SAGA HP; Sob uma Nova Visão escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 6
Segundo Ano e O Misterioso Diário de Tom Marvolo Riddle


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores pessoinhas que eu amo tanto.

Estou de volta sim e trouxe um super capítulo para homenagear o meu filme preferido de Harry Potter.

Com certeza A Câmara Secreta.

E também quero agradecer a todos os leitores que leram até aqui e favoritaram.

E boas vindas aos novos que conheceram a história recentemente.

Enfim vou parar de tagarelar, se preparem porque esse capítulo está cheio.

Boa Leitura.



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O Próximo ano demorou muito para chegar, mas finalmente chegou, iriamos voltar a Hogwarts, estou tão animada, mas ao mesmo tempo preocupada porque Harry não deu notícias, nenhum tipo de sinal de vida durante o verão inteiro ao contrário de Hermione que me manda cartas frequentemente.

Sim eu e Rony havíamos enviado várias cartas para Harry, eu mais do que ele, mas mesmo assim ele não respondeu o que é estranho, desconfio até que não tenha recebido. Então Fred, Jorge e eu estamos indo de carro voador até a casa do Harry nesse exato momento para tirar essa dúvida.

Deslizo os dedos novamente pela pedra do meu medalhão, ela me salvou de umas poucas e boas com certeza. Tentei abrir novamente abrir o fecho para ver o que tem dentro e como sempre: Não abre por nada, até perdi as contas de quantas vezes tentei, com serrote, com uma serra elétrica e até com um lança chamas, deve ter uma magia incrivelmente forte.

—De novo esse medalhão Izzy? – Fred me pergunta me tirando do meu devaneio- Passou grande parte do verão olhando para essa pedra.

—Sim, está obcecada- Jorge Acrescenta- Até roubou meu lança chamas.

—-Está reclamando Jorge? - Pergunto com um olhar frio- Teve foi sorte de eu não ter usado ele na sua cachola, aí eu deixaria de ser a única não ruiva nessa família- Falo a última parte com um sorriso de deboche.

—Não provoquem- Intervém Rony- Sabem como ela é quando se trata desse medalhão.

—De qualquer forma- Diz Fred que estava dirigindo- Chegamos.

Olhei pela janela do carro e estávamos na frente da janela do quarto do Harry, e para nossa surpresa estava com grades. Então vi ele se levantar da cama e colocar os óculos, seu cabelo estava despenteado e ele ainda tinha uma expressão de sono, tão fofo que senti minhas bochechas esquentarem.

—Ih ela ficou vermelha- Jorge falou tirando sarro da minha cara e eu dei uma cotovelada nele como resposta- Ai Izzy!

—Rony? Izzy? – Ele pergunta parecendo confuso- Fred? Jorge? O que estão fazendo aqui?

—Te tirar dessa prisão dos seus tios é claro- Falo olhando para grade na janela- Por essa grade já imagino o quão amáveis eles devem ser.

—Vem logo- Diz Rony- Pega sua mala.

E Assim Harry o fez, e enquanto ele arrumava as coisas dele eu prendi um gancho na grade ligada ao carro.

—Não tenha dó do acelerador Fred- Falo o mandando acelerar e ele acelerou pisou tão forte que a grade foi arrancada fazendo um barulho enorme que com certeza acordou os tios do Harry por sorte ele conseguiu colocar a mala dentro do porta malas rápido e aí ouvimos passos se aproximando.

—POTTER! - Uma voz masculina gritou.

—Anda Harry me passa a Edwiges- Falei e ele me passou a gaiola com a coruja que eu coloquei no banco ao meu lado- Agora vem.

—Rápido Harry vem logo- Ron e Fred começaram a pressiona-los e então estendi minha mão para ele que segurou, estava quase o puxando para dentro do carro quando a porta do quarto foi bruscamente aberta e um velho gordo começou a puxar o Harry pelo pé, de alguma forma não sei como eu consegui ler esse maldito trouxa, ele tinha muito desprezo pelo Harry pelo jeito gosta de tornar a vida dele um inferno.

Isso me deixou bastante irritada.

—Solta- Harry falou entre dentes mexendo o pé tentando se livrar.

—Não, não garoto você e esse pombo malditos não vão a lugar nenhum- O Velho disse que eu deduzi logo ser o tio mal caráter que colocou essa grade.

—Vai- Diz Rony para Fred mas parecia que o acelerador havia emperrado.

Bem mais uma vez vou ter que tomar a situação nas minhas próprias mãos. Fui para perto do tio do Harry e coloquei no rosto o olhar mais frio e assustador que eu conseguia com os meus olhos verdes, encostei a ponta dos meus dedos na pedra do meu medalhão suavemente que começou a brilhar.

—Liessechlassxisseech ossiçeliessossiçes jeçassossiçethess cesslasschesstathessevexaça xeçaossiçejeçasspiesslassossiçeoxeshsussischaossiçeliess- Falei com minha voz saindo estranha com um som sibilante e o tio de Harry me olhou assustado como se eu estivesse encapetada e eu retribui com um olhar extremamente gelado que o fez cair no chão e finalmente soltando a perna de Harry que me olhou parecendo chocado.

—Você disse “solta ele seu trouxa desprezível” para o meu tio? - Harry pergunta e eu dou de ombros- Incrível!

—Ei vocês dois- Rony pergunta nos tirando do nosso devaneio- Seja lá o que fizeram deu certo, vamos dar o fora.

Fechei a porta do quarto ouvindo os murmúrios preocupados da tia e do primo do Harry com o velho que acabou de dar de cara com a grama e Fred acelerou.

—E vocês três- Pergunto arqueando uma sobrancelha- O que estavam fazendo de que nem me ouviram dar derrubar o Dursley só com palavras?

—Consertando o acelerador oras- Responde Jorge- Havia emperrado.

—A Propósito Harry- Rony diz enquanto voamos no carro voador de volta para casa- Feliz Aniversário.

***

Havíamos chegado hoje de manhã bem cedo tanto eu meus pais ainda estavam dormindo então mesmo não querendo tive que deixar o Harry sozinho com meus irmãos para ir para o meu quarto.

Mas Isabelle Por que?

Bem tenho que ter certeza de que a Iris não saiu de lá, porque se tiver saído eu vou me encrencar como nunca me encrenquei antes.

E como eu sou a pessoa mais “sortuda do mundo” sim a Iris saiu, então comecei a virar meu quarto de cabeça para baixo procurando o que está sendo difícil porque também estou tentando ser silenciosa para não acordar meus pais e me ferrar antes da hora.

—ISABELLE- Ouço a voz do meu irmão Percy gritando e entendo na hora: Iris deve ter decidido dar um passeio no quarto dele.

Abro a porta e ele entra parecendo confuso e talvez um pouco indignado com a Iris na mão.

—Isabelle posso saber o que uma cobra fazia no meu quarto? - Ele fala e eu me preparo para negar até a morte, mas ele me interrompe- Não negue eu sei que é sua, porque esse bicho está usando um laço seu.

Suspiro e pegando a Iris indignada pela maneira com que ele chamou meu bichinho de estimação secreto “inofensivo”.

—Não é esse bicho- Tripudio- O Nome dela é Iris e é minha amiga, por favor não conte aos nossos pais eles não vão gostar de ter uma naja em casa.

—E eles tem razão - Diz Percy.

—Mas o Rony tem um bichinho por que eu não posso? – Falo ficando emburrada.

—Izzy o perebas é um rato, a Iris é uma cobra- Ele diz- Não tem comparação.

—Não tem mesmo, a Iris é mil vezes melhor do que aquela ratazana fedorenta- Falo com um sorrisinho de deboche, não preciso nem esconder meu grande desafeto pelo rato dos meus irmãos.

—Você é impossível Isabelle Weasley- Percy murmura impaciente se preparando para deixar o quarto e eu me viro de costas fazendo carinho nas escamas do meu bichinho.

Sua cobrinha danadinha— Falo sentindo minha voz um pouco sibilante mas ignoro— Não pode mais sair do meu quarto Iris, principalmente quando eu estiver fora.

—Por que Izzy? - A Iris me respondeu— É muito chato ficar aqui o dia todo sem fazer nada.

—Porque é perigoso, se te pegam podem até te transformarem em uma bolsa ou sapato- Falo tentando como uma boa dona amedrontar para que ela nunca mais faça isso.

—Ai que horror— Iris me responde e eu a solto no chão do meu quarto para andar tranquilamente.

Assim que eu me virei de volta para direção da porta vi que Percy ainda estava lá dessa vez me olhando com os olhos arregrados.

— O que foi? - Pergunto confusa sem entender nada.

—Você estava falando com a cobra- Concordo com a cabeça- E ela te respondeu?

—Sim qual o problema- Pergunto ficando entediada com a reação dramática do meu irmão.

—Izzy eu te ouvi, não estava falando normalmente- Percy e eu fico surpresa.

—Como assim? Eu falei como sempre falo a única diferença foi que a cobra me entende e me responde- Respondo confusa.

—Não, você estava falando uma língua estranha, parecia sibilos de uma cobra- Percy falou depois sua expressão de confuso mudou para uma de quem havia acabado de cair a ficha- Isabelle você é ofidioglota.

—Sou o que? - Pergunto cada vez mais confusa, nunca havia ouvido essa palavra na vida.

 -Um tipo de bruxo ou bruxa que consegue falar com cobras, é um dom extremamente raro – Percy me explica- E Perigoso.

—Isso é bom, não é? –Pergunto eu-Você disse que é um dom.

—Na verdade não, tem um motivo para o brasão da Sonserina ser uma cobra- ele fala parecendo preocupado- Salazar Slytherin, o fundador falava com cobras e era um bruxo mal Isabelle.

Não sabia o que pensar e nem precisei porque ouvi uma gritaria vinda lá debaixo “As camas vazias, nenhum bilhete, o carro sumiu. Podiam ter morrido, podiam ter sido vistos”

—Acho melhor descermos- disse Percy.

Ele estava prestes a sair quando o segurei pelo pulso, senti a circulação sanguínea do braço dele parar por um instante e na parte mais profunda da minha mente consegui sentir uma estranha satisfação naquilo.

—Quanto ao que acabou de descobrir, será nosso segredinho não é maninho? - Perguntei com uma voz fria e um olhar cortante, é esse o meu método mais eficiente de persuasão, posso amar meus irmãos, mas ás vezes preciso persuadi-los a fazer exatamente o que eu quero.

—Melhor torcer para eu não colocar mais grades na sua janela Rony Weasley- Ouço a voz gritante e escandalosa da minha mãe de lá embaixo.

—Sou um bom irmão Isabelle, não vou contar nada- Percy responde então eu solto o braço dele e o deixo sair do meu quarto.

—Isso não foi muito legal Isabelle— Diz Iris ainda rastejando pelo chão.

—Falou uma das espécies de cobra mais venenosas do mundo— Retruco com deboche- Não se preocupe Iris, não foi nada demais. Agora eu preciso descer, se cuide.

Falei e sair do meu quarto descendo as escadas.

***

—Senhoras e Senhores o senhor Gilderoy Lockhart- Minha mãe e Hermione começaram a aplaudir e eu não consegui resistir a vontade de revirar os olhos, não sei o que 98% das bruxas do Mundo Mágico veem nesse tapado, agradeço muita tem está entre os 2% que tem um cérebro um pouco mais evoluído.

Estávamos no beco diagonal minha mãe Molly, Ron, Hermione e Harry com o objetivo único de comprar os materiais para escola, mas quando a minha mãe viu que o tal Lockhart estava por aqui faltou dar um piti e nos arrastou até aqui.

Olhei para o Ron e percebi pela expressão dele que estava mesmo o mesmo que eu, em como isto daqui iria ser chato.

Foi o que eu pensei até o Lockhart vir o Harry e o arrastar para frente junto dele dando a desculpa mais esfarrapada para se ganhar a primeira página que eu já vi na vida, e o sorriso falso mais mixuruca também.

E pior foi ver a Hermione aplaudindo se estivesse vendo a coisa mais inspiradora do mundo, e eu achava que ela era inteligente. Olhei para o lado e percebi o Rony com uma expressão parecida com a minha, só que bem mais engraçada bem mais Ron.

Quando o Harry voltou com a obra completa do Lockhart não conseguia não rir, minha mãe tomou os livros das mãos dele e foi buscar os autógrafos mais rápido do que um pomo de ouro.

Na saída da loja fomos barrados justamente por alguém que eu não achei que teria o desprazer de ver tão cedo.

—Apostou que adorou isso não foi Potter? - Ele começou a provocar- Não pode nem entrar em uma livraria sem ir parar na primeira página.

Como sempre decidi logo me meter.

—Cai fora Barbie Malfoy-  falei entrando na frente do Harry e ficando de frente para o Draco- Ninguém aqui quer ver o seu nariz empinado e essa hora da manhã

—Olha só- Malfoy diz olhando eu e o Harry- Como sempre a sua namoradinha te defendendo.

Tinha uma irritação na voz de Draco Malfoy, como se algo o estivesse incomodando, não tenho a mínima ideia do que. Até que uma mão com uma luva aparente ser estupidamente cara pousa em cima do braço do garoto.

—Vai com calma Draco- Diz o dono da luva que eu levanto os olhos para olhar o rosto e de cara já percebo que é o pai dele- Ah senhor Potter, Lucio Malfoy.

Ele falou erguendo a mão para Harry apertar que hesitou mas apertou, então o Malfoy pai puxou o Harry e afastou o cabelo da testa dele olhando a cicatriz.

—Sua cicatriz é uma lenda assim como o bruxo que a fez- Lucio começa a falar e eu me sinto na obrigação de interrompê-lo.

—Voldemort não passava de um assassino- falo com uma voz firme –Matar, era apenas o que ele fazia e não há nada de grandioso nisso, cruel sim, mas grandioso não.

Lucio Malfoy se virou para mim surpreso e passou a me olhar de cima a baixo.

—Qual seu nome garota abusada? - Ele me pergunta ainda me analisando.

—Isabelle Ariana Weasley – Respondo friamente e olhando nos olhos do Senhor Malfoy.

—Pois bem Senhorita Isabelle, não sei dizer se é muito corajosa por dizer esse nome de forma tão segura ou simplesmente tola.

—E eu não sei dizer se é muito arrogante por esse tolo alto complexo de superioridade ou simplesmente ridículo- Abro um sorriso irônico – Então acho que estamos quites Malfoy.

Rony me pediu uma cotovelada avisando para parar, mas eu não iria não com a fuinha pai fazendo essa cara de que não esperava levar uma patada de uma garota de 12 anos.

 -Isabelle controla essa sua língua que dela não pode sair coisa boa- Hermione disse para mim e eu apenas revirei os olhos, então Lucio Malfoy voltou sua atenção para ela.

—Você deve ser a Senhorita Granger- Disse ele- Draco me falou tudo sobre você, e seus pais: trouxas não são?

Hermione não disse nada, mas seu olhar era raiva, quem esse albino metido acha que é? Vou falar exatamente o que ele merece ouvir agora.

—AI- Sou interrompida por um beliscão da Mione, era um sinal claro de que ela não queria que eu falasse e piorasse a situação, engoli bem tudo o que estava prestes a dizer, iria respeitar o pedido da minha amiga.

—Cabelos ruivos, expressões vazias- Ele disse olhando para o Rony, o Fred, o Jorge e o Percy, depois pegou um dos meus livros no meu caldeirão e olhou com um certo desprezo- Livros surrados de segunda mão, com certeza são os Weasley.

Meu pai Arthur chegou bem na hora, não tinha um momento pior?

—Ora, ora o Weasley pai- Diz Lucio com um ar de desprezo- Muito trabalho no ministério Arthur? Espero que paguem hora extra, mas ao julgar pelo estado disso- falou se referindo ao livro- eu diria que não. Do que adianta você envergonhar o nome dos bruxos se nem lhe pagam bem para isso.

—Nós temos uma ideia bem diferente do que envergonha o nome dos bruxos- Meu pai responde.

—Claro se associando a trouxas- Malfoy disse e colocou o meu livro de volta no caldeirão- E eu achei que sua família não podia se afundar mais.

Depois dessa eu não aguentei mais, dane-se que a situação pode piorar eu não vou deixa-lo sair daqui assim fácil depois que humilhou a minha família.

—Não mais do que a sua já está- Falei com uma voz firme e autoritária e Lucio Malfoy voltou sua atenção para mim novamente me analisando como se estivesse me comparando a algo ou alguém.

—Cabelos loiros platinados que não se consegue determinar aonde termina o rosto e começa o cabelo, narizes empinados- Eu retruquei com um olhar mais frio que consegui dar e peguei o anel de ouro do dedo dele- Ganância desvairada, traição em cada célula do sangue, o que tem em dinheiro falta em felicidade, é vocês são os Malfoy e por incrível que pareça se orgulham disso- Falo a última parte com um sorriso debochado.

Devolvi o anel dele que olhava para mim sem saber o que responder, então se virou para o meu pai novamente e murmurou um “Nos vemos no trabalho” e saiu.

—Nos vemos na escola Potter- Draco falou para o Harry e depois se virou para mim- Você também e meça sua língua na próxima mestiça atrevida- ele falou e saiu.

Como assim mestiça?

Eu sou filha dos Weasley, sou puro sangue apesar de não fazer diferença para mim, não faz sentido o comentário do Malfoy Jr.

Olhei novamente para o meu caldeirão pequeno e percebi algo que não havia notado antes por causa da raiva: Lucio Malfoy havia posto outra coisa lá, não se parecia com um livro e sim com um caderno. Um diário talvez?

Não sei, só sei que é estranho mas vou tirar isso a limpo quando estiver em Hogwarts.

***

Corríamos pela estação com os carrinhos tentando chegar a parede que dava na plataforma nove três quartos, o trem sairia a qualquer minuto.

Meus irmãos: Fred, Jorge e Percy atravessaram seguidos pelos meus pais. Então já estava na nossa vez.

—Izzy- Harry me chama.

—O que foi Potter? - Pergunto olhando para a gaiola coberta aonde a Iris estava escondida, levar uma cobra como clandestina não vai ser uma tarefa fácil mas vale a pena.

— O jeito com que você respondeu as provocações do Senhor Malfoy- Ele começa dizendo meio tímido, mas depois se empolga- Foi incrível, nunca vi uma criança enfrentar um adulto assim.

Do jeito que ele falava, é um jeito tão fofo e inocente, senti minhas bochechas esquentaram novamente sabia que estava corada então resolvi ir logo com o carrinho para que eles não percebessem e eles vieram junto comigo e tentamos atravessar a parede juntos, bem só tentamos mesmo.

O que aconteceu de fato foi que batemos contra a parede e deu até para sentir os tijolos: A Passagem havia se fechado e havíamos caído no chão.

—Ei o que estão fazendo? - Perguntou um segurança trouxa que viu a gente se estrepando contra a parede.

—Desculpe é que a gente perdeu o controle do carrinho- Harry explica e Rony apenas balança a cabeça com uma expressão engraçada.

O Segurança acabou se convencendo e foi embora.

E eu bem? Estava ficando preocupada com Iris, pensei em chama-la usando ofidioglossia igual Percy havia me dito que era o nome, mas então pensei duas vezes. Se isso era um dom exclusivo para bruxos das trevas eu preciso tomar cuidado, não posso arriscar que Harry e Ron me peguem falando com uma cobra, já basta um irmão para silenciar não preciso de mais.

Então olhei dentro do meu carrinho e ela estava segura na gaiola coberta dormindo por isso não havia escutado ela reagir a queda. Fiquei aliviada então já conseguia começar a pensar em como atravessar essa parede.

—Por que será que batemos com o nariz nos tijolos? – Pergunto colocando a mão na passagem e não fez nenhum feito, fechada.

—Alguém deve ter fechado a passagem antes de nos passarmos- Disse Rony.

—Ah já era gente, o trem saiu exatamente ás 11:00. Já perdemos- Fala Harry apontando para o relógio e infelizmente ele estava certo.

 -Izzy? - Diz Ron com uma expressão assustada que eu iria rir muito se não estivéssemos em tal situação- Se a gente não conseguir passar, nossos pais também não vão poder voltar.

—È melhor a gente esperar lá no carro- Harry diz e Ron parece ter uma ideia e murmura “o carro” então pelo jeito como ele falou isso, já tenho certeza do que ele quer fazer.

Vai nos meter em uma encrenca das grandes, mas pelo menos vamos ter uma chance de chegar em Hogwarts.

***

Já havíamos colocado todas as nossas coisas dentro do carro e eu já havia colocado Iris em um lugar aonde ela não seria achada. Ron e Harry ainda não sabem do meu novo bichinho de estimação e nem da minha “condição”.

Eu mesmo sendo a mais nova estava dirigindo o carro e como eu só tenho 12 anos essa é a minha primeira vez atrás do volante.

Então Isabelle como você aprendeu a dirigir?

Simples, desde pequena eu presto atenção em cada movimento que o meu pai fazia enquanto estava dirigindo, como em um quebra-cabeças eu consegui juntar as peças e agora está bem claro na minha mente como dirigir um carro, mesmo que seja voador.

—Essa não- Rony diz e eu fico confusa: O que mais falta acontecer?

—O que foi Ron? -Pergunto e ele aponta para o botão da invisibilidade.

—Está quebrado não está? –Pergunto mesmo tendo certeza da resposta.

—Sim- Rony responde.

—Não temos tempo e nem ferramentas para concertar, não é? - Pergunto novamente sabendo a resposta.

—Com certeza não- Ron responde - Temos que achar o trem.

— Tô nessa- respondo puxando uma alanca do carro que o fazia descer, com um sorriso descontraído no rosto.

Consegui alcançar o trem, só que não do jeito que eu queria. Dava para ouvir o barulho cada vez mais, mas não conseguíamos enxergar o trem.

—Espera aí – Harry diz e olha para trás- Izzy tira a gente daqui.

Harry e Rony começaram a gritar e eu revirei os olhos antes de virar o volante de uma vez conseguindo nos tirar de dentro do trilho e afastar um pouco do trem em movimento.

O Carro cambaleava, ficava de cabeça para baixo, não conseguia achar o equilíbrio dessa droga.

—Ah dane-se- Falo puxando a alavanca para cima- Se segurem e cuidado para não vomitar.

E assim eu subi o carro voador com ele rodando e nos virando toda hora de cabeça para baixo. Já estava começando a ficar enojada, muita adrenalina para o meu gosto.

Quando eu consegui equilibrar o carro escutei o Rony gritar “Harry!” Então quando olhei para aonde o Harry estava, vi que a porta estava aberta e ele pendurado nela quase caindo.

—RONY AJUDA! - Grito preocupada e sem saber o que fazer- HARRY PELO AMOR NÂO SOLTA.

—SEGURA A MINHA MÂO- Diz Rony e eu vejo pelo canto do olho que Harry conseguiu segurar a mão do Rony.

Então segurando o volante com os cotovelos puxei o Rony que puxou o Harry conseguindo fazê-lo voltar para dentro do carro. Assim que ele fechou a porta eu dei um peteleco na cabeça do Harry.

—Ai!- Ele reclama- Por que você fez isso?

—Nunca mais me assuste desse jeito Harry Potter- Falo revirando os olhos e voltando minhas mãos para o volante novamente seguindo o trem, consegui até ouvir uma risadinha baixa do Ron.

Depois de um longo tempo do vidro do carro já dava para se ver o Castelo de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

—Seja bem-vindo- Diz Rony a Harry e logo depois o carro começa a balançar, estava dando pau indo na direção do salgueiro lutador.

—Sobe, sobe – Diz Harry para mim e eu tento, mas a droga da alavanca travou.

—Para de me dizer o que fazer e me ajuda Harry- Falo mesmo não estando irritada apenas com medo de acabarmos caindo, então ele coloca a mão dele em cima da minha para puxar a bendita alavanca, esse simples ato me distraiu um pouco sua mão estava quente contra a minha fria, o que me causou um pequeno e gostoso choque térmico. Olhei nos olhos do Harry e percebi que ele havia sentido a mesma coisa, uma sensação estranha, mas boa.

—Ei vocês dois- Rony chama interrompendo- Ainda estamos caindo.

Ele gritou logo depois de dizer isso o que me fez voltar para realidade e tirar minha mão da alavanca, não vai adiantar nada.

—Vira, vira- Harry diz e eu pego no volante o virando na direção contrária à da arvore, mas não deu certo o carro havia simplesmente desembestado sem nenhuma razão aparente.

—Para, para- Rony tentou com a varinha na mão, mas acabou a quebrando e eu arregalei os olhos me preparando para o impacto contra a arvore.

Caímos entre as folhas cortantes da arvore nós três apavorados.

—Minha varinha- Diz Ron olhando para a varinha que se partiu em duas- Olha minha varinha.

—Fita adesiva deve dar um jeito- Respondo sem jeito  

—Sorte não ter sido seu pescoço- Harry respondo e eu meio que fico “é uma coisa que eu diria enfim”.

Até que algo lá fora começou a se mexer, de forma alguma poderia ser um bom sinal. Então meio que do nada a arvore começou a bater seus galhos gigantes e pontudos conterá nosso carro, dessa vez até eu gritei quando todos os vidros do carro foram rachados e quebrados.

O Salgueiro parecia realmente determinado a nos esmagar, deixou o carro em estado de ruínas e depois nos empurrou para longe e caímos na grama ainda dentro do carro, olhei para cima e percebi que a arvore estava se preparando para um segundo round ou prestes a cair.

—VAI RÀPIDO- Harry gritou comigo e eu bufei pisando no acelerador.

Segundos depois respirei mais devagar acalmando meu coração acelerador e mais aliviada ao ver o salgueiro caído no chão e nosso carro a uma distância pequena, mas segura dele. A Arvore quando viu que estávamos longe simplesmente levantou e voltou a sua posição de sempre.

Harry, Ron e eu ainda estávamos ofegantes eu um pouco mesmo, mas mesmo assim. Peguei Iris aonde eu tinha escondido, estava dormindo, com certeza a cobra mais preguiçosa do mundo, batemos numa parede e ela não acordou, quase fomos atropelados por um trem e ela não acordou, quase fomos mortos por uma arvore e advinha? Ela não acordou.

Cutuquei ela então ela acordou e fiz um sinal de shhh com o dedo indicador, não podíamos conversar agora não iria arriscar perto do Harry e do Rony mesmo que eles não estivessem olhando ainda podiam escutar. Então apontei para a mata, e ela entendeu o meu pedido e saiu rastejando do carro e se escondeu entre o mato.

Meio segundo depois o carro abriu as portas do nada, e nos jogou para fora, nós três caímos deitados na grama, depois abriu a porta do porta malas e jogou nossas malas para fora, e como se não bastasse isso ela jogou a Edwiges para o Harry e o perebas para mim.

—Sai seu rato perebento- Falo e recebo um olhar de desaprovação do Rony, dou de ombros não me importando nenhum pouco e entrego a peste com um dedo faltando para o meu irmão.

Então o carro fechou as portas e simplesmente saiu dirigindo sozinho, corremos atrás dele, mas infelizmente não conseguimos alcança-lo.

—Que carro mais bipolar- Falo pensando no quão surreal foi essa frase.

 -Papai vai nos matar- Rony fala para mim e eu coloco uma mão no ombro dele como conforto.

***

Graças a Professora Mcgonagall não havíamos sido expulsos, ela apenas nos deu detenções, o que não seria tão ruim só fico aborrecida por sujar a minha ficha limpa, eu nunca havia ficado de detenção, até Hermione tinha ficado uma vez, mas eu não.

Sim eu apronto, mas sou esperta o suficiente para não ser pega, só que ontem à noite não teve jeito até saiu no jornal.

Acordei no dia seguinte atrasada porque passei a noite procurando a Iris que resolveu brincar de pique esconde, mas felizmente consegui encontra-la e agora estava no meu quarto, sã e salva. E Hermione nem pareceu ter percebido, só enfiada com a cara nos livros ás vezes penso em como ela é focada e nem percebe certas coisas ao seu redor.

—Está atrasada Senhorita Weasley- A Professora de História da Magia disse e eu revirei os olhos- Acho que consegue encontrar o seu lugar.

Odiava história da magia, simplesmente não entrava na minha cabeça como entra na de Hermione. O que é irônico.

Hermione tem ciúmes de eu ser a melhor em poções e eu tenho ciúmes de ela dar conta de ser a melhor em matérias tão chatas e maçantes.

Estava distraída olhando para o objeto misterioso que Lucio Malfoy colocou no meu caldeirão lá no beco diagonal, um diário preto com bordas dourados e na parte de trás estava escrito Tom Marvolo Riddle.

—Estamos fazendo um questionário Senhorita Weasley- A Professora disse me tirando dos meus devaneios- Já que chegou atrasada vai responder uma pergunta, e é melhor anotar a questão e a resposta já que está tão distraída.

Revirei os olhos e abri o diário esperando pela pergunta para escrever.

—Qual foi o Magizoologista que viajou para centenas de países em cinco continentes pesquisando sobre seu livro, observando os hábitos curiosos dos animais mágicos? - A Professora me pergunta e eu não faço a mínima ideia da resposta, não sou muito interessada em animais mágicos.

Então eu anotei a pergunta em uma folha qualquer do diário pensando na resposta, e me surpreendi quando o que eu havia escrito minha letra despareceu completamente e dois palavras apareceram no diário embaixo do local aonde eu havia feito uma pergunta, e a caligrafia com certeza não era a minha, era um tanto familiar.

“Newt Scamander “

Era o que estava escrito e logo depois despareceu também.

—A Resposta correta é Newt Scamander Professora? - Respondo com um sorriso mesmo estando um pouco incerta.

—Correto Senhorita Weasley. Mais uma: Quem foi o bruxo das trevas que aterrorizou a Europa Ocidental na década de 1940 e tinha como objetivo de criar uma ordem global lideradas por bruxos com trouxas sendo reprimidos?

Bem não custa tenta, penso enquanto escrevo a pergunta no diário e como antes a minha caligrafia simplesmente desparece e embaixo de onde estava aparece a resposta da pergunta: “Gellert Grindelwald”.

—Gellert Grindewald- Respondo e a Professora parece surpresa em me ver acertando duas questões.

De repente aparece de novo palavras na folha, com uma caligrafia estranhamente familiar:

 “ Que coisa feia Isabelle, pegando resposta. Devia estudar mais”

Não sei por que, mas eu consegui sentir deboche nessa caligrafia, parece até a forma como eu falo.

Então molhei a ponta da pena na tinta e comecei a escrever, eu estava sentada no fundo então ninguém iria notar.

“Engraçadinho você, como sabe meu nome Senhor Riddle? ”

“Da mesma forma que você deduziu o meu, uma boa intuição”

Essa letra está me deixando nervosa, por Merlin por que é tão familiar?

—Acabou a aula- Anuncia a Professora o que me deixa aliviada- Estão dispensados.

Sai correndo até o meu dormitório deixando até meus materiais para trás. Entrei tão de repente que isso assustou a Iris que me perguntou preocupada se havia acontecido alguma coisa, não respondi ao invés disso revirei toda a minha mala até a achar o que eu procurava.

Caso eu não tenha a chance de lhe entregar isso pessoalmente Isabelle.

Não tire esse amuleto, ele irá te proteger enquanto eu mesmo não posso.

Use-o como achar melhor, apenas tenha cuidado é uma relíquia de família.

E nunca se esqueça: Nós somos o Legado

S.P

Reli o bilhete e então peguei o diário e como já havia sumido escrevi uma nova pergunta.

“Estou confusa, o que exatamente você é? Um fantasma em forma verbal? ”

Minha frase despareceu e logo veio a resposta:

“Não exatamente, sou mais uma lembrança preservada nesse diário e ligado ao seu medalhão”.

Coloquei o bilhete do lado da página escrita e tive que me sentar na cama para não cair para trás. Era a mesma letra, não tinha como ser coincidência, não sabia como reagir afinal não sabia nada sobre o dono dessa letra.

Ainda levemente confusa peguei a pena novamente e comecei a escrever no diário.

“Você me deu o medalhão? ”

“Sim”

“Pode me falar por quê? ”

“Não”

Bufo prestes a fechar o diário com força quando surge uma nova frase:

“Vá até o banheiro feminino do segundo andar. Eu prefiro te mostrar. ”

Mesmo hesitante e desconfiada eu saí do quarto deixando uma pequena naja bem confusa para trás.

Fui até o banheiro me lembrando do que todos diziam sobre a murta que geme, um fantasma que assombrava esse banheiro por isso esse lugar está sempre vazio. Mas para minha sorte a fantasma não apareceu.

Com a pena voltei minha atenção novamente para o diário e tornei a escrever.

“Estou aqui, e agora? ”

“Preste atenção naquela torneira, e depois use sua ofidioglossia”

Com certeza estranho, mas minha curiosidade no momento está bem maior do que a minha desconfiança, então me aproximei da pia e vi um símbolo gravado nela uma cobra com certeza.

Então respirei fundo afinal nunca tinha falado ofidioglossia querendo antes, acho que sempre foi espontâneo por isso eu demorei a descobrir.

—Lassossiçechaossiçeliessossiçe jeçass ossiçe- Falei e estranhei o jeito que a minha voz saiu, parecia mesmo sibilos de cobra.

De repente o box da pia começou a se mover, e as pias foram se afastando e formando uma grande entrada, estava mais para buraco então olhei lá embaixo tentando enxergar o fundo, nenhum sinal lá embaixo é muito escuro.

Reviro os olhos, por que eu tenho que ser tão curiosa desse jeito? Pulei e não demorei a aterrissar no meio de ossos, eu isso muito irado se não estivesse com medo nesse exato momento.

Por fim adentrei um túnel e acabei dando de cara com uma porta circular, tinha cobras impedindo a abertura como se fosse um tipo de fechadura.

Olhei para o diário novamente e lá estava escrito: “Sabe o que fazer”.

—Eshchinesh- Falo e uma cobra passa no meio das outras afastando-as e liberando a porta que abriu imediatamente.

Entrei e dei de cara com a estátua de um velho cercada por várias outras estatuas de cobras. Esse lugar tem uma coloração verde esmeralda exatamente como os meus olhos.

Fiquei um longo tempo admirando tudo até que me lembrei do motivo de ter vindo aqui seja lá que seja esse lugar. Peguei o diário e o abri então voltei a escrever.

“Que Lugar é esse? ”

“Bonito, não é? È a Câmara Secreta”.

“Nunca ouvi falar”

“Jura? Esse lugar é uma lenda”.

“Pode me contar o motivo agora? De ter me dado o medalhão? ”

“Prefiro uma conversa cara a cara, me ajudaria a me libertar dessas páginas”.

“Depende se for abrir essa sua boca, sim. O que preciso fazer? ”

“Use o medalhão ele é a chave”.

Tirei o medalhão do meu pescoço e parei um segundo para passar meus dedos suavemente por cima de sua pedra, como é possível eu ter me apegado tanto a um objeto? Será que é errado? Deve me classificar como materialista, mas eu não podia me importar menos.

Com o diário aberto eu girei o medalhão em cima das páginas não tendo certeza se é desse jeito que se tira uma lembrança de um diário magico.

Mas pareceu ter dado certo porque houve um lampejo de luz e no segundo seguinte eu vi na minha frente um homem ou garoto, não tenho certeza ele aparenta ter uns 16 ou 17 anos. Cabelos preto e olhos pretos também, usava um uniforme de Hogwarts antigo com o brasão da Sonserina nele.

—Você é Tom Marvolo Riddle? - Pergunto mesmo sabendo a resposta

—Sou- responde ele- E você é? Não pode se chamar apenas Isabelle.

—Isabelle Weasley- Respondo- Por que me trouxe aqui?

—Apenas te mostrando o que é seu por direto, nosso na verdade- Falou Tom e eu coloquei o medalhão de volta no pescoço- Por que acha que este medalhão é verde esmeralda e tem uma cobra prateada? São as cores e o símbolo da Sonserina.

—Aonde quer chegar? - Pergunto cruzando os braços impaciente.

—No fundo você sabe só ainda não aceitou- Disse ele com um sorriso de deboche- Seu sobrenome não é Weasley e sim Riddle, você herdeira de Salazar Slytherin assim como eu.

Não conseguia pensar, desde que eu descobri que era ofidioglota sabia que isso era uma possibilidade, mas descobrir isso é totalmente diferente.

—Por que eu deveria acreditar em você? - Falo retribuindo o deboche dele- Sua caligrafia é bem mais confiável do que você pessoalmente.

—Se o medalhão não for o suficiente. Em primeiro lugar- Ele fala apontando para uma pintura que tinha bem afastada na parede.

Você tem os olhos dele, sortuda— Disse Tom Riddle usando a língua das cobras e eu olhei para a pintura de Salazar Slytherin, erámos totalmente exceto pelos olhos, os olhos nessa pintura são claramente verdes esmeralda, igual os meus.

—E em segundo lugar- Ele continua com um sorriso arrogante- Porque eu sou seu pai biológico.


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Notas finais do capítulo

Então para quem está meio confuso da cachola vou explicar:

Nesse Universo Alternativo Tom Riddle estudou em Hogwarts na mesma época que os pais do Harry. Snape e os Marotos, Estou pensando seriamente em fazer uma fanfic prequel com a mãe da Izzy para explicar tudo mais detalhadamente dessa minha ideia maluca.


Me digam aí nos comentários se querem ou não.



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