Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 9
TCC - Bia


Notas iniciais do capítulo

Bia:
Ooooeee pessoas! Tudo bem?
Hoje iremos entrar em uma dimensão desconhecida por poucos... o tão desesperador trabalho de conclusão de curso!
Mas sinceramente, essa é uma das minhas ones preferidas, porque retrata muito bem o que eu passei no meu último tcc HAUSHAHGS que por acaso, eu também estava fazendo um livro :v
Boa leitura!
Ester:
Hello hello peps!
Como vão vocês depois desse feriado? Descansados? Pois as meninas nessa one, não xD Vamos compartilhar um pouco do sofrimento da nossa menina dos bolinhos com o temido: trabalho de conclusão de curso ~voz de suspense com eco MUAHUAHUAHUA
Boa leitura ;)
Stelfs:
As meninas estão na reta final de seus cursos e com isso o que teremos?! Isso mesmo: TCC! Kkk Quem já passou por isso sabe como é duro, mas... nada como ter uma namorado amorzinho para ajudar a lidar, não é mesmo? Espero que gostem dessa one! Boa leitura ♥



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— Aaaah, que merda de photoshop! — gritei sozinha, sentada na minha mesa, no quarto.

Eu não estava conseguindo mudar a cor da imagem.

Peguei meu celular e abri a conversa da Priya.

— Tem como você arrumar a imagem da capa do livro? Não tô conseguindo. — Gravei um áudio e mandei.

Ela já estava online e visualizou. Gravou um áudio.

Ai, Bia, pelo amor de Deus, você teve aula de photoshop e não sabe? — perguntou rindo.

— Eu esqueci, tá? Faz esse favor, por favor! Eu vou tacar esse notebook pela sacada daqui a pouco.

Ok, ok. Me manda o arquivo PSD pelo Drive.

Abri o whats web em uma aba do Chrome, e em outra o Drive, na pasta onde compartilhamos o acesso. Joguei o arquivo da capa do livro lá e mandei o link pra ela. Enquanto isso, Chop Suey! tocava alto nos meus fones.

Fiz uma respiração profunda e abri o arquivo onde eu estava diagramando o livro.

Estávamos em época de TCC. Priya e eu tínhamos que criar um estúdio de design que tinha um foco em editorial, tanto de livros quanto revistas e afins. Tínhamos que escolher um primeiro produto para esse estúdio, então, como eu gosto de escrever algumas histórias, decidimos fazer um livro.

Eu fiquei responsável pelo livro todo, e a Priya pela parte técnica do estúdio — logo, cores, dimensões, papelaria, etc. Mas ela manjava mais de photoshop do que eu, então né... Eu também ajudava ela com o resto do trabalho.

Eu já estava sentada naquela cadeira desde às dez da manhã. Eram oito horas da noite, e eu só parei para almoçar e tomar café da tarde porque não sou de ferro. Eu não aguentava mais, mas a pré-banca estava esmurrando minha porta.

A cada modificação que eu fazia no livro, eu salvava.

Belo jeito de passar o sábado, né minha gente?

Então a Enter Sandman do Metallica começou e eu me recostei na cadeira, tentando acalmar o cérebro com a melodia.

Alguns minutos depois voltei minha atenção ao Indesign, arrumando os parágrafos e ajustando o kerning entre as palavras. Kerning é só uma palavra chique para “espaçamento entre palavras/letras”. Design e seus termos técnicos.

Então, de repente, o notebook travou.

— NÃO, PELO AMOR DE DEUS! Jesus Cristo, por favor, eu esqueci de salvar, me ajuda — choraminguei.

Senti algo encostar na minha cabeça e olhei para cima, assustada.

Vi Nathaniel ali do lado, me olhando com uma cara engraçada. A boca dele se mexia, mas eu não ouvia nada.

Coloquei uma mão no peito e tirei os fones com a outra. — Não faz isso, homem.

— Desculpe. — Deu uma risadinha. — Bati na porta, mas você não ouviu.

— Ah... juntou a música e o berro que eu dei. — Suspirei.

— Bem que a Ester disse que você estava xingando seu notebook.

— Ela abriu a porta pra você?

— Sim. Ela disse que estava dando uma pausa do TCC dela, porque não aguentava mais.

— É, nós duas estamos desesperadas. Aí a casa fica silenciosa, tirando os meus gritos de vez em quando. — Passei as mãos na cara. Eu devia estar um caco que só. — E você? Não devia estar fazendo o seu TCC também?

— Devia, mas estou bem adiantado. Está praticamente pronto. — Sorriu, brincalhão.

— Aff — resmunguei. — Certinho. — E olhei pra tela do note, que continuava travado. — Não aguento mais! Destrava, meu filho!

— Ele deve estar tão cansado quanto você.

— Ele é uma máquina, eu não.

— Você está muito tensa — disse ao segurar meus ombros, e começou a me fazer uma massagem. — Por que não dá uma pausa?

Fechei os olhos, aproveitando aquela sensação boa nos músculos doloridos.

Suspirei, e quando abri os olhos, o notebook tinha voltado à vida.

Salvei o arquivo e o desliguei. — Preciso muito dar uma pausa. — Levantei e me espreguicei.

— Ficou de pijama o dia inteiro? — Sorriu, me olhando de cima a baixo.

— Fiquei. Quem trabalha não tem tempo de trocar de roupa. — Apontei o dedo pra ele, fazendo cara de brava.

Ele riu e me abraçou. Cerquei a cintura dele e afundei o rosto em sua camiseta cheirosa, sorrindo no mesmo instante.

— Já estou menos tensa — cochichei.

— Ah é? E o que eu preciso fazer para tirar o resto da sua tensão? — Senti o queixo dele mexendo no topo da minha cabeça.

— Só fica assim que tá ótimo. — O apertei mais.

— Então você não quer o chocolate que eu trouxe?

— Como é que é? — O olhei, arregalando os olhos.

Ele riu. — Tá ali na cama.

Olhei para lá. No colchão jazia uma sacola de supermercado com algumas coisas coloridas dentro.

O soltei para pegar a sacola, mas ele segurou meu braço. — A senhorita já jantou?

— Hmm... não — respondi baixinho, o olhando. — Não tivemos tempo de cozinhar.

Nathaniel fez uma cara de quem estava pensando. — O que acha de pedirmos pizza? Eu também não jantei ainda.

— Eu tô sem dinheiro. — Fiz um bico.

— Eu pago, bobona. — Apertou meu nariz de leve. — Vamos lá ver o que a Ester quer. — Me puxou pela mão para fora do quarto.

Ester estava deitada no sofá, com o celular na cara.

— Ester. — Nath começou. — Vou pedir pizza, que sabor você quer?

— Hm... qualquer uma que tenha queijo. — Se sentou. — Quem vai pagar?

— Eu vou  — ele respondeu indo para a cozinha, pegando os folhetos de pizzaria que ficava preso na geladeira com imãs.

— Eu posso dar dez contos, é o que eu tenho. — Ela riu.

— Vocês duas comem igual passarinho, então é o suficiente. — Nath deu risada, abrindo o folheto. — E você, Bia?

— Bom, você já sabe o esquema. — Sorri e fiquei do lado dele.

— Nada de carne. — Ele citou sorrindo, lendo a lista de sabores. — Bom, pode ser de dois queijos?

— Pode. — Ester e eu falamos juntas.

— Então tá. E cadê a Stelfs?

— Ela foi no show da Dinnie com a Nívea, o Armin, o Caio e a Cindy — explicou Ester.

— Ah... ok. — Pegou o celular do bolso da calça e discou o número da pizzaria.

Enquanto ele fazia o pedido, dei um pulo no banheiro, e quando voltei, Ester tinha dado uma nota de dez pra ele.

— Cadê sua parte do pagamento? — Nathaniel questionou quando cheguei perto dele.

Dei uma levantada de sobrancelhas pra ele. — Depois eu te pago — sussurrei.

— Qual a forma de pagamento? — Me puxou pela cintura, falando perto do meu ouvido.

Acabei rindo, olhando de canto para Ester, que voltara pro sofá e o celular.

— Vai saber na hora — fiquei na ponta dos pés e cochichei, fazendo ele rir e me abraçar.

Enquanto esperávamos, ficamos vendo um programa aleatório na TV e dando risada.

Quando a pizza chegou, Nath desceu para ir buscá-la.

Peguei os pratos e talheres e os deixei na ilha, e quando ele voltou, deixou a caixa lá em cima e nos servimos.

Depois de duas pizzas minhas, estava cheia. Nathaniel comeu quatro de boa, e eu fiquei chocada.

Deixei meu prato na pia e fui até o quarto. Olhei a sacola em cima da cama e vi que havia uma caixa de bombons. A peguei, levando até a sala enquanto tirava o plástico e a abria.

Ofereci para Ester, que pegou alguns, e depois voltei para o quarto, puxando Nath comigo e me deitei, com a caixa na barriga.

Ele deitou do meu lado e eu me aconcheguei perto dele, com a cabeça em cima do seu braço esticado enquanto abria um Charge.

— Pena que você não gosta. — Dei uma mordida no chocolate e suspirei de tão bom.

Ele riu. — Sobra mais pra você, ué.

— Eu não ligaria de dividir com você.

Nathaniel virou de lado, tirou a caixa da minha barriga, a deixando do meu lado e me fez virar, ficando de frente para ele.

— Eu sei que não. — Se aproximou e me beijou, de leve.

Sorri enquanto o beijava. — Espera eu acabar de comer.

Senti ele sorrindo contra a minha boca. — Ok, espero. — Se afastou um pouco.

Terminei de engolir e deixei o outro pedaço de chocolate na embalagem, o deixando dentro da caixa.

Descansei meu braço no ombro dele, e comecei a brincar com o cabelo de sua nuca, enquanto me aproximava e o beijava direito.

— Obrigada pelo momento de relaxamento, senhor números.

— Como assim? Nem começou ainda. — Sorriu, travesso. — Aliás, cadê meu pagamento? — perguntou com um tom divertido.

— Qu...

Então ele se curvou sobre mim e começou a me fazer cócegas, tanto na cintura com a mão, quanto no meu pescoço, com a barba rala de seu rosto.

Comecei a rir e espernear, enquanto ele se divertia.


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Notas finais do capítulo

Bia:
Aahh Nath chegou para acalmar os ânimos esse lindo ♥
Isso além de alimentar dois seres estressados kkkkk
Espero que tenham gostado e até sexta o/
Ester:
Quero um Nath pra quando eu for fazer meu TCC :3 Enquanto a Bia se esbalda na doçura do chocolate, nossa glicose vai parar nas alturas por causa desses dois xD
Por hoje é só, pessoal! Vou deixar vocês adivinharem de quem será a próxima one :D Até sexta o/
Stelfs:
Quero só dizer que essa one foi baseada em fatos reais, não é meixmo, dona Bia? HAHAHAHAHAHAHAHA. Bem, acho que tirando a parte do Nathaniel gracinha ali :x Mas no fim, todo mundo saiu vivo! xD Espero que tenham gostado!
p.s: antes que eu me esqueça, eu estarei de “recesso” do Nyah e do Spirit nos próximos 40 dias (ouvi um: “ahhhhhhhhhh”?), pois estarei na quaresma e vou aproveitar para dar uma afastada das minhas redes sociais :} Então, se eu não responder os comentários de vocês, por favor, me perdoem, kkkk. Fora isso, eu já deixei as minhas notas prontas, logo, vocês não terão chance de sentirem minha falta ~what? Caso tenham alguma dúvida quanto as ones ou quiserem somente papear mesmo, podem me mandar e-mail: stelfvieira@gmail.com. Adoro conversar ;)
Bem, é isso! Até mais vê, galera ♥



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