SAGA HP; Sob uma Nova Visão escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 2
Rumo a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oi Bruxos e Trouxas quero agradecer pelos comentários no prologo então decidi continuar com um capítulo maior.

Esse é o capitulo em que a nossa Izzy conhece Harry e Hermione então é bastante importante e especial por isso aproveitem.

Lembrando que a Gina não existe nesse UA e a história é inspirada apenas nos filmes não sendo fiel aos livros da série.

Enfim Boa Leitura



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Estava andando nas ruas do beco diagonal procurando o Caldeirão Furado, e quando entrei esbarrei direto com um menino que aparentava ter a minha idade, cabelos castanhos e usava óculos e ele estava acompanhado de alguém, um meio gigante que parecia estar me observando.

E é aí que vocês me perguntam: Isabelle o que tu foi fazer sozinha no beco diagonal menina?

Bem também queria saber, meus pais apenas disseram que eu precisava encontrar alguém chamado Hagrid que iria me ajudar nas compras do meu material, se for esse menino ele é muito novo eu hein.

—Isabelle Weasley? - Perguntou o meio gigante barbudo de uma forma gentil e eu balancei a cabeça em um si- Esse é o Harry Potter- ele falou apontando para o menino em que eu havia esbarrado, e só aí a minha ficha cai junto com o meu queixo.

—Você é o Famoso Harry Potter? –Pergunto ainda sem acreditar e ele murmura um “sou” parecendo confuso por todos no mundo bruxo conhecerem sem nome, então resolvi parecer um pouco mais normal- Sou Isabelle- Falei estendendo minha mão para ele que sorriu a apertando.

—Senhorita Weasley, venha conosco até o Banco, para conseguir o dinheiro para comprar seus materiais...Espera esqueci de me apresentar, sou Rúbeo Hagrid, guardião das chaves e das Terras de Hogwarts.

—Prazer Hagrid, já pensou em tirar um pouco dessa barba, mal consigo ver o seu rosto- Falo e ele ri.

Agradeço mentalmente que minha mãe não esteja aqui, ela teria me dado uma cotovelada dizendo que fui inconveniente e pode até ter sido, mas ás vezes não consigo segurar minha língua, gosto de falar a primeira coisa que vem na minha cabeça.

***

Alguns minutos depois havíamos chegado ao banco e Hagrid e Harry estavam falando com um duende e vi Hagrid entregar uma chave, mas não estava perto o suficiente para ouvir a conversa.

Bem por que eu estou longe? Dormi no ponto quando parei no meio do caminho para observar o banco e seus funcionários trabalhando, culpa mesmo da minha curiosidade, mas quem conseguiria evitar? Tudo aqui é tão dourado.

—Isabelle vamos- Harry me chama e eu acordo do meu transe de pensamentos.

Corro para alcança-los e consigo, e acabamos descendo até um carrinho e andando nos trilhos subterrâneos até chegar a um cofre específico.

—Cofre 687- Anunciou o Duende descendo- Luz por Favor- Hagrid deu uma lanterna para ele que foi até a fechadura e depois devolveu a lanterna –Chave por favor- ele pede de novo e Hagrid dá a chave para o duende que enfia na fechadura e gira fazendo o cofre abrir.

Harry e eu ainda estávamos no carrinho, ele saiu primeiro e me ofereceu a mão dele como apoio para minha descida, o que me fez arquear uma sobrancelha e depois sorrindo eu desci o carrinho sozinha, puxando o Harry pela mão erguida até a frente da porta do cofre que ele ficou boquiaberto ao ver um monte de moedas douradas, o tanto de gringots lá.

—Não achou que seus iriam te deixar sem nada, não é? - Hagrid pergunta dando a chave ao Harry que pega nem piscando ainda impressionado, e eu sendo eu passo a minha mão na frente do rosto dele.

—Fecha a boca garoto, pode entrar mosquito- Falo e parece que o Harry acordou depois dessa e foi em direção ao dinheiro e pegou algumas moedas.

—Acha suficiente para tudo? - Harry pergunta para mim.

—Bem mais do que o suficiente- Eu murmuro olhando para os óculos dele e percebo que estão empoeirados, então pego os óculos dele e limpo com o tecido da minha blusa, depois coloco de volta no rosto dele que me olhar meio surpreso – Prontinho Potter.

—Vamos ao seu cofre agora Senhorita Isabelle? - Hagrid me pergunta e eu fico supresa, mas logo em lembro da conversa dos meus pais que eu ouvi ontem, pera hoje de madrugada.

—Pode me chamada só de Isabelle, e vamos né- Concordo e entro de novo no carrinho, e Harry entra depois.

—Por que recusou minha ajuda? - Ele me pergunta e eu dou de ombros sorrindo.

—Tenho Orgulho Feminino Potter – Falo e ele ri murmurando um “ok então’ que foi interrompido quando chegamos ao outro cofre de número 876, que logo é aberto e eu desço do carrinho dessa vez sem interferências entrando no cofre em seguida e quando eu vi, foi a minha vez de ficar boquiaberta.

Tinha três montes de moedas douradas, parecia ter pelo menos o triplo de gringots do o que eu vi no cofre do Harry.

—De onde veio todo esse dinheiro? E por que eu tenho acesso a ele? – Falo rapidamente o que causa uma pequena demora para Hagrid entender o que eu havia dito.

—Lamento, mas não posso te falar Isabelle, é assunto sigiloso- Hagrid fala misterioso e me entregou a chave do cofre.

E eu bem? No Próximo segundo eu já havia me jogado em cima de todas aquelas moedas e puxei o Harry junto que caiu ao meu lado no monte de gringots e começamos a rir muito.

Até que algo no meio daquele tanto de dourado me chamou a atenção, um cabo verde parecia uma varinha, então me aproximei e o peguei, era mesmo uma varinha que era verde esmeralda exceto pela gravura de uma pequena cobra prateada que circundava a varinha do cabo até a ponta.

Assim que eu peguei nela, senti uma sensação desconhecida e um vento repentino soprou no meu rosto fazendo vários gringots caírem em cima do Harry que murmurou um “AI” e eu apenas ri dele, e só depois havia me caído a ficha: Essa varinha acabou de me escolher, agora eu tenho uma varinha e finalmente vou conseguir realizar feitiços de forma mais adequada e também me poupou uma visita ao Olivaras.

***

Algumas horas depois Harry e eu havíamos comprado tudo o que precisávamos para ir para Hogwarts acompanhados de Hagrid pelo beco diagonal, só me separei do garoto que sobreviveu quando ele foi ao Olivaras e voltou com uma varinha, porque enquanto ele escolhia Hagrid e eu fomos comprar corujas, uma para mim e outra para o Harry, porque era aniversário dele.

E como foi o dia? Simplesmente ótimo eu posso ter conhecido esses dois apenas hoje mas tenho um bom pressentimento, afinal faz horas que estamos aqui juntos no beco diagonal e ainda não senti nenhum pingo de tédio. Agora estamos novamente no caldeirão furado dessa vez paramos para comer, só que o clima está estranho, muito silencioso desde que Harry comprou sua varinha.

—Você está bem Harry? Está muito quieto – Hagrid fala parecendo preocupado

—Ele matou meus pais não foi? Aquele que me fez isso- Harry fala encostando o dedo na cicatriz e Hagrid não dá um pio- Você sabe Hagrid, eu sei que sabe- Harry continua o pressionando e eu apenas observo.

—Primeiro entendam isso vocês dois é importante: Nem todo bruxo é bom –Hagrid falou olhando para mim e para o Harry- Alguns ficam maus, há anos um bruxo ficou tão mal quanto se possa ficar. O Nome dele era...- Hagrid parou por aí, afinal não o chamam de aquele que não possa ser nomeado à toa.

—Por que você não escreve? - Harry pergunta sem entender.

—Não sei como se escreve- Hagrid fala um pouco antes de eu abrir a boca o interrompendo.

—Voldemort, é só um nome. Que saco! - Falo irritada cruzando os braços- È tão ridículo todos no mundo bruxo terem medo de um nome.

—Tem motivo para isso Isabelle, foram dias difíceis muito difíceis. Ele começou a reunir seguidores e os levou para o lado das trevas, quem entrasse em seu caminho acabava morto e seus pais lutaram contra ele Harry, ninguém sobrevivia se ele decidisse matar. Ninguém exceto você.

—Eu- Harry pergunta com medo- Ele tentou me matar?

—Sim, esse corte na testa não é um corte qualquer Harry. Uma marca como essa só aparece em quem for atingido por um feitiço maligno – Hagrid responde.

—E o que aconteceu com você sabe quem? – Harry pergunta

—Ninguém sabe, alguns dizem que morreu, mas ninguém acredita nisso realmente, talvez só aquele ministro tonto- Falo eu como sempre não segurando a minha língua.

—Mas uma coisa eu posso garantir Harry, alguma coisa em você o deteve naquela noite. Por isso todo mundo sabe o seu nome, você é o menino que sobreviveu.

Logo depois daquela conversa, já estava na hora de irmos para Hogwarts então corremos para a Estação.

E quantos as suas malas? Bem meus pais e eu já tínhamos combinado que eu iria do beco diagonal direto para pegar o trem, então eles vão levar minha mala pronta e vamos nos encontrar na estação.

Então fui acompanhada do Hagrid e do Harry até a estação de trem com nossas corujas, a minha eu dei o nome de Mildred, não me perguntem o porquê.

—Desculpe, mas eu vou ter que deixar vocês, Dumbledore deve estar querendo me ver...Bem o trem sai em dez minutos, aqui suas passagens- Hagrid disse nos dando nossas passagens e foi embora.

—Plataforma nove três quartos? - Harry diz lendo confuso e eu sinto alguém me puxar por trás e quando me dou conta já estou longe do Harry com a minha mãe Molly- Isabelle, deve haver um engano aqui diz plataforma nove três quartos e esse número não existe.- Escuto Harry dizer aí ele percebe que eu não estou mais perto dele.

—Espera mãe, deixa eu ajudar um futuro colega que está perdido- Falo e vou procurar o Harry e o encontro pedindo informação a um segurança trouxa – Harry vem comigo- Falo puxando ele para junto da minha mãe e dos meus irmãos na parede entre a plataforma 9 e a plataforma 10

—Percy você primeiro- Falou minha mãe e meu irmão Percy atravessou em seguida deixando um Harry Potter bem surpreso ao meu lado- Fred pode ir- Falou minha mãe apontando para um dos gêmeos.

—Ele não é o Fred- Falou o outro- Eu que sou.

—Francamente mulher ainda diz que é nossa mãe- Falou o outro e até eu já estava confusa a essa altura do campeonato.

—Oh desculpe Jorge- Minha mãe disse fazendo sinal para ele entrar logo, que ele obedece indo a frente da parede com seu carrinho- Estava brincando, eu sou o Fred- ele falou atravessando correndo e sendo seguido pelo Jorge em seguida.

—Mãe- Chamo a atenção dela- Esse é o menino que eu falei Harry, e Harry essa é minha mãe Molly- Apresento os dois que se cumprimentam- Ele precisa de ajuda para atravessar.

—Não se preocupe querida, é a primeira vez do Rony também, não vai ter só a Izzy no mesmo ano que você.- Ela falou o que me fez olhar para o meu irmãozinho avoada que estava estranhamente muito quieto-Tudo que tem que fazer é seguir direto por essa coluna entre as plataformas 9 e 10, pode ir correndo se estiver com medo.

—Boa Sorte e Cuidado com os tijolos- Falo recebendo um olhar de repreensão da minha mãe em seguida.

Vejo o Harry atravessar correndo, então pego o meu carrinho e atravesso depois dele a tempo de vê-lo olhar impressionado para o trem Expresso de Hogwarts e toda a plataforma nove três quartos.

***

Alguns minutos depois já estávamos dentro do trem e eu estava procurando uma cabine junto com o Rony, até que me lembrei do Harry e quando o encontrei vi que estava sozinho numa cabine olhando pela janela, eu sendo eu, fui logo me sentando do lado dele sem avisar.

—Linda vista, não é? - Falo fazendo o Harry tomar um susto e se virar para me olhar

—De onde você surgiu Isabelle? Ele pergunta ainda surpreso por não ter me visto chegando.

—Dos seus sonhos Potter- Falo com um sorriso sarcástico e volto minha atenção para o Rony que estava lá parado em silencio- Senta aqui Ron, este é o meu mais recente conhecido Harry Potter.

—Harry Potter? - Rony pergunta com uma expressão de surpresa bem engraçada- Então é verdade? Você tem mesmo aquela cicatriz?

—Ah sim- Harry fala tirando o cabelo da testa e mostrando a cicatriz no formato de um raio.

—Incrível- Fala Rony claramente impressionado e eu rio da cara dele, porque é o que as irmãs fazem.

Nesse momento a Tiazinha do Carrinho de Doces apareceu perguntando se queríamos comprar alguma coisa.

—Não, obrigada- Rony fala pegando um monte de comida embrulhada que eu não consegui identificar o que era- Trouxe de casa- ele diz tentando fingir um sorriso, só tentando mesmo.

Até que eu olho nos olhos do Harry e sei que ele está pensando o mesmo que eu, então nós dois pegamos as moedas que pegamos no banco dos bolsos.

—Fico com tudo- Harry diz.

—A Gente racha- Falo com moedas de gringots na mão e Rony parecia surpreso e acabou soltando um Uau que me fez sorrir.

E assim foi Harry e eu compramos todos os doces do carrinho e dividimos a conta, então meio obvio que não demorou muito para começarmos a atacar os doces junto com o meu maninho ruivinho desde feijões até os sapos de chocolate, um que até o Harry deixou pular pela janela do trem.

—Esse é o perebas- Diz Rony mostrando o rato que eu nunca gostei, sei lá tenho um mal pressentimento que me faz odiar esse rato, tanto que Rony e eu brigamos algumas vezes em que essa peste entrou no meu quarto.

—É esse pulguento enxerido- Falo novamente o que me vem á cabeça- Por que não usa aquele feitiço que o Fred te deu para ele ficar amarelo?

—Quero ver- Diz Harry e Rony pega a varinha dele e começa a dizer o feitiço mas é interrompido por uma garota de cabelos castanhos bagunçados que aparece do nada.

—Alguém viu um sapo? Um garoto chamado Neville perdeu o dele- Diz a garota e vê o Rony com a varinha na mão- Ah está fazendo magia? Essa eu quero ver- Ela fala desafiando meu irmão, parece ser muito metida.

—Sol margaridas, amarelo maduro –Rony diz balançando a varinha e depois apontou para o perebas que estava com a cabeça dentro da caixa dos feijões- Torne amarelo esse rato burro.

Não teve nenhum efeito, e Rony pareceu desapontado enquanto Harry deu de ombros com uma expressão fofa que me fez corar. Por Merlin sou branca demais para com as bochechas vermelhas.

—Tem certeza que isso é mesmo um feitiço- Falou a garota com um ar de sabe tudo que me irritou-Parece que não é muito bom, não é?-Ela falou com um pequeno tom de deboche que me irritou mais, ninguém insinua que meu irmão é burro além de mim.

—Escuta aqui garota você veio aqui só para dizer que meu irmão tem dificuldades com magia? Perdeu o seu tempo, todo mundo na família sabe disso o que não é da sua conta, então por que não vai procurar alguma coisa útil para fazer?

Ela pareceu estar surpresa com o quanto eu fui grossa, mas eu sou assim mesmo não tenho esse negócio de ficar medindo palavras.

—Por que não nos mostra um feitiço então? Já que se acha tão boa em magia.

—Claro, já tentei fazer alguns simples em casa- Ela diz se sentando no banco ao lado do Rony e na minha frente- E não tive problema como por exemplo- Ela aponta a varinha para os óculos do Harry e lança um Óculos Reparum.

Harry tirou os óculos parecendo impressionado e Rony pareceu estar descontraído voltando sua atenção aos doces. Já eu não podia estar mais indiferente, um feitiço assim não me impressionou nenhum pouco.

—Nossa você é Harry Potter- A Garota diz parecendo impressionada.

Ela só descobriu agora? Que lerdeza hein.

—Sou Hermione Granger- ela diz e volta o olhar para o meu irmão- E você é?

—Sou Rony Weasley e essa marrentinha aqui é minha irmã Isabelle –Ele fala apontando para mim o que me faz revirar os olhos.

—Prazer, vão colocar logo suas vestes de Hogwarts que já estamos chegando- Ela diz e se levanta do banco.

—Escuta aqui Granger seria tão melhor se você baixasse essa bolinha só um pouco. Não pense que pode vir aqui e me dizer o que fazer só estou avisando, e muito menos nesse tom- Falo e abro a porta da Cabine para ela que sai sem dizer mais uma palavra.

Eu sei que acabei de conhecer essa garota e talvez eu tenha sido antipática demais, mas não tem nada que eu odeio mais do que ficarem me dando ordens.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram.

A Relação da Izzy com a Hermione vai começar assim, um pouco hostil mas prometo que vai melhorar e muito quando a Izzy conhecer a nossa sabe tudo preferida de verdade.

Foi isso, pretendo continuar rápido a fanfic ainda mais se tiver comentários positivos.

Lembrando que são 8 Filmes então pode- se dizer que ainda temos muito chão pela frente.



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