Entre o amor e a guerra escrita por Ania Lupin


Capítulo 4
Weasley?




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Terça, 3 de outubro.

"Isso é horrível. Muito horrível."

"Péssimo." Os estudantes não pareciam muito animados no começo daquele dia.

Naquele colégio bruxo era lei. Nunca nenhum aluno grifinório tinha muita disposição para aturar uma dobradinha com Snape, ainda mais nas duas primeiras aulas do dia. De cabeça baixa, os alunos do quinto ano andavam no corredor que dava a classe de DCAT como se andassem a caminho da morte.

"Merlin, ele podia adiar a aula pelo menos uma vez na vida! Faltar, ficar doente, qualquer coisa!"

Ginevra e Colin, assim como tantos outros, já reclamavam desde cedo, amaldiçoando quem quer que tenha programado um horário tão ruim logo para uma terça feira.

"Pelo menos hoje tem Animagia à tarde."

"Sempre tem Animagia à tarde, Gin."

Entraram quietos na sala, como todos os alunos faziam. Por ali, todos sempre tinham que estar atentos para não perder nenhum ponto para suas casas. Claro, essa era uma tarefa difícil se o estudante fosse um corvinal ou um lufa-lufa, e completamente impossível se o aluno em questão fosse um grifinório. O professor antigo de Poções, agora de DCAT tinha uma paixão - Ginevra se atrevia a dizer uma tara - por tirar pontos desta última casa. Tentavam ser otimistas: pelo menos naquele ano não tinham que dividir aquelas aulas com o quinto ano sonserino.

Enquanto esperava o professor chegar, Gina folheava seu livro de Animagia, vendo uma prévia da aula daquela tarde. Era sua matéria favorita desde que fora implantada ano passado como extracurricular, para os alunos a partir do quinto ano. Todos os dias da semana, no período vespertino, uma aula era realizada com a classe, que no total não passava de quinze alunos. A primeira vez que a ruiva viu o número de inscritos no curso surpreendeu-se: esperava mais alunos interessados naquela matéria, para ela tão fascinante.

"Não sei porquê você não se inscreveu. É bem melhor do que Dragões ou Duelos."

"Já ouvi cada coisa sobre Animagia que nem me arrisco. Além do mais, tem que aprender Latim. E sou péssimo para aprender línguas, você sabe."

"Isso se chama preguiça." Ginevra provocou.

"Não enche, ruivinha."

Enquanto Colin virou-se para o lado com a intenção de conversar com Leon, Ginevra continuou a fuçar em seu livro. Já estava nos capítulos que só aprenderia no final do ano, e chateou-se quando viu que não haveria muita prática naquele primeiro semestre de aulas. Desejou saber se pelo menos descobriria em que animal iria se transformar no fim daquele curso.

Pelo que diz aqui, eu vou morrer de curiosidade até o sétimo ano. Mas é claro - que não.

Voltou para o capítulo que veriam na aula daquela tarde, mas duas vozes a impediram de prestar atenção nas palavras. Quando ouviu seu nome no meio da conversa das lufanas, não conseguiu mais desviar sua atenção de volta ao livro.

"É claro, você ainda tem dúvida?" O tom era baixo, mas audível o suficiente para a bruxa. "Ela só quer chamar a atenção! Não bastava ter Michael e Dino, precisa ter todos os bruxos olhando para ela!"

"Bem, se o que essa bruxa quer é chamar a atenção que nem uma vadiazinha, isso já está conseguindo! Quis a cabeça dessa pobrezinha quando vi James a despindo com os olhos ontem na hora do almoço! Na minha frente, acredita numa coisa dessas? Agora ela deve estar se achando a mais desejada da Grifinória, coisa que não é e nunca vai ser! Devia ter continuado com aquele cabelo de palha ridículo."

"Nem se preocupe, o jeito ainda é igual! Pode chamar a atenção, mas com certeza não consegue conquistar nem uma mosca com aquelas atitudes sem classe." a morena falou, e as duas deram risada. "E não se preocupe que ela não rouba o seu namorado nem em um milhão de anos! A Weasley só tem olhos para o Harry Potter, esqueceu?"

E a ruiva teve que cerrar os punhos e contar até cem para não tomar uma atitude realmente sem classe já na primeira aula. Quem elas achavam que eram para falar dela daquele jeito? Nem mesmo a conheciam!

Ginevra nem percebeu o pequeno tumulto que havia iniciado na sala. Concentrada nos seus pensamentos, não chegou a sentir a mão cutucando seu braço. Apenas quando esta fechou seu livro foi que notou alguém a chamando.

"Gin, me escuta!" tendo finalmente a atenção da amiga, o jovem continuou. "Merlin atendeu nossas preces, Snape não vai poder dar aula hoje sabe lá porquê. Ou seja, liberdade, por duas horas!"

"Sério?" tentou recuperar seu ânimo com a notícia, em vão. Guardou seu material na mochila e levantou-se, saindo da sala de aula com seu grupo de amigos, mas não conseguia colocar um sorriso no rosto, naquele dia, seu humor já lesado.

...

A biblioteca, como o habitual, jazia extremamente quieta. Uma das mesas de estudo era ocupada pela mais nova Weasley, a única estudante presente naquele lugar. Sem vontade de retornar as aulas após o almoço, Ginevra estava pensando seriamente em colocar sua cabeça num livro que aparentava ter a capa macia demais quando ouviu um barulho além de sua respiração naquela enorme sala.

"Finalmente consegui te achar!" a garota mais velha tinha o mesmo sorriso radiante de sempre na face enquanto andava em direção a mesa ocupada pela ruiva. "Estou tentando falar com você desde ontem, mas não te achava em canto nenhum!"

"Com certeza você não tentou a biblioteca." respondeu, prendendo seu cabelo num coque improvisado. "Passei o resto do dia escondida aqui depois de Latim."

"Aconteceu alguma coisa?" A morena puxou a cadeira em frente a outra bruxa e sentou-se, colocando três grandes e pesados livros em cima da mesa.

"Ontem os alunos estavam insuportáveis," E hoje também, pensou, lembrando-se das aulas da manhã. "Eu mudo um pouco e todos me enchem!"

"Eu não te enchi." respondeu Hermione, aproximando o rosto da amiga. "Seu cabelo está mesmo incrível! Ficou muito bonito, Gina." A ruiva reparou no anel dado por Krum pendurado no colar de ouro, hoje usado para fora da camisa. "Está com um horário vago agora?"

"Agora eu teria Latim, mas me dei ao luxo de faltar hoje. Já estou adiantada nas lições, bem mais do que o resto da classe." A morena pareceu se orgulhar de Ginevra com aquele fato. "Além do mais estou exausta, não preguei o olho na noite passada, na classe eu só iria atrapalhar. Estava pensando em tirar um cochilo agora mesmo, mas vi você chegando, e conversar com você é mais interessante do que tirar uma soneca. " As duas sorriram. "Durmo mais tarde. Conte-me, novidades de Krum? Mais alguma carta?"

"Não, nada sobre ele." A bruxa pareceu um pouco desanimada, mas quando Ginevra ia comentar o percebido, o sorriso contente voltou. "Só de pensar que eu finalmente vou revê-lo, depois de mais de dois meses!"

"Sentindo muita saudade?" Gina perguntou o óbvio.

"Você nem imagina o quanto, é quase uma tortura. Pior do que uma semana inteira de aula com Snape!" Hermione se empolgou um pouco ao falar e segundos depois ambas ouviram o pedido grosseiro de silêncio de Madame Pince. "Eu gosto muito do Victor. Ele é uma ótima companhia, de verdade." Herminou continuou com olhos sonhadores, baixando um pouco o volume de sua voz.

"Hermione, você sabe que tem que falar isso pro meu irmão." Ginevra disse, a voz já um pouco mais séria. "Você tem que falar pra ele que está saindo - e pode falar que está só saindo, não tem problema - com o russo." A garota mais velha voltou a ter a expressão de desânimo de antes. "Se ele descobrir que você não falou isso pra ele desde o final do ano passado, acho que Rony não olha mais na sua cara - você conhece bem o bruxo, sabe do temperamento."

Ginevra viu a amiga suspirar, afundando a cabeça no meio dos livros, frustrada. A ruiva se limitou a colocar uma das mãos nas costas da amiga, ao invés de dar o discurso que gostaria. Gostava bastante de Hermione, as duas haviam ficado muito próximas nos últimos meses, a nova amizade fazendo bem para ambos lados. Mas do mesmo jeito que às vezes parecia conhecer tão bem a bruxa mais velha, outras a bruxa confundia totalmente sua cabeça. Como agora, nessas últimas semanas, dizendo que estava apaixonada pelo bruxo de Durmstrang, mas ficando chateada ao pensar nas consequências disso em relação ao seu irmão.

"Eu não quero perder a amizade dele." A bruxa disse, ainda de cabeça abaixada, sua voz saindo abafada. "Não entendo o que tem de tão errado em gostar de quem eu gosto!"

"Eu sei o que Rony está passando, e sei o que ele vai passar quando descobrir. Desculpa, mas eu entendo ele mais do que você nesse ponto, e é uma droga se sentir assim, uma total e mais completa droga." Afinal, Rony amava Hermione e Ginevra sabia disso. Assim como Ginevra amava Harry Potter, e praticamente todos sabiam disso. E tanto ela quanto seu irmão não tinham os sentimentos correspondidos. E ela ainda tinha que vê-lo com outra pessoa - o que logo Rony também veria.

"Você tem certeza que ele-?" A jovem não completou a pergunta, mas Ginevra não precisou ouvi-la inteira para entender.

"Sim. Você não lembra do quarto ano de vocês, quando ele te viu com Krum no baile? Acha mesmo que aquele escândalo foi porque você estava confraternizando com o inimigo?" Hermione levantou a cabeça. "Não estou dizendo para largar o Victor - eu nunca largaria alguém que gosto, por mais que isso fizesse outra pessoa sofrer. Mas a vida é mais fácil quando as pessoas se posicionam."

"Eu sei que preciso falar." Mais um suspiro. "Vou arranjar um tempo para conversar com ele, juro. Talvez  amanhã, nas quartas as aulas sempre são mais tranquilas. Não se preocupe, ok?"

"Eu tento não me preocupar com esse aí, mas você sabe como o Roniquinho é."

Um sinal interrompeu a conversa das duas.

"Animagia, nessa aula eu vou." Levantando-se, a ruiva pegou seus dois livros de cima da mesa. "Vai ficar?"

"Combinei de estudar com os garotos. Com Snape ausente, tenho duas aulas vagas, e Harry está precisando de ajuda em Transfiguração."

E por um momento, Ginevra pensou em mandar Animagia para o inferno - só naquela tarde: ela poderia passar um tempo com os olhos verdes nela. Mas então, era Animagia.

"Bons estudos, então!" E ao contrário do que quase todos achavam, haviam coisas sim mais importantes que o amor de sua vida.

A bruxa saiu apressada, antes que pudesse ter tempo de ponderar mais uma vez, nunca notando o rapaz que estava a observar as duas conversando atrás de uma estante.

...

Estava chovendo naquela tarde. Forte. Mesmo assim, o treino de quadribol do time sonserino não fora cancelado.

Esse desgraçado tem coragem de dizer que isso é uma simples chuva? Isso é uma porra de uma tempestade! Como é que o babaca do Flint quer que a gente jogue com esse vento? E cadê a merda do pomo?

"Montague, porra, presta atenção na porra da goles! Se ela passar por esse aro de novo eu faço você engolir ela, sua besta!" Draco ouviu o capitão gritar feito louco com os jogadores. Como sempre, estava descontando o estresse do dia anterior em todo o time. "Malfoy, apressa a merda dessa vassoura! Tá querendo pegar o pomo nessa velocidade ridícula? E tira esse cabelo da cara, porra!"

E eram assim a grande maioria dos treinos da Sonserina: todos gritavam com todos, e quase sempre, no final de tudo pelo menos dois jogadores acabavam quebrados depois de uma briga. Aquela casa nunca conseguia ser harmônica num começo de semana.

Na realidade, aquela casa nunca conseguia ser harmônica.

Por que não vem tentar achar o pomo, cuzão? Duvido ele enxergar algo com uma tempestade no meio da cara.

Xingou alto quando pela quinta vez no mesmo treino um balaço passara raspando na sua orelha.

O que esses batedores imbecis estão fazendo??

"Anderson, se o balaço pegar mais uma vez no apanhador eu QUEBRO VOCÊ seu inútil! E Malfoy, vê se abre os olhos! E APRESSA a maldita vassoura!"

Draco até que estava calmo naquela tarde. Para um sonserino que passou quase a metade da manhã ao lado de grifinórios, estava calmo até demais. No entanto, as reclamações de Marcos estavam começando a acabar com toda sua tranquilidade, e cada palavra que o capitão falava, dava mais vontade ao loiro de esgana-lo. Quando Flint lhe mandou ir mais rápido pela quinta vez, Malfoy finalmente se cansou dos gritos e voltou para o chão, largando sua Nimbus no meio do campo.

"Malfoy, o que você acha que está fazendo?" Ele não se daria ao trabalho de responder, e apressou o passo para fora dali. "Ei, você acha que vai sair do treino assim?" O capitão do time desceu com a vassoura, voando baixo na direção do loiro. "Escuta aqui seu revoltado, nós temos um jogo antes do fim do mês!"

Não houve resposta do loiro, que entrou no vestiário bufando e batendo a porta, o capitão voltando a subir com a vassoura num estado não muito diferente.

...

"Cansado?"

"Muito."

"Flint estressou bastante todo o time?" A resposta de Malfoy foi chutar um monte de folhas encharcadas, uma decisão não muito sábia. "É, acho que estressou."

"Nesses últimos dias eu não sei o que é pior: aturar o Flint, aturar a Parkinson, aturar minha família, ou aturar aquele bando de grifinórios estúpidos durante as aulas."

"Você está ficando perto demais de Marcos, já está começando a reclamar feito ele. Cuide para não começar a pensar igual também."

"Não fala que eu tenho semelhança com esse trasgo nem brincando, você é louco?"

"Eu, né?"

Não havia parado de chover quando os dois sentaram embaixo de uma árvore para conversar. Draco, que graças a chuva persistente tinha desistido de trocar seu uniforme completamente encharcado de quadribol, começara a ouvir o outro bruxo puro-sangue reclamar das aulas do dia. Blaise Zabini era um bom aluno, mas achava que Hogwarts deveria mudar os professores, colocando bruxos com novos métodos de ensino. Era um dos muitos estudantes sonserinos que tinha chego à conclusão de que a maioria das aulas daquele colégio era um desperdício de tempo.

"Pelo menos Animagia foi aturável hoje. Acho que estamos a poucos passos de descobrir o tipo do animal em que provavelmente vamos nos transformar."

"Ih Zabini, você ainda tem dúvida do seu?" Blaise lançou um olhar irritado para o amigo. "Se a aula é tão entediante, pare de frequentar."

"Malfoy, ser um animago é sempre vantagem."

"Não se você for uma cobra."

"Quieto furão. Quem é você para falar?"

Draco finalmente deixou a preguiça de lado e tirou a capa molhada, junto da camiseta.

"Você só faz isso para atrair alguns olhares femininos." Blaise acusou, vendo duas corvinais passar sem desgrudar os olhos do amigo. "Não é melhor colocar pelo menos a capa por cima, Malfoy?"

"Você está muito sem graça ultimamente."

"Ou será você que está pegador demais? Pegador e descuidado, vai passar mais um mês resfriado."

"Se preocupa só poque dorme no mesmo quarto que eu."

Restava apenas uma fina garoa quando os dois rapazes começaram a caminhar de volta para o castelo. Malfoy contava da aposta que tinha feito com Flint, e de como estava sendo difícil achar a garota que fazia parte desta. Desde domingo a procurava, e até aquele dia o máximo que achara tinha sido o irmão.

"Já começa que eu não concordo em coisa nenhuma com Marcos Flint, principalmente uma aposta, e por você me contar só agora, me atrevo a dizer que sabe que estou certo e você errado - como sempre." o sonserino disse, seus olhos interessados em um ponto que corria mais distante deles. "Mas quem essa garota seria?"

"Ginevra Weasley." Blaise não escondeu a surpresa no olhar. "Espantado? Eu sei, uma Weasley. Deve estar pensando como eu concordei com tal absurdo."

"Exatamente! Ainda mais porque esse absurdo foi armado pelo Flint antes de segunda feira."

"Zabini, é apenas uma aposta, pare de ser tão desconfiado. Merlin sabe que eu poderia muito bem ter uma distração esse ano, porque não está sendo fácil."

"Ok, vou tratar isso como apenas uma aposta por enquanto, e vou torcer para que eu não tenha que te dizer no final um 'eu avisei'." Draco revirou os olhos. "Muito corajoso de sua parte aceitar, porque ser visto com aquela bruxa antes de segunda feira poderia acabar com toda sua popularidade - fora que ela também tem seis irmãos para acabar prematuramente com a sua vida se você machucar a princesinha deles. Mas tenho que falar que, agora, tem muito bruxo dizendo que encarava até doze Weasleys para sair com a menina. Até mesmo alguns sonserinos."

"Colocaram ela no caderninho de pontos, é? Quanto que vale a cabelos-de-fogo?" o loiro perguntou, voltando a vestir a camiseta, após torce-la para retirar uma parte da água. "Deve valer pelo menos uns quinhentos pro pessoal estar encarando aquela penca de irmãos."

"Ela está longe de estar no caderninho que você está falando, Malfoy - isso é exclusivo para as sonserinas, até eu sei. Olhe lá." Zabini apontou para uma jovem, ao lado de um moreno, os dois encharcados dos pés a cabeça, andando como eles em direção ao castelo.

Draco observou a garota e percebeu que era a mesma grifinória que ele vira saindo da sala de DCAT na manhã de ontem. O elogio que dera a ela, quase inconscientemente, tinha lhe rendido uma boa briga com Parkinson, fora os tapas que teve que aturar durante o restante das aulas do dia.

"Você conhece essa bruxa?" O sonserino perguntou interessado, observando melhor a grifinória sem a namorada de seu lado. Com certeza não tinha o corpo de Parkinson, mas algo nela prendia sua atenção. As pernas a mostra ajudavam muito nisso, tinha que admitir: mesmo com a meia calça, dava para ver que eram muito bem delineadas. No entanto, tinha algo além das pernas que chamava sua atenção, algo além daquele cabelo vermelho escuro. Algo quase conhecido.

"Essa, Malfoy, é a sua aposta."

"Weasley?"

O bruxo até parou de andar quando processou a informação. Aquela ali era Ginevra Weasley?

Mas nem em um milhão de anos!

"Incrível o que um pouco de cuidado faz com uma pessoa, não é mesmo? Arrume as roupas, use os produtos certos e pronto! Ela conseguiu olhares de todos os alunos, além de cinco convites para Hogsmeade - todos negados pelo que fiquei sabendo."

Draco queria se bater. Ele tinha achado uma Weasley bonita! E sim, aquilo ali era uma Weasley! Agora, com a ruiva e o estudante moreno - que Draco reconheceu como sendo Colin Creevey - passando quase ao lado dos dois sonserinos, era visível o cabelo ruivo típico da família, as sardas, as vestes de segunda mão. O mais irritante: não conseguia achar alguma coisa que não lhe agradasse na jovem. Até as manchas estavam parecendo perfeitas naquele momento.

"Pelo seu olhar, parece que a ruivinha mexeu também com o coração do sonserino."

"Zabini, cala a boca!"

E, por mais que tentasse, Draco não conseguia desviar o olhar da menina dos cabelos vermelhos. E realmente quis chutar-se por causa disso.


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Notas finais do capítulo

Genteee, que legal que vcs tão acompanhando! O que tão achando? Tá legal, tá gostosa de ler? Expectativas?

Quem quiser, sinta-se a vontade para mandar sua opinião! Vou adorar ler e respondo com carinho s2

beijão,
Ania.



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