Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 5
My beloved - Ester


Notas iniciais do capítulo

Ester:
Hello hello peps! Um bom dia com alegria pra vocês, uhull o/ Hoje é dia de que? Hoje é dia de feira, quarta-feira, quinta -nn Não sei se é dia de feira, mas com certeza é dia de one nova na Entre-Laços (e a galera vibraaaa).
Então, vamos morrer um pouco com a fofura do casal fofura dessa fic :3 E, para nossas queridas leitoras Kentinetes, teremos uma participação do querido Mister Biscoitão!
Boa leitura ;)
*My beloved significa meu amado/minha amada em inglês.

Bia:
Oi pessoas! Como estão?
Hoje vamos morrer de fofura com a Ester, Lysandre e o bolo de cenoura -q?
Boa leitura!

Stelfs:
Oie personas do meu Braseil! Como andam vossas senhorias nesse dia? Espero que bem, kkkkk. Devo dizer que a one de hoje é uma das minhas favoritas o/ Vocês saberão porque nas notas finais... sem mais delongas, vamos ao que interessa. Boa leitura pro cêis.



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Terminei de colocar o último torrent do episódio oito pra baixar. Estava marcando duas horas pro download de cada um. Era só chover que a internet ficava assim, misericórdia!

Entrei um pouco no facebook, pra ver as novidades. Era sábado e chovia. Mas não só uma chuva normal. Caia o mundo desde quinta-feira. Ia confirmar a minha presença na abertura da Arca de Noé mais tarde. Isso se eu conseguisse ir até lá, no meio da alagação.

Como se todo mundo tivesse morrendo de tédio, não tinha nenhuma novidade no face, nem e-mails novos e nem nada. Além de tudo, a internet estava uma lerdeza. Voltei pra tela do torrent e deixei o notebook de lado.

Ó tédio! Por que não me abandonas?

Resolvi levantar e ir comer alguma coisa, porque comer faz bem, comer é amor. Cheguei na cozinha e Bia estava arrumando uma fôrma.

— Tá fazendo bolo? — Cheguei perguntando, com os olhos brilhando. Ela pareceu se assustar, com a minha aparição repentina.

— Sim — respondeu com uma mão no coração. Eita, que emoção! — Bolo de cenoura com cobertura de chocolate. — Com essa, só faltou escorrer uma aguinha da boca. — Ah, ficou com vontade — brincou comigo e colocou a fôrma no forno, arrumando a temperatura. — Agora é só esperar.

Fiz um bico. Decidi aguardar pelo bolo da Bia.

— O que a gente pode fazer? Maior tédio. — E fui até a mesa, apoiando os braços no encosto da cadeira.

Bia lavou as mãos.

— Espera aí.

...

A grande ideia de diversão da Bia era jogar dominó. Não que eu reclamasse. O problema é que já tinha perdido três vezes.

— Bati! — E colocou a última das peças dela no jogo. Correção, quatro vezes.

— Afe! De novo! — E coloquei minhas peças restantes na mesa, cruzando os braços chateada.

Bia riu. Ouvimos o barulho do timer do forno.

— É sorte, Ester, fazer o que. — Ela se levantou e foi pegar uma luva. — E um pouco de prática também.

Ela tirou a fôrma e colocou em cima da pia, indo guardar a luva.

— Pode comer? — perguntei e ela voltou pra mesa.

— Espera esfriar. — Embaralhou mais um pouco as peças. — Melhor de três?

...

Placar final: Bia 7 X Ester 2.

Bia colocou a última peça no jogo, de novo.

— Ah, eu desisto! Você tá de brinqueixion with me, só pode. — E cruzei os braços de novo, afastando um pouco a cadeira da mesa.

— Oxe, que é isso? Não quer mais jogar? — E pareceu achar graça de mim. A encarei, tentando fingir uma cara de brava. — Vamos comer bolo, então, já que você não quer mais jogar.

Soltei um “ebaaaa” e ela foi ver a fôrma. Me encostei na bancada, só observando. Bia desenformou o bolo e começou a cortar uns pedaços depois, colocando num prato.

Estendi as mãos, esperando pra pegar, quando ela passou reto.

— Ué, vai pra onde com isso? — E segui ela com os olhos. Bia pegou as chaves com a mão livre.

— Tomar café com o Nath. Pode comer quantos pedaços você quiser. — E começou a ir até a porta.

— Mas ele não gosta de doces?

— Mas eu gosto — respondeu marota e eu ri. Bia saiu e o apê ficou em silêncio, com o mundo ainda caindo lá fora.

Fiquei um tempo encarando o nada, quando finalmente decidir pegar um prato pra colocar o pedaço de bolo. Hum... Se a Bia foi tomar café com o mozão dela (como ela diz), por que não ir tomar com o meu também?

Coloquei mais pedaços no prato, pondo uma tampa sobre os restantes. Peguei minhas chaves e sai, trancando a porta.

Mal vi o Lys no dia anterior e hoje nem notícias ainda. O coitado estava enfurnado em casa, fazendo o TCC dele. É, ele vai se formar um ano antes de mim, fazer o que. Porém ia continuar morando no mesmo apê, ele tinha dito.

Bati na porta e Kentin abriu, me recepcionando com um sorriso simpático. Ele se mudou para o apê uns dias depois do Castiel ter ido embora. Era estudante de Educação Física e um cara legal.

— Oi, Kentin, tudo bem? — Deixou que eu entrasse e fechou a porta. Passei os olhos pelo apê. Só tinha uma TV ligada com um filme passando, fora isso, silêncio.

— Veio tomar café com a gente? — perguntou, apontando pro prato nas minhas mãos. Entreguei pra ele.

— A Bia fez bolo e eu resolvi trazer um pouco pra vocês. — Ele agradeceu e foi colocar o prato em cima da mesa. — Cadê o Lys?

— Na caverna, fazendo o TCC — brincou e eu ri. — Desde de manhã. — Pegou um pedaço de bolo e me ofereceu. Eu disse que ainda não.

— Ele não almoçou? — Kentin negou com a cabeça e começou a encher uma xícara com café. — Vou lá chamar ele pra comer, senão não vai sair da caverna tão cedo.

O rapaz riu de eu ter usado a mesma expressão que ele e caminhei até o corredor. Parei no batente da porta do Lys. Ele não me viu. Estava no meio de papéis, na escrivaninha anotando algo. Jogou o cabelo pro lado, me fazendo ver uma breve careta de desespero. Sorri compadecida.

Fui me aproximando lentamente, sem que ele sequer percebesse minha presença. Estava realmente concentrado no trabalho. Parei atrás da cadeira e me abaixei, dando um beijo no pescoço dele.

Lys pareceu se assustar um pouco e olhou pra cima. Sorriu ao me ver.

— Muito trabalho pra fazer? — Deixei meu rosto na altura do seu e dei um beijo na bochecha. Coloquei os braços ao redor do seu pescoço, encostando meu rosto no dele.

Lys suspirou e eu comecei a passar minha mão por seu peito, em um carinho para acalmá-lo.

— Mal cheguei na metade do projeto. E meus colegas de grupo não colaboram muito.

O olhei com um bico. Levei a mão do peito dele ao seu rosto, acariciando-o.

— Reclama com seu orientador, que eles não ajudam.

Lysandre suspirou de novo, olhando pro papéis e tentando colocar alguma ordem nas partituras e folhas cheias com anotações de sua letra desenhada.

— Vou dar mais uma chance a eles — afirmou, terminando de agrupar tudo em uma pilha de papéis.

— Se precisar, me chama que eu dou um jeito neles. — Lysandre riu com isso.

— Não vejo o que você pode fazer contra uma dupla de pessoas com quase o dobro do seu tamanho — respondeu e voltou a me olhar, com a mão no meu queixo. Estava olhando para os meus lábios. Sorri.

— Você não imagina do que eu sou capaz, my dear. — Ele ergueu uma sobrancelha com isso. — Tenho a esperteza ao meu favor. Melhor não mexerem com você.

E olhei fundo para seus olhos, mantendo o contato visual.

— Prefiro que não faça nada. — E aproximou meu rosto do seu, pois eu o tinha afastado um pouco. — Prefiro lidar eu mesmo com eles. — Foi a minha vez de erguer uma sobrancelha.

Antes que eu tivesse tempo de contestar, Lysandre levou seus lábios até meu queixo e beijou ali. Foi traçando uma linha de beijos ao redor, até chegar nos lábios mesmo. Levou a outra mão até minha cintura, me fazendo ter um sobressalto e me apoiar nele.

Estava sem um pouco de sua delicadeza habitual, talvez devido o estresse mais o cansaço. Porém, eu mantinha um ritmo calmo e logo ele foi se habituando. Levei a mão direita até seus cabelos, em um cafuné. Ele pareceu ter dado uma acalmada.

Senti-o suspirar entre meus lábios e levei a outra mão até a parte de trás de seu pescoço, também fazendo carinho ali. Eu tinha aprendido formas “Lysandrescas” de acalmá-lo um pouco.

Ele interrompeu o beijo, porém ainda deu alguns superficiais sobre meus lábios. Levou a outra mão até minha cintura e me abraçou.

— Tô vendo que alguém aqui tá bem estressado. — E brinquei com seus cabelos, jogando-os um pouco de lado. — Não é melhor parar pra descansar um pouco? — Levei um dedo até seus lábios, não deixando que contestasse. — O senhor não almoçou que eu tô sabendo. Não vai ficar sem café também. Se você recusar, vou trazer a comida até aqui e te dar na boca. — Tirei o dedo de seus lábios, para que ele respondesse. Lysandre tinha um sorriso divertido, que eu acabei compartilhando.

— Eu não reclamaria. — Ri e dei um beijo rápido nele.

— Você ia adorar, né? — Me deu um sorriso maroto. — Mas dessa vez você vai ter que ir lá, nem que seja arrastado. — Ergueu uma sobrancelha com isso. — Não duvide que eu faço mesmo.

— Não disse nada — respondeu e levou uma das mãos até meus cabelos, colocando uma mecha para trás da orelha. Ah, entendi o que ele estava querendo...

— Alguém aqui tá querendo dar uns beijos ou eu tô enxergando demais? — Lysandre me deu um sorriso tímido e eu ri. — Te dou mais um se você me prometer que depois vai tomar café.

Lysandre sorriu e me beijou, me causando um leve susto, pela rapidez. Levou a outra mão de volta à minha cintura, me aproximando mais, e eu quase cai em cima dele. Por sorte, segurei em seus ombros e consegui me equilibrar. Porém, isso não me impediu de ficar com metade do corpo em cima dele.

Lys pareceu não se importar e levou uma das mãos até minhas costas, em um carinho. Comecei a massagear seus ombros, aproveitando que estava com as mãos ali, para aliviar um pouco de sua tensão.

Lysandre me dava um beijo avassalador, daqueles que te faz ficar até zonza.  

Separei meus lábios dos seus, dando um respiro.

— Rapaz, mas o que que foi isso? — perguntei e ele pareceu achar graça. — Vai tomar café? — Ele assentiu e já ia levantar, quando eu o impedi com a mão. — Já que você vai cumprir o que prometeu, merece um bônus.

Me abaixei, dando alguns beijos em seu pescoço. Senti-o suspirar e acariciar minhas costas. Fui subindo em uma linha de beijos, como ele costuma fazer comigo. Então, dei um selinho rápido em seus lábios, finalizando.

— Muito bem — brinquei e Lys riu, segurando minha nuca e me beijando mais uma vez. Porém, não deixei que demorasse muito. — Agora vamos lá tomar café, porque se depender de você, a gente não sai daqui.

— O café também não sairá de lá. — Veio com essa e dei um olhar enviesado pra ele.

Lysandre riu e finalmente fomos tomar café.

Nos aproximamos da mesa e vimos Kentin, mexendo no celular com uma mão, enquanto com a outra tomava café.

Nos sentamos à mesa.

— Até que enfim alguém conseguiu te tirar da caverna — brincou, ao ver nós dois lá.

— Ester me convenceu — Lys respondeu, segurando minha mão e eu ri.

— Tenho os meus meios. — E apertei a mão dele de volta. Finalmente pegando um pedaço de bolo em seguida.

Quase suspirei, sentindo meu estômago se acalmar e parar de gritar de fome (que?). Lysandre encheu uma xícara com café e começou a comer também. Kentin se levantou, recolhendo a louça que usou e indo até a pia lavar, levando o celular junto.

— Tem alguém viciado em tecnologia aqui — provoquei ele, que riu. Kentin não se importava com minhas brincadeiras, pelo contrário, ria junto e às vezes brincava de volta. — Pela cara, deve tá falando com a Carol.

Desde o primeiro natal aqui, percebemos que tinha alguma coisa entre esses dois. No fim, acabaram assumindo namoro. Não nego, eu shippo.

— Sou tão expressivo assim? — Respondi com “um pouquinho” e ele riu. — Vou sair com a Carol.

— Nessa chuva? — Lá fora, o mundo continuava caindo, um pouco menos.

— Ela emprestou o carro do pai e vamos ao cinema, ver o novo filme do It, a Coisa. — Terminou com sua louça e foi secar as mãos no pano de prato.

— Hummm, pra abraçar ela quando levar uns sustinhos? Tô só vendo isso aí. — Ele olhou pra mim e eu ri.

— Bom filme para vocês — desejou Lysandre, sempre cordial.

O celular de Kentin vibrou. Ele pegou de cima de pia e começou a mexer nele.

— Ela chegou — afirmou sorrindo. Apaixonado detected. Kentin pegou as chaves de cima da bancada e começou a checar os bolsos. — Volto mais à noite. Boa tarde pra vocês.

Se despediu e saiu, assobiando uma canção qualquer.

Olhei pro Lys e ambos rimos. Voltamos a comer, enquanto conversávamos.

Um pouco depois, terminamos. Lysandre ia recolher as louças, porém, me levantei e peguei-as da mão dele.

— Nada disso, señor. — Parei em frente a ele, olhando pra cima e o encarando. — Vai lá descansar e eu lavo. — Ele ia contestar, porém parou, ao ver meu olhar firme.

Se abaixou e me deu um beijo. Depois foi pro sofá e ligou a TV, começando a zapear pelos canais. Sorri e fui lavar a louça.

Ele parecia não encontrar nada de interessante pra assistir, pois cada hora eu ouvia uma coisa. Terminei e sequei as mãos.

Fui pro sofá e me sentei em seu colo, o abraçando. Lys desligou a TV, desapontado por não achar nada.

— Oxe, mas tá difícil hoje, hein? — Ele me envolveu com os braços e me encostei nele. — Tem nenhum filme pra gente assistir? — Lys me olhou sem entender. — Custa nada você descansar um pouco, señor. Tá desde ontem trabalhando no seu TCC. Descansa um pouco, faz bem.

Nos encaramos um pouco e conversamos pelos olhares. Lysandre suspirou resignado.

— Você está certa. — E descansou a cabeça sobre meu ombro. Mexi com os cabelos dele. — O projeto está me estressando. — O abracei mais forte, compadecida.

— Dá um ultimato pros caras te ajudarem, não pode ficar assim. — Ele não respondeu. — E quando precisar se desestressar, é só me chamar. — Pensei um pouco no que tinha falado. — Não, não, eu quis dizer...

— Entendi o que você quis dizer. — Levantou o rosto e passou a mão pelo meu cabelo, deixando-o atrás da orelha. — Sei que foi sem segundas intenções. — E sorri tímida. Ele me entendia. Lys passou a mão pelo meu rosto. — Você é uma fofura quando está envergonhada.

— Desse jeito só piora a situação. — Ele riu e me beijou rápido.

— O que quer fazer? — perguntou e eu ergui uma sobrancelha. — Resolvi seguir o seu conselho.

E sorri ao ouvir isso.

— Humm... — Parei pra pensar e lembrei da série que eu estava baixando mais cedo. Ele ia amar! — Fica aqui. Vou buscar umas séries e já volto. Cinco minutos. — Me levantei e fui andando pra trás. — Não sai daí, não se mexa, não respira. — Me olhou estranho. — Não, respirar pode. Mas não sai daí.

Então, fui até meu apê e destranquei a porta. Corri até meu quarto e desbloqueei meu notebook. Os torrents tinham baixado. Aleluia, irmãos!

Passei rapidamente os episódios, junto da legenda, para um pen drive. Desliguei o note, sai do apê e tranquei a porta.

Voltei pra sala do Lys e ele continuava sentado no sofá, like a lord. Zapeava pelos canais de novo.

— Você vai amar essa série. — E conectei o pen drive na TV.

Lysandre deu play e nos deitamos no sofá. Ele ajeitou uma almofada sob a cabeça e eu deitei sobre seu ombro.

— Que série é essa? — perguntou, enquanto na tela aparecia a abertura, com a imagem da atriz e os coros de “hallelujah”. Na TV apareceu o nome “Victoria”.

— A série mostra a vida da rainha Victoria, que eu não preciso nem explicar, porque você já conhece. — Para os não entendedores, o período vitoriano compreende toda a época do reinado da rainha Victoria, que durou sessenta e três anos. Portanto, é claro que ele conhecia muito bem. — Você vai gostar. — E dei uns tapinhas no peito dele, para assegurá-lo. — Acho que você vai conseguir entender, mesmo sendo o primeiro episódio da segunda temporada.

Apareceu o título e então começou direto com cenas na Guerra do Afeganistão. Eita que o negócio tá bom!

...

Lys gostou tanto, que acabamos vendo dois episódios de uma vez.

Do you remember kissing me here before we married? — Victoria perguntou para Albert.

— Own, mas esses dois são tão bolinhos! — Lys me lançou um olhar de canto de olho, sem entender. — Quis dizer que eles são fofinhos.

O diálogo continuava, com o casal na beira da floresta e pássaros cantando. Enquanto isso, eu abraçava o Lys, afundado meu rosto na camisa dele e morrendo de amores.

I want to be your wife, Albert, as well as a mother. I want you.

— You have me. And you’ll always be my beloved. — Suspirei com essa frase e Lys sorriu. Shippo muito esse casal e acho que ele concorda comigo. — Always.

E a câmera começou a subir, enquanto os dois se beijavam. O episódio findou, mostrando cenas do próximo.

— Ai, gente, eu shippo! — Lysandre riu. — E você shippa também, porque vi sua cara enquanto assistia. Só faltava chorar na hora que os dois brigaram — provoquei, dando uma cutucada nele.

— Não exagere. — Isso só me fez rir mais ainda. — É você quem costuma se emocionar com os episódios. — E eu fiquei quieta. Essa me pegou. Lys riu do meu silêncio e me deu um beijo entre as sobrancelhas. — Tentarei me lembrar de trazer os lenços para a próxima maratona.

— Ei! — Acabei me juntando a ele nas risadas. — Mas não dá pra negar que você gosta, porque eu fico chorando no seu ombro. — E afundei o rosto no ombro dele, enquanto na TV tocava a música de abertura de mais um episódio.

Lys passou as mãos pelos meus cabelos, em um carinho.

— Não me importo que você chore no meu ombro. — E eu ergui meu rosto para ele. — Because you’re my beloved. — Com essa, me derreti de amores. Lys era lindo falando inglês, espanhol, alemão, qualquer língua. Com aquela voz grave e maravilhosa dele. Não importava que falasse carregado de sotaque, era lindo do mesmo jeito.

Segurei seu rosto, para que olhasse para mim. Deslizei meus dedos em sua bochecha e ele pegou minha mão, beijando-a. Sorri apaixonada.

— And you’re my beloved one too — respondi de volta em inglês e ele abriu um sorriso meigo. Como a frase dizia, era meu amado. — Always. — Olhei para seus olhos, enquanto finalizava a declaração.

Lysandre tirou a mão que estava nos meus cabelos e desceu-a até minhas costas, encostando mais ainda meu corpo contra o seu.

— Always. — Repetiu, enquanto ainda mantinha o contato visual.

Levou a outra mão até meu rosto e contornou meus lábios com os dedos.

— You have me — repetiu a frase do episódio e se aproximou de mim, tanto que eu sentia sua respiração em meu rosto.

— And you also have me too — respondi de volta e Lys sorriu.

Parou de contornar meus lábios e me beijou, dessa vez, com calmaria.

Enquanto nos beijávamos no sofá, Albert e Victoria se beijavam na TV.

 


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Notas finais do capítulo

Ester:
Pra escrever essa one, tivemos um pouco de sedução em espanhol e italiano:
Quizás, quizás, quizás de Andrea Bocelli: https://youtu.be/xYz5CiEy5bY
E Imbranato do Tiziano Ferro: https://youtu.be/bP_uEhOTcdE
Victoria é uma série britânica, que conta com duas temporadas até o momento e vai sair uma terceira esse ano. Como dito no texto, ela conta a história da rainha Vitória (cujo reinado compreende o período vitoriano), desde o primeiro dia de seu reinado. Pra quem gosta de séries históricas, eu recomendo :b
Eu achei essa série a cara do Lys e queria muito colocar uma cena deles dois assistindo, desde que comecei a ver a segunda temporada. A ideia inicial era completamente diferente (que eu acabei descartando) e no fim, eu acabei conseguindo colocar a cena no final dessa one :)
*As partes em itálico são falas do próprio episódio.
Por hoje é só, pessoal! Sexta-feira voltamos com Bia dos bolinhos e Nathaniel sedução, com uma one que vai matar todo mundo de amores. Preparem os corações que vai vir muitas emoções pela frente nas próximas duas ones, hein!
Até sexta o/

Bia:
Owwwn :3 Como não morrer de amores? Esses dois são cheios de citações românticas u.u
Nos vemos na sexta o/
Ps: não estou respondendo os comentários porque estou sem notebook ~chora
As meninas que estão postando, até as minhas ones. Ainda bem que elas são boazinhas :p
Agradeço todos os comentários e favoritos, vocês são incríveis ♥

Stelfs:
Oun, gente :3 Como não morrer com esses dois, não é mesmo? E esse final, meu povo, alguém me diz: Q Q FOI ISSO? kkk okay, depois do surto, só quero dizer que amo essa one porque Lysandre cansado = Lysandre assanhado (q?). HAHAHAHAH. Bem, palhaçadas a parte, espero que tenham gostado! Nos vemos na sexta :3



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