Jungle Guards School - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 18
Sky Full Of Stars


Notas iniciais do capítulo

Nem tenho cara de pau de aparecer aqui tanto tempo depois kkkkkk
Mas eu disse que vou terminar essa fanfic, então por mais que tenha demorado, finalmente saiu.
Aproveitem!



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[Casa dos Belova, 9 de Outubro, 11:21 AM]

— Ai! – Natalia exclamou. – Essa porcaria dói, Aurora.

— Não seja medrosa, Belova. – Aurora encorajou com um sorriso brincalhão. – Você teve mais coragem pra enfrentar o Kenai na arena do que está tendo agora.

— Eu teria apanhado menos se ele não fosse tão grande. – Natalia revirou os olhos jogando a franja para cima com um suspiro.

— Não fique triste filha. – A mãe de Natalia entrou na cozinha onde ambas meninas estavam. – Você é nova na escola, ele é mais velho e mais experiente.

— É. – Aurora concordou. – Por mais que você seja boa e habilidosa, Kenai aprendeu mais do que você ainda.

— Além de que os ursos tendem a levar brigas muito a sério. – A mãe da jovem resaltou. – Mas tenho certeza que você ganha aproxima disputa.

— Só espero que essas marcas de garra saiam logo. – Natalia reclamou se olhando no espelhos com as novas bandagens que Aurora havia feito. – Muito obrigado pelos cuidados, doutora Weeber.

— Não foi nada. – Aurora sorria gentil. – Eu fui voluntária na ala da enfermaria pelo meu primeiro ano inteiro.

— Nossa. – Natalia riu se levantando. – Existe algo que você não tenha feito ainda?

Aurora pensou por um instante para responder, não sabia ao certo se realmente tinha feito todos os trabalhos voluntários, mas se lembrava de muitos ao qual havia participado. Seu pensamento foi cortado ao barulho repentino de seu celular.

Natalia observou Aurora estagnar na mensagem que havia lido por um tempo, enquanto terminava seu cereal. Havia sido um dia divertido, mesmo perdendo para Kenai no duelo da escola e ganhado novos arranhões e machucados, havia ganhado experiência em batalha de campo e a como usar melhor seus poderes. Até mesmo sua mãe havia permitido pela primeira vez que uma amiga dela dormisse em sua casa e como não poderia convidar Pietro para uma noite de meninas, convidou sua única e leal amiga, Aurora.

— O que é? – Perguntou curiosa.

— Claire. – Aurora parecia confusa. – Ela quer ajuda, eu acho...

— A Claire que todos dizem que é uma megera está te pedindo ajuda? – Natalia colocou sua tigela na pia. – Isso é tão estranho quanto soa na minha boca?

— É. – Aurora confirmou. – Estranho.

A castanha mais nova observou a abelhinha se sentir desconfortável quando bloqueou o celular. Raramente ignorava pedidos de ajuda.

— Você definitivamente vai para o céu, Aurora. – Natalia riu. – Não tem problema, a noite de meninas já acabou, você pode ir ver o que ela precisa.

— Eu não digo que quero exatamente ajudar. – Aurora se explicou. – Eu só preciso ficar de olho nela.

— Aham. – Natalia bocejou. – Sei.

[Instituto de Caridade, 12:32 PM]

Aurora encarou o casarão outra vez se perguntando se Claire havia simplesmente resolvido tirar uma com sua cara ou se havia errado o endereço, pois o que raios Claire Meyer estaria fazendo em um instituto de caridade?

— Pelo visto você não teve problemas em achar. – A voz de Claire saiu de trás da enorme casa.

— Oi... Eu acho. – Aurora definitivamente diria que aquele dia estava começando a ficar louco. – O que você faz aqui, Claire?

— O que? – Claire sorriu ironicamente. – Um monstro como eu não pode ser uma alma caridosa?

Aurora se calou por um instante. Não sabia exatamente como responder aquilo, definitivamente não fazia nenhum sentido encarar Claire ali, com os cabelos presos em um rabo de cavalo e roupas sujas de tinta colorida, assim como os dedos queimados pela cola quente recém-usada.

— Porque você me chamou?

Claire rolou os olhos e caminhou para perto de Aurora.

— Olha, minha mãe ajuda essa instituição por causa do dia das crianças. – Claire explicou sem ligar muito. – Ela sempre me arrasta para cá, mas pensei, porque passar por isso sozinha? Você é conhecida por gostar de ajudar.

Aurora a encarou. Seu olhar dizia que claramente esse não era o tipo de ajuda que dava as pessoas sem um aviso prévio. Porém, Claire não ligava, ela só não queria passar aquele dia cheio de tarefas sozinha, infernizar alguém sempre era bem vindo.

— Eu não sei se devo te ajudar com isso. – Aurora parecia desconcertada. – Você parece ter tudo sobre controle.

— O que eu estou ouvindo? – Claire fingiu surpresa. – Aurora Weeber está negando ajudar pobres crianças a receberem presentes no seu próprio dia?

— Claro que não. – Ela bufou. – Não distorça minhas palavras.

— Você mesma disse isso. – Claire se divertia internamente com aquilo. – Vamos, eu prometo que não serei má. A não ser que você peça.

— Você é sempre tão sem noção assim? – Aurora parecia exasperada, mas ainda assim andou junto de Claire para trás da grande casa.

— Hey Clair, querida. – A mãe da jovem se aproximou. – Quem é sua amiga?

— Mãe, essa é Aurora, ela veio ajudar. – Claire pegou na mão de Aurora. – Vamos terminar as caixas, até mais.

Aurora não pode fazer muito além de acenar para a mãe de Claire, antes de ser puxada para longe dali. No caminho ela pode ver que Claire não era a única que ajudava, milhares de pessoas da vizinhança apareciam para ajudar, mas ainda assim o que lhe chamou mais a atenção foi Ikky, o mesmo terrorista que destruiu a reputação de um amigo, tocar 6 instrumentos ao mesmo tempo para que um punhado de crianças pudessem cantar um coral.

— Nos vamos tentar adiantar o máximo hoje, porque o dia das crianças vai ser no meio da semana, mas eu não me importo se tudo não ficar pronto, alguém pode terminar outro dia. – Claire explicava enquanto pegava a cola quente mais uma vez para terminar alguns embrulhos.

— É muito legal que sua mãe queira ajudar essas crianças. – Aurora elogiou enquanto pegava alguns embrulhos, mas o olhar de irritação de Claire dizia ao contrário.

— Minha mãe não faz isso por ser boazinha. – Explicou. – Ela só não quer ser mal vista na vizinhança. Se ela não ligasse para as aparências como todos os outros, seriamos a única família a não ajudar. Minha família não é tão maravilhosa quanto a sua, Weeber.

E por fim, Aurora preferiu o silencio. Era estranho poder ver esse lado de Claire.

[Casa dos Haid, quarto do Lucian, 19:22 PM]

Heather bufou pela sétima vez aquele dia, enxugou as lágrimas que insistiam em correr por seu rosto e decidiu se levantar, mas o toque de seu celular a parou. Era Lucian.

— Hey Heat...

— Onde você está, mocinho? – Heather passou de triste para cheia de raiva em segundos. – Eu marquei com você as 15 horas na sua própria casa! Como pode não aparecer?

— Ok, pelo jeito você está puta comigo. – Ele se sentia mal por isso, mesmo do outro lado da linha.

— Oh, pequeno Lucian, eu não estou só brava. – Heather segurava a vontade de gritar com ele. – Você vai aprender a nunca deixar uma mulher plantada com uma surpresa para você seu, imbecil.

— Ah, você também ia me fazer uma surpresa? – Lucian coçou a nuca. – Porque meus pais me fizeram uma, por isso eu me atrasei.

— Hum... Oh... – Heather não sabia o que responder a isso, não era completa culpa dele ter se atrasado. – Acho que se foi isso que realmente aconteceu, então você não é tão culpado.

— Eles me deram uma moto pelos elogios recente dos professores. – Lucian não conseguia conter as alegria. – Eles já pensavam em me dar uma antes, mas as minhas notas terem melhorado ajudou muito.

— Ótimo, pra você. – Heather se sentou na cama novamente.

— Você quer que eu vá pra casa ainda? Ainda dá tempo de me surpreender.

A ruiva riu e observou o grande balão que estava preso ao chão com os escritos: “Parabéns, papai!” pensou em todo o esforço que tivera para pensar naquela surpresa. Mas pensou em como Lucian estava feliz com a moto e em como não poderiam carregar um bebê em uma moto.

— Não. – Respondeu por fim. – Quer dizer, você pode voltar pra sua casa, mas a surpresa fica pra outro dia.

“Talvez você ainda não esteja preparado...” pensou.

[Capô do Jipe do Kenai, observando as estrelas, 21:12 PM]

— Eu juro que vou jogar essa porcaria lá embaixo, Kenai! – Maxine gritou irritada se sentando.

— Desculpe. – Ele guardou o celular e voltou a olhar as estrelas.

Ambos gostavam de apreciar o silencio, Kenai mais do que Maxine, mas gostavam de passar um tempo juntos observando as estrelas, conversando sobre o futuro e sobre sua própria cidade. Com o frio chegando, era ainda mais bonito observar a cidade de longe e do alto das montanhas onde se encontravam.

— Fazia tempo que não vínhamos aqui. – Maxine parecia mais relaxada.

— É, acho que a escola...

PLIM!

Maxine o olhou furiosa, enquanto separava sua franja, um grande sinal de que estava realmente brava. Kenai ficou em modo defensivo, mas as mãos dela foram mais rápidas, agarrando o celular do menino e escrevendo para James:

“Kenai: PELO AMOR DE DEUS! DEIXE O KENAI EM PAZ POR ALGUMAS HORAS, EU NÃO AGUENTO MAIS VOCÊS TROCANDO MENSAGENS! ELE AINDA TEM UMA MELHOR AMIGA SABIA?”

Para logo receber a resposta que fariam ambos rirem pelo resto da noite:

“James: Desculpe, Max. Ele é todo seu.”


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Notas finais do capítulo

Sem fotos hoje, estou meio sem inspiração pra isso.
Talvez os capítulos demorem mais pra sair, as coisas estão bem loucas na escola.
Mas amo vocês mesmo assim e com certeza não vou abandonar o desejo de terminar essas história, então...
Até mais!



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