Nas Profundezas do Lago - Dramione - 2ª Temporada escrita por Lizzie Oliver


Capítulo 6
O segredo de Lucius


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, como estão???
Como a capitulo já estava pronto a algum tempinho, resolvi postar para vcs. Espero que gostem e conversamos nas notas finais (=
Boa leitura a todos!!!



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 Capitulo 06

Não era a primeira e nem a ultima vez, que Mia caminhava pelos corredores do castelo depois do toque de recolher. Porem, diferente das outras vezes, ela não estava sozinha. Lily e Rose caminhavam silenciosamente junto de si a caminho da cozinha. Estavam prestes a encontrar com Iris. As três tinham muita esperança da Elfa lhe contarem o que tinha acontecido naquela casa, que há muitos anos trabalhou.

Percorreram tranquilamente até chegar ao primeiro andar, onde foram surpreendidas por um choro que vinha das salas mais afastadas no corredor. Diminuíram os passos, afim de não chamar a atenção de quem estivesse lá dentro.

— Não acham que devemos dar uma olhada? – Perguntou Rose se referindo ao choro vindo da sala.

— Logico que não, Rose! – Mia a encarou. – Ninguém pode nos ver. Melhor irmos logo!

Rose e Lily se olharam e deram de ombro. 

Encontraram Filch e os alunos da Sonserina fazendo ronda na escola, mas conseguiram se esconder a tempo, e quando saíram seguiram até a cozinha sem grande desespero. Obviamente estava toda escura. Só era possível enxergar algumas coisas por conta da luz da lua no lado de fora. A primeira coisa que viram foram as extensas mesas que correspondiam cada uma das casas no andar de cima, mas no canto esquerdo havia uma porta que dava acesso aos dormitórios do Elfos.

— Iris? Está ai? – Mia bateu na porta torcendo que Iris a escutasse mesmo falando baixo.

Alguns minutos depois, Iris aparece na porta.

— Senhorita Malfoy? O que faz aqui?

— Desculpe Iris, mas preciso muito falar com você!

— Tudo bem... Em que Iris pode lhe ajudar?

Lily trancou a porta da cozinha enquanto Rose lançava feitiço silenciador no local.  Iris se dirigiu ao banco próximo a mesa.  Mia fez o mesmo percurso e se sentou ao lado da Elfa.

— Preciso que me conte coisas a respeito da minha família. Sei que trabalhava na casa do meu pai antes de vir pra cá.

— Eu sempre tive a certeza que a menina Malfoy iria me procurar um dia me pedindo isso...

 - Por quê? – perguntou Mia intrigada. - Por favor, Iris. Eu tenho o direito de saber. Eu consegui salvar o meu pai, então, eu acredito que consigo ajudar o meu avô, mas para isso, preciso saber mais coisas sobre a minha família.

Iris suspirou.

— Porque Iris fez uma promessa ao seu avô!

— Que promessa? Tipo voto perpetuo?

— Não, apenas uma promessa. Sempre serei leal a sua família senhorita Malfoy. – Encarou o chão por alguns segundos. - Iris apesar de ter trabalhado na família por muito tempo, não participava do dia a dia, apenas fazia os afazeres e obedecia ao que me era ordenado.  Mas... Em um determinado dia, as coisas faram diferentes. Seu avô chegou tão desnorteado na mansão, que Iris não estava conseguindo compreender, mas Iris conseguia ver nos olhos do senhor Lucius que havia algo errado. Um pouco sem jeito, o senhor Lucius chamou Iris para conversar em seu escritório, ele disse que era importante...

Maio de 1998

Uma batida violenta vinda da porta principal assustou Iris e a tirou de sua atenção ao que estava fazendo na cozinha. Não havia ninguém na mansão e não tinha indícios de que alguém poderia aparecer naquela casa que estava um verdadeiro caos, por toda a ocupação do exercito de Lord Voldemort. Quando ouviu algo sendo atirado na parede da sala com muita força, Iris foi de forma apressada ver o que era. Surpreendeu-se ao ver Lucius apoiado na mesa de madeira de jantar com um olhar abatido. Ele parecia totalmente fora de eixo.

— IRIS! – o escutou gritar, mas Iris já estava próxima à sala.

— Srº Malfoy, em que lhe posso servir? – perguntou receosa.

Lucius a encarou por alguns segundo não sabendo exatamente como trata-la. Tinha acabado de levar um esporro de seu mestre e feito descoberta que o deixou confuso. Diante do cansaço, preferiu trata-la de forma passiva.

— Me encontre em meu escritório! É urgente! – Disse logo saindo do cômodo a caminho de seu escritório. Iris não tardou para obedecer ao seu senhor.

— Se me permite perguntar, Srº Malfoy... Aconteceu algo?

— Aconteceu! – Disse encarando a janela como se viajasse nas próprias lembranças de minutos atrás. – Mas não posso entrar em detalhes. Não posso demorar aqui.

— Tudo bem, mas em que Iris pode ajudar o senhor? – Perguntou com sua voz calma, mas cheia de receios.

— Sei que é fiel a mim e a minha família, por isso, preciso que me faça uma promessa.

— Que promessa Iris precisa fazer? – perguntou confusa olhando o seu senhor de costas para si. Foi então que Lucius virou de frente para a sua Elfa e suspirou.

— Eu preciso tentar salvar o que restou da minha família, Iris. Eu a destruí por conta de um filho da puta de um mestiço. – Lucius tinha tanto ódio e rancor na voz.

Aquelas palavras pegaram Iris de surpresa. Nunca imaginou ver seu senhor se dirigir ao seu mestre com aquele termo. Lucius sempre colocou Lord Voldemort num pedestal, mas ultimamente sentia que algo estava diferente nele. Lucius encarou a sua Elfa que estava assustada. – As vezes precisamos perder tudo para ver o quanto as nossas atitudes podem ser totalmente errada.

— O senhor diz em relação a ser um comensal da morte?

Lucius não respondeu, apenas refletiu naquela pergunta. Mas Iris não precisava de nenhuma resposta concreta para saber que o silêncio era um sim.

— Eu vou embora, Iris! Vou para longe de tudo isso, porque fiz muitas coisas e sei que se eu ficar vou voltar para aquela maldita Azkaban. Porem, antes preciso fazer algo pelo meu filho e pelo... – Lucius não conseguia dizer aquelas palavras baseada no que ele viu e no que ele leu. Nunca, nunca em sua vida imaginou aquilo para a sua família. Durante uma vida, ele imaginava tantas coisas para ela. Imaginava sua esposa sempre ao seu lado, seguros e seu filho casado e lhe dando netos que seguiriam uma linhagem pura e levasse adiante o legado da sua família. No entanto, na situação em que estava vivendo, ele não podia exigir nada de ninguém, apenas tentar salvar o que restou. Sua esposa foi morta e o seu filho correndo risco em algum lugar daquele castelo.  O que tinha guardado consigo, era a sua única saída. – Preciso que guarde isso. – Disse tirando um livro que estava bem guardado dentro da sua farda de comensal. - Ninguém pode saber que está com isso. Na hora certa, guarde onde poderá ser encontrado. Ele precisa ser encontrado, Iris, entendeu?

Iris pegou o livro com as mãos tremulas e voltou a olhar para o seu senhor.

— Se me permite perguntar, senhor Malfoy... O que é isso? E quem precisa encontra-lo?

— É o diário do meu filho. O encontrei próximo aos escombros quando fui chamar Snape a pedido do Lord. E quem precisa encontra-lo? – Suspirou. – Meu neto!

A Elfa arregalou os olhos ao ouvir aquilo, mas estava mais confusa do que jamais estivera.

— Neto? – perguntou em sussurro mais para si do que para Lucius propriamente.

— Me prometa, Iris! Me prometa que vai fazer esse diário ser encontrado?

Iris assentiu.

— Esse diário só vai valer se cair nas mãos do meu neto, iris. Se cair em mãos erradas, podem condenar o meu filho para sempre, se ele for destruído, por exemplo... E Draco não pode pagar por um erro... Um erro meu. 

— Mas... senhor...

— Me prometa mais uma coisa...

— Pode dizer, senhor!

— Não procure o meu neto e nem a ninguém para contar a respeito desse diário.  Se não fizer isso, vão te interrogar e se descobrirem que sabe muito mais do que deve, estará em risco. Eu sempre serei um comensal da morte para todo mundo e você precisa se manter segura. Quando for a hora certa, a criança vai te procurar. – Lembrou-se de Hermione sendo torturada na sua própria casa. Lucius não tinha duvidas que Hermione carregava um ódio por sua família, muito mais do que antes. – Eu não sei como ele será educado, mas se ele chegar até você, é porque Draco significa alguma coisa e isso é o que mais importa para mim. Então, conte tudo o que está havendo aqui.

— Pode deixar senhor! Iris irá fazer o que o senhor Malfoy está pedindo. - disse renunciando. 

— Ótimo! Adeus Iris!

 - Adeus, senhor! – Disse com a voz baixa porque Lucius já tinha ido.

 Então a guerra terminou com Voldemort morto e Draco sendo preso. O diário de Draco permaneceu o tempo todo com Iris sem levantar suspeita. Todos sabiam que os Malfoy tratavam seus empregados como um nada, então, todos tinham a certeza que Iris não poderia saber coisas, de fato, importantes que pudessem os levar até Lucius. Quando Hogwarts foi reconstruída, Iris foi trabalhar no castelo como uma segunda chance de recomeço depois de tudo que tinha passado naquela mansão. Na primeira oportunidade que teve, foi até a sala de Filch e escondeu o diário numa gaveta vazia, a fechando com magia. Só poderia abrir aquela gaveta, quem tivesse boas intenções. Quem saberia usar aquele diário para um bem maior e principalmente, quem tivesse o dom do perdão.

— Ah meu Merlin, Mia! – Exclamou Lily depois de ouvir o que Iris contou. – Lucius sabia que a tia Mione estava gravida...

— Ele sabia de tudo o que tinha naquele diário. Sabia do que o tio Draco sentia pela sua mãe. – Rose disse colocando a mão na boca como reflexo de sua surpresa.

— Por muitas vezes eu ia até a sala do Filch para ver se alguém encontrava o diário, mas nada acontecia. Então, vi a senhorita Malfoy entrando na sala. Iris ficou preocupada, mas quando Iris viu a menina Malfoy saindo com o diário, Iris finalmente, depois de anos, podia respirar aliviada. Iris tinha cumprido uma parte da promessa. A outra era lhe esperar para contar o que aconteceu.

Mia sorriu para a Elfa.

— Obrigada por me contar, Iris!

— Sempre serei leal a sua família, senhorita Malfoy.

— Isso pode ser um ponto a favor do seu avô, Mia! – Disse Lily. – Durante todo esse tempo ele nunca fez nada a ninguém. Nunca fez nada contra a tia Mione por ser uma nascida-trouxa e a você por ser uma mestiça. Lucius realmente se arrependeu. O problema maior, é como vamos provar isso...

— Deve ter algo na mansão. Meu avô deve ter deixado algo lá que possa nos ajudar. Qualquer coisa. Eu não tenho mais dúvidas nenhuma de que ele esteve lá na noite do casamento... Iris, me leve até lá – pediu Mia virando bruscamente para a pequena Elfa.

Iris a encarou assustada.

— Mas... Senhorita...

Um barulho vindo do lado de fora da cozinha às deixaram em alerta, Fazendo as três garotas saírem correndo da cozinha rumo ao dormitório. Passaram pelo corredor e não tinha nada que pudesse lhe trazerem algum risco, mas de qualquer forma, não podiam mais continuar ali. O choro não era mais ouvido na sala do primeiro andar, o que indicava que a pessoa que estava ali, já tinha voltado ao dormitório. O percurso até o sétimo andar nunca pareceu tão longo depois daquele susto, mas elas conseguiram. Chegaram até o dormitório e deitaram em suas camas, mas sabiam que o sono não viria. Conversaram em sussurros sobre tudo o que Iris tinha contado até que seus olhos, aos poucos, foram se fechando até que estivesse totalmente fora daquela realidade. No entanto, Iris não estava tendo a mesma sorte.

~*~

As investigações na mansão começaram logo nas primeiras horas da manhã. Uma equipe com aproximadamente oito Aurores já estavam apostos em frente aos portões, incluindo, Harry Potter, Ronald Weasley e Theodoro Nott, que só estava ali, pois para Harry e Rony, Theodore era muito esforçado e poderia lhe passar informações da época em que convivia com Draco e o seu pai antes de ser preso. De alguma forma, Theo poderia ajuda-los na investigação. A equipe foi dividia em dois grupos. Um grupo cuidaria da parte interna e a outra cuidaria da parte interna. Nada poderia passar despercebido. A investigação teria que ser tão minuciosa como a que tinham feito anos atrás.

Ao entrarem na casa, não notaram nada de diferente do que já tinham visto. Estava tudo muito bem arrumado, exceto pelas marcas de abandono. Os moveis estavam coberto, o chão sujo e os lustre cheios de teia. A mansão estava mais sombria do que antes, quando havia moradores. Harry, Luigi e Rony, passaram pela sala de estar e não encontraram nada que levantassem suspeitas, mas do mesmo jeito vasculhavam cada canto daquelas salas.  Mesmo de dia e a luz tivesse entrando pelas janelas, a luzes das varinhas os ajudavam a enxergar nos pontos mais difíceis, como por exemplo: Embaixo e atrás dos moveis e dos quadros. 

Rony olhava debaixo dos sofás, enquanto Harry olhava os outros cantos da sala junto com Luigi. Nada em um sofá, nada no outro e assim foi seguindo até completar todos os moveis naquele ambiente. Quando estava próximo ao móvel da lareira, uma poltrona que estava coberta, enxergou algo bem ao fundo, parecia brilhante, mas era algo bem pequeno. Levantou e afastou mais a poltrona para conseguir alcançar o objeto. Ao ver bem de perto, vou que parecia um pingente, mas ele não sabia se era de colar ou de pulseira. Pegou o pingente e o analisou com muito cuidado. Era uma pedra delicada, uma Esmeralda. Com a luz da varinha e da janela, a Pedro brilhava intensamente, era lindo de ser ver. 

— Rony, o que encontrou? – perguntou quando viu o amigo olhando distraído para algo nas mãos. – o que é isso? – perguntou se aproximando.

— Encontrei esse pingente atrás da poltrona. Não me lembro dele na ultima vez que viemos investigar. E olhamos tudo. Você se lembra?

Harry negou com a cabeça.

— Ponha dentro do saco que trouxemos, vamos mandar para analise e vamos também falar com Draco a respeito disso.

Rony assentiu e pegou o saquinho plástico para guardar o pingente.

— Encontrou mais alguma coisa?

— Por enquanto não! Vou continuar procurando.

Seguiram com o restante do cômodo sem encontrar nada aparente além do pingente, Passaram para a sala de jantar, enquanto Luigi decidiu ir para o andar de cima. Todos estavam cientes que aquela investigação demoraria horas, o dia todos para ser mais exata, mas ninguém ali estava com pressa, ainda mais quando se trata da vida de outras pessoas. Ao saírem das salas chegaram à biblioteca que ficava logo ao lago. A biblioteca estava um tanto fazia que muitos livros e objetos das trevas tinham sido recolhidos pelo Ministério. Olharam em tudo novamente: Nas parelheiras, nas gavetas da mesa de madeira escura, atrás do quadro e até debaixo do tapete, mas o resultado foi o mesmo: nada. À noite fariam uma segunda ronda na nada para ver se encontram marcas de sangue ou qualquer coisa que seja nas paredes. Precisavam que estivesse tudo escuro, para não correrem o risco de cometerem algum erro.

— POTTER! WEASLEY! VENHAM ATÉ AQUI! – gritou Luigi no andar de cima. Harry e Rony se olharam, mas logo saíram correndo em direção as escadas. A voz de Luigi vinha do quarto de Lucius e Narcisa.

— O que encontrou? – perguntou Rony ao passar pela porta.

— Além da cama desarrumada? Encontrei isso! – Disse apontando para o guarda roupas e a caixa de joias aberta. – já tirei fotos para analisarmos melhor quando chegarmos ao Ministério.

— Parece que foi tirado algo do guarda roupa? – perguntou Harry

— Aparentemente não, mas é evidente que alguém esteve aqui.

— Harry, Luigi! – Chamou Rony de pé do outro lado da cama. – Isso estava debaixo da cama.

Todos encararam o porta retrato que Rony segurava. Era em moldura prateada e muito bem decorado. Tinha a foto de Lucius e Narcisa juntos. Estava com o vidro quebrado. – Isso parece que...

— que foi quebrado de proposito! – Completou Harry olhando ainda para o retrato.

— Acham que Lucius pode ter quebrado a porta retrato? – perguntou Rony

— Não acredito! – Disse Luigi. – Se ele esteve aqui, ele poderia ter aperto o guarda-roupa, pego algo no porta-joias, mas quebrar um retrato de família?

— Eu não duvido de mais nada! – Disse Harry mais para si do que para os outros. Ainda com os pensamentos aflorados, se dirigiu até a enorme cama que estava desarrumada. Ninguém tinha duvidas de quem alguém, muito provavelmente Lucius, esteve ali. Harry analisou cada detalhe da cama.  A Colcha de seda verde, os grandes travesseiros em preto que estavam apoiados de forma bagunçada, na cabeceira de madeira esculpida. Acendeu a varinha novamente e a passou por toda a cama em busca de algo. Mexeu aqui e ali, até que encontrou o que tanto procurava: um fio de cabelo. Sorriu satisfeito. Agora sim não existia mais duvidas de que Lucius realmente esteve ali na noite da inversão. Agora só precisavam ligar isso as outras coisas que encontraram no caminho. Olharam mais um tempo no quarto e partiram para os outros cômodos, incluindo o quarto de Draco. Mais uma vez nada foi achado. Desceram e seguiram para a cozinha. Harry no mesmo instante se lembrou de Iris que trabalhava silenciosamente ali. Estava concentrada demais para prestar atenção em que estava entrando. Levou susto ao ver Harry e não Draco. Foi difícil para ela no começo aceitar que Draco não voltaria mais, que ele havia sido preso por toda a sua participação no lado das trevas. Sua roupa estava suja e os olhos marejados. É complicado para um elfo se desapegar de seus mestres, os Elfos geralmente não eram como Dobby.  A conversa foi um pouco tensa mais no final tudo foi resolvido. Iris aceitou a proposta de Harry para ela ir para Hogwarts e tentar recomeçar longe de toda a atmosfera ruim que aquela casa apresentava logo depois de uma guerra. Muitas pessoas morreram ali. Não era justo para a pobre Elfa conviver com aquilo em sua mente.

Saiu dos pensamentos quando avistou Rony lhe chamar do outro lado do corredor. Ele sabia muito bem para onde ele dava. Harry e Rony haviam passado um tempo ali enquanto ouviam os gritos de Hermione no andar de cima. A expectativa e a incerteza eram mais torturantes do que as maldiçoes imperdoáveis. Sentiu os pelos se arrepiarem ao avistar as escadarias de pedra que dava para a tão fria e sombria masmorra. Mas o arrepio foi para longe dando lugar ao pânico quando avistou um pequeno corpo caído no chão, era Iris. Os três correram em direção a Elfa para acudi-la. Harry a pegou nos braços como fez como Dobby antes dele morrer. Toda aquela triste cena se passou em sua cabeça como um filme, mas foi rápido por conta da sua voz desesperada.

— Iris! O que faz aqui? O que aconteceu?

A Elfa tinha o olhar grande mais fora de foco. Era como se ela não estivesse ali. Harry até achou que ela estivesse morta, mas sentia que ela respirava. Iris tinha marcas no rosto e no corpo, como se tivesse apanhado ou sido torturada. Isso não pode estar acontecendo! Pensou Harry.

— Iris, fale alguma coisa para que eu possa te ajudar. – Foi então que Iris olhou Harry nos olhos e por um instante ele enxergou um brilho intenso ali. Como se ela estivesse grata por ter Harry ali com ela. Iris tentava dizer alguma coisa, mas tinha muita dificuldade. Sua voz normalmente estridente quase não saia, era quase um sussurro.

— Segredo, proteger Mia. – Era só isso que Iris conseguiu dizer com dificuldade, mas Harry foi capaz de entender. Seu coração parecia que ia sair pela boca. Estava suado e tenso.

— Rony! – Chamou o amigo que estava atrás dele. – Peça para Draco e Hermione irem ao Ministério, mas seja discreto não queremos causar mais caos.

Rony assentiu e saiu das masmorras rapidamente. Harry pegou Iris no braço e pediu para Luigi continuar com o restante das investigações e não contasse aos outros o que estava acontecendo. Ele levaria Iris ao hospital. Chegando lá deixou Iris sob cuidados médicos na ala especial para os Elfos. Ala a qual foi posta em vigor depois de muito esforço por parte de sua amiga. Hermione tinha se esforçado muito para dar aos Elfos uma qualidade de vida melhor, incluindo cuidados médicos. Deu graças a Deus por isso. Saiu do hospital um pouco mais tranquilo, quando o medibruxo tinha lhe dito que cuidariam bem dela. Iris estava bem debilitada, mas ficaria bem. Mais um problemas para Harry e sua equipe investigar. Tanta coisa acontecia ao mesmo tempo, que ele achava que surtaria a qualquer momento. E bem agora que tinha uma audiência para enfrentar. Puta merda.

Recompôs os batimentos cardíacos quando entrou em sua sala e avistou Draco, Hermione e Rony o olhando apreensivos. Foi pego de surpresa ao se sentir abraçado por Hermione, tinha muito preocupação em seu olhar, mas não era diferente de Rony e Draco.

— Viemos assim que Rony nos chamou. O que houve? – Perguntou Hermione nervosa.

— A coisa está mais complicada do que imaginei! – Deu a volta na mesa e se sentou em sua costumeira cadeira.

— Por quê? O que houve na mansão? – perguntou Draco aflito.

— Encontramos algumas coisas que pareciam suspeitas, mas o pior não é isso. Encontramos Iris nas masmorras. Estava caída e muito machucada... Parece que foi torturada.

Hermione colocou a mão na boca assustada.

— Mas o que ela fazia lá? Quem pode ter feito isso com ela?

Draco estava mais pálido do que costume. Ele suspeitava, mas tinha medo de ouvir.

— Acredito que tenha sido Lucius! – Harry olhou para ele como se dissesse: eu sinto muito. – Encontramos um fio de cabelo na roupa de cama no quarto de seus pais, Draco.

Draco não sabia exatamente o que dizer. Estava confuso. Não sabia que tentava defender o pai ou não. Ele saia que seu pai nunca foi tratar os Elfos bem. Era cruel como Draco aprendeu a ser. Ele não encontrava justificativa para o que houve com Iris. Ele podia mesmo tê-la maltratado, mas por quê?

— Iris disse algo? Disse que foi o meu pai?

— Não, mas...

— Mas o que, Harry?

— Ela só conseguiu me dizer duas coisas... Segredo e...

— Fala logo, Potter? – Draco já estava começando a ficar irritado, mas Harry entendia.

— Proteger Mia.

Tanto Draco quanto Hermione levantaram num pulo.

— Harry... – Hermione o encarou como se não quisesse acreditar.

— Eu não sei o que ela quis dizer, mas agora está muito debilitada para responder perguntas. Eu te prometi, Hermione, que colocaria Aurores em Hogwarts e é isso que farei, mas sugiro que vão até lá para ver como ela está. Mesmo não sabemos a ligação de tudo isso, precisamos ficar atentos. Também vou até lá para conversar com a McGonagall para saber que horas Iris saiu da escola. Algo nisso tudo tem que fazer sentido.

Hermione assentiu pegando a bolsa. Estava pálida e era evidente que precisava ter Mia em seus braços naquele momento.

Não demoraram a sair e Harry aproveitou para levar tudo o que encontram para analise e preparar uma nova equipe para ficar em plantão em Hogwarts. Ele precisava ser rápido.

Draco estava raiva por não pode aparatar numa escola em uma emergência como aquela. Sem contar com a sua aflição em querer ver como Mia estava. Precisa tê-la nos braços e livre do qualquer perigo. Se foi mesmo seu pai quem havia torturado iris, ele não conseguia e nem queria imaginar o que ele poderia fazer com a sua filha. Draco duvida que seu pai pudesse fazer algo a eles depois de tanto tempo, mas diante daquelas circunstancia, não tinha como não acusa-lo de alguma coisa. Lucius nunca tinha sido idiota, era um comensal da morte, não duvidaria que ele sobrevivesse tanto tempo foragido e esperasse uma oportunidade para atacar a sua família. Lucius nunca aceitaria que Draco botasse a linhagem e toda a reputação de sua família no lixo por conta de uma nascida-trouxa e uma mestiça. Draco conseguia imaginar a cara de seu pai furioso e arquitetando mil estratégias para chegar até Mia, mas ele não permitira. Ninguém tocaria na sua menina ou a sua mulher. Sua família já tinha sido destruída uma vez, ela não iria ser destruída novamente.

Minerva não esperava ver Draco e Hermione entrando em sua sala de forma tão repentina. Estava tendo uma conversa com dois alunos da Sonserina junto do Filch. Ficou surpresa em vê-los ali e eles pareciam muito nervosos.

— Pedimos desculpa em aparecer assim de repente, senhora McGonagall! – Disse Draco entrando na sala com Hermione logo atrás de si. – Não vimos Filch pelos corredores então decidimos subir, é importante.

Minerva encarou os dois e depois as pessoas que já estava em sua fala. Não sabia exatamente o que fazer porque os dois casos pareciam de extrema importância, mas preferiu dar atenção aos pais.

— Conversamos outra hora, vamos descobrir o que aconteceu.

Os alunos da Sonserina assentiram e saíram da sala em silêncio. Já Filch ficou alguns segundos a mais com um olhar distante. Ele parecia confuso. A cabeça de Hermione estava a mil, pensava em tudo ao mesmo tempo, nem vontade de viajar tinha mais, mas conversaria com Draco quando chegasse em casa. Tudo que ela queria era ver Mia.

— Srº Filch, poderia por gentileza chamar Mia? – pediu Hermione quando o zelador passou por ela para sair da diretoria.

Filch apenas assentiu. O casal seguiu até a mesa da diretora e se sentaram. Minerva os encarou por alguns segundos.

— Pelo jeito aconteceu mais alguma coisa! – Disse se sentando também.

— Mais alguma coisa? O que quer dizer? – perguntou Hermione no mesmo instante.

— Estava conversando com os alunos da Sonserina para entender o que tinha acontecido ontem à noite na hora da ronda, pois Filch foi encontrado por eles caído no chão perto da cozinha. Ele ainda está desorientado. Não sabe o que tinha ido fazer lá.

Draco e Hermione começaram a ligar os pontos, mas não podiam ter nenhuma certeza concreta se não tinham provas.

— Srº McGonagall, por acaso sabe se Iris estava com pretensão de sair do castelo?

— Ela não me comunicou nada. Os Elfos não deixam o castelo sem que eu saiba. Por quê?

Iris foi encontrada na mansão hoje cedo, parece que ela foi torturada...

— O que? – Mia apareceu com um olhar assustado. – Por quem? Como? –sentia o desespero lhe atingir. Tudo girou.  Não, não, não. O barulho no corredor. Tinha alguém ali? Pensava.

Hermione foi até a filha e se abaixou para ficar na altura dela.

— Está tudo bem Mia, ela vai ficar bem! Não precisa ficar nervosa desse jeito. – Ninguém ali poderia entender a culpa que ela estava sentindo. Iris tinha sido torturada por sua culpa, porque ela tinha ido atrás da Elfa para pedir informações sobre o seu avô. Iris estava ferida, foi torturada e aquilo estava sendo muito pesado para ela.

— Foi culpa minha – sussurrou para a mãe e soluçou.

Hermione enxugou as lagrima da filha e fez que não com a cabeça.

— Nada disso é culpa sua, filha! Foi uma fatalidade. Você não tem nada há ver com isso. – Draco observava tudo com muita atenção. Observava a filha chorar dos braços da mãe e aquilo o deixava extremamente preocupado. Ele conhecia aquele choro, aquela agonia, porque ele já tinha sentido exatamente a mesma coisa, pois já tinha carregado e ainda carrega a culpa por muitas coisas. Mas ele não queria que a filha sentisse o mesmo. Não ela, que tinha o coração tão grande e tão cheio de luz. Foi então que decidiu se aproximar e entender o que estava acontecendo.

— Filha, porque acha que tem culpa do que aconteceu com Iris? – Foi calmo e seguro.

— Por que... – Soluçou.

— Pode dizer, só queremos te ajudar. Ninguém aqui vai te julgar.

Mia olhou para os pais e para a Minerva. Não sabia ao certo o que fazer, não por ela, mas pelo seu avô e por Iris. Estava com medo de prejudica-los ainda mais e fazerem ficar ainda mais contra Lucius, por tudo que passaram.

— Eu estive com Iris ontem no meio da noite. Fui até a cozinha com Lily e Rose para conversar com ela. – Draco fez sinal para ela continuasse. Mia suspirou. – Mas não vimos ninguém quando ouvimos um barulho vindo do corredor da cozinha. Estava muito escuro. 

— Tudo bem... Sobre o que conversaram? – Foi à vez de Hermione perguntar. Estava aparentemente tão calma quanto Draco. Porque brigar com Mia, aquela hora que se sentia tão nervosa e culpada, não era a coisa certa a fazer.

— Fui perguntar ela sobre Lucius – Foi direta. Aquilo pegou todo mundo de surpresa. – Eu sei que ela trabalhava na mansão antes de vir pra cá.

Hermione queria gritar. Não era para Mia entrar naquele campo, não era para a ela se meter em mais confusão, já bastava tudo o que tinha acontecido no outro ano. Mas muito mais do que antes, Hermione tinha medo de Mia estar em risco por tudo que tinha acontecido e principalmente, pelo que Iris tinha dito.

— O que ela te disse? – perguntou Draco.

— Me contou um segredo do vovô.

Draco e Hermione se olharam lembrando-se do que Harry tinha lhe contado. Agora eles entenderam a gravidade da situação e aquilo os deixou apreensivos. Mia percebeu.

— Eu sei que têm medo dele, eu sei que têm medo dele fazer algo comigo, com a gente, mas ele não vai. Ele está arrependido de tudo o que fez. – então saiu correndo da sala.

— Mia volta aqui! – Chamou Hermione passando a mão no cabelo nervosa.

— Eu vou atrás dela, vou conversar com ela! – Disse Draco.

Hermione assentiu e viu o marido saindo da sala. Olhou para Minerva e viu que ela estava tão nervosa e confusa quanto ela. Hermione precisava contar à diretora o que de fato estava acontecendo.

 ~*~

Tinha perdido Mia de vista e não tinha a menor ideia de onde procurar. Andava pelos corredores com as palavras da filha na cabeça. Que segredo Iris contou a ela? Se seu pai estava arrependido, quem torturou Iris? Foi até a sala precisa e pensou na filha na esperança de encontra-la ali, mas ela não estava. Pensou no salão comunal, pensou no lago, lugares que ela poderia ter ido, mas a sua intuição foi muito maior, quando se lembrou do banheiro da Murta. Ninguém ia para lá, ela uma chance que Draco tinha que agarrar.

Entrou no banheiro sem fazer barulho, avistou Murta sentada próxima a janela, quando a mesma viu, nada disse, apenas apontou para o Box onde Mia estava. Draco foi até lá e se sentou no chão próximo a porta que estava fechada. Mia não precisava vê-lo se não quisesse, mas Draco fazia questão que ela o escutasse.

— Sua mãe me contou uma vez, que você, logo que entrou na Grifinória, estava preocupada pensando no que eu poderia achar. Se eu teria orgulho de você mesmo estando na Grifinória e não na Sonserina.  Na hora fiquei com vontade de rir, porque esse tipo de coisa nunca passou pela minha cabeça, como passou pela sua, muito pelo contrário, mas eu entendo. Entendo a sua preocupação em querer imaginar o que eu pensaria. Em querer de certa forma me agradar, porque já passei por isso e muito. Sempre o tive – Disse se referindo ao pai. - como um exemplo para mim, alguém forte, poderoso. Não só por tudo que o nome da família representava, mas sempre o tive como a pessoa mais importante da minha vida, depois da minha mãe. Queria agrada-lo no que fosse. Queria que ele sentisse orgulho de mim. Não estou te falando isso para justificar minhas atitudes horríveis que tinha quando mais novo, mas nunca foi fácil e até hoje não é. – Suspirou - Não é fácil perdoa-lo, acreditar que ele realmente mudou e que merece uma segunda chance. Tudo é muito mais complexo e tenho mais facilidade de guardar rancor do que perdoar. – Draco escutou o soluço de Mia do outro lado da porta. – Ao contrario de mim, Mia, você tem um coração enorme, uma forma especial de ver o mundo e as pessoas. Sempre acredita no lado bom e isso é maravilhoso. A Grifinória não poderia ser a casa mais perfeita para você e eu não poderia estar mais orgulhoso do que já estou. Eu tenho muito orgulho de você, filha. - De repente Draco escutou a porta do Box ser aberta e Mia apareceu com os olhos inchados e o rosto vermelho, mas nada o surpreendeu mais do que senti-la lhe abraçar forte e chorar no seu colo. Draco a envolveu em seus braços e foi enxugando as lagrima pelo rosto da filha.

— Sei que tem muitas magoas do vovô, mas não foi ele quem machucou a Iris. – Disse começando a se acalmar. Draco notou que embora estivesse fragilizada com tudo, Mia estava muito certa de suas palavras.

— O que Iris te contou? Do que você sabe? – Estava incerto do que deveria pensar. Não queria duvidar de Mia e de tudo que ela poderia lhe contar, mas ao mesmo tempo, tinha muitas duvidas em relação ao seu pai. Queria ter essa facilidade que Mia e Hermione tinham de ver as coisas com outra perspectiva, mas infelizmente, ele não conseguia.

— Foi ela quem colocou o seu diário na sala do Filch. O vovô pediu que Iris ficasse com o seu diário e o protegesse. Por isso ela guardou na sala do Filch, Iris não podia procurar ninguém porque fez uma promessa. Vovô tinha medo que aquele diário parasse em mãos erradas e te prejudicasse mais. – Draco não conseguia esboçar nenhuma reação. Foi pego totalmente de surpresa ao saber daquilo. Seu pai sabia de tudo: Todas as suas inseguranças, os seus medos, a culpa que carregava e sobre Hermione. Ele leu o seu diário e descobriu os seus segredos mais profundos. – Ele sabia sobre a mamãe e sabia que ela estava gravida. Eu não sei como e nem Iris, mas ele sabia.

Draco processou tudo aquilo muito calmamente. Pensou em tudo que Mia tinha acabado de lhe contar, pensou em Iris e pensou no que Harry tinha dito no Ministério. Agora tudo fazia sentido. Não foi realmente o seu pai quem tinha torturado Iris. Quem foi atrás da Elfa sabia que ela escondia algo, por isso a torturou. Mas quem? Seus olhos fitaram Mia e a angustia cresceu mais ainda, ele tinha que protegê-la, porque quem foi atrás de Iris iria atrás dela também.

 - Filha, quero que vá até o dormitório e pegue suas coisas. Vai para casa com a gente.

Mia o encarou assustada sem entender.

— Mas por quê?

— Precisa contar isso ao Potter e aqui não é o lugar mais apropriado. Precisa contar a ele tudo o que sabe, tudo bem? – Embora não seja de tudo mentira, Draco queria ter Mia por perto, ficar de olho nela até as coisas se acalmarem.

Mia assentiu e levantou, Draco levantou também.

— Vou estar te esperando na sala de Minerva. Não conte a ninguém o que está acontecendo, nem para Lily e Rose, pelo menos por enquanto.

— Tá bom... Eu vou rápido.

Mia saiu correndo e seguiu para o seu salão comunal enquanto Draco voltou para a sala da diretoria. Durante todo o caminho ele ficava pensando no que poderia fazer para proteger a filha. Precisava pensar e bolar algo que não chamasse a atenção. Precisava de Hermione e pensar junto com ela.

— Como ela está? – Perguntou Hermione assim que o viu entrando na sala.

— Conversei com ela e está mais calma, mas ela me revelou uma coisa que agora estava fazendo todo o sentido.

— O que?

Draco observou o olhar preocupada de Hermione e de Minerva a principio, mas começou a relatar o que Mia tinha lhe contato e o que ele pretendia fazer. A expressão de Hermione passou de preocupação para espanto, já nunca poderia ter imaginado que ele sabia do diário de Draco e de sua gravidez.

— O que mais ela te contou?

— Por enquanto só isso, mas agora sabemos que realmente não foi o meu pai...

— Até porque ele não iria atrás de Iris para descobrir algo que ele mesmo está envolvido – comentou Hermione.

— Acho melhor Mia ir com a gente para casa, para nos contar tudo o que sabe...

Hermione concordou.

— Draco, devemos cancelar a viagem.

— Concordo! Não conseguiria aproveitar nada com tudo que está acontecendo. E a proteção da Mia, é o mais importante agora.


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Notas finais do capítulo

Como faz quando estamos ansiosas? Postamos capitulo novo kkkk
Cara amei muito escrever essa capitulo. Na verdade, tenho ele como o meu favorito até o momento *-* A historia vai começar a se desenvolver de forma melhor agora. O primeiro mistério foi parcialmente resolvido... AMEM BRASIL kkk Sabemos que Lucius sabia do diário de Draco e quem tinha o escondido. Mesmo a Mia estando nervosa em contar o que tinha descoberto, ela decidiu se abrir e agora ela vai perceber que não estará sozinha nessa caso tão importante para ela. Amei escrever a parte do banheiro em que Draco desabafa com a filha, achei muito fofo e ao mesmo tempo triste. Porque , por mais que Draco tenha mudado em alguns pontos, ele ainda guarda muitas magoas, principalmente do pai. Acho muito natural ele não conseguir perdoa-lo no momento. O que nos resta é esperar para ver como tudo isso se desenrola. Já estou escrevendo o próximo capitulo e não vejo a hora de compartilhar com vocês.
Quais a considerações que tem sobre o capitulo? ou sobre a historia? Quero saber de tudo, hein?
Beijão a todos e até a próxima (=