Nas Profundezas do Lago - Dramione - 2ª Temporada escrita por Lizzie Oliver


Capítulo 10
O dia que nunca foi esperado


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal, como estão?
Mais um capitulo para você e espero muito que gostem s2



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Capitulo 10

O vento sobrava levemente em seus cabelos enquanto fazia algumas anotações em seu caderno. Fazia alguns dias que Mia havia voltado para a escola, depois de quase seis em casa. Nunca tinha ficado tanto tempo fora, pois isso, corria contra o tempo para anotar tudo o que conseguia dos cadernos de Lily e Rose. Apesar das circunstancias, Mia estava feliz em ter voltado e principalmente de ter a liberdade de ir atrás de pistas relacionado ao seu avô. Agora tinha a confiança de sua mãe e ela estava disposta a fazer de tudo para não perde-la.

— Cuidado para não se atrasar para a Aula, Mia! – Disse Vitor Zabini sorrindo e indo até ela. Mia irou surpresa, mas sorriu também.

— Estou aqui também de olho no sinal. Depois de tanto tempo fora não posso perder pontos. – Disse voltando a fazer as suas anotações.

— Achei estranho o seu sumiço repentino.

— Precisei sai igual uma louca. Não consegui nem avisar Lily e Rose.

— Fico feliz que está de volta, Mia! – Disse de forma amigável.

— Eu também Vitor! – Sorriu para ele.

— Os jornais não param de especular o que deve esta acontecendo por ter Aurores em Hogwarts. – Disse olhando ao longe alguns Aurores.

— Os jornais especulam por tudo! – Comentou um pouco ofendida. Não queria que Zabini a jugasse ou sua família pelo que estava acontecendo.

— Hey! Eu não estou te julgando, viu? – Disse ao perceber o jeito defensivo de Mia. – Eu sei o que pode estar sentindo. Meu pai ainda é muito julgado pelas coisas erradas que fez na vida.

Mia suspirou e fechou os olhos por alguns segundos.

— Desculpa se fui grossa com você, Vitor! Você é um bom amigo. – Disse lhe dando um abraço.

— Tudo bem, Mia, eu te entendo! Para mim ainda é muito difícil ouvir as pessoas comentando sobre o meu pai, isso que ele nem teve uma grande participação no lado das trevas quando mais novo, imagina você...

— O meu avô esta vivo! Ele até esteve no cemitério quando fui com os meus pais levar flores para a minha avó, mas ele conseguiu fugir novamente. – Disse com o tom de voz um pouco baixo para que só Vitor escutasse.

— Isso é serio? – Perguntou Vitor surpreso.

Mia assentiu.

— E o que vai acontecer agora?

— Eu não sei... As vezes eu nem sei o que seria melhor. O meu avô se entregar de uma vez ou não. Eu preciso encontrar algo que possa ajuda-lo, mas não sei o que, como e nem onde.

— Fica calma, Mia! Se quiser eu te ajudo! – Disse sorrindo para a amiga.

— Obrigada, Vitor! – Sorriu de volta.

— Acho melhor irmos para a aula, vamos chegar atrasado! – Disse levantando e estendendo a mão para ajudar Mia a se levantar.

— Tem razão! – deu uma leve risada. – Preciso me controlar para não me meter em encrenca.

Mia e Vitor chegaram à porta da sala de poções, quando alguns alunos, tanto da Sonserina, quanto da Grifinória estavam chegando. Passaram pela porta de madeira se separando logo em seguida para tomar os seus lugares. Mia foi em direção a mesa, a qual já se encontrava Lily e Rose a sua espera, enquanto Vitor, foi ao encontro de seus amigos do outro lado da sala.

— Hey Mia, conseguiu anotar tudo? – Perguntou Rose ao seu lado.

— Quase... Ainda faltam algumas coisas, mas depois eu termino. – Disse pegando os livros e cadernos da mochila - Ufa! Fiquei preocupada em chegar atrasada. Eu e o Vitor estávamos conversando no jardim.

— Sobre o que conversaram? – Perguntou Rose curiosa.

— Nada de mais, Rose, mas depois conto a vocês.

A atenção de todos os alunos foi para o senhor que estava na frente da sala, pronto para dar inicio a sua aula. Slughorn fez uma breve apresentação do que seria a aula e já começou a explicação. Todos começaram as suas anotações de acordo com o que o professor falava. Mas a aula foi interrompida quando Anne apareceu na porta. Estava atrasada.

— Desculpe pelo atraso professor! – Disse um pouco sem graça na porta da sala.

— Está desculpada, senhorita Parkinson, mas peço que isso não ocorra novamente – Pediu pacientemente. – Sente-se em seu lugar. – Indicou a mesa onde a aluna costumada sentar em suas aulas. – Bem... Vamos voltar para onde estávamos – Retornou com a explicação.

— Precisamos contar algo! – Disse Lily sussurrando para Mia e Rose.  – Descobrimos quem estava chorando naquela sala na noite em que fomos atrás de Iris...

— Quem? – Perguntou Mia curiosa também em sussurro.

— A Anne! Ela apareceu na aula de Herbologia comentando com as cobras das amigas dela, que precisava de um tempo sozinha. E ela estava com a cara inchada de choro.

Mia não resistiu em dar uma olhada na colega que estava sentada a algumas mesas a distancia. Claro que discretamente.

— Alguma coisa muito grave deve ter acontecido para ela chorar daquele jeito aquela noite. – Refletiu Lily.

— Com licença, gostariam de dividir o que discutem com a sala? – Perguntou Horácio ao trio que conversava aos cochichos. – Acredito que pode ser uma ótima forma de interação.

— Não é nada de importante, professor, desculpe! – Pediu Lily com o semblante sem graça.

— Tudo bem... Mas espero que saibam as respostas para as perguntas ao final da aula sobre a matéria. – Disse com a voz calma. – Poderia me fazer um favor, senhorita Potter?

— Claro!

— Vá até aquele armário ali – Pontou para um dos armários no fundo da sala.  – E me traga um livro de capa vermelha, por favor!

Lily levantou de sua cadeira e foi até o armário, que o professor havia indicado, a passos lentos. Abriu o armário de madeira de duas portas e procurou o tal livro. Tinha muitas coisas ali: Livros, poções, cadernos velhos. Não encontrou nenhum livro a primeiro momento. Procurou, procurou e procurou. Então, decidiu usar a varinha para iluminar mais o armário. Logo o encontrou, mas algo ali lhe chamou a atenção. Bem num canto quase imperceptível havia uma brecha. Parecia que o fundo do armário estava se soltando. Passou os dedos pela pequena abertura, mas não conseguiu ver o que poderia ter ali, pois Slughorn a chamou perguntando se ela tinha encontrado o que ele tinha lhe pedido. Apenas virou para ele e disse que estava tudo bem. Pegou o livro, fechou as portas, foi até o professor para lhe entregar o livro e voltou para o seu lugar.

— Obrigado, senhorita Potter! – Agradeceu e voltou a dar atenção a sua aula.

— Porque demorou tanto? – Perguntou Rose a amiga.

— Tem uma abertura no fundo do armário... Fiquei curiosa. Parecia um fundo falso.

— Estranho... – Comentou Mia com um olhar de intriga. Típico olhar da sua mãe quando algo parecia suspeito.

— Ah gente! Não deve ser nada demais. – Comentou Rose dando de ombros. - Vai ver algum aluno bruto estragou o armário. Bobagem.

Tanto Mia, quanto Lily deram de ombros e voltaram a atenção para seus afazeres. O sinal da aula tocou, deixando todos surpresos, inclusive o professor, pela rapidez do tempo. Todos começaram a ajeitar suas coisas para ir aos dormitórios e se prepararem para o segundo período. Passaram pelos corredores e escadarias, que as levariam para o sétimo andar, conversando animadas. Mia aproveitou o caminho e contou a conversa que teve com Zabini e mais detalhes sobre os seus dias em casa. Adorou saber mais sobre a sua família e passar mais tempo com o seu pai. Além de tudo isso, Mia também estava animada com o seu aniversário que estava chegando.

— Vou precisar muito a ajuda de vocês, porque eu não faço ideia o que fazer. Mamãe já quer que eu pense em algo, para ela se organizar e preparar tudo junto com papai. Eu nem acredito que terei o meu primeiro aniversário junto do papai, estão tão animada. – Disse sorrindo com um brilho no olhar.

— Pode deixar, que te ajudaremos, Mia! – Disse Rose tão animada quanto sua “prima”.

A conversa fluía tão animada que nem se deram conta, que já haviam chegado ao sétimo andar e estavam na frente do salão comunal. A senha foi dita por Lily, passaram por alguns colegas de casa que estavam conversando nas poltronas da sala e subiram as estadas que dariam para o dormitório.

— Eu necessito de férias – Comentou Lily se jogando na cama fazer Mia e Rose rirem.

— Olha, Mia... Chegou uma carta da tia Mione! – Disse Rose entregando a carta que estava caída no chão próxima à janela, que estava aberta.

Mia pegou rapidamente o papel e passou a ler o que estava escrito. Entre os questionamentos sempre como estava e sobre seus dias depois de voltou para a escola, Hermione também lhe pedia um grande favor a filha: Que fosse a biblioteca quando estivesse livre e procurasse um livro de poções em especifico. Mia ficou confusa com o pedido, pois Hermione não lhe disse o porque precisava tanto do livro com algumas anotações em um canto qualquer. Disse apenas, que precisava dele o quanto antes, já que se referia a uma lembrança que teve. Hermione também lhe garantiu que explicaria tudo para a filha, quando fosse em Hogwarts para ir buscar o livro e pediu para que Mia não se preocupasse. Mesmo ainda sem entender, Mia dobrou a carta e a guardou na gaveta do criado mudo.

— O que aconteceu, Mia? – Perguntou Rose. – O que a tia Mione queria?

— Me pediu para procurar um livro de poções na biblioteca... – Foi explicando tudo o que sua mãe tinha pedido na carta.

— Podemos te ajudar, se precisar. – Disse Lily.

— Depois da aula de história da Magia, poderiamos ir lá! – Disse Mia. – Estou um pouco confusa com isso, mas espero encontrar. Só não entendi o que tem de importante nesse livro.

— Ela disse como ele é? – Perguntou Lily.

— Ela so disse, que era de poções e tinha a capa vermelha...

Lily franziu o cenho.

— Será que não é mesmo que tinha no armário na sala de poções? – Perguntou Lily intrigada.

— Eu não sei... Poder ser. – Disse trocando os materiais do dia. – Mas vamos antes até a biblioteca para vermos, quem sabe também, Madame Prince não nos ajuda. Se não encontrarmos lá, vamos até as Masmorras.

— Certo! – Disse Lily e Rose juntas.

— Lily se você estivesse com a capa do seu pai... Nos ajudaria bastante. – Lamentou Mia.

— Depois de tudo que aconteceu no ano passado, duvido que a veja de novo algum dia. – Disse para Mia e Rose enquanto deixavam o dormitório para descerem até o salão principal para o almoço.

~*~

Muitas coisas passavam pela cabeça de Draco, enquanto ele rodava o anel do seu pai entre os dedos. Faltava tão pouco para alcança-lo e mesmo debilitado como estava, Lucio ainda tinha conseguido escapar de suas mãos. Draco queria muito fazer alguma coisa, descobrir algo por si mesmo ao invés de esperar algum pronunciamento dos aurores, o qual, chegava aos poucos, já estava cansado de tudo aquilo.

Levantou decidido para onde iria. Largou o anel na mesa de centro na sala e saiu de casa a caminho do beco onde poderia aparatar. Logo já se encontrava na rua do hospital para visitar Iris. Ainda queria muito conversar com ela a respeito de tudo, já que fazia muito tempo que não se viam. Nem ao menos conseguiu se despedir dela, quando foi preso. Draco tinha muitas perguntas em sua cabeça e ele precisava muito que elas fossem sanadas.

Passou pela recepção para fazer o seu cadastro, recebendo alguns olhares e comentários discretos, os quais, não estava se importando. Sabia exatamente para onde ir. Encontrou o elevador vazio, o que o fez agradecer mentalmente ao universo, por não precisar lidar com nada e ninguém naquele momento. Em poucos minutos já estava na ala dos elfos e já conseguia ver as grandes portas que davam acesso aos quartos. Da ultima vez em que esteve ali, não pode falar com Iris por todo o caos que havia acontecido com ela e com Mia. Draco não sabia como reagir naquela situação, pois odiava ver Mia tão nervosa como estava e ainda, sua elfa, totalmente debilitada por culpa de alguém que ele estava louco para saber quem era e manda-lo para o inferno.  

Passou pelas portas se deparando com alguns curandeiros fazendo os seus trabalhos, nem ao menos prestaram a atenção nele. Draco andou pelo corredor até encontrar o quarto em que Iris estava. Não teve grande dificuldade, já que acabou sabendo quando entrou correndo junto com Hermione para aparar sua filha. A porta estava aberta, então ele pôde observa-la dormindo tranquilamente. A Elfa já não tinha mais tantas marcas em seu rosto, mas ainda era possível ver alguns arranhões. Entrou devagar e puxou uma cadeira que havia ao lado da cama e continuou a observa-la. Não sabia o que falar, que palavras escolher, então, ele preferiu apenas esperar.

Não pode deixar de notar o ambiente em que estava e sentir um orgulho enorme de Hermione. Nunca duvidou do que ela pudesse ser capaz, por isso, não foi surpresa nenhuma para ele, quando soube que Hermione tinha se tornado Ministra da Magia. Tanto Hermione quanto Mia eram tudo para ele, então ele faria o que tivesse ao seu alcance para mantê-las em segurança.

— Senhor Malfoy! – Disse Iris surpresas. Sua voz quase não saia, mas para Draco que estava ao seu lado era audível. Seus grandes olhos o fitaram enquanto ele virava para olha-la. Ambos deram um leve sorriso, por estarem felizes por se verem depois de tanto tempo.

— Olá Iris, como está?

— Estou melhorando e o senhor?

— Estou bem também!

— Iris fica feliz que o senhor Malfoy esteja bem. Iris ficou preocupada quando o senhor foi para Azkaban. Iris precisa muito pedir desculpa para o senhor Malfoy, por não ter ajudado o senhor quando mais precisava de Iris. – Disse com a voz falha.

— Não se preocupe mais com isso Iris! Eu já estou livre – Disse sorrindo – Mas você sabe que precisa me contar algumas coisas não sabe? – Disse se referindo ao seu pai e a noite em que havia sido levada até a mansão.

— Iris sabe... E Iris vai contar...

Então Draco foi fazendo todas as perguntas que precisava de respostas e Iris foi respondendo-as da maneira que conseguia. A versão de Iris quase não sofria alterações da versão de Mia, a única coisa que tinha a mais, é que a Elfa lhe contava o que de fato aconteceu naquela noite em que foi torturada.

— Ouvimos um barulho vindo do corredor e as meninas se apressaram para irem aos seus dormitórios, antes que alguém as vissem. Quando Iris estava quase chegando na porta do dormitório, a pessoa prendeu Iris de uma forma que Iris nem conseguia pedir ajuda. Iris não conseguiu ver quem era, porque a pessoa estranha estava de mascara...

— Como era essa mascara? O que aconteceu depois? – Draco pergunto intrigado.

— Não era uma mascara de comensal, era diferente.

— Diferente como?

— Iris não sabe exatamente, mas parecia com a que os comensais usavam.

— Tudo bem... Mas o que aconteceu depois?

— Iris foi levada para as masmorras. Iris até tentou aparatar, mas o homem foi mais rápido e a torturou. – Disse com os olhos lagrimejados. – O homem queria que Iris contasse o que tinha contado a menina Mia, mas Iris não contou e nem iria. O homem ameaçou muito Iris e fiquei com medo dele ir atrás da menina Mia. – Suspirou.

— O que ele te disse, íris?

— Disse para Iris contar tudo o que sabia, sobre o segredo, senão ele iria torturar Iris até a morte. Iris não sabe quanto tempo ficou ali sentindo muita dor, que não tinha nem forças para voltar para Hogwarts. O homem só parou porque ouviu passos no andar de cima, Iris também ouviu.  Parece que alguém esteve lá.

— Aurora... – Disse Draco em pensamentos altos.

— Aurora? – Perguntou Iris, confusa. – Aurora voltou?

— Voltou – Respondeu perdido em pensamento. – Iris o que sabe sobre a Aurora e um pingente prateado em forma de rosa?

— Bem... A senhora Aurora e a Senhora Narcisa era muito amiga. A senhora Aurora sempre me pareceu uma pessoa boa, ajudava a sua mãe no que ela precisava. Iris não ficava próxima quando as duas conversavam na sala ou no escritório, mas Iris as acompanhava quando elas iram fazer compras. Seu pai não gostava muito, mas preferia não perder tempo discutindo.

— Do que o meu pai não gostava? De você sair ou da Aurora?

— Os dois. Mas Iris percebia que o seu pai não gostava da senhora Aurora.

— Por quê? ...

A conversa foi interrompida quando um homem de jaleco apareceu no quarto.

— Olá, senhor Malfoy, que surpresa em vê-lo. – Disse o Homem que Draco não reconheceu, pois da ultima vez em que esteve no hospital, era outra pessoa quem havia conversado com ele. Draco cumprimentou reparando melhor na identificação do homem – Vejo que está melhor, senhorita Iris, logo poderia sair. – Disse sorrindo para a Elfa, que retribuiu. Iris estava muito feliz em ver Draco ali com ela. 

— Senhor Frankfox, será que podemos conversar?  - Na identificação do curandeiro estava escrito: Lucas Frankfox. Aquele nome lhe era familiar, com isso, Draco fez um pouco mais de esforço para lembrar-se de onde tinha escutado. Então, tudo ficou mais claro. Quem estava na sua frente cuidando de sua Elfa, era o ex-colega de Aurora, seu melhor amigo de escola, como havia lhe dito quando esteve em sua casa.

~*~

“Caro senhor Potter

A suprema corte gostaria de comunica-lo que a sua audiência, será amanhã, as 15h:30, qual iremos tomar a decisão sobre o que iremos proceder no caso do senhor, referente do caso do senhor Draco Malfoy. Pedimos que compareça a sala de audiência com uma hora de antecedência.

Cordialmente,

Maggie Brich

Membro da Suprema corte “

— Merda! – Murmurou Harry depois de ler o comunicado que tinha encontrado em sua mesa, assim que voltou para a sua sala. Sabia que o comunicado viria a qualquer momento, mas não esperava que fosse em uma ocasião em que muitas coisas estava acontecendo ao mesmo tempo: Aurora, investigação na mansão Malfoy, Iris, Lucius. Eram tantas coisas para a cabeça que Harry, que muitas vezes, ele tinha a plena certeza que iria cair duro a qualquer instante, por não lidar com a tamanha pressão e olha que ele já lidou com muitas coisas complicadas ao longo da vida. Suspirou tentando controlar a respiração e os pensamentos. Sabia do risco que corria de ser suspenso, mas ele evitava ao máximo pensar na possibilidade. Jamais se enxergou longe de sua sala, de seus colegas, de seu trabalho. O departamento de aurores, era a sua vida. Agora talvez tivesse que perder, tudo por conta de uma vingança, de uma atitude imatura e irresponsável, quando decidiu descumprir com as leis e os procedimentos obrigatórios. Tinha condenado alguém a Azkaban injustamente e nada poderia fazer esse fato ser riscado de sua vida.

A noite chegou mansinha e logo Harry se viu arrumando a sua mesa e apagando o abajur que a decorava. Olhou novamente para o comunicado que passou o dia jogado em qualquer canto de sua mesa e sentiu o seu corpo gelar. Faltavam apenas algumas horas para a sua vida mudar por completo e ele não teve tempo de se preparar. Sabia que qualquer auror que fosse ocupar o seu lugar, faria um excelente trabalho, mas Harry se sentia vazio, pois não será quem estará a frente do departamento. Não será ele quem cuidara do caso da Mansão Malfoy, o que ele estava se dedicando ao máximo que podia, tanto por necessidade, quanto por ser uma força de se perdoar pelo erro que havia cometido. Não seria mais ele, quem ocuparia aquela mesa que estava deixando. Uma lagrima escapou de seus olhos sem que permitisse, mas a deixou, pois ela levava  um pouco da sua angustia, de seus medos. Sabia que não iria dormir ao chegar em casa e ir se deitar. Passaria a noite fazendo a sua mente trabalhar, enquanto vê as horas passarem. Faltavam apenas algumas horas. 


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Notas finais do capítulo

Preciso dizer que fiquei com dó do Harry. Eu sei que ele tem que sofrer as consequencias por tudo o que fez, mas estou triste por ele, serio mesmo. Foi bem dificil escrever esse capitulo, pois não tinha muita certeza do que escrever para o desenvolver da história, por isso, queria muito que me dissessem o que estão achando no geral: Se esta cansativa, se a escrita esta fluida ou não. Estou com um turbilhão de ideia para essa fic, mas preciso organizar as minha ideas e coloca-las em seus devidos lugares. Tenho que dizer que estava sendo um desafio essa fic, porque cada capitulo surge ideia diferentes e preciso ligar tudo isso, mas espero de coração, que estejam gostando e interessados nela. Muito obrigada a todos que estão acompanhando, favoritando e comentando s2
Beijão a todos!!