Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 26
Aqui e agora - Stelfs


Notas iniciais do capítulo

Stelfs:

Olha nós aqui de novo, cambada! Como vão, vossas senhorias? :}
Morrendo de amores pela one passada? HAHAHAHAHAHA Também, pudera, né! Bia veio arrasar com suas sessões fofuras e querendo matar Deus e o povo dos cuores. Bom, confesso que essa one é uma das minhas favoritas! Amo ela de paixão ♥ Então, espero que também gostem! Quando escrevi ela os feels estavam a mil! HAHAHAHA Se quiserem uma dose extra de emossaum, sugiro escutarem “Here and Now”, da Fireflight. Vou deixar o link ali embaixo :B
É isso! Buona lettura ♥


Bia:

Ooee pessoas! Vamos morrer (mais uma vez) de fofura! O casal que às vezes treta, mas na maioria das vezes tá de boa, está de volta! Esse capítulo tá cheio de chamego deles :3
Boa leitura!


Ester:

Hallo hallo, meu povo! Recuperados de tanta fofura dos último capítulos? Well, sinto dizer, mas... A situação não vai melhorar não xD E se reclamar taca-lhe fofura ao quadrado -n
Prontos pra conhecer o irmão ou irmã do Arthur? Então vamos lá com essa família da pesada ~Sessão da tarde feelings.
Boa leitura ;)



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Contexto da one: Essa one é a mais extraordinária de todas, HAHAHA. Até eu explicar tudo isso aqui, peço a paciência MESMO de vocês. Hãn... nessa one Arthur está com três anos e alguns meses e os gêmeos uns 7 meses. Castiel e Stelfs voltaram a morar no Brasil e, provavelmente Castiel está se dedicando à música e deixou a carreira de engenheiro [ele é desses -q]. Para a Stelfs, pensei nela dando aulas (e sim, sobre Cinema). Até mesmo porque eu já tive a experiência de acompanhar um professor formado em Cinema e que ensinava as crianças/adolescentes a como produzir um filme. Aliás, essa escola que eu era orientanda era um amor e incentivadora das artes (mas isso não vem ao caso). Então, teria... 9 anos que eles estariam juntos? HAHAHAHAH

5 de namoro + 1 de noivado + 3 de casados = amor

O contexto é o que eu disse ali mesmo.

***

 

Eu me aproximei do portão de ferro alto e parei, enfiando a chave na tranca.

Olhei pra casa, vendo todas as luzes acessas. E Dragon levantou a cabeça lá da sua cama na varandinha.

Será que Castiel ainda estava acordado?

Destranquei o portão, soltando um suspiro cansado. Ri pro cão e ele se levantou e veio na minha direção correndo, chegando com tudo nas minhas pernas, latindo e fazendo a maior festa.

— Ei, garoto! — falei, já me abaixando e fazendo carinho nele.

Ele latiu em resposta, balançando o rabo, enquanto sentava na cerâmica fria.

— Cadê seu dono, hum? — Continuei conversando, enquanto coçava as orelhas dele. — Já te colocou pra fora, foi? — Parei de coçá-lo e ele “puxou” minha mão com a pata pra voltar com aquela mordomia dele.

Balancei a cabeça, me distraindo com essa gracinha.

— Deixa de ser folgado, vai — falei rindo e comecei a andar, fazendo Dragon latir, dar meia volta e vir atrás de mim.

Caminhei até a porta de casa, sendo acompanhada pelo cão, que voltou pra sua cama arrumada ali. Enfiei a chave na porta, dando um suspiro fundo e a abri, esperando o barulho de gritos e choros chegarem até meu ouvido.

Mas, em contrário disso, silêncio.

Que estranho.

Fechei a porta, voltando a trancar e tirei a chave, arremessando ela na vasilha que tinha em cima da mesinha de canto ali perto. Dei uma encarada naquela sala que mais parecia um chiqueiro. Eram brinquedos do Arthur e do Dragon, diga-se de passagem, espalhados, o cercadinho dos gêmeos largado ali, fraldas, meinhas e mamadeiras no sofá, junto com as roupas, material de trabalho do Castiel e a minha papelada da escola em cima da mesa.

Eu ri com essa cena. Aquele riso meio: “Não acredito”.

Deixei minha bolsa também no meio daquela desordem, arrancando o sapato com os pés e deixando eles ali mesmo. Comecei a prender meu cabelo no famoso coque, andando pela casa e apagando todas as luzes, até que o barulho de televisão chamou minha atenção. Fui até meu quarto e me aproximei da porta, encontrando a cena mais linda que já vi.

Balancei a cabeça divertida e me escorei na porta, cruzando os braços.

Meu marido tava ali.

Jogado, arremessado, largado em cima da cama, sem camisa e de samba canção com o braço em cima do olho, morto no sono.

Mas isso era o de menos.

César e Cecília estavam dormindo espichadinhos em cima da barriga dele, parecendo duas lasquinhas de bacon. Ri feito uma pateta. O meu homenzinho estava todo organizadinho, dormindo com um dos braços sob a cabeça e o outro dobrado na barriga do pai dele, me lembrando muito o jeito que eu durmo. Cecília era toda espalhafatosa, dormindo com os bracinhos abertos, espalhando eles pelo irmão e pelas costelas do pai dela.

Meu Deus, era o Castiel puro essa menina.

Um riso imbecil saiu da minha boca.

Ai, meu Deus. Tô parecendo uma trouxa.

E pra não bastar, Arthur estava deitado no outro braço dele e viradinho de lado, com a cara afundada nas costelas de Castiel.

Balancei a cabeça: é muito amor por esse pai dele.

Escutei um murmúrio vindo de Castiel e ele se remexeu um pouco, mexendo o braço e sentindo que nosso filho ainda estava ali. O juntou contra ele um pouco mais, ajeitando o menino.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

Ai, caramba, eu tô sensível.

Eu não conseguia parar de sorrir com isso.

Castiel... sendo pai. Castiel.

Isso parecia tão improvável, que, sei lá. As pessoas não conseguiam acreditar. Muito menos eu. Por mais que ele ostentasse aquele sorriso pra falar da satisfação de ter crescido praticamente sozinho, eu via naqueles olhos cinzas que eu tanto amava, um vazio de alguém que gostaria de ter construído uma família.

Mas, aqui estava ela.

As lágrimas desceram um pouco por meu rosto, mas eu sequei elas em um segundo.

Eu amava tanto esse homem...E amava tanto meus filhos, que, meu Deus!

Me desencostei da porta, descruzando meus braços e fui até a televisão, desligando ela.

Olhei mais uma vez pra aquele aglomerado tão fofo e resolvi tomar um banho antes de fazer qualquer coisa.

Saí do banheiro com a toalha na cabeça, desfilando com meu short curto de algodão e o famoso blusão roubado de alguma gaveta do Castiel. Parei na beirada da cama, encarando aquela cena.

Por onde eu ia começar?

Ri com esse pensamento idiota.

Segurei César pelas axilas, levantando ele com cuidado, quando Castiel tirou o braço do rosto e se levantou de repente, quase jogando as crianças no chão. Eu levei um susto primeiro e depois abri um riso quando percebi ele me olhando com uma cara engraçada de sono misturado com terror.

— Puta merda, mulher... — Ele voltou a se jogar na cama, tampando os olhos de novo. — Tá querendo ficar viúva, é? — Soltou essa, destampando os olhos e me encarando terminar de ajeitar o César nos meus braços.

Eu comecei a rir daquela frase.

— É óbvio que não — disse engraçada. — Só queria ver se você tava ligado — brinquei com ele, que fez cara de desdém.

Eu ri ainda mais, me aproximando dele e roubando um beijo. Castiel abriu seu sorriso de lado e tomou minha nuca, me impedindo de me levantar e prosseguiu naquele beijo, parando rápido por conta da nossa pouca mobilidade.

O olhei, sorrindo do mesmo jeito que sorria quando tinha 18 anos: feito uma idiota.

Ele viu que eu tava meio besta e lançou aquele sorriso “sou demais” dele.

— Ainda vai conseguir ficar de pé? — me zuou, rindo debochado.

— Affe — soltei, revirando os olhos. — Tá se achando, né? — Castiel riu da minha frase.

— Eu não me acho, gata. Eu sou — ele soltou essa cantada ruim e eu só consegui rir.

Mas eu ri. E ri muito.

— Cara, você se supera. — Eu ainda estava rindo. — Como pode? — Castiel riu da minha indignação. — Seu ridículo — soltei, dando a meia volta e tentando sair, quando...

— Que você tá falando aí, garota? — Ele me agarrou pela blusa, rindo divertido. — Volta aqui. — Me puxou com tudo.

— Castiel! — Eu quase gritei, mas lembrei das crianças e abaixei a voz. — Cuidado com os meninos.

Ele riu ainda mais.

— Tá todo mundo tranquilo, olha aí. — Indicou com a cabeça o povo dormindo como se nada tivesse acontecido. — Vem cá. — Deu outro puxão no meu blusão, me fazendo olhar pra aquilo.

— Deixa só eu colocar as crianças pra dormir. — Me voltei pra ele. — Por favoooooor. — Fiz uma vozinha melosa.

Ele sorriu de lado.

— Te dou 5 segundos — brincou, soltando a beirada da minha blusa.

— Palhaço. — Fiz um riso na boca e dei as costas pra ele.

Andei até a porta que era de frente à cama, entrando e toquei no abajur, acendendo a luz média no ambiente. Me aproximei do berço e me abaixei com cuidado, deitando César no travesseirinho. Me ergui, olhando pra ele dormir tão calmo e ri. Voltei pro quarto, encontrando Castiel mexendo nos cabelinhos de Cecília e de Arthur, enquanto olhava pro teto distraído. Sorri de novo e ele olhou pra mim, parando com aquilo.

— Aproveitando pra babar as crianças, é? — zuei com ele, vindo na sua direção e me preparando pra tirar Cecília de cima dele.

Ele gargalhou com deboche.

— E eu sou você, por acaso? — Clássica resposta irônica.

Dei um tapa no ombro dele.

— Imbeci. — xinguei, fazendo ele rir ainda mais.

— Adoro quando você fica arrisca desse jeito — disse e suspirei, virando os olhos.

— Ai Ai... — Fingi estar nem aí, mas eu amava quando ele me vinha com essas.

— Eu sei que você gosta. — Eu estava pegando Cecília no colo.

Droga, ele já manjava dos meus esquemas.

— Sai fora — mandei essa, mais rindo que tudo.

E aquele sorriso foi aberto.

Balancei a cabeça, carregando Cecília em meus braços até onde estava o irmão dela e a coloquei no berço junto com ele. Escutei um barulho vindo da porta e olhei, vendo Castiel trazer Arthur nos braços. Terminei de ajeitar a minha princesinha, tampando os dois com uma colchinha e me amparei na beirada do berço, olhando aquela cena. Arthur soltou um gemido e me virei rápido pra ver o que tava acontecendo, mas era só Castiel deixando ele na cama dele.

Ele também tampou o filho dele e se virou pra mim. Eu sorri.

Começamos a sair juntos do quarto, mas eu parei e arrumei a babá eletrônica em cima da cômoda na entrada, saindo do quarto e encostando a porta.

— Então, o que você que -

Não tive tempo nem de encarar Castiel de novo.

Só senti meu pulso ser puxado e em questão de segundos, meu corpo caiu na cama/Castiel com tudo junto com a toalha, me fazendo soltar um grito de susto e uma gargalhada pelo mesmo motivo.

Eu comecei a rir muito, encostando minha testa no peito dele e o abraçando.

— Ai, caramba... — falei, continuando a rir e escutei uma risada assoprada vinda dele.

Ele deslizou suas mãos por minha cintura, brincando com o tecido da minha blusa.

— Foi tão emocionante assim? — sussurrou engraçado no meu ouvido, enquanto eu tentava me recompor.

Respirei fundo, parando de rir. E levantei a cabeça, fazendo meus cabelos cobrirem mais ou menos minha cara e eu ter que tirar eles dali. Castiel riu com essa cena e eu o olhei com um sorriso.

— 80% é meu cansaço batendo na porta — respondi, escorando meus cotovelos nele, sustentando meu tronco.

— Peraí — ele falou.

E se virou de uma vez na cama, me fazendo ficar sobre ela dessa vez.

— Deixa eu resolver isso aqui — falou todo vaidoso, jogando charme pra cima de mim.

— E como você vai fazer isso? — instiguei, abrindo um sorriso ainda maior.

— Assim. — Foi curto e grosso.

E me beijou.

Ficamos nisso nem sei quanto tempo. E quando Castiel me soltou, ainda levei um tempinho pra processar o que tava acontecendo. Ele afundou o rosto na curva do meu pescoço e ficou ali. Eu trouxe minha mão pros cabelos dele, fazendo um cafuné gostoso. Em questão de segundos, Castiel relaxou, me fazendo rir incrédula. Virei meu rosto, encontrando a orelha dele bem perto de mim.

— Não vai dormir aqui não, viu? — falei baixinho no ouvido dele.

— Hum? — murmurou meio lerdo e aí que eu ri mesmo.

— Você tá dormindo, querido — disse engraçada. — Anda, vai pra cama. — Dei uns tapinhas na cintura dele e Castiel ergueu a cabeça.

— Que foi, mulher? — questionou meio bravo, meio sonolento e eu fiquei olhando pra cara dele e querendo rir muito.

— Você aí dormindo — sisse entre risos, aproveitando e dando um selinho rápido nele.

— Ah, cara... — Ele soltou um suspiro, rolando e caindo na cama.

Olhei pra ele dando um sorriso.

— Foi destruidor o dia, né? — complementei e ele fez um barulho qualquer, subindo até a cabeceira da cama.

Eu me levantei, enquanto Castiel tirava o forro da cama e se enfiava embaixo dele, deitando a cabeça no travesseiro e se aconchegando. Tirei a toalha do chão e fui até o banheiro pendurá-la, aproveitando pra pentear meu cabelo. Sai de lá e ajeitei a babá eletrônica no criado mudo do meu lado, observando se as crianças dormiam bem e me sentei na cama, cobrindo minhas pernas e apagando a luz. Me arrastei, deitando meu corpo e me virei de lado, me aproximando dele devagarinho.

— Cass — sussurrei.

— Oi? — ele me respondeu de olhos fechados.

— Vem cá — pedi, chegando ainda mais perto dele e colocando um dos meus braços sobre seu ombro. — Deita aqui. — Bati devagar no meu peito, enquanto tentava trazê-lo com o outro braço.

— Pra quê isso, garota? — O ouvi perguntar com a voz quase tomada pelo sono.

— Anda, vem — insisti e Castiel fez uma expressão contrariada, mas se mexeu pra mais perto de mim.

E o fiz se deitar parte no meu ombro, braço e peito, afundando minha mão em seus cabelos e mexendo neles quase como uma massagem. Senti um de seus braços me abraçar pela cintura e o outro passar pelo meu pescoço. Sorri, soltando um suspiro bom. E acariciei seu braço, afundando meu nariz por seus cabelos.

— Obrigada — sussurrei, tirando meu rosto dali e me deitando de novo no travesseiro. — Por ser o melhor pai do mundo.

Mas não houve resposta. A não ser o ressonar de Castiel.


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Notas finais do capítulo

Stelfs:

Como prometido, aqui está a música: https://www.letras.mus.br/fireflight/here-and-now/traducao.html. E, pra quem acha que perdeu o bonde andando, é isso mesmo que vocês estão pensando: Castiel e Stelfs tiveram gêmeos * - * Hadhfvh|bh$nt [Sim, isso é uma risada]. Engraçado porque a ideia nasceu de uma palhaçada que a gente tava fazendo certa vez quando eu disse que queria ter muitos filhos e as meninas falaram que Castiel não tinha cara de quem gostaria de ser pai assim muitas vezes. Até que conversa vai, conversa vem, alguma de nós, que nem lembro mais quem era falou: “Aí, imagina se vem gêmeos?” HAHAHAHAH E foi assim que o César e a Cecília nasceram -q.
Mas, enfim, espero que tenham gostado! E hoje tem Aesthetic, UHULLL o/: https://br.pinterest.com/pin/401946335487347469/
Bacione pro cêis, suas lindchas :3


Bia:

Mas não são uns fofos? Mesmo depois de tantos anos juntos, continuam como se estivesse começando a namorar, e eu acho isso incrível! ❤
Nos vemos quarta o/

Ester:


Vocês queriam gêmeos? Então tomem gêmeos! Só acho que vocês miraram num casal e acertaram no outro xD
Acho que falta mais um baby pra vocês conhecerem, não? Semana que vem teremos notícia daquele casal fofura que eleva sua glicose às alturas xD
Até mais, povo o/



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