Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 6
Chalé - Bia


Notas iniciais do capítulo

Bia:
Oooeeee gente! Hoje é o grande dia! Vamos morrer de amores com a Bia e o Nath em suas aventuras pelo chalé no fim de semana xD
Boa leitura!

Ester:
Hello hello peps!
Tudo bem com você? Tudo bem com você também? Então vamos nós, nessa maravilhosa sexta-feira, pra mais uma one, dessa fic amada por mim, por você, por nós, a amada: Entre-Laços (mas o que?).
Vamos pra one desse casal que tá querendo competir pelo posto de casal sedução dessa fic xD Vamos morrer um pouco com a fofura e a sedução de Bia e Nathaniel :D
Boa leitura ;)

Stelfs:
Bom dia pra você, bom dia pra você, bom amiguinhooooo -qqqq. Olá meu povo lindo desse meu Brasil, como vão vossas senhorias? Espero que todo mundo vivo e bem (q?). Bom, hoje temos mais uma one lindeza desse casal sensação que ama causar com a sua fofura: Bia e Nath ♥ Espero que gostem. Tenham uma boa leitura, cambada :B



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Descemos do carro e o motorista nos ajudou a tirar as bolsas e sacolas do porta malas. As deixamos próximas do portão.

O motorista foi embora e Nathaniel pegou a chave do bolso de trás da calça.

— Ahh, vai logo, Nath! — disse, impaciente.

Ele riu, abrindo o portão menor e voltando para pegar as bolsas e sacolas. Peguei o restante delas e entramos, fechei o portão.

Nathaniel só tinha me avisado dessa pequena viagem ontem de noite, então tive que correr para arrumar as coisas.

Passamos pela pequena subida que ia para a garagem aberta. Depois, subimos uma escada que ia para a esquerda e logo chegamos em um espaço aberto, onde a primeira coisa que eu vi foi um corredor largo, aberto, que dava para a piscina.

Mas Nathaniel virou à esquerda, em direção à pequena escada que dava para a varanda do chalé.

Isso mesmo. Ele alugou um chalé para nós. Um chalé com piscina. Eu ainda não acreditava que esse homem realmente existia.

O segui para a varandinha, toda de madeira. Enquanto ele abria a porta, vi que haviam dois sofás de dois lugares de exterior, abaixo da parte coberta.

Assim que ele abriu a porta, entrou e eu o segui, super curiosa para saber como era o tal chalé.

O interior dele era todo de madeira, até o teto inclinado. Do lado direito, havia uma sala com dois sofás e um rack, equipado com uma TV grande, DVD e um aparelho de som.

Do lado esquerdo, havia uma mesa de jantar de vidro com seis cadeiras.

Seguindo à frente, havia uma escada em espiral, que dava para o segundo andar, mas tinha piso somente do lado direito da casinha. Acima da mesa, o teto era mais alto.

Seguindo a linha da sala, haviam duas portas e, atrás da escada, outra porta, que parecia ser o banheiro. Tinha uma outra porta distante daquela do banheiro, mais para a esquerda da parede da frente, que devia dar para a cozinha.

Nath deixou as sacolas do mercado na mesa de jantar, e as mochilas no chão, ali perto.

— Bonito, né? — ele perguntou, vendo minha cara de boba.

— Sim, é lindo. — Sorri.

— Ali em cima tem mais um quarto. — Indicou o mezanino. — Mas aqui em baixo tem dois. Você escolhe qual quer ficar.

— Eu só quero ver a piscina! — exclamei, animada.

Ele riu. — Okay, vamos ver a piscina. Vem. — Foi para a porta da cozinha.

O segui. A cozinha era mais comprida do que espaçosa e no final dela havia uma porta. Nathaniel pegou a chave e a destrancou, já saindo.

Assim que eu sai, meu queixo caiu.

Olhando mais à direita, havia uma piscina que parecia ter formato de feijão e ao redor algumas espreguiçadeiras.

Olhando para a esquerda, tinha uma escada que levava à área da churrasqueira.

Subimos. Lá era bem espaçoso, ótimo pra festas. Tinha a churrasqueira, geladeira, fogão, pia. Tudo muito prático.

A visão de lá de cima era linda. Dava para ver o chalé inteiro e a piscina.

Me encostei na grade, olhando pra baixo. Se eu fosse louca, poderia pular dali e cair direto na água.

— Gostou? — Nathaniel perguntou, ficando do meu lado.

— É incrível. — Sorri e olhei pra ele.

Estava começando a escurecer. Tinha muitas árvores em volta do terreno, o que deixava um ar bem fresco.

— Você está com a mesma cara de quando eu te dei chocolate a primeira vez. — Ele riu.

Eu ri. — E isso é bom?

— É sim. Seus olhos brilham e você fica toda corada. — Tocou meu rosto com o polegar e fez uma leve carícia na minha maçã do rosto.

— Eu fico corada porque você que causa isso — brinquei, sabendo que estava vermelha.

— Então fico muito satisfeito. — Riu e deu um beijo em meu rosto. — Vamos arrumar as coisas?

— Vamos.

Descemos e voltamos para a sala, e levamos as sacolas de compras pra cozinha.

Deixei a porta aberta, para entrar uma brisa fresca enquanto guardávamos as comidas nos armários.

Felizmente a casa “vinha” com os utensílios de cozinha. Pratos, panelas, talheres, copos e afins.

Era sexta feira e só iriamos ir embora no domingo à noite. Tínhamos muito tempo para aproveitar aquele lugar.

— Posso começar a fazer o molho? — Ele perguntou quando terminamos de guardar tudo.

— Pode sim, chef. — Sorri, encostando na pequena mesa que tinha no canto.

Nath deu um sorriso lindo e foi até a geladeira, que ficava do lado da porta da sala e a abriu, pegando uma caixa de leite e a manteiga.

Deixou elas na pia, ao lado da geladeira, e pegou a farinha no armário de cima da pia.

Caçou uma panela no armário de baixo, uma colher de pau e um fouet na gaveta.

O olhei enquanto colocava a panela no fogão, ao lado esquerdo da pia e próximo da porta do quintal. Ele ficou de costas pra mim enquanto punha uma colherada de manteiga na panela e ligava o fogo.

Depois que derreteu, ele colocou um pouco de farinha e mexeu bem. — Pode abrir o leite pra mim?

Sai do meu lugar de espectadora e fui até a gaveta da pia à procura de uma tesoura. Achei uma e cortei a ponta da caixa do leite e deixei perto dele.

— Obrigado — agradeceu, a pegando e despejando na panela aos poucos enquanto mexia com o fouet.

— Tô vendo que a louça vai sobrar pra mim, né? — Sorri, ficando ao lado dele.

— Imagina. Eu fico aqui enquanto você lava.

— Ei! — Dei um empurrão de leve no ombro dele.

Ele riu. — Brincadeira. Podemos tirar par ou ímpar pra ver quem lava e quem seca.

— Eu nunca ganho nessas coisas. — Fiz bico.

— O importante é que vamos fazer juntos. — Me olhou, com um sorrisinho companheiro.

Aaaaaaaa gente! Sério, não posso com isso.

— Tenho sua permissão para colocar os brócolis para cozinhar, chef? — O abracei pela cintura, por trás.

— Claro. Fique à vontade. — Riu.

O soltei e fui em busca de outra panela. Achei uma e enchi até metade com água e deixei no fogo de trás. Como não tinha muita água, começou a ferver rápido.

Cortei a quantidade de brócolis que íamos usar e joguei na panela.

Nathaniel terminou o molho e procurou uma fôrma de vidro onde poderíamos montar a lasanha. Quando a achou, passou uma água e secou, a deixando no jeito.

Abriu a embalagem da massa de lasanha e pegou o pacote de queijo fatiado.

Assim que os brócolis ficaram prontos, escorri a água e os desfiei em pedaços menores.

Olhei para o lado e Nathaniel estava me encarando.

Sorri. — O que foi? Eu também sei cozinhar.

— Eu sei disso. — Ele riu e me abraçou, cruzando os dedos na minha barriga. — Só é divertido te ver toda concentrada.

— Tenho cara de palhaça pra ser divertido, é? — Soltei, fingindo estar brava.

Ele gargalhou. — Talvez. Olha seu nariz todo vermelhinho na ponta. — Então ele beijou a lateral do meu nariz. — Quer que eu coloque uma música?

— Pode colocar se quiser.

Nath me soltou e foi pegar seu celular na mochila, e voltou enquanto mexia nele. Uma música divertida começou, que eu não conhecia, e ele deixou o aparelho em cima da pia, no canto.

Terminei de desfiar os brócolis e ele começou a montar a lasanha.

Me coloquei para fazer o arroz enquanto isso, e quando ele terminou, deixou a travessa no forno e lavou algumas folhas de alface e tomates, já deixando a salada pronta.

— Então... — Encostou na pia. — Quer tomar um banho?

— Quê? — perguntei rindo.

— Vamos tomar banho antes de comer.

Antes que eu falasse algo, Nathaniel me segurou pela cintura e me jogou no ombro dele.

Dei um berro e percebi que ele estava indo pra fora.

— O que você vai fazer? Nathaniel! Me põe no chão! — Comecei a rir de nervoso.

Ele só ria, e, vendo de ponta cabeça, vi que ele tinha tirado os tênis dele e estava tirando os meus.

— Não! Nath, pelo amor de...

Em um movimento rápido, ele me puxou, me colocando no colo e pulou na piscina, me segurando firme.

Só não gritei porque sabia que entraria água na minha boca.

Assim que voltamos até a superfície, dois segundos depois que pulamos, passei as mãos na cara e me liguei que ele estava rindo.

— Você bebeu, foi?! — questionei rindo.

— Você disse que estava louca para entrar na piscina, eu só adiantei o processo.

— Ahh! — Joguei água nele. — Mas quando estivesse psicologicamente pronta. — Me soltei dele, deixando os pés no fundo da piscina.

Ele passou as mãos no rosto e jogou o cabelo pra trás. — Eu sei que você gostou. — Me segurou pela cintura e me puxou pra perto.

— Convencido — murmurei, cercando seu pescoço com os braços e o beijando.

Aquela água fria estava me dando calafrios, mas nada conseguia manter minha atenção quando Nathaniel estava me beijando tão gentilmente.

Nath se afastou, me olhando, então me soltou e ficou de costas para mim. — Sobe.

— Hein?

— Se segura em mim. Vamos dar um passeio.

Enquanto ria, “subi” em suas costas e abracei seu pescoço. Então ele começou a nadar e eu só conseguia rir enquanto tentava me equilibrar com ele se mexendo.

Estávamos nadando no escuro. Eu só conseguia ouvir o som da água e as cigarras em algum lugar ali perto.

Nosso fim de semana mal começara e eu já estava implorando para que demorasse para chegar ao fim. Eu queria ficar ali para sempre, do lado daquele chef nadador.

— Está se divertindo aí?

— Estou sim. Parece que tô em cima de um golfinho.

Ele riu e parou, ficando reto para que eu descesse, e logo que desci, ele me segurou junto dele e deu um beijo no espaço entre minhas sobrancelhas. — O que acha de comermos aqui fora?

— Hm... acho legal. — O abracei com força, e ele retribuiu. — Eu já estou adorando tudo isso.

— Ah é? Eu também. — Sorriu e se afastou. Então tirou a camiseta e a jogou na beirada da piscina e começou a nadar. — Vai ficar só olhando?

— Ai, vou sim. Tá ótima a visão aqui. — Andei para perto da borda e encostei as costas nela, apoiando os braços para trás.

Nathaniel ficou nadando, hora boiando, hora mergulhando, mas sempre chegava perto para me cutucar.

Por que eu não estava nadando com ele? Eu não sei nadar. Eu não sei nem boiar.

Comecei a sentir o cheiro da lasanha e me virei, me apoiando na borda da piscina e dando um impulso pra sair.

Obviamente, minhas roupas estavam encharcadas, então tive que tirar a calça e a blusa antes de entrar. As deixei na cadeira de plástico ali perto e entrei, já abaixando na frente do fogão e o abrindo, para ver como a comida estava.

Ainda não estava gratinado, então fechei e voltei pra fora.

— O que foi? — Nathaniel parou perto da borda, me olhando.

— Nada, fui ver se estava pronto. Mas ainda não tá. — Sentei na borda, perto dele.

— Vai ficar aí pegando uma lua? — questionou com tom de brincadeira, ficando entre os meus joelhos e segurou minha cintura.

— Pegando uma lua? — Dei risada.

— É. Não falamos “pegar um sol” no sol? Por que não dizer “pegar uma lua” na lua?

— Hm, até que faz um pouquinho de sentido. — Tentei dar uma moral pra ele.

— Tá, foi besta, eu sei. — Começou a rir.

— Eu não ia falar nada não, mas né. — Dei uma coçadinha no pescoço, brincando.

Ele balançou a cabeça e me puxou pra água. Tomei um susto e me segurei nele.

— Para de me jogar na água! — reclamei enquanto ria mais uma vez.

— Tá, essa foi a última, eu juro. — Cercou minha cintura com os braços.

Trocamos mais alguns beijos e sai de novo para ver a comida.

Desliguei o fogo do arroz e tirei a lasanha do forno.

— Tá pronto — avisei alto, pegando dois pratos.

Logo vi Nathaniel entrando.

— Não, não! — O parei, colocando a mão em seu peito molhado e o empurrando pra fora. — Você vai molhar a cozinha toda. — Comecei a rir.

— Ops. — Então ele desabotoou a calça e baixou o zíper, me olhando e fazendo graça.

— Vai fazer um strip aí? — Me virei para olhá-lo.

— Você quer? — Levantou uma sobrancelha.

— Para de graça e vai logo. — Ri, voltando a missão de pegar os talheres.

Depois de tirar a calça, ele voltou a entrar e pegou os suportes de panela e levou para fora. Depois, buscou o refratário da lasanha, a panela de arroz e a salada e eu fui junto levando os pratos e os talheres.

Me sentei na mesa e ele do meu lado. Nos servimos, mas Nathaniel quis ficar sentado na beira da piscina, com as pernas dentro d’água.

Nos sentamos lá, com os pratos no colo e comemos enquanto conversávamos e mexíamos as pernas. Sem pressa nenhuma. Ficamos lá muito tempo, e repetimos a comida, porque estava ótima.

Quando começou a esfriar um pouco, levamos as coisas pra dentro.

Decidi ir tomar banho, para esquentar, e quando voltei, Nathaniel tinha guardado a comida e lavado a louça.

— Mas o senhor é um ótimo dono de casa, hein? — O abracei por trás, enquanto ele secava o último prato. Ele estava gelado.

— Você ainda tinha dúvida? — brincou.

— Na verdade, não. Eu só gosto de falar isso. Meu namorado é um ótimo dono de casa.

Ele riu. — Como diria uma tia, já posso casar.

— Já mesmo. Vai logo tomar banho, você está muito gelado.

Nath guardou o prato e tocou meu braço e eu me afastei, rindo. — Vem aqui.

— Não! Sai fora! — Corri pra sala e ele me seguiu. — Você tá gelado, Nath! — Fiquei atrás da mesa.

— Me dá um abraço. — Sorriu, divertido.

— Só depois que você tomar banho.

Ele riu. — Tá bom. — Pegou sua mochila perto da mesa e pegou sua roupa. — Vou cobrar — disse enquanto ia para o banheiro.

— Pode cobrar.

Então, entrou e fechou a porta.

Escolhi o quarto de baixo, por ser mais prático, e levei nossas mochilas pra lá. Tinha uma cama de casal perto da porta e uma de solteiro do outro lado, e deixei as malas ali.

Já ajeitei a cama, com os nossos travesseiros e as cobertas.

Ouvi o barulho da porta do banheiro e um pouco depois Nathaniel entrou no quarto.

— Vim cobrar meu abraço.

Me virei, o olhando. Ele vestia aquela calça cinza que ficava linda nele.

— Pode pegar. — Abri os braços.

Ele sorriu e se aproximou, me abraçando pela cintura e me tirando do chão.

Comecei a rir, então ele me jogou na cama e deitou em cima de mim.

— Agora você está presa. — Sorriu.

— Mas o que eu fiz? — perguntei com falso desespero.

— Roubou meu coração.

Gargalhei. — Credo, que clichê — brinquei.

— Não consegui pensar em outra coisa, me desculpe. — Riu, deitando do meu lado.

Me virei, ficando de frente para ele. — Eu deixo passar dessa vez.

— Agradeço, então — falou divertido e levou a mão até meu cabelo, brincando com ele.

Me aproximei, deixando meu braço em sua cintura e o beijei de leve. — Bobão.

— Ainda bem que você sabe. — Depositou um beijo no meu queixo enquanto me abraçava.

***

Abri os olhos, percebendo a claridade do quarto.

No escuro não tinha reparado, mas na parede da direita do quarto tinha duas portas francesas de madeira escura como janelas. As frestas entre as ripas eram pequenas, mas já entrava bastante luz.

Esfreguei os olhos e olhei pro lado esquerdo, onde Nathaniel estava deitado de bruços com os braços debaixo do travesseiro. Metade do seu rosto estava tampado pelo tecido dele.

Eu sorri vendo aquilo. Com certeza eu nunca me cansaria de vê-lo dormindo, ou acordando, ou sei lá mais o quê.

Virei de lado e apoiei o braço em seu ombro, acariciando seus cabelos.

Nathaniel suspirou e sorriu, sem abrir os olhos.

— Tá rindo do quê? — sussurrei, rindo de leve.

— Nada — respondeu com a voz rouca e eu derreti. Abriu os olhos e me olhou. — Não dormiu, não?

— Não, fiquei a noite toda te olhando.

— O resto da noite você quer dizer? — Sorriu.

— É, isso aí. — Ri. Dei um beijo rápido na bochecha dele e levantei, me espreguiçando.

— Mas já vai levantar? — Ele se apoiou no colchão com o antebraço.

— Claro. A piscina não se usa sozinha. — Peguei minha nécessaire e fui para o banheiro. Depois voltei e a deixei na cama vazia. — Vai, Nath, preguiçoso! — Subi na nossa cama e sentei nas costas dele.

Ele começou a rir. — Só mais cinco minutos.

— Vamos tomar café lá fora. Já são... — Peguei meu celular que estava debaixo do meu travesseiro. — Nove e cinquenta e três.

Nath virou, e eu me levantei um pouco e fiquei sentada na barriga dele. — Vamos, vamos, vamos.

— Você parece uma criança que está na Disney.

— É quase isso. — Ri.

— Ok, ok. — Suspirou e eu levantei, o puxando da cama. Ele me abraçou e deu um beijo no meu pescoço antes de ir para o banheiro.

Fui para a cozinha e levei as coisas do café para fora, depois que coloquei a cafeteira para trabalhar.

Cortei algumas frutas — banana, morango e maçã —, as deixei em uma tigela e coloquei aveia e leite. Taquei duas colheres dentro e peguei a jarra de café e levei para fora.

Coloquei na mesa e me sentei. Logo Nathaniel também sentou do meu lado.

Comemos da tigela juntos enquanto olhávamos a paisagem do chalé e conversávamos.

O sol já estava forte, mas estávamos protegidos pelo guarda-sol da mesa.

Quando acabamos, coloquei o café nas duas xícaras, e um pouco de leite na minha. Tomamos enquanto comíamos torradas com requeijão. Café da manhã é a melhor refeição do dia.

Depois que terminamos, levamos as coisas para dentro e fui colocar meu biquíni.

Nathaniel entrou no quarto enquanto eu passava protetor nas pernas. — Me ajuda aqui, passa nas minhas costas.

— Claro. — Se aproximou e estendeu a mão com a palma para cima.

Coloquei uma boa quantidade de protetor na mão dele e me virei. Então começou a passar nas minhas costas. — O sol está bem forte.

— Sim, por isso você vai ter que colocar uns três quilos de protetor.

Depois que ele vestiu sua sunga, também passei protetor nas costas dele, e um pouco depois fomos para a piscina.

Brincamos igual crianças. Ficamos a manhã toda lá, e saímos para almoçar.

Enquanto esperávamos para voltar, lavamos toda a louça e a guardamos.

Voltamos para a piscina e tomamos sol nas espreguiçadeiras. Lá pelas cinco horas, tomamos sorvete na beira da piscina.

— Nossa, vou explodir. — Deixei a tigela vazia no chão e deitei.

Nathaniel riu. — Não morre. — Pegou as tigelas e levantou, indo para dentro do chalé.

Suspirei, me sentindo cheia e feliz. Estava sendo o melhor fim de semana da vida.

Deixei o braço dentro d’água, olhando para o céu começando a ficar laranja.

Ouvi os passos do Nathaniel, mas continuei olhando para cima. Senti ele sentando do meu lado.

— Bia? — Virei o rosto e o olhei, e percebi que ele estendia uma caixinha preta para mim.

Estranhei e a peguei enquanto me sentava, dando uma olhada rápida para ele, que estava sério, mas parecia apreensivo.

— Que é isso? — perguntei abrindo a caixinha, e vi que havia um anel ali. Um anel dourado, fino e com uma pequena pedra branca incrustada no centro.

Olhei para ele, ainda meio confusa.

— Você sabe como eu mudei depois que te conheci. Você me fez enxergar muitas coisas que eu apenas ignorava... Você me fez sair da minha caixinha, da minha vida pacata... — Pegou a caixinha da minha mão, tirou o anel, deixou a caixinha no chão e segurou minha mão. Eu já estava com uma cara de choro, aposto. — Eu disse há uns anos atrás, que se fosse para eu casar com alguém, esse alguém tinha que ser você... — Me olhou nos olhos. — Bia, quer casar comigo?

Senti que eu estava com a boca entreaberta e a fechei, com os olhos levemente arregalados.

Um sorriso começou a se formar no meu rosto. — Sim! — Comecei a rir, e tapei a boca com a mão direita.

Nathaniel deu um sorriso enorme e segurou minha mão esquerda, colocando o anel no dedo anelar. Levou minha mão até seu rosto e deu um beijo em cima do anel.

Em um movimento rápido, cerquei seu pescoço com os braços e o beijei. Acabei me jogando com muita força e ele caiu para trás, e eu em cima dele.

Mas aquilo não nos fez parar o beijo.

Só um tempo depois é que eu decidi sair de cima dele e levantar. O puxei pela mão e nos abraçamos de novo.

— Vai, vamos pular na piscina! — O puxei para a borda.

— Mas agora a água deve estar gelada. Tem certeza? — Riu.

— Tenho. É um sacrifício para comemorar.

Nath segurou minha mão. — Um... dois... três!

Respirei fundo, prendendo a respiração e pulamos juntos, espalhando muita água.

Assim que voltei a superfície, passei as mãos na cara e de novo olhei meu novo anel.

Era simples, do jeito que eu gostava.

— Achei que você ia gostar. — Nath disse, segurando a mão do anel e cruzando nossos dedos.

— E eu gostei. Adorei. — Sorri, o abraçando de novo. — Eu te amo.

Era por isso que eu guardava essa pequena frase apenas para momentos especiais. Não era algo que eu gostava de falar levianamente. Assim, ela nunca perderia o sentido.

— Eu também te amo — murmurou no meu ouvido.

Me afastei um pouco o suficiente para olhá-lo.

Sorrimos e nos beijamos.


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Notas finais do capítulo

Bia:
Aiiiii :333
Nem morri escrevendo essa one, vocês imaginam, né?
A coisa mais amorzinhoooooo ~surtando
Espero que tenham gostado e até quarta o/
Ester:
Nós internamente nesse momento: aaaaaaaahhhhhhh ~cri cri. Eu disse na quarta-feira que ia vir altas emoções por aí, não? Ainda não acabou, porque semana que vem vamos morrer mais um pouco com nosso casal fofura :3 E muita calma aos fãs de Stelfs e Castiel, que eles estão deboas nos EUA por um tempo (q?), mas estarão de volta na próxima sexta ;)
E aí? Surtaram? Fiquem à vontade pra berrarem e falarem o que quiser nos comentários, somos todas ouvidos :D
Até quarta, povo o/

Stelfs:
Olhaaaaaa só quem ficou noivaaaaa aaaaaaaaaaaaaa! Alguém aí esperava por isso? D: não, né? Nem eu, kkkk. Ai, gente, pardon, mas hoje eu to mais retardada que tudo, kkkkk. Relevam xD bem, nos vemos na quarta galerona :)



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