Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax
Notas iniciais do capítulo
Bia:
Ooooeee pessoas! Tudo bem?
Hoje iremos entrar em uma dimensão desconhecida por poucos... o tão desesperador trabalho de conclusão de curso!
Mas sinceramente, essa é uma das minhas ones preferidas, porque retrata muito bem o que eu passei no meu último tcc HAUSHAHGS que por acaso, eu também estava fazendo um livro :v
Boa leitura!
Ester:
Hello hello peps!
Como vão vocês depois desse feriado? Descansados? Pois as meninas nessa one, não xD Vamos compartilhar um pouco do sofrimento da nossa menina dos bolinhos com o temido: trabalho de conclusão de curso ~voz de suspense com eco MUAHUAHUAHUA
Boa leitura ;)
Stelfs:
As meninas estão na reta final de seus cursos e com isso o que teremos?! Isso mesmo: TCC! Kkk Quem já passou por isso sabe como é duro, mas... nada como ter uma namorado amorzinho para ajudar a lidar, não é mesmo? Espero que gostem dessa one! Boa leitura ♥
— Aaaah, que merda de photoshop! — gritei sozinha, sentada na minha mesa, no quarto.
Eu não estava conseguindo mudar a cor da imagem.
Peguei meu celular e abri a conversa da Priya.
— Tem como você arrumar a imagem da capa do livro? Não tô conseguindo. — Gravei um áudio e mandei.
Ela já estava online e visualizou. Gravou um áudio.
— Ai, Bia, pelo amor de Deus, você teve aula de photoshop e não sabe? — perguntou rindo.
— Eu esqueci, tá? Faz esse favor, por favor! Eu vou tacar esse notebook pela sacada daqui a pouco.
— Ok, ok. Me manda o arquivo PSD pelo Drive.
Abri o whats web em uma aba do Chrome, e em outra o Drive, na pasta onde compartilhamos o acesso. Joguei o arquivo da capa do livro lá e mandei o link pra ela. Enquanto isso, Chop Suey! tocava alto nos meus fones.
Fiz uma respiração profunda e abri o arquivo onde eu estava diagramando o livro.
Estávamos em época de TCC. Priya e eu tínhamos que criar um estúdio de design que tinha um foco em editorial, tanto de livros quanto revistas e afins. Tínhamos que escolher um primeiro produto para esse estúdio, então, como eu gosto de escrever algumas histórias, decidimos fazer um livro.
Eu fiquei responsável pelo livro todo, e a Priya pela parte técnica do estúdio — logo, cores, dimensões, papelaria, etc. Mas ela manjava mais de photoshop do que eu, então né... Eu também ajudava ela com o resto do trabalho.
Eu já estava sentada naquela cadeira desde às dez da manhã. Eram oito horas da noite, e eu só parei para almoçar e tomar café da tarde porque não sou de ferro. Eu não aguentava mais, mas a pré-banca estava esmurrando minha porta.
A cada modificação que eu fazia no livro, eu salvava.
Belo jeito de passar o sábado, né minha gente?
Então a Enter Sandman do Metallica começou e eu me recostei na cadeira, tentando acalmar o cérebro com a melodia.
Alguns minutos depois voltei minha atenção ao Indesign, arrumando os parágrafos e ajustando o kerning entre as palavras. Kerning é só uma palavra chique para “espaçamento entre palavras/letras”. Design e seus termos técnicos.
Então, de repente, o notebook travou.
— NÃO, PELO AMOR DE DEUS! Jesus Cristo, por favor, eu esqueci de salvar, me ajuda — choraminguei.
Senti algo encostar na minha cabeça e olhei para cima, assustada.
Vi Nathaniel ali do lado, me olhando com uma cara engraçada. A boca dele se mexia, mas eu não ouvia nada.
Coloquei uma mão no peito e tirei os fones com a outra. — Não faz isso, homem.
— Desculpe. — Deu uma risadinha. — Bati na porta, mas você não ouviu.
— Ah... juntou a música e o berro que eu dei. — Suspirei.
— Bem que a Ester disse que você estava xingando seu notebook.
— Ela abriu a porta pra você?
— Sim. Ela disse que estava dando uma pausa do TCC dela, porque não aguentava mais.
— É, nós duas estamos desesperadas. Aí a casa fica silenciosa, tirando os meus gritos de vez em quando. — Passei as mãos na cara. Eu devia estar um caco que só. — E você? Não devia estar fazendo o seu TCC também?
— Devia, mas estou bem adiantado. Está praticamente pronto. — Sorriu, brincalhão.
— Aff — resmunguei. — Certinho. — E olhei pra tela do note, que continuava travado. — Não aguento mais! Destrava, meu filho!
— Ele deve estar tão cansado quanto você.
— Ele é uma máquina, eu não.
— Você está muito tensa — disse ao segurar meus ombros, e começou a me fazer uma massagem. — Por que não dá uma pausa?
Fechei os olhos, aproveitando aquela sensação boa nos músculos doloridos.
Suspirei, e quando abri os olhos, o notebook tinha voltado à vida.
Salvei o arquivo e o desliguei. — Preciso muito dar uma pausa. — Levantei e me espreguicei.
— Ficou de pijama o dia inteiro? — Sorriu, me olhando de cima a baixo.
— Fiquei. Quem trabalha não tem tempo de trocar de roupa. — Apontei o dedo pra ele, fazendo cara de brava.
Ele riu e me abraçou. Cerquei a cintura dele e afundei o rosto em sua camiseta cheirosa, sorrindo no mesmo instante.
— Já estou menos tensa — cochichei.
— Ah é? E o que eu preciso fazer para tirar o resto da sua tensão? — Senti o queixo dele mexendo no topo da minha cabeça.
— Só fica assim que tá ótimo. — O apertei mais.
— Então você não quer o chocolate que eu trouxe?
— Como é que é? — O olhei, arregalando os olhos.
Ele riu. — Tá ali na cama.
Olhei para lá. No colchão jazia uma sacola de supermercado com algumas coisas coloridas dentro.
O soltei para pegar a sacola, mas ele segurou meu braço. — A senhorita já jantou?
— Hmm... não — respondi baixinho, o olhando. — Não tivemos tempo de cozinhar.
Nathaniel fez uma cara de quem estava pensando. — O que acha de pedirmos pizza? Eu também não jantei ainda.
— Eu tô sem dinheiro. — Fiz um bico.
— Eu pago, bobona. — Apertou meu nariz de leve. — Vamos lá ver o que a Ester quer. — Me puxou pela mão para fora do quarto.
Ester estava deitada no sofá, com o celular na cara.
— Ester. — Nath começou. — Vou pedir pizza, que sabor você quer?
— Hm... qualquer uma que tenha queijo. — Se sentou. — Quem vai pagar?
— Eu vou — ele respondeu indo para a cozinha, pegando os folhetos de pizzaria que ficava preso na geladeira com imãs.
— Eu posso dar dez contos, é o que eu tenho. — Ela riu.
— Vocês duas comem igual passarinho, então é o suficiente. — Nath deu risada, abrindo o folheto. — E você, Bia?
— Bom, você já sabe o esquema. — Sorri e fiquei do lado dele.
— Nada de carne. — Ele citou sorrindo, lendo a lista de sabores. — Bom, pode ser de dois queijos?
— Pode. — Ester e eu falamos juntas.
— Então tá. E cadê a Stelfs?
— Ela foi no show da Dinnie com a Nívea, o Armin, o Caio e a Cindy — explicou Ester.
— Ah... ok. — Pegou o celular do bolso da calça e discou o número da pizzaria.
Enquanto ele fazia o pedido, dei um pulo no banheiro, e quando voltei, Ester tinha dado uma nota de dez pra ele.
— Cadê sua parte do pagamento? — Nathaniel questionou quando cheguei perto dele.
Dei uma levantada de sobrancelhas pra ele. — Depois eu te pago — sussurrei.
— Qual a forma de pagamento? — Me puxou pela cintura, falando perto do meu ouvido.
Acabei rindo, olhando de canto para Ester, que voltara pro sofá e o celular.
— Vai saber na hora — fiquei na ponta dos pés e cochichei, fazendo ele rir e me abraçar.
Enquanto esperávamos, ficamos vendo um programa aleatório na TV e dando risada.
Quando a pizza chegou, Nath desceu para ir buscá-la.
Peguei os pratos e talheres e os deixei na ilha, e quando ele voltou, deixou a caixa lá em cima e nos servimos.
Depois de duas pizzas minhas, estava cheia. Nathaniel comeu quatro de boa, e eu fiquei chocada.
Deixei meu prato na pia e fui até o quarto. Olhei a sacola em cima da cama e vi que havia uma caixa de bombons. A peguei, levando até a sala enquanto tirava o plástico e a abria.
Ofereci para Ester, que pegou alguns, e depois voltei para o quarto, puxando Nath comigo e me deitei, com a caixa na barriga.
Ele deitou do meu lado e eu me aconcheguei perto dele, com a cabeça em cima do seu braço esticado enquanto abria um Charge.
— Pena que você não gosta. — Dei uma mordida no chocolate e suspirei de tão bom.
Ele riu. — Sobra mais pra você, ué.
— Eu não ligaria de dividir com você.
Nathaniel virou de lado, tirou a caixa da minha barriga, a deixando do meu lado e me fez virar, ficando de frente para ele.
— Eu sei que não. — Se aproximou e me beijou, de leve.
Sorri enquanto o beijava. — Espera eu acabar de comer.
Senti ele sorrindo contra a minha boca. — Ok, espero. — Se afastou um pouco.
Terminei de engolir e deixei o outro pedaço de chocolate na embalagem, o deixando dentro da caixa.
Descansei meu braço no ombro dele, e comecei a brincar com o cabelo de sua nuca, enquanto me aproximava e o beijava direito.
— Obrigada pelo momento de relaxamento, senhor números.
— Como assim? Nem começou ainda. — Sorriu, travesso. — Aliás, cadê meu pagamento? — perguntou com um tom divertido.
— Qu...
Então ele se curvou sobre mim e começou a me fazer cócegas, tanto na cintura com a mão, quanto no meu pescoço, com a barba rala de seu rosto.
Comecei a rir e espernear, enquanto ele se divertia.
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Bia:
Aahh Nath chegou para acalmar os ânimos esse lindo ♥
Isso além de alimentar dois seres estressados kkkkk
Espero que tenham gostado e até sexta o/
Ester:
Quero um Nath pra quando eu for fazer meu TCC :3 Enquanto a Bia se esbalda na doçura do chocolate, nossa glicose vai parar nas alturas por causa desses dois xD
Por hoje é só, pessoal! Vou deixar vocês adivinharem de quem será a próxima one :D Até sexta o/
Stelfs:
Quero só dizer que essa one foi baseada em fatos reais, não é meixmo, dona Bia? HAHAHAHAHAHAHAHA. Bem, acho que tirando a parte do Nathaniel gracinha ali :x Mas no fim, todo mundo saiu vivo! xD Espero que tenham gostado!
p.s: antes que eu me esqueça, eu estarei de “recesso” do Nyah e do Spirit nos próximos 40 dias (ouvi um: “ahhhhhhhhhh”?), pois estarei na quaresma e vou aproveitar para dar uma afastada das minhas redes sociais :} Então, se eu não responder os comentários de vocês, por favor, me perdoem, kkkk. Fora isso, eu já deixei as minhas notas prontas, logo, vocês não terão chance de sentirem minha falta ~what? Caso tenham alguma dúvida quanto as ones ou quiserem somente papear mesmo, podem me mandar e-mail: stelfvieira@gmail.com. Adoro conversar ;)
Bem, é isso! Até mais vê, galera ♥