Jungle Guards School - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 19
You Give Love A Bad Name


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeee! Eu sei que eu demorei, mas estou me comprometendo hoje a tentar postar mais rápido. É porque eu realmente odeio escrever sobre romance, mas agora que esse arco acabou, acho que as postagens vão voltar ao normal kkkkk
Boa leitura!



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[Casa dos Lancaster, quarto da Heather, 13:45 PM]

A jovem de cabelos ruivos relia pela centésima vez a insistente mensagem de Lucian no celular, ele não desistia de saber qual era a surpresa que havia perdido na noite passada. Por mais que Heather soubesse que o castanho tinha o direito de saber sobre a paternidade, não conseguia deixar de imaginar como aquilo era difícil.

Por dias imaginou que contar seria a opção mais fácil, pois assim ambos teriam que carregar a noticia consigo, porém quanto mais o tempo passava, mais Heather pensava que não dizer nada a Lucian talvez fosse a resposta certa. Talvez ele não fosse tão responsável, ela imaginava, ele sempre pareceu um cara muito sério, diferente da maioria dos meninos, mas ainda assim ele era um garoto comum.

— Talvez seja melhor deixar do jeito que está. – Pensou consigo mesma e repousou a mão em seu ventre.

Um quase imperceptível volume se estabelecia por ali. O tempo frio a ajudava a esconder os traços da gravidez, as diversas blusas e moletons estavam servindo para isso.

— Heather. – A moça ouviu a voz do pai. – Está na hora do almoço.

— Já vou, pai!

 Levantou e deparou-se com sua imagem no espelho. As duvidas rondavam sua mente, mas de uma coisa tinha certeza: Não poderia esconder esse segredo por muito tempo, em alguns meses ele se tornaria mais visível do que gostaria.

— Hoje temos comida italiana. – O pai anunciou colocando um sorriso no rosto da filha que descia as escadas. – Sua preferida.

— Você é o único homem que sabe como me agradar. – Heather riu e se sentou se servindo.

— E o seu encontro com Lucian? – O pai quis saber.

Por mais que não fosse fã de carteirinha do jovem de cabelos médios e pele branca, não podia negar que ele era o único que surtia efeito realmente poderoso em sua filha. Heather nunca se deixou dominar pelo amor de outros meninos, mas pela primeira vez, seu coração havia sido laçado.

— Não deu muito certo. – Ela lamentou sem se importar muito. – Vamos marcar pra outro dia.

— E como vai seu amigo James? – Heather estranhou o repentino interesse no menino.

— Vai bem, de namorado novo. Porque?

— Só estava pensando em conhecer seus amigos mais a fundo. – o pai sorriu. – Um pai não pode conhecer os amigos da filha?

— Pode, eu acho.

Heather riu do modo estranho que o pai estava agindo. Logo o observou assobiar sua canção favorita, algo que ele fazia somente quando ainda era casado com a mãe da jovem. Por alguns instantes, a ruiva pensou: “meu pai poderia estar apaixonado de novo?”.

[Jungle High School, academia, 15:23 PM]

O som extremamente alto dos fones de ouvido deixavam Kenai alheio ao mundo ao seu redor, as batidas remixadas lhe davam energia para continuar levantando peso. Seu tronco estirado no aparelho, as pernas abertas e os braços para cima levantando 80 Kg em cada lado. Um dos privilégios de se ter super força.

Sua cabeça não parava de se preocupar com os exames finais. Havia ganhado a batalha individual, mas ainda precisava ir bem na missão em grupo e se sair bem nas provas para conseguir seu diploma. Além da constante preocupação com o vestibular da Le Cordon Bleu, a melhor universidade gastronômica do mundo.

Era estressante o fato de não poder se preparar para o ultimo estágio da prova, o jovem já havia realizado 2 das 3 fases e se saído bem, porém a ultima fase era decisiva e não tinha como se preparar para aquilo. Ele precisava de sorte e o que mais pudesse pedir.

O coração batia mais forte só de pensar no sonho escapando por entre seus dedos. As olheiras eram demonstrações vivas da preocupação constante que ele tinha com seu futuro, ainda mais sabendo que ir para a França significava mais do que entrar na universidade, mas também continuar seu relacionamento com James.

Ele sorriu por um instante ao se lembrar de quando ambos ficaram felizes sabendo que queriam se mudar para o mesmo local depois da escola, eles teriam uma chance que muitos outros não tinham.

— Ei. – James apareceu no seu campo de visão. – Não sabia que você já estava aqui embaixo.

James havia concordado em ficar na escola, já que o pai estava resolvendo problemas fora do estado. Não tinha do que reclamar, já que havia ganhado dois dias inteiros com o namorado.

— Você estava estudando, não quis incomodar. – Kenai respondeu parando de levantar os pesos, James sentado entre suas pernas o observava sorrindo.

Kenai se abaixou um pouco e colocou James em cima de si. O loiro se curvou e encostou os lábios nos do namorado iniciando um beijo calmo. Ambos apreciando o rumo que a relação estava levando, passavam uma boa parte do tempo trocando caricias e beijos.

— James. – Uma voz forte veio do outro lado do salão. – Kenai.

Ambos olharam para a porta da academia, o professor de educação física estava lá. Seu rosto um pouco decepcionado em ver seus dois atletas quebrando as regras do colégio, porém James não ligava.

— Eu tenho certeza que meu pai não vai se incomodar, treinador.

Este suspirou, por mais que não admitissem, James tinha seus privilégios por ser filho do diretor.

[Casa dos Strauss, quarto do Derek, 18:22 PM]

 Derek mantinha seus braços entorno de Somchai. Sua respiração estava relaxada, haviam tido uma tarde prazerosa naquele sábado depois de uma semana de retorno as aulas exaustiva. Derek e Claire haviam batalhado essa semana e por mais exausto que tivesse ficado na arena com a menina, havia ganhado.

Sua coluna estava se recuperando, assim como diversos ferimentos menos graves que havia sofrido. Tinha sorte de seu avô treina-lo constantemente, ou Claire o teria massacrado. Não que a menina tenha saído ilesa, seu ombro deslocado e a perna desfigurada eram provas disso, mas a enfermaria da escola havia cuidado de coloca-los de volta no lugar.

Mas ainda assim, Derek estava feliz. Haviam parado de espalharem boatos sobre ele e o namorado, a mãe tinha tirado alguns dias a mais para vê-lo, havia levado Florence para nadar na cachoeira pela primeira vez e praticamente havia gabaritado um pequeno pré-teste pro vestibular. Por isso seu rosto se mantinha sereno no sono, compartilhando calor humano com seu escorpiano.

Entretanto, Somchai não estava tão bem quanto Derek. Havia tido uma boa semana, quando uma voz profunda não sussurrava coisas ruins dentro de sua cabeça, estava morto de cansaço. Pesadelos começaram a atordoa-lo, por isso foi fácil dormir tão cedo enquanto estava com Derek, ele o deixava sereno e isso o fazia perceber o cansaço que estava sentindo.

Sua mente vagava na escuridão, imagens e palavras desconexas apareciam em sua cabeça. Ele sentia algo crescendo dentro de si, algo maligno e perigoso. Algo que explodiu as barreiras que o seguravam e prendeu Somchai dentro de uma prisão.

“Quando a paixão está na prisão, não consegue se libertar...” Olhos negros e garras com sangue avançaram no jovenzinho, as barreiras de sua prisão eram as únicas coisas que o impediam de ser atacado. Ele gritou de horror.

Seus olhos ficaram vermelhos e fora de sua cabeça, sua calda surgiu. Derek abriu os olhos com a movimentação da cama, mas tarde demais para desviar do golpe. O grito que Somchai ouvia não era seu e sim de Derek, que pela cauda do próprio namorado foi atacado.

— Somchai, acorde! – Derek o balançou com força enquanto mantinha um dos palmos no peito, o ferimento não havia sido profundo.

— Meu Deus! – Somchai focou os olhos no namorado e depois em sua cauda que aos poucos desapareceu. – O que eu fiz?

— Eu vou fazer um curativo, mas depois disso... Precisamos conversar com meu avô.

[Casa dos Meyer, quarto da Claire, domingo, 03:21 AM]

Claire não conseguia pegar no sono.

A perna machucada na batalha com Derek doía. Sentia-se mal por não ter vencido a batalha, mas sabia que de qualquer outro ela vencia. As enfermeiras da escola haviam avisado que talvez a perna doesse por mais alguns dias, por isso a dor não era tão grande depois de tantos dias, mas ainda assim o incomodo era terrível.

A jovem passou o dedo pela tela de bloqueio, o tédio a dominava, algo que não era de seu feitio.

A bolinha verde perto do nome de Aurora Weeber chamou sua atenção, talvez umas palavrinhas a ajudassem.

C: Obrigada pela ajuda no outro dia. A festinha das crianças foi um sucesso! XD

A: Fico feliz com isso... Foi um dia bom.

C: O que faz acordada há essa hora?

A: Estudando J e você?

C: Minha perna está incomodando.

A: É, você levou uma surra e tanto kkkkk Até eu teria apanhado menos.

C: Você está me convidando para um duelo, Weeber?

A: Quem sabe, Meyer.

Claire sorriu e fechou os olhos, sentindo o sono chegar.

O estrago estava feito. Claire havia levado um tiro de bondade no coração e Aurora era a culpada, até o pior dos vilões um dia conheceu a reputação do amor.


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Notas finais do capítulo

hehehe e ai? O que acharam? Foi bonitinho vai.

[http://www.bwallpapers.com/wallpaper/matt-bomer-wallpaper-5086/]
Conheçam o pai da Heather! Finalmente eu achei um rosto pra ele kkkkk esse safado ta conservado, deve estar usando produtos Ivone.

Espero que vocês tenham gostado, até o próximo.

Beijinhos



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