SAGA HP; Sob uma Nova Visão escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 17
Programa de Herdeiros


Notas iniciais do capítulo

Voltei depois de um tempão.

Boa leitura



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Alisei o tecido de uniforme verde esmeralda com as mãos cuidadosamente sentindo a textura do mesmo. Nunca pensei que estaria usando um uniforme com o emblema e as cores da Sonserina, mesmo não sendo o mesmo uniforme usado pelos alunos, ainda estou fascinada com o quão bem a cor fica em mim e como realça os meus olhos.

Suspirei deixando esses pensamentos de lado e terminando de arrumar o meu cabelo em uma trança ao menos decente.

—Virou a casaca Izzy? - A voz de Iris me tirou do silêncio aonde estava, ela estava com um sibilo que se assemelhava bastante a troça.

—Não sei o que você está fazendo, já não foi o bastante pregar um baita susto na Mione? Agora quer pregar na Gina também?

—Só por que eu gostaria de dar boas-vindas para a ruivinha?

—Chispa Iris- disse tentando suprimir uma risada ao imaginar a reação da Gina- Eu vou sair agora, não vou estar aqui para caso você aprontar com as minhas colegas de quarto.

Eu não segurei a risada quando ouvi a Iris sair pela passagem secreta que eu fiz para ela que liga meu quarto direto à câmara pelo encanamento, e terminei de passar o brilho labial e de passar um pouco de blush na bochecha já que eu sou muito branca.

***

Entrei na sala precisa com uma certa cautela, sabia que estava atrasada, mas ver a sala precisa pela primeira vez era com certeza uma experiência interessante depois de tanto ler sobre...E eu não demorei a ver as pessoas reunidas em volta de uma mesa sentadas em cadeiras de cores diferentes: Vermelho, Amarelo, Azul e Verde...A única desocupada era a de cor verde e eu deduzi que era o meu lugar.

Sem me demorar mais eu tomei o meu lugar ao lado da cadeira vermelha pois obviamente aquilo tentava recriar a ordem do brasão de Hogwarts e suas casas, o que me deixava ao lado da Grifinória e em frente a Corvinal.... Parei para prestar atenção ás pessoas que ocupavam as cadeiras, ao meu lado estava um garoto que eu nunca tinha visto antes e minha frente estava uma outra garota também estranha, felizmente à minha diagonal na mesa da Lufa-Lufa, eu encontrei um rosto familiar.

—Diggory?

—Isabelle- ele me ofereceu um sorrisinho tímido de lado.

—Que bom que se conhecem, agora vamos ao assunto- disse o garoto grifinório – Estávamos apenas esperando a madame, obviamente uma nobre Sonserina não se rebaixaria a uma regra tão desprezível quanto a pontualidade.

—Você está certo meu caro- disse-lhe com um sorriso de desdém- Eu jamais me perderia mesmo nunca tendo vindo a sala precisa previamente, então admito que meu atraso foi propositalmente elegante.

—Se já terminaram o seu joguinho de desdém- a corvina disse- Ainda precisamos nos apresentar, não é? Meu nome é Luiza Miller, e como podem ver eu sou herdeira de Rowena Ravenclaw.

—Eu sou Wren Davies, herdeiro de Gryffindor- declarou o menino que tentara me desdenhar

—Cedrico Diggory, herdeiro de Hufflepuff

Todos voltaram o olhar para mim como se me instigando a me apresentar e eu senti o toque de Diggory na ponta dos meus dedos me encorajando a falar porque ele percebeu que eu estava bancando a tímida.

—Isabelle- respondi dando de ombros.

—Só Isabelle? Não tem sobrenome? - Miller perguntou com um sorriso simpático

—Gaunt- respondi antes que eu pudesse me refrear, por alguma razão eu não queria usar o sobrenome Weasley na frente de outros herdeiros dos fundadores de Hogwarts.

Cedrico Diggory o único lá que conhecia meu sobrenome adotivo, apenas arqueou uma sobrancelha me questionando daquilo com um olhar de confusão no rosto, mas eu o ignorei.

—Agora sobre o assunto mais importante dessa reunião- começou Davies- A busca pelas relíquias de nossos antepassados.

—Como essa daqui? - Perguntei exibindo um sorriso presunçoso quando deixei à mostra o meu medalhão atraindo olhares surpresos e impressionados de dois no local.

 -Como você conseguiu? Ainda nem começamos as buscas ainda- Miller e Davies dizem ao mesmo tempo.

—Vocês acreditariam se eu disse que veio a mim como um presente de natal?

—Não sei por que não estou surpreso- disse Diggory com uma risadinha- Isabelle tem a sorte e o destino à sua mercê.

***

—Harry andou bisbilhotando com o Hagrid, ele me avisou que a primeira tarefa vai ser enfrentar dragões.

—Dragões? - ele arregalou os olhos- É não exageraram quando disseram que esse torneio é perigoso.

—Vamos ficar bem, pelo menos eu tenho certeza da minha capacidade. Já dá sua...- eu disse brincando.

—Não esqueça do dia em que eu resgatei seu cachecol senhorita Gaunt- ele disse com uma risadinha mas depois ficou sério.

—Sobre isso- eu comecei mordendo o lábio inferior de hesitação.

—Eu não entendo porque você quer usar um sobrenome falso no programa de herdeiros, na verdade eu nem sabia que iria te encontrar lá para começar.

—Não é um sobrenome falso- disse na defensiva- È o sobrenome da minha avó paterna, do lado de Slytherin.

—Me desculpe- ele disse se afastando um pouco surpreso- Eu não sabia, se te faz sentir melhor eu posso te dizer o sobrenome da minha mãe, do lado de Hufflepuff.

—Qual é? - Perguntei curiosa.

—Smith.

—Nossa, é inacreditavelmente comum- disse segurando a risada para não o ofender, mas me surpreendi ao vê-lo rindo junto comigo.

—Pois, não é? - ele disse segurando na minha mão, e eu senti minhas bochechas esquentando daquele simples gesto- Acha que está pronta para a prova amanhã.

—Eu não sei, apesar de já ter lidado com um Basilisco gigante.... Um dragão que voa e cospe fogo ainda é um perigo a ser considerado.

—Você se lembra do que eu te disse lá na sala precisa? - Me perguntou com um sorrisinho de canto.

 -Que eu tenho a sorte e o destino à minha mercê? - Pergunto mordendo o lábio inferior nervosa, ainda não entendera o que ele havia dito lá.

—Exatamente- ele assegura colocando uma mão no meu ombro como gesto de conforto- Então não há nada com o que você precise se preocupar.

***

—Eu não tenho muito tempo- disse o rosto de Sirius da lareira parecendo extremamente preocupado- Harry! Izzy! Colocaram seus nomes no cálice de fogo?

—Não! - Respondemos indignados em uníssono.

—Izzy, o que diabos é essa roupa e porque tem o brasão da Sonserina? - Meu tio me perguntou altamente desconfiado.

—È um programa secreto, então não contem para ninguém- disse passando os dedos pelo brasão devagar- Depois do meu segundo ano, perceberam que ainda há herdeiros dos fundadores por aí, então Dumbledore teve a iniciativa de nos juntar para ajudarmos uns aos outros. Percebe-se que eu sou a única herdeira que não está na casa de seu ancestral.

 -E você queria estar na Sonserina? - Harry me questionou com um olhar incrédulo e eu apenas dei de ombros não querendo responder.

—Eu não disse isso, estou apenas apontando um fato Potter!

—Não implique com ela Harry! - Disse Sirius firmemente- Eu posso até compreender a iniciativa desse programa, mas não gosto de te ver vestida assim...Agora Harry, me conte sobre o seu sonho.

Eu meio que desliguei quando Harry começou a contar sobre o sonho dele, minha mente simplesmente vagou para a minha conversa com Cedrico Diggory mais cedo e eu realmente não sei o porquê.

—Ele quer a mim e Izzy- eu quase engasguei quando ouvi Harry dizer aquilo- De alguma forma ele quer usá-lo para chegar a nós...Bom, mas isso foi só um sonho não?

—Sim- disse meu tio mas parecia muito preocupado- Ouçam, os comensais da morte na copa mundial e os seus nomes cuspidos juntos pelo cálice, nada disso foi coincidência...Hogwarts não é mais segura, os demônios estão aqui, talvez mais perto do que vocês imaginam...Igor Karakaroff, já foi um comensal da morte e Bartô Crouch, um coração de pedra que mandou o próprio filho para Azkaban.

 -Acha que eles colocaram nossos nomes no cálice- perguntou Harry apreensivo.

—Não sei quem fez isso mas seja quem for, está longe de ser amigo. Este maldito torneio, pessoas morrem e você nem 17 anos tem ainda.

—Mas passamos por muito mais coisas do que qualquer jovem de 17 anos- eu apontei irritada pela falta de crença do meu tio em mim que apenas suspirou resignado.

—Vocês não têm escolha, fiquem juntos dos amigos crianças.

***

—Eu e meu pai fizemos uma aposta- ouvi Malfoy provocando o Harry- Isabelle é perfeitamente capaz de sustentar na prova por causa daquele maldito medalhão mas você- ele desdenhou- Eu acho que não vai durar nem dez minutos nesse torneio, ele discorda, acha que não chega á cinco.

—Eu estou pouco me lixando para o que os loiros oxigenados acham- disse friamente nem me dando ao trabalho de olha-lo nos olhos.

—Eu não me importo com o seu pai acha Malfoy- gritou o Harry indo pé da vida para cima do Malfoy- Ele é mau e cruel, e você é patético.

—Por que essa cara de surpreso Malfoy?  - Digo com um sorrisinho de escárnio- Eu jogo isso na sua cara desde o primeiro ano.

—Seus mestiços imundos! - Ele apelou com aquele cara branca dele.

—Ui! - Digo colocando a mão no peito teatralmente, mas sem esconder o riso de zombaria- Para ofender o sangue, falta de argumento brotou aqui.

—Impertinência e insubordinação também- ele ralhou para mim irritado- Embora isso seja certamente atraente em você Isabelle.... Talvez eu aposte em você no torneio, já que com essa coisa no seu pescoço vai ser a única que não vai correr o risco de se machucar, assim competir nesse torneio é mole para qualquer um, sendo uma trapaceira.

O Impulso falou mais alto e quando dei por mim estava me movendo para acertar uma azaração naquela cara loira dele, mas eu senti o toque gentil no meu cotovelo e quando eu dei por mim era justamente a pessoa que eu precisava para me acalmar naquele momento. Diggory lançou um olhar não muito amigável para o Malfoy, me segurando para não ceder ás provocações.

—Não vale a pena- ele sussurrou no meu ouvido me soltando devagar- Tudo o que ele quer é te tirar do sério, não deixe que ele consiga isso de você.

—Obrigada- sussurrei de volta respirando fundo para manter a calma, então eu dei a Malfoy o meu olhar mais frio e indiferente que pareceu surpreso com o retorno do meu autocontrole repentino.

Foi só quando eu vi que Harry ainda estava lá e olhava para mim e Diggory de um jeito estranho, ele simplesmente se virou e foi embora, e eu me sentindo preocupada comecei a seguir atrás dele para saber a causa de tal reação.

—Cuidado! - Ouvi Diggory me gritar e vi pelo canto do olho Malfoy revezando a varinha entre mim e o Harry como se pensando em quem valia a pena arriscar um feitiço, parou a varinha em mim aproveitando que eu estava de costas com o medalhão na frente aonde não poderia absorver o impacto.

Estava pronta para sacar minha própria varinha e revidar, só que quando me virei o professor Moody havia o transformado em uma doninha antes que eu precisasse interferir.

—Eu vou ensina-lo a não atacar uma garota pelas costas- ele disse usando a varinha para fazer a doninha levitar para cima e para baixo pelo ar- E a muito menos tratar Isabelle assim, aonde já se viu?

Ninguém presente no local até mesmo Diggory conseguiu resistir a rir igual hienas da forma como Draco Malfoy recebia exatamente o que merecia, enquanto Moody parecia realmente irritado de ele ter tentado me atingir e eu realmente não entendi o motivo de tanta proteção em relação a mim, desde aquele dia na travessa do tranco, sempre o sentia com os olhares em mim me vigiando.

—Desprezível! Miserável! Traidor- ele desandava a xingar enquanto ainda o fazia saltitar pelo ar e eu não consegui pensar em mais nada além de rir bastante e aproveitar aquela situação.

Até que Minerva Mcgonagall apareceu para estragar a festa e dar bronca dizendo que não usava transfiguração como punição e blábláblá.... Eu sabia que ela devia estar certa, mas Malfoy estava pedindo tanto por aquilo.

Depois de um breve passeio nas calças do Goyle, Malfoy voltou ao normal gritando aos quatro ventos que o pai dele saberia daquilo.

—É uma ameaça? - Moody gritou correndo atrás do garoto- Sei de umas histórias sobre o seu pai que arrepiaram até esse seu cabelo engordurado.

Moody conseguiu pegar o garoto ignorando completamente os protestos e broncas de Mcgonagall, o segurando pela gola da camisa.

—Olha aqui seu fedelho oxigenado- ele disse com uma voz ameaçadora para o menino- Nada de tentar levantar a varinha contra Isabelle novamente, não quero te ver nem a um metro de proximidade dela, nem sequer te pegar falando o nome dela novamente entendeu? Ou a “brincadeira” vai ser mais séria da próxima vez.

O garoto assustado apenas assentiu com a cabeça e correu rápido tropeçando nos próprios pés para o mais longe possível...Assim Mcgonagall terminou o esporro bem dado no Moody, o mesmo se dirigiu a mim e ao Harry:

—Vocês! Venham!

—Espera um pouco- digo com um sorriso de escárnio- Eu preciso armazenar essa memória na minha cabeça para sempre: Draco Malfoy a fantástica doninha quicante...

***

—Qual o seu ponto forte Isabelle? - Moody me perguntou assim que chegamos a sala dele, eu insistira bastante para ele falar com Harry primeiro para me dar tempo de vasculhar as coisas dele discretamente, mas agora chegara minha vez.

—Como assim professor?

—Para enfrentar o dragão, é claro

—A respeito De feras selvagens eu sei que sempre há um jeito de doma-las- digo com firmeza- O cão de três cabeças tinha um fraco por música, o Basilisco controlado por um herdeiro específico

—Muito bem, mas dragões são diferentes entre si e você só vai saber qual vai enfrentar na hora- ele me olhou bem com aquele olho móvel- Eu vi o olhar no seu rosto durante as minhas aulas das maldições imperdoáveis.

—Do que você está falando? - Eu engoli em seco decidindo me fazer de desentendida, o que provavelmente não funcionaria.

—Isabelle! - Ele diz colocando as mãos nos meus ombros- Não há nada de errado em algum fascínio pelas artes das trevas, desde que você saiba não se deixar levar.

***

Eu mal acreditei no meu azar quando eu tirei o dragão Rabo Córneo Húngaro que é literalmente o dragão mais perigoso conhecido nesse país.

—Você está bem? - Eu perguntei quando vi que o Cedrico havia conseguido o ovo e só parecia levemente chamuscado

—Estou sim, e você está preparada? - Ele perguntou me olhando diretamente nos olhos o que fez um arrepio delicioso descer pela minha espinha- Agora você vai lá Izzy, e eu tenho dó daquele dragão se tentar te impedir de conseguir aquele ovo.

—Para- eu digo dando um tapa de leve no braço dele- Preciso de um favor seu.... Se lembra do que Malfoy disse?

—Izzy! - O sorriso agradável deixou o rosto dele imediatamente- Draco Malfoy é um grande idiota! Você não deveria ouvir o que ele diz.

—Eu sei- disse dando de ombros- Mas no meio daquele monte de asneiras ele falou algo certo.  Tenho uma vantagem injusta sobre os outros participantes, esse medalhão que eu tenho no pescoço me protege do perigo e é um forte catalisador de magia, o qual só eu consigo tirar.

Sem mais delongas, eu alcancei o fecho do meu medalhão e o tirei, o colocando em seguida na mão dele que me olhou bastante surpreso por estar confiando um objeto tão importante justo a ele.

—Pode guardar para mim durante as provas? - Digo tomando coragem e dando um beijo na bochecha dele rapidamente como recompensa, sabia que ele diria sim.

—Ehhh- ele gaguejou um pouco atônito- Claro Isabelle!

Assim que entrei na arena e encarei meu dragão só conseguir imaginar a voz da Iris na minha cabeça cantando: Vai dar merda vai! Ok péssima hora, tentei me concentrar, mas eu estava tão acostumada aquele medalhão como escudo sob meu pescoço que chegava a me sentir quase indefesa sem o objeto.

Mas eu não sou indefesa, não mesmo.

Pensei me aproximando do dragão que voando tentou me acertar imediatamente com a sua cauda, da qual eu pulei e consegui me esquivar, ele parecia não enxergar as laterais direito e comecei a usar aquilo ao meu favor para tentar engana-lo.

Eu precisei tomar um tempo para estudar o meu adversário e com certeza havia sido a melhor decisão que eu poderia ter tomado, me lembrar das palavras de uma lembrança de um diário velho que dissera que eu tinha sua inteligência, porém era impulsiva, e eu sabia que agir por impulso nesse momento só me ferraria.

Sem pressa, eu levei o meu tempo confundindo aquele dragão sempre me esgueirando de seu campo de visão que tinha os olhos tão juntos que não conseguia enxergar a lateral, eu esperei até que ele estivesse cansado o suficiente e quando a hora chegou, peguei minha varinha conjurando cordas para amarrar as pernas deles ás asas, o deixando completamente amarrado no chão graças ás cordas mágicas que não romperiam.

Eu simplesmente sacudi a poeira das minhas roupas e peguei o bendito ovo olhando para o dragão indefeso com petulância, o mesmo se irritou e começou a cuspir fogo pela boca tentando me acertar, o que me irritou.... Poxa! Eu gosto dessas roupas, agradeceria se não as queimasse.

Eu me aproximei cada vez mais perto do dragão olhando-o nos olhos enquanto ele tentava acertar a direção em que cuspiria o fogo em mim, minha varinha estava empunhada dentro da roupa.

—Crucio! - As palavras saíram da minha língua em um sussurro quase inaudível antes que eu pudesse me refrear...Só pude arregalar os olhos impressionado quando vi o dragão começar a se contorcer e urrar de dor, para minha sorte ninguém pareceu perceber aquilo devido a nuvem de fumaça que cobriu a arena devido ao fogo.

Para disfarçar o último feitiço da minha varinha eu usei um feitiço apaga chamas para dissipar todo fogo e fumaça da arena assim que me certifiquei que o maldito dragão estava inconsciente.

Eu mal ouvi os aplausos da multidão porque minha mente estava girando e eu sentia uma adrenalina gostosa correndo pelas minhas veias e uma estranha satisfação no que eu havia feito alguns minutos antes.

***

—Eu vi aquilo! - Uma voz masculina conhecida me tirou dos meus pensamentos no banheiro feminino quando eu estava prestes a entrar na câmara secreta.

—Viu o que Moody? Isso daqui é um banheiro feminino, pelas cuecas de Merlin.

—Você usou nada mais, nada menos do que uma maldição imperdoável Isabelle Ariana Riddle!

—Então foi você- digo nada surpresa-Me colocou nessa roubada, eu soube que tinha algo de errado assim que coloquei meus olhos em você.

Eu vi que algo estranho estava começando a acontecer, os cabelos dele começaram a mudar de cor e ele pegou o cantil do bolso desesperado e bebeu tentando pôr tudo parar a destransformação e eu apenas sorri de canto vendo-o não tendo sucesso.

—Procurando por isso-digo tirando o verdadeiro cantil que contém a poção polissuco-Agora por que não me diz quem você realmente é? Impostor!

—Como descobriu?

—Eu passo as férias inteiras na casa do meu padrinho lidando com todos os tipos de poções imagináveis, acha mesmo que eu não reconheceria o cheiro de poção polissuco assim que entrei na sua sala?

—Você é mais inteligente do que eu esperava Isabelle, puxou isso do Lorde- quando chegou na última palavra ele já tinha terminado de voltar a forma original e eu quase tive uma epifania.

—Bartô Crouch Jr? - Perguntei incrédula-Não deveria estar em Azkaban?

—Deveria- deu de ombros- Assim como Sirius Black, e assim como ele, você não vai me entregar.

—Por que eu não te entregaria? É um comensal da morte fingindo ser um auror professor de Hogwarts? Aliás por que diabos toda aquela proteção, por que cismou justo comigo?

—Porque eu sabia que você era filha do meu lorde, vi ele em você aquele dia na Travessa do Tranco e vi hoje de novo:  O brilho nos seus olhos quando lançou a maldição cruciatus, será uma honra te ensinar as artes das trevas- disse firmemente me olhando nos olhos- Lembre-se como se sentiu bem àquela hora na arena, o quanto se sentiu poderosa, você gostou e como gostou.... Não se negue isso, só você sabe o quanto quer mais.  


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Notas finais do capítulo

Tenso não?



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