sentou onde ele sinalizava, ao lado dele na cama de foro branco. – Porque você entrou na frente da flecha? Lucian não seria penalizado com o veneno.

— É, mas James seria.  – Pietro explicou para a amiga que não estava lá no acontecimento. – Eu não deixaria ele se machucar.

— E quase perdeu o braço por isso. – Natalia enfatizou, por mais que não fosse verdade, fazendo com que ele risse. – Você é um tremendo inconsequente cabeça quente.

— Isso é praticamente um elogio. – Pietro sorriu fazendo com que ela sorri-se. – O que é isso?

Ele apontou para o livro da jovem. Ela explicou o básico sobre a história do livro o deixando interessado. Ele perguntou se ela não veria a luta de Heather e afirmou que não, não era do tipo que gostava disso, ele lamentou não poder dar suporte a amiga.

— Aposto que ela sabe que você a está apoiando. – Natalia o tranquilizou. – Vocês fazem muito uns pelos outros.

— Sabe, durante os anos – Pietro explicou. – Nos passamos por muitas coisas juntas, viramos uma família. E mesmo que tenhamos segredos como qualquer outra família, sei que nada nos impediria de dar a vida uns pelos outros. Mas agora, leia para mim.

Natalia o olhou incrédula, “convencido” pensou. Porém ele não parecia disposto a levar um não como resposta, por isso ela se rendeu a ele e abriu o livro.

— Era uma vez...

[Colégio, Ginásio de combate, 14: 00 PM]

Todos os alunos haviam sido liberados para assistir a luta, vez ou outra algumas turmas ficavam presas por mau comportamento. Mas não havia uma única alma que não desejasse ver aquela luta.

— Eu tenho certeza que o diretor armou essa luta só porque é o ultimo ano da Heather. – Claire apostava.

— Lanches, eu trouxe lanches. – Maxine anunciava chegando ao lado da jovem. – Onde estão o Chai e o Derek?

Kenai Nimble lançou um olhar significativo a amiga que entende que eles provavelmente se atrasariam por estarem íntimos demais naqueles últimos tempos. “Talvez coloca-los como colegas de quarto não tenha sido uma boa” a jovem de cabelos negros e pele branca pensou. “Mas bem, esse é o fogo dos primeiros meses”.

— Shiu! – Claire ordenou ao grupo de jovens que faziam barulho logo abaixo de si. – Ou serei obrigada a jogar seus segredos pelo alto falante do diretor, Tony.

O menino que causava todo o barulho olhou para Claire com os olhos arregalados. Ela era realmente insana, a manipulação podia ser algo perigoso nas mãos de aproveitadores como Claire Meyer.

— Você é má. – Kenai murmurou e Claire ficou feliz com o suposto elogio que tomava para si.

— Boa tarde, alunos. – O professor de combate saudou usando um microfone para todos conseguirem ouvi-lo. Logo citou as regras do combate e sem muita demora, chamou as meninas.

Jocelyn vestia um collant de onça pintada, o que servia para realçar a cor mortal de seus olhos ao ver os cabelos cor de chamas de Heather.

— Preparada para a briga, mana? – Jocelyn provocou usando o apelido de Heather tanto odiava.

— Não me chame assim, vadia. – Heather respondeu. Por um momento a única coisa que todos puderam ouvir foi Lucian gritar: “Essa é minha menina!”.

— Sem xingamentos, senhorita Lancaster. – O professor instruiu. – Prontas?

As duas assentiram, Heather respirou fundo ativando o seu espírito animal do Leão, que parecia mais brilhante do que nos outros dias. Ikky se amaldiçoou por não ter prestado atenção nas aulas sobre os leões, a cor deles sempre tinha um significado.

Mas a plateia entrou em euforia quando Jocelyn, ativou seus espíritos. Ela era um relíquia, de 20 em 20 anos, algum protetor nascia com o poder de dois espíritos, Jocelyn era responsável pelos poderes das onças pintadas e também das panteras, o que tornava a disputa ainda mais acirrada.

— Uma relíquia e uma rainha... – Claire sentiu seu sorriso alargar assim como sua curiosidade. – Quem será que vai vencer?

O sinal foi dado e as duas partiram para cima. Heather conseguiu se defender de todos os ataques de Jocelyn, ela parecia ter se preparado para a defensiva do que o ataque. A disputa estava quente, elas lutavam por suas posições e Claire sabia que no fundo, elas lutavam por mais do que um trono de rainha da escola, elas lutavam por suas reputações e é claro, pelo respeito de suas famílias.

Pois para os desatentos de plantão, Heather Evil Lancaster e Jocelyn Evil Durmstrang são meias-irmãs. Sendo sempre colocadas em disputada, hoje elas decidiriam quem merecia o titulo de melhor filha.

Entretanto, ao final do combate, as duas estavam desacordadas.


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Notas finais do capítulo

Eu não estou muito contente com o capítulo, mas eu não estava conseguindo fazer mais nada enquanto não colocasse a droga do capítulo no papel kkkkkkk
A gata do nossos gif é a Aurora Weeber, um pitelzinho na minha opinião ♥
Eu espero que os novos participantes tenham gostado dos vossos personagens, a maior parte deles é complexo e diferente das primeiras fichas que eu ganhei, por isso ficarei grata se me derem tempo pra acertar a medida certa dos personagens de vocês.
Juro que o próximo vai ser mais organizado e provavelmente vocês vão conseguir saber mais do que aconteceu nessa briga da Jocelyn e da Heather. Por mais que o segredo de família delas vai continuar escondido por mais um tempo hihihi
Comentem o que vocês acharam com completa sinceridade, eu preciso saber no que acertei com o personagem de vocês e o que errei. Até lá!
Beijinhos



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