Jungle Guards School - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 13
In My Blood


Notas iniciais do capítulo

Título dedicado a nova música do senhor Shawn Mendes ♥

Temos recados nas notas finais!
Esse capítulo está mais... Explicativo, por assim dizer, mas ainda assim temos algumas informações sendo reveladas.

Espero que gostem!



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[Casa dos Durmstrang, sábado, 13:20 PM]

Heather contava até dez em sua própria mente, imaginava estar com os amigos ou até mesmo em um campo florido. Ela preferia qualquer cenário à aquele que era obrigada a viver, ter que sentar a mesa com Verônica, John e Jocelyn. Uma família não tão perfeita.

Remetendo seus pensamentos a Claire. Por mais que os artigos publicados no Burn Book pudessem ser completamente falsos, todos que odiavam Claire Meyer preferiam acreditar do contrário. Heather se sentia determinada a fazer o mesmo depois da cena que a castanha havia causado em seu quarto.

Ao final de uma longa conversa com Aurora sobre o assunto gravidez, ela teve que assumir. O teste de farmácia havia lhe mostrado um positivo e seu corpo começava a agir de forma diferente. Heather sabia que a gravidez de uma leoa no mundo animal era de extrema importância, por isso era praticamente impossível ele perder o bebê ou conseguir tira-lo dali – não que ela tivesse a coragem precisa para isso – seu útero poderia ser comparado a melhor prisão de segurança máxima. Dali nenhum bebê saia antes da hora.

— Heather minha querida. – Verônica, sua mãe, lhe trouxe de volta ao mundo outra vez. – Não está com fome? Não tocou na comida desde o começo do almoço.

— Ela deve estar de regime de novo. – Jocelyn reclamou do outro lado da mesa. – Não tem porque se importar, mãe.

— Jocelyn! – John, padrasto de Heather repreendeu a filha. – Não fale desse modo com sua irmã.

Jocelyn abaixou os olhos pedindo desculpas e voltando a comer. O coração de Heather quase se compadeceu de empatia com Jocelyn, ela sabia que John não era uma pessoa muito fácil de se lidar. Ele reclamava dos homossexuais e nem sabia que a filha era um deles, ele reclamava da política e exército, mas também não tomava iniciativas, ele reclamava do próprio pai de Heather, mas sempre colocava um sorriso venenoso no rosto quando o via.

Heather simplesmente o odiava e por isso sentia pena de Jocelyn por ter que aguentar a pressão em casa, mas ainda assim, Heather não conseguia ser boa com a meia-irmã. Se não fosse John, Verônica nunca teria se separado do pai de Heather.

Por um momento, Heather pensou se seu futuro filho ou filha teria um pai presente. Ela se lembrou da noite de quinta feira, como se fosse um sonho:

“— Uau! – Aurora estava atordoada com tantas informações. – Pelo menos você conseguiu se manter calma diante da situação.

— Eu precisava estar calma. – Heather respondeu com os olhos cheios de lágrimas. – Mas, Aurora... Eu não sei o que fazer. Se o teste na minha ginecologista der positivo, eu não saberei o que fazer!

— Eu nunca achei que isso sairia das minha boca... – Aurora mordeu o próprio lábio. – Mas se o Lucian não assumir o cargo, você pode contar comigo com isso.”

De certo modo, Heather tinha medo de como Lucian reagiria. Ele havia citado o sonho de ser pai somente uma vez e não fora tão específico em relação a quando queria. Aurora havia sido mais aberta e compreensiva do que ela imaginava, até mesmo havia pedido para cuidar do “problema da Claire” sozinha.

Talvez um bebê fosse a solução de muitos problemas.

[Casa dos Carpenter’s, sábado, 15:15 PM]

A campainha soou mais uma vez.

— Já vou! – James gritava vestindo a camiseta enquanto descia as escadas. – Você com certeza não tem paciência, Luci...

James empacou no meio da frase ao perceber que não era Lucian que o esperava do outro lado da porta e sim, Somchai. O loiro piscou algumas vezes tentando assimilar aquilo antes de pedir que o menor entrasse.

— Você está esperando alguém? – Somchai parecia nervoso. – Eu vim conversar com o seu pai.

— Na verdade, Lucian está vindo para o trabalho de Filosofia. – James respondeu meio sem jeito olhando para o tailandês. – Ah, meu pai viajou esse fim de semana, você tem certeza que ele marcou de te encontrar hoje?

— Ow... – Somchai não expressava reações com James, fazia muito tempo que não conversavam a sós, aquilo era estranho para ambos. – Eu... vim por causa da suspensão do Derek.

— Você ia explicar tudo? – James franziu o cenho, deduzindo.

Somchai assentiu e James suspirou se sentindo derrotado. Por mais que se sentisse incomodado na presença de Somchai, já fazia praticamente 10 meses que a declaração de amor havia sido feita e negligenciada com sucesso. Ele não poderia ser infantil e perdurar isso para sempre, apesar de tudo, ambos eram amigos antes disso.

— Olha, se eu te contar isso, você não pode abrir o bico, ok? – Somchai olhou para James desconfiado, porém se sentou em um convite a ouvir. – Minha prima não viajou até aqui por acaso. Ela já terminou o ensino médio a 2 anos, ela está aqui por causa do Burn Book.

Somchai pareceu atordoado por um momento. O que aquilo significaria?

— Você realmente não sabe ficar de boca fechada, não é, Jay? – A voz de Penélope ecoou pela sala. – Sorte sua que esse ai está limpo.

— Amigos acima de tudo. – James deu de ombros observando a prima descer as escadas enquanto se espreguiçava, uma dorminhoca de primeira classe, como sempre.

— Prazer em conhecê-lo, Sr. Uttanum. – Penélope estendeu a mão ao rapaz. – Sou Penélope, prima de James, como já deve saber sou especialista em problemas adolescentes.

— Você é algum tipo de psicóloga? – Somchai perguntou confuso.

— Não, escorpiano. – A voz de Lucian entoou no local. – Ela é um Anjo da Lei.

[Base de encontro dos integrantes da Katastrophy, 18:33 PM]

— Quem organizou essa reunião de ultima hora, hein? – Uma das integrantes reclamava.

— Aposto que foi a abelha rainha. – Um outro respondeu. – Ela deve estar planejando mais algum ataque.

— É, eu realmente estou a fim de quebrar algumas coisas. – Um outro integrante musculoso e metido a besta torceu os ossos do pescoço.

— Não fazemos isso por diversão, Zé. – O mais velho deles advertiu ao grandalhão. – Você sabe que tudo isso é pelo meio ambiente.

— Cartazes e passeatas nunca funcionaram. – Ikky confirmou se manifestando no lugar pela primeira vez. – Por isso, nós temos que limpar a sujeira do mundo do nosso jeito.

— Do melhor jeito. – A menina reclamona concordou com um sorriso.

— Ora, ora, ora. – A voz da rainha chefe se manifestou ao todos verem sua imagem refletida a luz da porta. – Se não é disso que eu gosto. – sua voz possuía um quê de diversão e cinismo. – Todos vocês estão certos, vamos quebrar algumas coisas hoje.

— Mas chefe, você não acha muito arriscado? – O mais velho tentou alertá-la. – Fizemos um ataque na semana passada.

— Storm, meu querido. – O riso fraco seguiu a frase, como se aquilo fosse a pior piada de mau gosto que poderia dizer. – Você nunca contrária às vontades da rainha! Se eu estou dizendo, é porque faremos!

— Sinto muito. – Ele se curvou ao olhar frio de seus olhos verdes hipnotizantes. – Faremos o que a senhora desejar.

— E porque faremos isso, Storm? – Ela o rondou como uma crocodilo prestes a agarrar sua presa.

— Porque o seu desejo é o que importa para todos nós. – Ele respondeu tentando acalmar seus batimentos. – Porque o seu desejo é salvar o mundo.

— Exato. – O sorriso que cortou os lábios doces da moça, não possuía traços de bondade.

— Onde atacaremos? – Ikky perguntou decidido.

— A uma que está perto do nosso alcance. – Ela respondeu se voltando ao seu trono. – A empresa que o Sr. Nivans comanda.

— Mas é impossível! – um dos garotos esbravejou. – É a mais segura de todas!

— Não é mais. – A menina que estava sentada em uma das mesas do local abandonado se levantou tirando as plantas e diversas outras informações do celular. – Foi extremamente fácil entrar no escritório do Sr. Nivans depois que Pietro me levou para a cama dele.

Ikky suspirou. Não desejava atacar ao amigo diretamente, mas sabia que a empresa do pai do jovem fedia a ilegalidade, o próprio Pietro havia afirmado isso na quinta feira. Por mais que não desejasse ferir Pietro, esse era o trabalho de Ikky, mostrar ao mundo as verdadeiras faces dos corruptos.

— Quando atacaremos? – O mais velho perguntou.

— Hoje. – A chefe se levantou tirando os pés da mesa. – Não há tempo a esperar, as minhas frustrações dessa semana precisam ser liberadas logo. Eu preciso de um pouco de diversão.

A risada alta e contagiante de Claire Meyer, a chefe do grupo terrorista Katastrophy ecoou pelo local. Seus fieis seguidores a acompanharam nessa, mal sabendo que ela havia assobrado o próprio castelo de cartas.

[Casa dos Carpenter’s, sábado, 15:44 PM]

 — Então os Anjos da Lei são como ex-delinquentes que se transformam em “pessoas boas” para trabalhar para o governo? – Somchai nunca havia ouvido tal expressão ao longo dos seus anos de vida, mas os Anjos da Lei já haviam demonstrado interesse em Lucian.

Por mais que Lucian não fosse um baderneiro e suposto criminoso como Penélope havia se tornado em sua adolescência, sua capacidade de se infiltrar em locais comuns e não ser notado por multidões faziam os interesses do grupo de redentores do governo os olharem com outros olhos.

 — Você já foi comunicado para se tornar um Anjo da Lei e recusou? – James estava encucado com a mesma informação a 20 minutos, não acreditava que o melhor amigo havia escondido isso de si por tanto tempo. 

— Eu não sou do tipo... Solidário. – Lucian explicou em poucas palavras, o que não deixava de ser verdade.

Ele não queria salvar as pessoas, ele queria salvar os animais, que não tinham nada a ver com a história dos humanos e sempre saiam em prejuízo. Qualquer noticia que se espalhasse pelo mundo podia refletir isso.

— Mas se o trabalho da Penélope é pegar o criador do Burn Book, porque ele ainda não foi pego? – Somchai interrompeu a conversa dos outros dois.

— Porque isso não acontece de um dia para o outro, gênio. – Ela bocejou. – Por mais que eu seja a melhor no ramo, preciso de ajuda com esse. Não existe informação nenhuma sobre ele, é como se ele fosse um fantasma.

— O que tecnicamente ele é. – Lucian concordou. – Nós espalhamos a noticia pelo Burn Book, ele não precisa fazer nada além de cria-las.

— Ele é como a faísca que acende a fogueira. – Penélope recitou. – E eu estou torcendo para que essa faísca não alcance a gasolina.

— Mas o principal é que como nós estamos limpos, - James sugeriu. – Podemos ajudar a Penélope.

— Não é como se tivéssemos muito mais informações. – Lucian deu de ombros, por mais que estivesse incomodado com a presença de Somchai, Penélope havia deixado claro que ele não havia criado a conta do BB.

— Talvez eu tenha. – Somchai arriscou, suspirando. – Mas só digo isso, se vocês me prometerem que o Derek fica imune a qualquer merda que aquela briga possa ter causado.

— Derek ficará seguro. – Penélope afirmou.

— Claire Meyer criou o Burn Book.


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Notas finais do capítulo

[https://www.britishcurlies.co.uk/wp-content/uploads/2016/08/848-x-565-4.jpg]
A nossa imagem de hoje é a tão esperada: Jocelyn! ♥ Eu simplesmente amo essa atriz e o quanto ela e linda! Deus do céu!

O Arco 4 está oficialmente fechado!
O que acharam das revelações da Penélope? e da Katastrophy?

Ok, vamos ao que eu sou expert em fazer: AVISOS.
1° A páscoa já está chegando e como eu sou uma boa coelhinha, decidi presentea-los com: 2 capítulos de 3.000 palavras para o próximo fim de semana! Yeah!
Eles estarão programados para postagem, porque vou estar viajando (SP que me aguarde!) então eu espero que dê certo kkkk
2° Ao total, a história tem até agora 10 arcos, por isso o próximo arco é um dos mais importantes e um dos maiores também. Veremos muitas tretas a seguir kkkk
3° É provável que no final da fanfic eu poste diversos bônus para explicar algumas coisas que talvez eu possa ter deixado muito nebuloso e também porque vocês me deram ideias super bonitinhas pra alguns deles kkkk

Acho que isso é só,
Beijinhos!



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