Jungle Guards School - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 31
Roar


Notas iniciais do capítulo

Eu sinto que vou ser odiada a partir desse capítulo, mas vamos ver né.

O tio Seiji vai tirar as notas do capítulo, então eu não sei se as que eu escrevi antes vão ficar até o site ser atualizado, mas espero que sim, eu até gosto delas.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753433/chapter/31

[Ilha remota, lado norte, 3:25 AM]

James mal conseguia deixar os olhos abertos enquanto estava encostado naquela pedra, seus amigos levavam uma surra de Somchai a poucos metros de si e ele sentia que seu corpo não podia fazer mais nada. Seus ossos tremiam com o vento gelado que a maré do mar trazia consigo, as lágrimas salgadas eram a única coisa que realmente conseguia produzir naquele momento. O desespero em forma de água.

Pietro caiu em seu lado pela segunda vez, o cansaço o tomava por ter que lidar com uma cauda extra no escorpião. Eles tentavam todas as formações que haviam aprendido nas aulas práticas da escola, porém até mesmo as aulas práticas não se assimilavam a vida real.

— Distrai ele. – James pediu enquanto Pietro se levantava. – Preciso que fique na minha direção.

James juntou as mãos em um triangulo e Pietro entendeu o que o elefante faria, era arriscado com o amigo não podendo se mexer, eles só teriam uma chance. O gorila correu em direção ao escorpião e pulou o socando, Somchai cambaleou com o impacto, porém não soltou Lucian da cauda esquerda. A cobra começava a ficar sem ar o que deixou Jocelyn sem escolhas, a pantera usou a cauda direita como trampolim e rasgou a esquerda com as garras, Lucian caiu no chão enquanto outras duas caudas cresciam no lugar.

— Ele parece a porra de uma raposa de 9 caudas. – Pietro praguejou desviando de um ataque.

Nenhum deles conseguia necessariamente chegar muito perto de Somchai, Lucian tinha a maior chance de exito em nocauteá-lo, porém mesmo que o veneno não o matasse, o ferrão poderia ultrapassar seu coração e veneno não faria diferença, ele estaria morto.

— Obrigado. – Lucian agradeceu rouco a negra que sangrava a seu lado. – Você está bem?

— Ele é muito forte, não importa se destruirmos o corpo de Somchai, o herdeiro vai mantê-lo de pé. Só estamos matando o nosso amigo. – Ela queria resolver aquilo, machucar Somchai estava acabando consigo.

— Temos que nocauteá-lo, mas ele já percebeu que me fazer de isca é o plano. – Lucian focou os olhos no que Pietro estava fazendo, ele parecia estar enrolando. – Ou talvez, alguém tenha um plano.

O cobra avançou ficando ao lado esquerdo de Somchai, enquanto Pietro ficava na frente do escorpião. Jocelyn tomou o posto que faltava, James ficou atrás do tailândes, mesmo que afastado. Ele parecia encurralado, com as mãos jogadas no chão pronto para observar algum movimento de ataque, jamais imaginando que ele viria do mais distante deles.

O barulho da manada de elefantes fez os três protetores de afastares do escorpião, que atônito se virou para ser encarado por olhos verdes que pareciam expressar um pedido de desculpas enquanto uma pressão idêntica a de uma manada passava por cima do jovem.

O corpo de Somchai foi destruído, pisadas de elefantes podem matar. A respiração dele ficou esquisita, sangue desdeu de seu nariz e transbordou de sua boca, seus órgãos pareciam ter explodido. James se sentia um monstro por ter feito aquilo, mas eles não tinham outra opção. Eles simplesmente não tinham.

— James... – Jocelyn estava atônita. – Ele morreu?

Todos olharam para o menino loiro encostado na pedra, que aos poucos sofreu alguns espasmos, Pietro e Lucian correram até ele. James sorriu vendo o rosto dos amigos, ele havia os salvado. O corpo do jovem escorregou e bateu a cabeça na água.

Nenhum deles conseguia processar o que estava acontecendo. Os dois haviam morrido? James estava tão ruim assim? Pietro estava em estado de choque imaginando que aquilo era sua culpa, Lucian sentia as mãos tremerem de raiva e lágrimas brotarem nos olhos. Jocelyn aproximou o ouvido do tórax de James.

— Tem batimentos. – Ela respirou aliviada. – Mas está muito fraco, ele precisa de um médico.

— Cuidado! – Lucian gritou quando sentiu algo agarrar seu pescoço.

Era Somchai. Ele estava vivo. Mesmo pisoteado daquela forma, o Herdeiro ainda controlava seu corpo, eles não tinham como vencê-lo, era o fim. Os três sentiam o ar entrar dificilmente para seus pulmões, a cauda do escorpião levantava-os acima do nível do chão. Seus olhos dourados pareciam até mesmo irritados.

— Eu sinto muito, Somchai. – Jocelyn deixou lágrimas escaparem enquanto lutava para tentar se libertar. – Nos eramos amigos e eu nunca percebi isso, eu nunca te ajudei, eu sinto muito.

O discurso provavelmente era inútil naquela altura do campeonato, mas os três sentiam que aquele era o fim, eles morreriam ali. Não haviam saída, eles estavam sem forças, seriam mortos da forma menos honrosa possível, asfixiados.

Lucian começou a ver estrelas pela segunda vez em menos de 20 minutos, sua mente quebrou, seus olhos viravam enquanto seu cérebro tentava loucamente deixar o corpo vivo com o pouco oxigênio ainda presente. Ele sentia as forças saindo de seu corpo, até um rugido que estremeceu cada fio de seu corpo lhe dar um pouco mais de força. Sua leoa ordenava que ele ficasse vivo.

Com dificuldade, Lucian retirou uma flauta do bolso e assoprou. Somchai sofreu alguns espasmos fazendo a cauda solta-los, ele continuo tocando fazendo o escorpião cair para os lados e se arrastar na neve. Os olhos dourados voltando aos negros humano, Lucian tocou com mais intensidade, vendo o efeito cada vez mais forte.

Em minutos, Somchai era o menino que ele conhecia mais uma vez. Ele olhou para o lado sul.

— Ela me fez lembrar que para derrotar você eu precisava usar minha mente, não minha força. – ele ouviu o barulho de helicópteros chegando à ilha. – Só espero que eu não tenha percebido isso tarde demais.

Derek desceu do helicóptero com um time inteiro de protetores adultos e Anjos da Lei. Eles eram os responsáveis para lidar com as grandes ameaças, talvez se tudo tivesse corrido como no plano, Somchai não estaria entre a vida e a morte.

O crocodilo correu até o escorpião, ele respirava, mas seu caso era crítico, eles precisavam cuidar dele ali mesmo. James foi prontamente atendido da mesma maneira, eles estavam maltratados até o ultimo fio de cabelo.

— Lucian, onde você vai? – Pietro perguntou.

— Buscar minha garota.

[Ilha remota, lado sul, 3:00 AM]

Heather não sentia os músculos dos braços a dias, tudo havia parado de funcionar em seu corpo, ela só estava viva porque seu bebê era poderoso e mantinha seu organismo funcionando porque ele precisava dele. Seu espírito animal estava gasto ao máximo, ele havia a esquentado e protegido durante um longo período, ma agora começava a falhar. Essas eram as leis da natureza.

A ruiva assistia a luta sem poder ajudar. Sentia-se imponente, Storm derrubava Claire diversas vezes no lago, fazendo o gelo anteriormente intacto se quebrar em vários pedaços. A castanha estava ensopada e eventualmente molhava a leoa quando era jogada perto demais de si. Storm se divertia com a cena, Claire bufando ódio pelas ventanas, enquanto Heather estava incapacitada.

Aurora atacava estrategicamente, o que dificultava o trabalho do felino. Porém um de seus dons principais era ilusão, usar o maior medo de Aurora contra si mesma foi saboroso de assistir para ele. A abelha tremia na neve, encolhida, os olhos arregalados, com medo do mundo a sua volta. Seu maior pesadelo em plena vista.

Eventualmente, eles ouviram o barulho de uma manada do outro lado da ilha. O que preocupou o felino, ele não imaginava que estava sendo atacado de todos os lados. Com um momento de deslize, Claire usou seus dentes para ataca-lo. Ele gritou de dor, a marca dos dentes no rosto magro e pálido ficaram evidentes por causa do sangue que explodiu no segundo seguinte.

— Meu olho. – ele praguejou, Claire sorriu vendo um de seus objetivos atingidos.

— Você tirou a minha visão do mundo de mim. – Claire declarou com ódio. – Digamos que isso é uma troca justa.

— Garota insolente. – Ele conjurou um gato de dois metros para atacar a menina.

Por estupido que a ideia parecesse, Claire realmente apanhou daquele gatão. As garras a acertavam de um lado e do outro, ele usava os dentes para brincar com ela, a castanha parecia uma barata na mão dele. Por mais que Heather odiasse Claire, assistir aquilo era torturante. Ver sua melhor amiga ser desmontada mentalmente, ela precisava fazer alguma coisa.

Então fez o que sabia fazer de melhor, rugiu o mais alto e o mais forte que pode. O topo das árvores balançaram soltando camadas de gelo para o chão, o gato fantasmagórico foi banido como poeira, Aurora foi salva do seu transe e despertou com adrenalina no sangue, enquanto Storm se ouriçou como um gato.

— Não é atoa que dizem que você é poderosa. – Ele elogiou e viu Aurora se levantar. – Está finalmente acordada, mas eu não tenho tempo.

Ele ergueu a mão para deixa-la em transe novamente, porém Aurora não queria nunca mais voltar a reviver aquele pesadelo. Ela teria que lidar com as consequências depois, mas agora estava borbulhando de ódio dele.

Aurora avançou voando e desferiu um soco em Storm, ele agarrou uma das asas da menina e a quebrou. Aurora gritou, porém não se deixou abalar, estava disposta a fazer sacrifícios, deixando que seu ferrão aparecesse pela primeira vez, ela picou o felino na perna enquanto segurava um dos braços dele o jogando no chão.

Storm sentiu o ferrão enfincado em sua perna o impossibilitando de andar ou até mesmo ficar de pé, suas garras apareceram e acertaram em cheio a jovem a sua frente, Aurora sangrou e se afastou. Ele não iria a lugar algum, mas ainda tinha poder para invocar mais um gato de 2 metros.

Aurora não conseguia mais voar, era impossível salvar Heather nessas condições. Suas abelhas ajudavam a atrapalhar os sentidos do gato de 2 metros, mas era difícil sair do rastro dele. A abelhinha estava ficando sem opões, já que Claire estava desacordada, o que claramente era um sinal de que se o gato a pegasse, ela não sairia bem daquela brincadeira.

— Storm! – Uma voz gritou ao longe. – Você me paga!

Jocelyn e Lucian corriam em direção ao lago, Heather sorriu ao ver irmã e namorado juntos lutando para resgata-la. Lucian sentiu um peso enorme sair de suas costas ao ver Heather viva em cima do lago descongelado, mas ele precisava dar um fim ao mal primeiro.

Jocelyn correu em direção a irmã, tentando imaginar como a ajudaria, entretanto Heather chamou sua atenção e indicou Aurora que fugia de um gato gigante.

— Ajude ela! Vão precisar de dois pra me tirar daqui. – ela instruiu e Jocelyn correu para ajudar Aurora.

Storm arrancou o ferrão de Aurora da perna, o efeito nunca mais passaria, ele havia perdido uma perna, assim como Aurora havia tomado à decisão de perder aquele ferrão para sempre. Sem suas pernas, ele não podia lutar com Lucian, sabia disso.

O cobra conseguiria derrota-lo, por isso se aproximou com um sorriso no rosto. Deixando Storm embaixo de seu corpo, olhou fixamente em seus olhos e disse:

— Você tirou tudo de todos nós. – Sua voz era calma, ele pensava em como seus amigos podiam estar mortos agora. – Você não merece estar aqui.

Desse modo, Lucian fechou o punho e desferiu soco atrás de soco no felino. O rosto do mais velho se desfigurando aos poucos, a mão de Lucian foi criando cortes e sangue escorria dela. Ele estava determinado a mata-lo.

Em seu ultimo suspiro, Lucian olhou com desprezo para Storm, ele morreria hoje e agora. Entretanto o felino sorria, sereno apesar de tudo. A confusão tomou lugar da mente de Lucian, mas a raiva era ainda maior. Ele levantou o punho mais uma vez enquanto Storm fechava os olhos, um grito veio de trás deles, mas era tarde demais.

— Lucian, não! – Penélope gritava enquanto corria junto de Natalia e Maxine, que haviam salvado com exito Ikky.

Lucian sentiu seu punho encostar em Storm e um botão foi apertado. O castanho olhou para a mão do felino, ele segurava uma pequena máquina, que no mesmo instante soltou Heather das cordas para o fundo do lago.

Heather nem mesmo teve tempo de ter um ultimo suspiro, ela afundou sem saber se iria sobreviver.

[Ilha remota, lado sul, lago, 4:00 AM]

Heather havia apagado, a temperatura da água era congelante, seu corpo começava a sentir os efeitos de um congelamento precoce, o plano era que ela se tornasse o próximo Capitão América ficando congelada para que ninguém mais tivesse acesso ao seu poder.

Lucian ficou em estado de choque por alguns segundos, ele correu a borda do rio. Queria pular, mas ele congelaria antes de conseguir traze-la a margem. Jocelyn queria pular, mas não sabia nadar. Aurora não tinha mais asas para poder nadar até lá e resgata-la.

— Eu vou. – Natalia se ofereceu. – Eu não posso congelar, meu espírito impede e Maxine pode criar uma bola para que eu não precise prender a respiração.

— Salva ela! – Lucian pediu.

Natalia pulou na água e uma bola apareceu em seu nariz, ela podia simplesmente respirar embaixo d’água. O corpo estava descendo rapidamente, fazendo Natalia descer o mais rápido que podia para encontra-la.

Os dedos de Heather tinham começado a congelar, o que preocupou ainda mais a loba. Ela subiu com Heather e morreu de alívio ao tira-la do lago. Lucian a puxou para seus braços tentando esquenta-la ao máximo, porém a ruiva não respirava.

— Primeiros socorros. – Penélope comandou. – Chame os médicos, Pietro.

Pietro correu para o lado norte, enquanto Penélope fazia compressões torácicas em Heather. Lucian fez respiração boca a boca e depois de algumas tentativas, Heather voltou a vida vomitando a água que havia engolido.

 — F-F-Frio. – Ela reclamou, enquanto se abraçava completamente assustada.

— Sem querer ofender Lucian, mas eu sou mais quente que você. – Jocelyn se ofereceu para esquentar a irmã.

Uma áurea roxa saia de Jocelyn e o gelo dos dedos de Heather começaram a derreter. Todos respiraram mais aliviados, olhando a sua volta, era isso. Eles haviam vencido.

Os médicos chegaram e levaram Claire dali, os Anjos da lei não ficaram felizes dos meninos terem lidado com Storm sozinhos, a quantidade de danos que eles haviam sofrido eram alta.

— Vocês todos podiam ter morrido! – O líder dos Anjos brigava ainda mais com Penélope. – Você principalmente, que usou os seus poderes e envelheceu.

Jocelyn olhou para Penélope se sentindo culpada. Ela havia voltado no tempo, tanto para tirar Somchai do rastro dela, quanto para pegar as informações do plano de Storm, mas Jocelyn havia ficado no mesmo lugar dando a oportunidade de Somchai a encontrar de novo.

— Nos precisávamos daqueles informações, senhor. – Penélope contestou. – Agora podemos lidar com o governo.

— Essa não era sua missão, soldado. – ele se mantinha firme.

Penélope ficou quieta. Ela tinha que resgata-los, isso havia sido feito, de maneira desastrosa, mas tinha cumprido a missão. Claire estava gravemente ferida, James estava inconsciente, Aurora havia perdido uma das asas, Heather estava em estado grave, Somchai poderia estar morto, Ikky havia sofrido um grave ferimento antes e ela havia envelhecido mais 2 anos. Mexer com o tempo não era brincadeira.

— Com todo o respeito senhor. – Lucian olhou para ele depois de se certificar que Heather estava em boas mãos médicas. – Mas não é exatamente essa a missão?

Todos olharam para ele curiosos pela observação. O capitão sentiu sua autoridade sendo questionada, mas deixou que ele continuasse.

— As escolas de protetores existem por uma razão, proteger a natureza. – Ele explicou. – Somos treinados para isso, mas do que adianta receber todo esse treinamento se vocês nunca permitirem que utilizemos ele de verdade? O plano teve falhas, concordo. Não devíamos ter atacado, mas toda missão pode ser imprevisível. Não conseguimos prever o ataque do inimigo, mas pelo menos acabamos com ele.

— Por mais que isso soe muito estranho saindo da minha boca. – Aurora chamou a atenção. – eu concordo com ele. Talvez não foi a melhor missão já executada, mas Penélope deu o melhor de si, assim como todos nós. Ele era uma ameaça não à natureza, mas a nossa raça e lidamos com ela.

O capitão deu um singelo sorriso. Talvez aquela geração de protetores não estivesse completamente perdida.

Eles recolheram o corpo de Storm e desceram até a parte norte da ilha, estava na hora de ir embora. Lucian não saiu do lado de Heather um instante sequer, todos seus amigos sabiam da gravidez por causa de Claire, então não era nenhum segredo que eles estavam muito preocupados.

Pietro e Natalia embarcaram, James estava no helicóptero muito longe dali sendo levado a um hospital. Claire também foi encaminhada a um, Derek se mantinha ao lado de Somchai que recebia tratamento ali na ilha. Suas chances de sobrevivência eram mínimas, porém ele não desistiria.

Maxine ajudava a Jocelyn, todos queriam sair daquela maldita neve e daquela ilha. O que não contavam era que gatos não são tão fáceis de matar.

Storm abriu os olhos e com suas garras perfurou o pescoço dos dois Anjos da Lei que o carregavam, o barulho chamou a atenção de todos, que se viraram para ele. Seus olhos pareciam vidrados, seu rosto deformado por Lucian e sangue por toda parte.

— Nunca se esqueçam, gatos tem sete vidas. – Ele agarrou Maxine como refém para que ninguém se aproximasse. – Herdeiro, Tuhoa heidät!  

Somchai abriu os olhos dourados mais uma vez e empurrou Derek para dentro do mar, suas três caudas dançavam no ar, todos ficaram divididos entre quem atacar. Mas logo ficou claro, Storm quebrou o pescoço de Maxine e Jocelyn rugiu o atacando, arrancando seu coração.

A pele pálida de Somchai começou a rachar e uma luz verde reluzia sobre a luz da manhã que nascia, todos estava impactados com o que estava acontecendo, eles estavam perdidos.

— Todos corram! – O capitão ordenou.

As crianças não conseguiam entender o que estava acontecendo, todos correram para o mais longe que podiam de Somchai, menos um deles. Kenai correu na direção oposta, indo de encontro a Somchai.

Ao ver a luz verde, ele entendeu. Havia perdido James, havia perdido Maxine, havia perdido Derek, esse era seu destino. O urso agarrou o clarão esmeralda que o escorpião era no momento.

Uma explosão foi ouvida, entretanto não havia mais nada, eles estavam desintegrados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A frase que o Storm diz para o Somchai significa: "Destrua-os", que era exatamente um comando para se auto destruir e destruir a ilha inteira consigo, mas o Kenai não deixou isso acontecer.

Eu sei que muita coisa ruim aconteceu nesse capítulo, foi bem inspirado no fim de guerra infinita e endgame, porque você acha que tudo vai ficar de boa, mas na verdade não vai. Então o próximo arco é o ultimo e tem um epílogo depois, vai ter passado muito tempo desde essa cena final, por isso não estranhem se alguns personagens já tiverem se recuperado de certas mortes e terem seguido em frente.

Espero que tenham gostado mesmo assim.
Beijinhos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jungle Guards School - INTERATIVA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.