SAGA HP; Sob uma Nova Visão escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 15
Cartas de Eleanor


Notas iniciais do capítulo

Voltei depois de tanto de demora

Mas esse é um capítulo especial que eu adorei escrever por ser o que mais se relaciona com a minha outra fanfic de Harry Potter que é a prequela dessa daqui que conta a historia da mãe da Izzy.

E quero dizer que eu estou MUITO feliz por finalmente terminar Prisioneiro de Azkaban...Como esse filme deu trabalho hein

Enfim sem mais enrolação

Boa leitura.



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—Como é misterioso- Disse Dumbledore escutando as badaladas do relógio- O Tempo! Poderoso e quando interferimos perigoso...Sirius Black está na cela mais alta da torre oeste, conhecem as regras senhoritas.

—Sim- Eu respondi sentindo o peso do vira tempo escondido dentro das minhas roupas, soube exatamente o que ele estava sugerindo que façamos.... Voltar no tempo, usar o vira tempo para um propósito mais útil do que assistir todas as aulas.

—Não podem ser vistos e precisam retornar antes da última badalada- continuou Dumbledore - Se não as consequências serão terríveis, inimagináveis. Mas se tudo der certo, mais de uma vida inocente poderá ser salva, três voltas devem bastar eu acho.

Ele foi até a porta e quando estava prestes a sair se virou novamente para nós.

—Na dúvida reconstituir os seus passos, é uma boa maneira de começar então boa sorte.

Assim que a porta se fechou, eu respirei fundo para acalmar os meus nervos.... Estava tão preocupada com Sirius e Rony estava com a perna machucada e não poderia vir com a gente.

Eu tirei o vira tempo de dentro das minhas roupas e coloquei a corrente em volta do Harry e da Hermione, estava impaciente e nervosa então dei um tapa na mão do Harry que estava me atrapalhando a dar as voltas.

Ele ficou calado é claro, sabia que quando eu estava assim não era uma boa ideia mexer comigo.... Dei as benditas três voltas no vira tempo e tudo começou a retroceder.

Fechei os olhos, porque ver as imagens voltando rapidamente me dava dor de cabeça.

Só espero que essa loucura dê certo.

***

—Izzy!

—Que foi?

—O seu medalhão brilhou...Bicuço...

—Entendi Mione - Eu tirei o medalhão e mostrei para o Bicuço, mas o objeto perdeu o brilho fazendo o hipogrifo perder o interesse.

—Izzy faz esse medalhão brilhar- Disse Harry nervoso- Estamos ficando sem tempo.

—Não é bem assim Harry! Essa droga só brilha quando quer ou então...

—Então o que? - Mione perguntou

—Lumus- sussurrei para o meu medalhão implorando mentalmente para que funcionasse...E surpreendentemente funcionou, o brilho esmeralda voltou com força total assim como o interesse do Bicuço em seguir a luz.

—Vem Bicuço vem- Falei segurando o medalhão e indo para trás, para que ele me seguisse e nos escondemos na mata observando enquanto o ministro e o carrasco saíram procuravam por Bicuço.

—Izzy seu medalhão, vai atrair atenção- Disse Mione, ela havia pegado comida para o Bicuço e jogou uma para ele que pegou e engoliu de uma vez.

—Primeiro vocês querem que eu acenda depois que eu apague- Falo irritada- Isso não é um pisca-pisca de natal.

—Depressa

Eu coloquei o medalhão de volta no meu pescoço virado ao contrário para abafar o brilho que se abafou até se extinguir completamente.

—Essa foi por pouco- Falei respirando aliviada, mas foi apenas um dos desafios que precisamos encarar antes da última balada.

***

— O Sirius falando comigo e com a Izzy ali, está nos convidando para morar com ele.

—É mesmo? - Hermione parecia duvidosa de que ali poderia dar certo- E vocês vão aceitar?

—Eu já meti o pé da casa dos Weasley mesmo- Disse dando de ombros- Ou é morar com Sirius ou passar as férias novamente com o morcegão da Sonserina que mal fala comigo o verão todo...È claro que eu vou aceitar.

—E eu é que não quero voltar para a casa dos Dursley- Disse Harry e sorriu para mim- Morar na mesma casa com a Izzy e o meu padrinho, só nós três, parece um sonho, não é?

—Parece- concordei pintando a hipótese na minha mente- Mas aonde poderíamos morar? Londres? Hogsmeade?

—Talvez no campo, em algum lugar que dê para ver o céu.... Você gosta tanto de ficar ao ar livre Izzy e o Sirius vai gostar depois de tantos anos em Azkaban.

Estávamos claramente sonhando acordados com o que poderia ser daqui para frente, que tomamos um novo susto quando revimos Lupin se transformar em lobisomem.

—Ahhhhhuuuhhhhh- Ouvi Mione uivar para chamar a atenção do lobisomem.

—Ficou louca? - Perguntei quando vi o lobisomem começar a vir rapidamente em nossa direção- Esse medalhão não vai nos proteger de sermos degolados sabia?

—È eu não pensei nisso.... Corram!

Eu peguei na mão dos dois e os puxei correndo para nos escondermos atrás de uma árvore.... Eu cobri minha boca com a mão, sabia que lobisomens tinham uma audição muito boa e a última coisa que eu queria era que ele ouvisse minha respiração alterada e rápida.

Saímos quando o ambiente ficou silencioso e parecia seguro...Grande erro, percebi o lobisomem correndo em nossa direção sobre quatro patos.

Nos abraçamos e eu fechei os olhos, já conseguia imaginar e até sentir suas garras rasgando minha pele.... Até que vieram vários barulhos e o som do lobisomem sendo empurrado para trás.

Nunca havia ficado tão feliz em ver um hipogrifo na minha vida.

***

Não foi difícil chegarmos a torre mais alta na ala oeste montados no Bicuço, voar num hipogrifo não era muito diferente de voar numa vassoura...Só foi desconfortável ouvir os gritos da Mione, ela reclamara mil vezes que não gosta de voar.

—Bombarda! - Hermione e eu erguemos a varinha ao mesmo tempo lançando o feitiço fazendo o portão explodir em mil pedacinhos e abrir.

Sirius sorriu ao nos ver e Harry e eu o ajudamos a se levantar e montar no Bicuço.

—Não achei que viriam- Ele disse com a voz rouca devido a uma óbvia desidratação.

—Como não viríamos? – Perguntei incrédula- Você é nossa família agora Sirius!

—Izzy está certa.

—Eu estou sempre certa amore, agora chispa daí Potter, minha vez de ir na frente- Disse com um sorriso sarcástico e Sirius riu.

—Do que está rindo?

—Você parece com a sua mãe Izzy, pelo menos isso era algo que ela diria.... Ah não acredito que eu quase esqueci, precisamos voltar ao salgueiro lutador.

—Por que? - Hermione perguntou cética- Você é um criminoso procurado lembra? Precisa ir antes que percebam que você fugiu.

—Confie em mim, é importante- Sirius insistiu.

Eu assumi a direção ficando na frente do hipogrifo, com Harry atrás de mim segurando na minha cintura e Hermione e Sirius estavam atrás.... Estávamos voando descendo de volta na direção do salgueiro lutador.

***

—Estamos arriscando demais- Reclamou Hermione apreensiva enquanto observávamos Sirius em forma de cachorrão preto cavando um buraco perto do salgueiro lutador...Harry olhava para os lados com a varinha apontada, de vigilância.

—Podemos ser pegos a qualquer momento, o que é tão importante assim? - Perguntei com uma mão na cintura nervosa.

—Garanto que você vai gostar Izzy- Respondeu Sirius voltando a forma humana por um momento- É algo que pertence a você no final das contas.

—A mim? - Perguntei franzindo a testa levemente, confusa sobre o que ele acabara de dizer. Mas antes que eu perguntasse novamente, ele se transformou em cachorro novamente, terminou de cavar e tirou do buraco uma caixa de madeira, aonde estava escrito: “Para Isabelle”

Meus dedos imediatamente vagaram tocando a madeira pura e delicada da caixa traçando aonde estava escrito o meu nome.

—É de Eleanor, sua mãe- Ele explicou limpando a poeira da caixa- Nunca pense que ela lhe deixou sem nada, ela preparou tudo para que você tivesse a melhor vida que ela poderia proporcionar, com os Weasley e a devida ajuda financeira.

—Espere, o meu cofre em Gringotes- Disse finalmente ligando os pontos- Aquele é o cofre da família Black?

Ele confirmou com a cabeça, parecia pensativo.... Eu fiquei um longo minuto ainda encarando aquela caixa, tanto que havia praticamente esquecido da presença de Harry e Mione.

—Você está bem? - Harry perguntou preocupado.

—Não sei- Mordi o lábio, me sentia ansiosa como nunca antes, com muita vontade de abrir, mas também com um pouco de medo.

—Está tudo bem- Mione tentou me tranquilizar com um sorriso- É da sua mãe, não é como se algo aí dentro fosse te morder.

Eu consegui rir com aquele comentário e decidi abrir logo de uma vez.

—O que foi Izzy?

—Não quer abrir, de jeito nenhum- Disse tentando arrombar a fechadura em formato de um B com o máximo de força, mas fora em vão, então me voltei para Sirius o questionando com o olhar.

—Não olhe para mim, sua mãe não falou nada sobre fechadura- Disse Sirius com as mãos à mostra como sinal de que não sabia o que fazer.

—Não se preocupe- Falou Mione- Acho que quando você menos esperar, vai encontrar a solução.

—Mione está certa- Concordou Harry- Com você é sempre assim Izzy.

—Eu vou ser eternamente grato, aos três- Disse Sirius e mesmo com o estado deplorável em que se encontrava, ele parecia orgulhoso de mim e do Harry.

—Queremos ir com você- Pediu Harry, ele parecia tão ansioso quanto eu estava um segundo atrás com a caixa- Izzy e eu decidimos morar com você.

—Um dia talvez- Sirius respondeu e eu senti a minha esperança e a do Harry indo por água abaixo- Mas por enquanto minha vida vai ser muito imprevisível.... Além disso- Ele colocou uma mão no meu ombro e a outra na do de Harry- O Lugar de vocês é aqui, em Hogwarts.

—Mas foi você é inocente- Protestou Harry

—Sim- Concordei com raiva- È tudo culpa daquele rato imundo! Ah se eu tivesse deixado a Iris comer aquele infeliz.

—Iris, eu vou sentir falta dela- Sirius disse dando uma risadinha e nos sentou no banco, com um olhar sério como a de um pai de verdade- Mas o que importa é que vocês dois sabem a verdade e por enquanto é o que basta.

—Eu imagino que esteja cansada de ouvir- Ele disse a Harry olhando nos olhos dele- Mas você se parece tanto com o seu pai, exceto os olhos.

—Tenho os olhos da minha mãe- ele completou.

—E você minha sobrinha- Ele se voltou para mim com o que parecia ser um sorriso- Não é parecida fisicamente com Eleanor, mas é leal a família e a quem ama como ela, além de ter os melhores traços da personalidade dela.

—Como o que? - Perguntei erguendo uma sobrancelha em curiosidade.

—Por Merlin! Eu posso dizer tantos- Ele disse com uma risadinha- Sua curiosidade, vivacidade, ousadia, impulsividade e independência.... Tudo isso vêm dela e por favor me prometa que nunca vai perde-los.

—Eu não faço promessas- Falo com uma voz firme, mas com uma pitada de ousadia- Porque sei que não sou boa em cumpri-las.

Sirius riu, ele achara graça naquilo que eu acabara de dizer, depois voltou sua atenção ao Harry que havia ficado de fora por um momento, ele olhou para cicatriz na testa dela e suspirou, perdendo seu sorriso e assumindo um ar melancólico.

—È cruel que eu tenha passado tanto tempo com James, Lilian e Eleanor e vocês tão pouco..., mas não esqueçam: Aqueles que nos amam, nunca nos deixam de verdade e sempre podem encontra-los- Ele apontou para o peito de Harry e depois para o meu- Bem aí!

***

—Foi despedido? - Harry perguntou quando entramos na sala de Lupin e o encontramos arrumando as malas.

—Não, pedi demissão na verdade- Ele esclareceu rasgando uma folha- Parece que alguém deixou escapar minha verdadeira condição.... Amanhã a esta hora, as corujas vão começar a chegar e os pais não vão querer alguém como eu dando aulas aos seus filhos.

—O que para deixar registrado, é uma grande injustiça- Reclamou Iris desgostosa- Foi o Snape! Aquele narigudo invejoso.

—IRIS! - Eu me segurei muito para não rir- Não fale assim do meu padrinho, mentira, até eu falo assim dele.

—Meninas, não tem nada que possam fazer para remendar isso.... Aliás por que vocês três parecem tão abatidos?

—Aquele rato miserável- Xingou Iris- Além de eu ter perdido um excelente lance...Sirius ainda está como um criminoso condenado.

—Não fez nenhuma diferença- Concordou Harry- Pedro escapou.

—Não fez nenhuma diferença? – Perguntou Lupin incrédulo- Fizeram toda a diferença do mundo.... Vocês ajudaram a repor a verdade e salvaram um homem inocente de um destino terrível.... Fez uma diferença muito grande.

—Se tenho orgulho de alguma coisa é do quanto vocês, até mesmo você Iris aprenderam esse ano.

—Está falando sério? - Iris perguntou animada com uma piscadela para o Remo.

—Estou sim, eu não poderia ter pedido uma assistente melhor- Disse Lupin e depois se voltou de novo para mim e para o Harry com o mapa do maroto nas mãos- Já que não sou mais professor, não me sinto nenhum pouco culpado em devolver isso ao Mini Pontas e a Mini Ventania.... Sei que nos encontraremos novamente um dia e até lá: Malfeito Feito.

Harry pegou o mapa com ansiedade e satisfação e Lupin percebeu que eu não estava assim como ele, percebeu minha inquietação.

—Isabelle o que houve? Você mal trocou dez palavras agora- Ele perguntou preocupado checando minha testa para ver se eu não estava com febre- Você nunca fica quieta numa conversa, só ouvindo.

— Eu estou pensativa- falo mexendo inquietamente nos meus fios de cabelo- Sirius me entregou algo ontem, uma caixa para mim, da minha mãe.

—Ah sim- O sorriso de Lupin se iluminou- A Caixa de madeira, eu me lembro perfeitamente.

—O que tem dentro dela Lupin?

—Não quero estragar a sua surpresa Isabelle, mas eu garanto que você vai adorar...Afinal Eleanor caprichou bastante no conteúdo, mas é algo bom então por que você está assim?

—Não consegui abrir- reviro os olhos- a tranca não coopera.

—Tranca? - Ele parece tão confuso sobre ter uma tranca quanto Sirius- Não se preocupe, sua mãe nunca colocaria uma tranca que você é incapaz de abrir, a resposta pode estar bem embaixo do seu nariz ou frequentemente na sua própria mão.

—Vou pensar nisso- Quando ele estava prestes a sair eu lembrei de uma coisa- Senhor Lupin!

—O que foi Isabelle?

Iris e eu trocamos um olhar cúmplice e ela resolveu tomar a frente e responder.

—Pode me ajudar a voltar a ser uma cobra? - Iris pediu um olhar suplicante- Antes de ir?

—Bem- Ele suspirou- Eu posso deixar as instruções por escrito para Isabelle, tenho certeza que ela será capaz de conseguir coloca-las em prática.

***

—Está pronta Iris?

—Não- Ela disse fechando os olhos- Mas anda logo!

—Tem certeza que quer deixar de ser humana?

—Eu até gostei de andar sob duas pernas ao invés de rastejar- Ela disse com uma risada- É bom variar de vez em quando, mas eu acho que não tenho motivo para ficar assim agora que Remo e Sirius foram embora, não quero causar problemas a você caso descubram- ela revirou os olhos- E Principalmente: Eu odeio ser professora.

—Sabia que seria por isso- digo rindo- Mas também aguentar pestinhas de 13 anos não é para qualquer um, muito menos para uma cobra como você.

Ela fechou os olhos e eu terminei um feitiço lendo-o do pergaminho com as instruções e um clarão saiu da minha varinha atingindo a Iris que começou a se transformar em uma cobra lentamente, a pele dando lugar as escamas e o vestido que ela usava caiu no chão esparramado.

Iris novamente uma cobra rastejou da poça de tecido preto até a minha mão se enrolando nela e fincou as presas no meu braço, e eu fechei os olhos apreciando a sensação gostosa do veneno entrando na minha corrente sanguínea.

“Estava com saudade de fazer isso”- ela sibilou em língua de cobra subindo mais o meu braço até chegar perto a varinha, as escamas dela encostaram no símbolo da minha varinha, um B que sempre esteve ali, mas eu nunca dei a mínima importância.

De repente a ficha me caiu, como diz a expressão.... Eu havia conseguido essa varinha no meu cofre em Gringotes, que também era o cofre da família Black...B..... Também o formato da fechadura da caixa.

Iris tomou o maior susto quando eu corri até o meu baú ao pé da cama acabando caindo em cima da minha cama com um baque, ela reclamou com sibilos baixinhos.... Porém eu estava concentrada demais para ouvir, peguei a caixa de minha mãe e a minha varinha e encostei o símbolo B da varinha na fechadura e para minha surpresa entrou perfeitamente e a caixa abriu em um estalo revelando o que tinha dentro.

Muitas cartas escritas em pergaminhos amarelados enumeradas em ordem e muitas fotos mágicas e não mágicas.

Como eu não sou de perder tempo, peguei logo a primeira carta escrita pela minha mãe e comecei a ler parando em cada parágrafo para ler com toda atenção e compreensão possível.

“Minha filha, minha querida Isabelle

Essa é a primeira de muitas cartas que quero escrever para você antes do seu nascimento. No momento em que lhe escrevo tenho apenas 16 anos, e me encontro confinada no sótão pelos meus pais.

O Motivo é simples, para sua avó é algo inadmissível namorar um mestiço, o que é claro não passa de um preconceito muito do tolo.... Esse mestiço em questão é Remo Lupin, será ele seu pai? Talvez, só o tempo irá dizer.

Escrever para você é um conforto em meio a minha solidão de dois meses nesse lugar abafado e entulhado, eu lhe garanto desde já que enquanto eu viver para lhe proteger nunca passará por uma situação parecida.

Walburga Black, é tudo menos um exemplo a ser seguido.... Nunca vou ser como ela gostaria que eu fosse e tenho orgulho disso, e ao contrário dela eu nunca vou lhe pedir que seja alguém que você não é.

Porque a Liberdade é uma dádiva da qual eu sinto mais falta nesse momento, e também é uma escolha.... Mesmo confinada eu escolho ser livre para ser quem eu sou do que colocar uma máscara e ser como minha família gostaria, porque para mim liberdade tem mais a ver com felicidade.

Que sua vida seja sem todos esses empecilhos, sem tanto preconceito ao seu redor, e mais importante, que você tenha algo que eu nunca tive.

O amor e a aceitação de seus pais

E se depender de mim será

—Eleanor, sua mãe ”

Senti meus olhos ficando molhados, sabia que se fechasse os olhos conseguiria ouvir a voz de Eleanor Black dizendo tudo que estava na carta.... Foi um sentimento incrível e inexplicável entrar em contato com a minha mãe biológica pela primeira vez, um misto de amor, tristeza, e desejo por mais.

Depois de reler aquela carta no mínimo umas 5 vezes a deixei de lado e peguei uma foto especifica não mágica, sem movimentos, o que tornava a nitidez das expressões com uma qualidade superior.

Na foto estava eu mesma ainda quando era bebê e minha mãe sorrindo e seus olhos não desviavam de mim, me olhavam com um carinho e admiração que eu nunca havia visto antes.... Parecia uma foto tirada sem que ela percebesse no momento, porque ela estava muito concentrada em admirar sua bebê, que não notaria nada ou ninguém além dela.


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Notas finais do capítulo

Então ansiosos para Cálice de Fogo?

Eu estou bastante, porque as coisas vão esquentar e a a personagem da Izzy vai evoluir para caramba.

Então até o próximo capítulo.



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