Os Diários da Bruxa - Interativa escrita por Bétia


Capítulo 8
X — O motivo de eu ainda estar de pé.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente reapareci! :D Thanks to Flora, sol e Violet. Depois de uma saga de ameças, blocks e cheer up, eu consegui fazer o capítulo todinho hoje!!!
Eu ainda esperava ter um tempo maior para a revisão, mas eu vou ter que dar uma sumida amanhã, e nem ia entrar muito de segunda até quarta. Mas enfim, seja o que Arceus quiser desse capítulo!



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 De certa forma, era como se o assovio do vento me avisasse que a noite seria longa. Eu não via Cherrygrove sobrecarregada de construções assim há meses, mas agora, qualquer parada em uma esquina parecia ser fatal. O ar viria por sobre o mar, ultrapassaria as vielas até as roupas e, como se compensasse o calor que os agrupamentos das casas traziam, só deixaria sobreviver aos cortes do frio os corações criados ou envoltos pelo gelo; o que provavelmente explicaria o motivo de eu ainda estar de pé.

 Minha missão estava marcada há três dias, de alguma forma me obrigando a revê-la a cada momento e dando-me tempo o bastante para criar estratégias para lembrar de cor nos campos de batalha. Respirando fundo, eu fechava os olhos, tranquila; ainda me aliviava ter em mente que Íris estaria lutando por outros civis presos em Blackthorn, e que Alexander estaria guiando mutirões para os campos verdes das solidagos.

 E, do lado de cá, as fases que compreendiam chegada nessa cidade, a evacuação de todos os cidadãos, e a maior amostragem possível de empatia, nunca esquecendo de nomear Hoenn no centro de tudo, haviam sido um sucesso, de modo que, por essas horas, a cidade estava abandonada até pela lua, e só os meus passos ecoavam pelo espaço.

 Então, só me restaria barrar, mais uma vez, o avanço da tropa que compreendia cerca de cem homens de Kanto, os quais visavam atingir o domínio da praia, uma vez que era dali que saiam as rotas para as bases de resistência de Hoenn nos campos de violetas e por onde o mar corria até o falso vilarejo dos nativos nas azaleias, onde também dava para o contorno dos campos de refugiados nas terras novas e, por último, o porto polo no centro de Olivine.

 Esses eram, sem dúvida alguma, alguns dos principais motivos pelos quais eu me voltava a toda hora para checar minha munição, as granadas, pokébolas e se minha arma estaria aqui mesmo. Eu não tinha angustia, quero saiba, muito embora a pressão de não poder permitir a existência de fracassos nessa noite sem lua ainda se fizesse presente, contudo, nenhum mal sentimento seria capaz de me fazer voltar atrás. Se eu tinha que defender tudo e todos, não seria porquê eu era um fantoche extremamente descartável para qualquer regimento. Se eu tinha que defender a tudo e a todos, era porquê os soldados estavam acabando.

 Porém, despencando enfim para a realidade, eu pude ouvir que um passo ou outro ainda ecoaram pelas ruas da cidade fantasma, mas que findaram no grasnar de um corvo qualquer por alguma estrada. E eu gelei, a presença de Murkrows nunca era coisa boa por essas bandas. Eles lembravam as noites, todas aquelas que traziam a morte. Inevitavelmente, eles também avisavam quando Kanto estava chegando.

 Apreensiva, eu me encolhi mais um pouco no beco escuro entre uma casa de taipa e outra, desprezando o fato de que as diversas teias de aracnídeos que eu corrompia com o ato poderiam muito bem ser pertencentes não a um só Spinarak, mas a uma família inteira de Ariados. Mas calma, Ana, calma, minha mente dizia, assim ignorando que minhas mãos falhavam ao tentar achar a pokébola certa amarrada na corda da calça, apesar de que a orbe de Pidgey estivesse sempre vazia, e apenas a de Niara remanescesse entre os restos de outras duas carcaças quebradas.

 Eventualmente, agarrei-me ao mecanismo certo, embora, na pressa, o parafuso do aparelho tenha se soltado e caído ao léu em um estardalhaço. Assim, o processo da reestruturação da energia da minha parceira resultou em uma carranca furiosa, irritada pelo meu descuido. A pokémon, que, no geral, me exibia suas feições mais sérias, também era fácil de ser vista desgostosa com a minha irremediável falta de profissionalismo, como agora.

Mas ela nada disse, apenas apoiou-se no grande e velho osso de Wailord de sempre, instigando-me a abrir a boca.

— Eles estão mandando os mais fracos na frente. — E, depois disso, eu não precisei dizer mais nada. Niara assentiu e, sem emitir nenhum som, virou-se para a rua e focou-se na espinha que tinha em mãos. Como se uma aura de mistério nos englobasse, no suspense, eu pude voltar a sentir meus próprios batimentos outra vez, estes acelerando em uma quase taquicardia.

 Focando-me inteiramente em seu espectro fantasmagórico, eu pude ver como as sombras da noite pareciam despontar de seus pés, mesmo no escuro. Em contrapartida, seus olhos, anteriormente cinza e vazios, tornavam-se arroxeados, multiplicando-se pelo céu em diversos tamanhos e pontos, formando uma redoma macabra que findou ecoando a queda de diversos corpos e ascendendo a ponta do osso da Marowak; quem conhecia nossa reputação saberia bem que estaria marcado para sempre. A chama assim se espaçou no crepitar dos gritos de cinco espíritos diferentes, e esses seriam os nossos alvos.

 Agora nós precisávamos ter pressa, eu empunhei a espingarda quando a pokémon começou a indicar o caminho nas carreiras, guiada pelo sexto sentido provindo do movimento que utilizara, esgueirando-se para o lado da praia quando nos deparamos com o primeiro capanga. Ao seu lado, um grande Tauros se erguia, movendo-se em conjunto com uma ratazana em direção a nós.

 E o homem, que não deveria ter menos do que sessenta anos, apoiou uma mão nas costas quando gritou:

— Peguem-nas! — Seus olhos reluziam ira, e, como se o sentimento fosse compartilhado pelos seus pokémons, os chifres do touro brilhavam, tais quais as presas da Raticate.

 Niara, no entanto, permaneceu calma, estática, me deixando sem saber o que fazer. E eu, em um instante, certamente agindo sem pensar, apenas senti pena do campo, o pobrezinho teria seu aroma de flores estragado por três mortes. Empunhando a arma, eu disparei, muito embora não tenha acertado lá aonde havia mirado. O Tauros baleado, entretanto, se desconcentrou na corrida, bolando em meio a um mugido falho, meio surdo pelo tiro, mas impedido de seguir pelo impacto da bala com o meio de um dos chifres.

 A rata, no entanto, seguia firme. Não parou para olhar para trás, ou para se perguntar o que ou como seu amigo havia ficado, só sabia obedecer aos comandos distantes. E foi percebendo isso que a Marowak soltou um riso macabro, que alongou-se para o fundo do oceano. Sua chama tremeu no primeiro vento forte e frio, mas não saiu abalada, então a sua domadora virou o osso que a sustentava e correu, desprendendo diversas partículas em brasas no caminho. O chão ardia, tal qual seus olhos ainda na cor purpura.

 E o cenário irremediavelmente esquentou, e rápido. Niara usou a ponta mais pesada de sua arma como ponte e se catapultou, sendo envolta por chamas cianas atingindo em loop a cabeça a ratazana. E, mesmo que a energia concentrada pela rata não fosse tanta, ela ainda conseguiu fazer com que minha companhia bolasse pelo chão, riscando-se com os sedimentos, machucando-se com as pedras no caminho.

— Aurora, inútil! Morda-a! — E o dono gritou, sem se importar com muita coisa. A sua pokémon ainda gania com a cabeçada, contemplava a adversária que não desistia e que se movia em direção à ela, não sendo rápida o bastante para acompanhar o raciocínio do mestre. E, muito pior do que se os punhos da Marowak estivessem fechados, ela sofria com as garras da mesma em chamas dilacerando sua pele.

 Mas sim, houve a repetição tal mordida, quando a Raticate já sucumbia às labaredas e era desfigurada pelo castigo. Perdendo todo o seu brilhante pelo, eu podia ver como ela ainda resguardava suas forças finais para fazer algo bom o suficiente para orgulhar o treinador. E, quando a sua mandíbula parecia reter energia o bastante para ultrapassar a pele de lagarto da oponente, eu efetuei o disparo que tanto aguardava. Seus olhos carbonizados perderam as cores olhando para a minha direção, distribuindo-se por aí com os projéteis do crânio da Aurora, deixando o resto do corpo descansar e clarear o ambiente, sucumbir à exaltação do fogo e revelar a areia tingida na cor vermelha.

 O soldado então engasgou ao voltar alguns passos para trás. Com um assovio, ele me pareceu chamar o touro de volta, mas esse não compartilhar da ideia de deixar a gente sair tão impune assim. Suas galhas atingiram o centro da minha Marowak e lançaram a sua cabeça para longe, deixando o resto que lhe sobrou para evaporar com o vento. Niara precisaria de um tempo para se recuperar, eu tinha certeza, e o boi agora vinha com fúria em direção à mim.

Mas eu sabia que não poderia me acovardar agora, deixando a espingarda pendurada ao meu enlaço, eu tive enfim o estalo de uma grande ideia e desatei a correr para empunhar o osso do Wailord. Quando eu desviava, a cada passo a chama parecia revigorar e se intensificar ali, fazer com que fazer Niara percebesse que ali não era uma batalha de um contra um, apenas. Pois não era. Eu estaria ali para ela do mesmo modo que ela estaria aqui para mim.

 A velocidade do Tauros sessou por um instante, revelando-o um tanto quanto surpreendido enquanto eu avançava. Nessa dupla, ambas éramos impotentes, imparáveis, imedíveis. A adrenalina que se movia em minhas veias não ouvia que cansaço pedia as minhas pernas para parar, mas me empurrava adiante.

 Os movimentos em seguida foram como a noite fria, o pisão da fantasma revigorada fez com que os sedimentos bolassem para a água e derrubassem o grande pokémon. As rochas que antes a feriram, levantaram, tremelicando o solo de modo que eu tive que parar para me situar. Apoiada no grande osso da baleia enquanto recebia o impacto, eu enfim percebia que eu não precisaria bater na minha mira, apenas brincar de tiro ao alvo.

 Eu posso apostar que os meus olhos reluziram as chamas quando as assoprei, levando o mar de caos para as primeiras ruas da cidade e iniciando o incêndio tanto nas casas, quanto no touro. O uivo desfocado da minha pokémon afirmou que ele estaria sucumbindo quando o vortex azul se desfez e ele não pode ir além de um muro quebrado, depositando-se por lá. Segurar o bastão de osso, no entanto, implicava viver nos couros o que as presas sentiam, e eu via minha pele escorrer.

 Meu coração falhou uma batida quando os olhos se multiplicaram pela noite outra vez, agora por minha culpa, mesmo que só duas almas disputassem na ponta do osso o espaço, tentando se segurar ao nada como se realmente pudessem escapar do próprio destino; minha mente não parecia entender que estava quase acabado. E, quando as sombras de companhia também se findaram, quando o treinador correu de encontro ao Tauros e também fora atingido pelo fogo, a gente pode ver chegar um Rhydon e outro homem, esses seguidos por uma multidão. À eles eu jogava as minhas granadas, sem foco algum, e tendo sobrevivendo todos ou não, eu ainda via o imponente pokémon de rocha de pé. Ele era o único importante.

 E eu engoli à seco, pois, mesmo na ideia de ser mais do que capaz de escapar dali, ainda existiam muitas pessoas, e éramos duas para diversas facas e pokémons. Minhas veias voltavam a ficar geladas e minha postura, tensa, era como se todo o aquele fogo não nos servisse para nada agora.

 Uma bala, duas, três atiradas não eram páreo para aquilo, eu estava cega de preocupação. E minhas mãos, no entanto, voltaram-se à Niara, à uma dela. Qualquer uma delas, na verdade. E eu tonteei, como se respirar me fosse uma tarefa árdua, como se eu me enforcasse até ficar sem ar e meus joelhos se dobrassem ao desastre.

 O primeiro tiro acertou a minha calça, como se esperasse que eu desistisse da ideia de persistir e vencer. E eu vi a corda das minhas pokébolas cair, sendo destruídas por mais e mais balas, não sendo agora nada mais do que esferas vazias, repletas de mentiras, promessas, apegos às divindades; minguadas ao longe, como sempre estiveram. Afinal, eu era egoísta demais para mantê-los ao meu lado. Era fingida demais para confiar em alguém além de Niara. Era falsa de menos para fingir que me importava com todo mundo. E estar ao meu lado era como assinar no destino de que não havia escapatória. De que não tinha como fugir dali. Do inevitável. E que tudo tinha que continuar assim, como se num ciclo. Continua. Continuava. Continuará. Até que a morte nos separe.

 Uma cortina de chamas tomou conta da nossa frente, e a Marowak seguiu ao meu lado para dizer: Estamos cercadas! O que eu já sabia, ainda que não parecesse. Vamos para o m—-.

 Mas eu não pude ouvir o resto da sua fala quando um projétil me levou para trás. Voltar os olhos para as suas orbes acinzentadas outra vez só me fez lembrar de que apenas os seus soluços não eram soluções o bastante, não eram fortes o bastante para trazerem nada de volta. Meu corpo tremia e o grito ecoado pelo vazio revoou os corvos... Que lembravam a noite. Que traziam a morte.

 Eu senti que a ponta da sua tocha escorreu até o meu rosto, mas eu não via mais você pois, como uma bruxa, eu era queimada. Mas era você ali, não era? Eu sentia como se fosse eu. E ainda assim eu esperava que você me gritasse: Já passava da hora! Ainda haviam muitas palavras não ditas para serem deixadas aqui comigo. Agora! Te levantas!

 E, obedecendo esse falso alerta, eu ainda forcei-me para cima. Nada me doía tanto quanto aquele instante, muito embora eu visse sangue cascateando para todos os lados, minha pele se descartando da existência. Mesmo assim, eu reconheci quando o chão voltou a tremer, como se pertencesse ao fato de que Niara estava magoada. Eu, claro, não pude me mexer para além dali, mas vi a sua defesa se rasgar, e eu duvido muito que todos os presentes ali não conseguissem acompanhar os seus sussurros na língua dos espíritos.

 Acertavam-nos, água, terra, ar, raios, mas esses se dissolviam em fogo. E, mesmo que ainda voltássemos para trás, isso não significava que estávamos feridas o bastante para não continuar de pé. Eu, em um último recurso, empunhei e soprei o osso outra vez, quando o Rhydon finalmente me parou, seu chifre esticando o meu sistema para longe.

 E a Marowak, que desviava de todo e qualquer avanço, encrustava o corpo e a areia de balas, para com as quais ela não parecia nem ligar. Já estou morta mesmo, diria. E, virando-se para falta, no meu vazio do sopro por entre as chamas, ela retirou de mim a investida do pokémon líder e o arremessou para longe, como se esse não fosse nada além de uma mera pena, o enviando para cima um grupo grande de homens que não haviam sido detonados com as granadas. Já eu, seguia estática e ao chão. Observando bem, eu não sabia como continuava resistindo, mesmo agora, ou se tudo não era nada além de uma mera alucinação.

Banhado de vermelho, o cenário se seguia totalmente mutável: Diversos pokémons lutavam para silenciar uma só e três atiradores seguiam disparando. Eu perdia a conta dos tiros que me atingiam, indagando a Arceus porque ele não fazia isso parar logo. Pois, ora, era como se ele se protegesse meus pontos vitais para me fazer sofrer cada vez mais.

 Niara, ao contrário de mim, persistia, não tinha medo da descomunal desvantagem e era como se os ataques que recebia só a fizessem ficar mais forte. Não gania, não tremia, esquecia-se do ponto fraco no joelho e tinha fogo nos olhos. Como se se convertesse em faíscas, corria pelos lugares iniciando a queima nos corpos, sagaz, sabendo que, uma vez que atingidos pelas chamas, nunca sairiam delas.

 E isso pode ter durado segundos ou horas, eu não sei. Só lembro de ver  o Rhydon depositando como capacete em mim o crânio branco, vazio, na esperança dele ser algo ausente de vida. Niara podia não ter perecido no campo de batalha, mas eu via a espinha do Wailord em pedaços e uma revoada de pássaros em meu enlaço, agrupados no uníssono de diversos movimentos cortantes, mergulhos e rasantes; e até escondiam um Hypno, que enfim percebi: Me sustentava.

 Para sua surpresa, minha, ou nossa, no entanto, o cantar da vitória do Rhydon resultou no crescimento e na possessão da pokémon de volta pelo meu corpo. Em nanosegundos as balas caíam, o flamejar cessava, e eu me movia para dar-lhe uma rasteira.

 Literalmente e mais uma vez, eu era imparável, imedível, imortal. O meu bater de pés no chão significava a diagênese dos sedimentos para se tornarem espetos de rocha, evitando os ataques do céu e o coro dos pássaros. Voltando os braços para frente e não me esquivando de sorrir pelo fato de que estava ganhando, grande maioria dos pedaços de pedra ao meu redor engolfaram os presentes e voltaram a ser não nada além de areia, percorrendo os seus sistemas principais e iniciando uma leve paralisia, sufocamento e, você sabe, morte.

 Mas cantar vitória não significaria apenas sufoca-los na terra, englobava todo um processo de despejar o rancor no solo e queimar tudo de volta. Queria dizer dar espaço para a ganância, ceder ao impulso insaciável da destruição, esquentar, voltar Cherrygrove ao magma. Ainda assim, tinha o mesmo sentido de exterminar todos aqueles humanos que me eram fracos, afundar na lava cada um dos pássaros, e desdenhar da falsa e insana realidade daquele idiota psíquico para enfim deixar tudo ardendo em vermelho. Que lembrava a noite. Que trazia a morte.

 A cidade explodia na personificação do inferno, onde eu era o próprio Heatran. Eu ainda retia minhas forças, preparada para migrar para o antigo acampamento New Bark, mas foi inevitável não me gabar da minha vitória, emitindo um feixe de fogo que acabou com as nuvens e resultou em uma grande redoma que me trouxe a luz. Eu não era bem eu.

 Mas, depois de tudo, ainda era engraçado nadar no recente mar de ossos e perceber que as minhas conquistas seguiriam gravadas aqui, na história da baia com o dialeto dos espíritos para toda a eternidade. E parte de mim ainda estaria ali para quem soubesse decifrar o que se é dito:

“A última aurora até os vales do éter fora sucumbida pela noitada.”


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Notas finais do capítulo

Dicionário da fic:
* Campos verdes das solidagos = Goldenrod.
* Bases de resistência nos campos de violetas = Violet.
* Falso vilarejo dos nativos nas azaleias = Azalea.
* Campos de refugiados nas terras novas = Goldenrod.

Espero que tenham gostado, amigos! :D