Entre o amor e a guerra escrita por Ania Lupin


Capítulo 11
O que é estar apaixonada




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Terça, 10 de outubro.

Naquela manhã, durante o café, havia sido dado pelo diretor o aviso do baile do Dia das Bruxas. Baile. Melhor, baile à fantasia, para os estudantes irem em pares. As garotas ficaram eufóricas e no mesmo momento começaram a discutir sobre quem poderiam convidar e quais convites seriam aceitos. Os bruxos, um pouco mais discretos, comentavam vez ou outra com algum amigo sobre alguma garota que tinham em vista. A futura festa havia trazido de volta a empolgação quase perdida dos alunos naquele ano, bem como era a intenção - mas um sonserino em particular não estava exatamente feliz com aquela ideia.

Pansy nunca mais vai me dar paz.

"Senhor Malfoy, mais uma conversa com sua colega e o senhor vai passar a noite fora de seu salão comunal!" McGonagall advertia com severidade a possibilidade de uma detenção.

Draco amaldiçoou pela milésima vez a bruxa ao seu lado. Ela não podia ficar quieta por pelo menos um minuto sequer? Santo Merlin, já estava com o irritante pressentimento de que acabaria perdendo mais pontos naquele dia, e tudo por causa de um baile estúpido que mal havia surgido e ele já odiava tanto.

Respirou fundo e voltou o olhar para a professora-chefe da Grifinória, mas era difícil prestar atenção naquela matéria quando tudo aquilo já havia sido estudado exaustivamente nas férias de verão. Até sua aula de Latim ontem conseguiu ser mais interessante do que a de agora. A ruiva era uma boa professora, tinha que admitir. Não conseguiu evitar um sorriso irônico: ele acabara de admitir em pensamento que uma Weasley era boa em alguma coisa, mas que inferno. Passar uma parte de sua noite com sua aposta não tinha sido tão ruim quanto ele esperava, e o pensamento era um tanto desesperador.

Sua aposta. Algo no fundo de sua mente gritava para ele cancelar tudo aquilo com Flint e voltar a focar no que realmente importava. Marcos estava armando alguma para cima dele, tinha certeza depois do encontro de ontem, e Malfoy só gostaria de saber por qual motivo. Não era como se o moreno tivesse que fazer o que Draco tinha que fazer. Não era como se alguém quisesse realmente fazer aquilo, como se algum bruxo fosse querer aquela tarefa para si em troca da redenção de sua família. E se Marcos realmente tinha outras intenções com aquela aposta ridícula, a Weasley não tinha nada a ver com aquilo. Ele poderia beija-la logo e tira-la de uma vez de sua maldita vida.

"Nós poderíamos ir de dragões!" Pansy continuava a falar ao lado dele sobre as prováveis fantasias. "Ou melhor," Será que ela não via o quanto ele não estava prestando a menor atenção naquela conversa? "De cobras!"

Quando o sonserino mandou a garota calar a boca um pouco mais alto que da última vez, e Minerva o olhou querendo explodi-lo com o pensamento, ele sabia já o que estava lhe esperando.

"Vinte pontos. Fale comigo no final da aula, senhor Malfoy."

Tentou pensar positivo: pelo menos conseguira fazer Parkinson calar a boca.

...

"Gina, outra vez em DCAT? O que está acontecendo com você?" Hermione perguntava, um pouco espantada pela segunda detenção da ruiva na mesma matéria e em menos de uma semana.

Ginevra também não parecia muito feliz com aquilo. Bem, ninguém saía aos pulos quando levava uma detenção com Snape, aquilo era um fato: já se imaginava em uma sala úmida virando a noite limpando caldeirões ou separando ingredientes que não tinham a melhor das aparências. Mas não era exatamente separar pernas de sapo ou ter menos horas do que o normal que a deixavam nervosa, e sim o lugar onde teria que ir - ou melhor, voltar - naquele fim de dia. Não era como se na noite de hoje fosse ter novamente seu guarda costas.

"Snape deve me amar, só pode ser isso." brincou, guardando sua recém terminada pesquisa de Herbologia na mochila marrom e tirando desta outros pergaminhos, ainda completamente brancos. "Valeu pela ajuda, Mi. De verdade, esse ano está pior do que o passado."

"Tende a piorar mais." admitiu a grifinória. "Poções, agora?" perguntou Hermione, abrindo outros livros e tirando alguns pergaminhos de sua própria bolsa.

A ruiva confirmou, e as duas voltaram a focar na matéria. A bruxa no começo até estava conseguindo ler sobre os benefícios dos besouros da Cornualha, mas passados cinco minutos, percebeu que lia o mesmo parágrafo pela terceira ou quarta vez, e ainda não fazia ideia sobre o que ele falava.

Não se surpreendeu quando sua mente voltou para a aula de DCAT, mais precisamente na conversa que a fizera ganhar a detenção da noite. Colin, interessado demais no porquê dela ter sumido da janta de segunda feira. Ela, explicando que precisou jantar mais cedo pois estava atrasada em Poções - como sempre. Foi quando ele perguntou qual era o nome da matéria que a conversa começou a desandar.

"Vamos Gin, eu te conheço. Somos bons amigos já faz três anos e eu sei quando você está escondendo alguma coisa."

"Eu não estou escondendo nada."

"Qual o nome da 'matéria', Gin? Por um acaso é uma matéria sonserina? Gina, por um acaso é Malfoy?"

"CALA A BOCA!"

"Ginevra?" Uma mão cutucando seu braço que a fez voltar a realidade. "E depois pergunta porque fica em detenção." escutou a amiga reprende-la, irritadiça.

"Desculpa, Mi." respondeu, fechando o livro de Poções avançadas. "Não está sendo a melhor das semanas." tentou se justificar. "E ainda é terça feira."

"Nem me fale." Foi quando Hermione falou aquelas palavras e cobriu o rosto com as mãos que a bruxa notou haver algo de errado com a amiga.

Tinha certeza que viriam lágrimas após Hermione soltar um quase soluço, mas olhou surpresa para a garota quando estas não vieram. Hermione respirou fundo e tirou as mãos da face, Ginevra notando pela primeira vez suas olheiras e sua expressão cansada, assim como a ausência do anel que a bruxa agora andava usando sem preocupação na mão direita. Estava prestes a tocar no assunto quando notou a amiga arrumando suas coisas com certa pressa. Ela não precisou olhar ao seu redor para saber o que estava acontecendo.

"Depois continuamos, ok?" Hermione não esperou uma resposta antes de colocar a mochila nas costas e se dirigir para a direção oposta a de Ronald, que Ginevra percebia agora estar vindo até sua mesa acompanhado de Harry.

"Ué, por que sua amiguinha saiu correndo desse jeito?" foi a primeira coisa que Ronald perguntou ao largar alguns livros em cima da mesa ocupada pela irmã. Esta não conseguiu evitar um olhar incomodado - argh, mais um dia adiando a matéria de Slughorn. "Irritada?"

Ela, irritada? Só porque atrasaria mais Poções, teria detenção com Snape e precisaria voltar sozinha pelos corredores escuros até o salão grifinório provavelmente após a meia noite? Aquele era o sonho de todo aluno.

"Você não quer me ver irritada, definitivamente." respondeu, começando a guardar seu material.

Não demorou para Ginevra notar o bom humor acima do comum de seu irmão, sentado com um sorriso em frente ao livro de DCAT. Ele tinha acabado de ver a amiga, e nenhum comentário ou cara amarrada havia se manifestado. Seus olhos foram para Harry, curiosos para uma explicação.

"Ele está feliz porque Malfoy ganhou uma detenção de McGonagall." o grifinório disse, ele mesmo com um sorriso nos lábios. Por que ela ultimamente nunca conseguia fugir daquele nome?

"Só ele, né?"

"Você tinha que ver a cara daquele maldito!" Rony exclamou. "Não aguentava mais ver aquele babaca se dar bem em tudo, esse ano parece que todos os professores estão favorecendo esse imbecil! Snape principalmente." Mas a jovem não acompanhou os dois no sorriso, ao contrário, seus lábios formaram uma linha reta no mesmo momento, reprovando aquele comportamento. "Não é como se ele fosse uma boa pessoa, Gin. Você lembra bem do que aconteceu no começo do ano."

Sim, ela lembrava bem do incidente do começo do ano. De Harry sendo azarado, e Malfoy quebrando seu nariz, o deixando imóvel dentro de um dos vagões. Lembrava de seu irmão falando para ela tomar cuidado com aquele bruxo, porque o trio tinha certeza que ele agora fazia parte do círculo de comensais. Lembrava que Harry desconfiava que ele estivesse envolvido no acidente de Katie Bell.

E até a última sexta, ela teria concordado, e se juntaria aos dois nas risadas. Mas Malfoy a ajudou, quando poderia ter simplesmente ignorado a bruxa, ou pior, a segurado até o outro sonserino chegar. E Ronald não sabia daquilo, nem das aulas, e nem de como aquele maldito perfume que o loiro usava a afetava positivamente.

Potter não sabe o que está perdendo. O sonserino estava sendo sincero em tudo o que falava, ou ela deveria assumir que ele só queria ferrar com a sua cabeça?

"Não era para vocês estarem estudando agora?" o ruivo perguntou. "Hermione," praticamente cuspiu aquele nome. "Não estava te ensinando Poções?

"E Herbologia também." incluiu Ginevra.

"E então?"

"Eu que pergunto." ela disse, seu mau humor um pouco mais aparente. "Sabe Rony, eu não quero brigar com a Mione. Eu não vou brigar com a Mione, já te falei isso, não falei? Ela é minha amiga. Ela é sua amiga-"

"Minha amiga o-"

"Não é por causa de algumas confusões que eu vou deixar de ser amiga dela." continuou, ignorando a fala do irmão. "E você sabe disso. Assim como sabe que não deveriam brigar desse jeito, ainda mais agora. Parece que nem se dão conta de tudo que está acontecendo! Que inferno, Ronald."

"Tudo bem, já entendi! Não tem que vir com um discurso enorme como a mamãe." o irmão respondeu aborrecido, o sorriso indo embora. "Tá com o pavio curto hoje, tomou outra detenção?"

E o olhar da ruiva foi resposta suficiente.

...

Como previsto naquele dia, às oito horas da noite Ginevra estava em frente à porta fechada que a separava da maldita sala onde passaria o resto de sua noite. Imaginava o que Snape poderia ter tão ternamente planejado para ela: separar alguns olhos de besouro, ou talvez alguma outra parte dos sapos da semana passada.

Seja lá o que for, quanto antes eu entrar, mais rápido vou sair daqui.

Foi com este pensamento que a ruiva abriu a porta, preparada para encontrar o professor de agora DCAT e sua expressão carrancuda de sempre. Mas para sua surpresa, não era apenas o professor que ela via no meio da sala repleta de pequenos frascos e caldeirões. Severo estava no meio da sala, a boca numa fina linha reta, e ao seu lado, Draco Malfoy, com uma expressão não muito diferente no rosto.

"Não sabe bater, senhorita Weasley? Cinco pontos." A bruxa usou todo seu autocontrole para não revirar os olhos naquele momento e permanecer quieta. Por Merlin, ela conseguiu perder pontos só abrindo uma maldita porta! "Todos os caldeirões limpos e todos os ingredientes separados para a aula de amanhã. As instruções de Slughorn estão ali." o professor disse, sua varinha apontando para uma folha colada atrás da porta.

Eram dezenas de caldeirões, e centenas de frascos e potes. Ele com certeza não esperava que ela terminasse tudo aquilo para amanhã, esperava?

"Eu vou ter que voltar na quarta também, professor?" perguntou, mas só recebeu silêncio como resposta. A grifinória queria gritar quando realizou que não faria tudo aquilo sozinha. "Eu vou cumprir detenção com ele?"

"Boa sorte." foi a resposta de Snape, fechando a porta atrás de si ao sair.

Por um momento Ginevra ficou parada olhando para a porta, tentando decidir se compartilhar a detenção era sorte ou azar. A primeira coisa que pensou era que não teria que voltar sozinha das masmorras, e quis se chutar no segundo seguinte pelo pensamento. Não era como se aquele bruxo tivesse alguma obrigação de ajuda-la outra vez, e não era como se ela fosse pedir ao fim da detenção, por mais que quisesse.

"O paz nas aulas pode se estender para a detenção também, Weasley." o sonserino anunciou, pegando uma das toalhas brancas sobre uma das carteiras e indo para a pia onde estavam os caldeirões, a voz denunciando seu péssimo humor. Gina não demorou a seguir o exemplo.

Ok, ela conseguiria fazer aquilo. A noite em paz poderia muito bem passar silenciosamente rápida se os dois continuassem naquele ritmo. Quem sabe poderia até mesmo repassar algumas das matérias na sua cabeça, para ver em que precisaria focar mais para não acabar novamente ali. Colocou mais um caldeirão limpo em cima de uma das mesas quando sem pensar seus olhos pararam no sonserino na pia ao seu lado.

Infelizmente precisava admitir: Draco Malfoy era agradável de se olhar. Poderia ser um maldito, filho de comensal, - ele mesmo deveria ser um -, mas isso fisicamente não fazia diferença. Ele vestia um moletom cinza com o simbolo da sonserina por baixo das vestes junto de um jeans preto, e parando para realmente observa-lo, Gina via que o bruxo não era mais aquele furão mirradinho do ano passado - estava quase tão alto e encorpado quando Ronald! Era engraçado, porque ele não era lindo - como por exemplo, precisava admitir, Storms -, mas tinha aquela coisa que o fazia ser tão suave para os olhos. Ele tinha um ar de perigo que o fazia ser irritantemente charmoso. E ele bravo, como a bruxa já o vira, era incrivelmente sexy.

E ele é um babaca Ginevra, então pare com isso. Pensou, desviando o olhar a tempo para o caldeirão que limpava. Por que você está atraída por um babaca Ginevra Weasley, por que? O que você tem para se meter com esses garotos?

"Explodiu alguma coisa para ganhar uma detenção?" Ela se odiou por ficar feliz com o começo de uma conversa.

"Colin Creevey." respondeu, ganhando um olhar surpreso do bruxo. "Não, eu não o explodi!" riu, sua vez de ficar surpresa ao ver o loiro acompanha-la na pequena risada. "Mas gostaria. E você?"

"Pansy Parkinson." ele disse, finalmente arregaçando as mangas das vestes, naquele momento já completamente molhadas. Dava pra ver que o garoto nunca precisou lavar muitas coisas na vida. "E digo o mesmo."

"Ela não é sua namorada?" O sonserino só deu de ombros, mais um caldeirão limpo indo para uma mesa. Viu Ginevra, um babaca. Gostoso de se olhar, mas um babaca. Então pare de fazer perguntas estúpidas e demonstrar interesse na vida dessa cobra, e fique quieta. "Posso fazer uma pergunta?" Mas que droga, bruxa!

"Se eu puder fazer outra." Aqueles olhos cinzas pareceram interessados.

"Por que você continua com ela?"

Houve um pequeno silêncio antes de vir qualquer resposta.

"Era divertido no começo. Ela tem seus pontos positivos."

"Mas você não gosta dela." Gina completou, ganhando um aceno de cabeça positivo do sonserino, um pequeno sorriso se formando no canto dos seus lábios.

"Pansy sabe como eu sou, e sabe como é nosso relacionamento." ele explicou, arregaçando mais as mangas. "É pura conveniência. Como disse, tem seus pontos positivos, mas nunca passou de diversão, e eu nunca demonstrei o contrário."

Ela o observou andar até outra mesa, depositando sobre a madeira maciça o quinto ou sexto caldeirão seco. A pergunta seguinte veio com o garoto ainda ali.

"Por que Potter?" o sonserino resolveu ser tão direto quanto ela.

Ficou um pouco envergonhada, seu rosto alcançando um tom mais vermelho por alguns segundos: então era realmente assim tão óbvio para toda a escola?

"Porque parecia certo."

Lembrou-se do seu cartão musical em seu primeiro ano em Hogwarts. Por que Harry Potter? Porque Harry Potter, para a Ginevra Weasley de dez anos, era como se fosse um astro de rock: toda sua família o idolatrava, logo, ela o idolatrava. E isso só aumentou quando o conheceu, com ele sendo simpático e atencioso, mesmo com a bruxa no começo não conseguindo falar quase uma palavra perto do garoto.

"Eu era nova, e só tinha olhos para ele. Ele era tipo um sol, o meu sol." admitiu sorrindo, terminando de secar mais um recipiente. "Eu estava apaixonada." Só quando virou-se para guardar o caldeirão seco foi que notou o sonserino atrás dela, uma expressão séria no rosto. Mais uma vez aquela pequena distância, mais uma vez ele perigosamente perto. Ela já conseguia sentir as mãos suando frio.

"Como você sabia?" Draco perguntou, ainda na sua frente: parecia que não a deixaria se mexer até ganhar uma resposta.

"Como eu sabia o que?" Ele não se mexia nenhum centímetro. "Que estava apaixonada? Não é óbvio?" Mas algo no olhar do bruxo falava o contrário. "Você não está me dizendo que-" Que você não faz ideia do que é se apaixonar.

Como explicar o que é estar apaixonada? Como descrever cada sentimento - tão particular - para que outra pessoa entenda? Se apaixonar era ver a pessoa com outros olhos, apagar seus defeitos e engrandecer suas qualidades. Era suar frio nas mãos e se arrepiar com a proximidade. Era ter um coração quase estourando no peito.

Ela sabia que estava apaixonada no momento em que viu seu mundo de cabeça para baixo, no momento em que parou de tomar cuidado e perdeu seu equilíbrio. Na ocasião de agora, em estar feliz por poder conversar sobre amenidades no dia em que nem mesmo o veria. Foi quando a grama molhada passou a ser seu cheiro favorito, e ela nem sabia porque.

Era aquilo ali.

Mas que inferno.

"Deixa pra lá, Weasley." o sonserino disse, saindo da frente da bruxa e voltando a atenção para mais um recipiente.

A ruiva respirou fundo, colocando o caldeirão na pia molhada e passando as mãos úmidas nas vestes. Se apaixonar era aquilo, era tudo aquilo que ela estava sentindo. Estava nervosa outra vez - que Merlin não a deixasse começar a gaguejar como antigamente.

Se controle, garota.

"Você já abriu os braços e girou bem, mas bem rápido?" Agradeceu aos céus quando a voz saiu livre de qualquer tremor.

"E por que eu faria isso?" Mais uma vez ela havia conseguido a atenção do bruxo.

"Porque só assim eu vou conseguir te fazer sentir o que é se apaixonar." respondeu, olhando tímida dentro daqueles olhos cinzas.

Passaram alguns momentos em silêncio, e a jovem não esperava mais uma continuação para aquela conversa - e quase perguntara o porquê dele estar ali, sendo que a detenção era com McGonagall - quando enfim, uma veio.

"Eu faria isso um dia, bruxa." a resposta veio quando o loiro já estava de volta na pia. "Mas só se você me acompanhar."


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