Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 11
Mudança - Bia


Notas iniciais do capítulo

Bia
OLÁÁÁ pessoinhas! Hoje começamos uma nova "etapa" da fic. Uma etapa mais adulta, responsável e séria. SQN! xD
Boa leitura!

Ester
Hoje é dia de Entre-Laços, na quarta-feira, sexta-feira... Hoje é dia de que, meu povo? Dia de... Mudanças! Não, não vamos mudar nada o dia de postagem não. Mas, como eu disse, hoje começa uma nova fase na Laços e esse título define tudo xD
Então vamos lá, ver como Bia e Nathaniel sedução se adaptam a morar juntos

Stelfs
Oi, oi, oi ~AvenidaBrasilfeelings
Como vocês estão, minha genten? :}
Entonces, como vocês bem sabem, hoje é dia deeee: Entre-Laços! E hoje teremos mais um cadinho do nosso casal 10/sedução/sensação: Bia e Nath. Tenham uma boa leitura!



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Olhei para o quarto quase vazio, estranhando. Era a primeira vez que eu via aquele cômodo sem nada.

Eu tinha dito pra Ester levar os móveis que ela usou aqui — só escrivaninha que ficou —. Por que o que eu ia fazer com tanto móvel? A Stelfs já não conseguiu levar e acabou ficando aqui, então…

O quarto dela ficaria de reserva ou de hóspedes. E eu vou levar os meus móveis para o ex quarto da Ester, e o meu vai virar um escritório.

As coisas do Nathaniel já estavam por aqui, e ele estava ajudando o Kentin com o resto da mudança e explicando algumas coisas do apartamento.

Tecnicamente hoje é o primeiro dia que vamos morar juntos e eu já estava ansiosa pra arrumar tudo.

Era muita responsabilidade, né? Você morar com amigas é uma coisa, mas morar com seu parceiro é meio diferente.

Acho que é mais complexo. E isso era estranho e legal ao mesmo tempo.

Tá, para de viajar na maionese e se mexe.

Fui pro meu quarto e comecei a tirar as coisas do guarda roupa. Felizmente o Nath já tinha trazido o guarda roupa dele — que era bem maior que o meu — e já tinha o montado.

Levei as coisas de pouco em pouco e já fui pendurando as roupas, as guardando nas gavetas e ajeitando tudo.

Depois era só trazer a cama e levar a escrivaninha da Ester pra lá.

Além do guarda roupa, o Nath não quis trazer mais nenhum outro móvel, já que segundo ele, tudo fazia parte do apartamento e nada era dele.

Pelo menos eu já tinha tudo aqui, né?

Fui tomar meu café da tarde e, quando estava tirando a mesa, a porta abriu.

Nathaniel entrou, tirando os tênis.  — Oi, demorei?

— Acho que não. Mas você nem deu hora pra voltar.

 — É, eu estava explicando as coisas lá para o Kentin. — Fechou a porta e veio se sentar na cadeira da frente. — Posso comer também ou ainda não tá liberado?

Acabei rindo. — Ixe, ainda não, viu? Já fez check-in?

— Ah, ainda não. — Fez uma cara de desespero. — Não me explicaram como faz.

Balancei a cabeça. — Tudo bem, eu te explico. — Levantei e fiquei na frente dele.

Segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei. Ele retribuiu e eu me afastei.

— Pronto, é bem simples. Pode comer agora.

Ele sorriu. — Se eu soubesse que era simples assim, teria feito antes.

— Isso que dá não se informar com as autoridades, né. — Voltei para o meu lugar e me sentei, vendo-o começar a comer umas torradas.

— Vou ficar sabendo na próxima vez.

— Posso te fazer um livreto explicativo, se quiser.

— Não precisa. Prefiro saber direto da fonte. — Sorriu.

— Boa escolha.

Nos olhamos com pequenos sorrisos, com apenas o barulho das mordidas dele enchendo o ar.

Meu olhar baixou para minha mão em cima da mesa, e encarei aquele fino aro dourado no meu dedo.

Era engraçado como um objeto tão pequeno significava tanto.

— O que foi? Está arrependida já? — Nath perguntou com tom de brincadeira.

— Hm… ainda não. Nem deu tempo de ver como é.

Ele riu. — Realmente. Será que daqui uma semana já vai dar para saber?

— Provavelmente. Vamos saber quando chegar lá.

Afirmou, balançando a cabeça. — E como você está se sentindo com tudo isso?

Suspirei. — Sei lá. É uma sensação engraçada. Eu me sinto meio nervosa, mesmo já tendo uma noção de como as coisas vão ser.

— É, eu também. Não posso dizer que sei que vai ser perfeito, mas eu sei que vai ser ótimo, como tem sido.

— Vai ser perfeito do nosso jeito — falei me achando e ele riu.

— Eu sei.

Depois de comer, fomos juntos continuar a arrumar as roupas. Colocamos tudo no guarda roupas e arrastamos a minha cama para lá.

Assim que a colocamos no lugar, me deitei de bruços. — Pausa, cansei.

Ouvi a risada baixa do Nathaniel, e o senti deitando do meu lado.

— Ainda bem que só tinham as roupas para mudar. Imagina se tivesse os móveis?

— Aí seríamos obrigados a pedir ajuda pra Ester, o Lys e o Kentin.

— E como íamos pagá-los?

— Pagar? Que pagar o quê. Amizade é pra isso. No máximo eu poderia fazer um almoço pra eles.

Nath começou a rir. — Já seria algo.

— Tenho certeza que a Ester ia gostar.

— Quem é que não gosta de um almoço, né?

— E não é qualquer almoço!

— Verdade. — Sentou e levantou. — Vou tomar banho.

— Tá bom.

Nathaniel pegou roupas limpas e foi para o banheiro do quarto.

Iria ir logo depois dele, então fui até o armário e o abri, vendo como Nath tinha guardado suas coisas.

As roupas estavam em ordem. Agasalhos primeiro, seguido de blusas menos pesadas, camisas sociais e camisetas, todas ordenadas por cores — das mais escuras às mais claras.

Nas prateleiras, calças jeans, de moletom e bermudas. Uma gaveta para pijamas, outra para blusas e regatas e outra para meias e cuecas.

Eu já tinha visto como ele organizava tudo, e agora gostava ainda mais, já que o meu jeito era bem parecido.

Mas acho que ele era ainda mais organizado do que eu.

Peguei minhas roupas e esperei. Assim que ele saiu, entrei e tomei um banho rápido.

Saí e fui pendurar minha toalha, e vi Nath parado na frente dos armários da cozinha, de portas abertas.

— Tá fazendo o quê? — Passei por ele, indo à lavanderia.

— Estou tentando memorizar onde fica cada coisa.

Deixei a toalha no varal e parei perto do fogão. — Quer que eu coloque uma etiqueta nas portas? — Brinquei.

Me olhou com uma sobrancelha levantada. — Não precisa. Vou memorizar rápido. Esqueceu que minha memória é boa? — Fechou as portas e me puxou pela mão para perto.

— Esqueci. Você sabe que a minha é horrível. — Encostei na bancada e ele segurou minha cintura.

— Mas você lembra quando quer.

— Nem tudo. — Dei de ombros. — Só você lembra de tudo.

Nathaniel pegou impulso e me levantou, me fazendo sentar na ilha. — Eu tento. — Afastou meu cabelo do ombro e depositou alguns beijos no pescoço.

Sorri e deixei minhas mãos em seu cabelo ainda molhado. — E consegue. — Retribuí os beijinhos por onde eu alcançava.

Abracei seus quadris com as pernas enquanto ele subia os beijos por meu maxilar e bochecha, até chegar nos meus lábios. Nos beijamos por um tempo, até que ele se afastou um pouco.

— E aí, o que quer fazer? — perguntou, passando a ponta dos dedos na linha das minhas clavículas.

Senti cosquinhas. — Não sei. O que sugere?

— Que tal darmos uma pausa antes de fazer o jantar?

— Pode ser. Ainda nem tô com fome.

Ele deu um sorrisinho de lado. — Isso é fácil de resolver.

E com essa, me segurou no colo e me levou. Tive que me segurar bem nele e comecei a rir, enquanto ele andava para o corredor.

***

Depois de fazer o jantar e comer, fui organizar o novo escritório.

Puxei minha mesa para onde a cama ficava, centralizada na parede.

O meu guarda roupa ainda estava ali, e provavelmente eu iria vendê-lo e comprar uma estante. Ou um sofá, quem sabe.

Vi Nath parando na porta. — O que foi?

— Nada. Tô pensando em comprar uma estante.

— Eu também estava pensando nisso. Tenho muitos livros à espera de uma casa.

— Tô sabendo. — Sorri. — Os meus também, estão todos nesse guarda roupa aí, e tô pensando em vender ele. O que acha?

— Acho que seria uma boa ideia. — Se aproximou. — Por que já tem aquele do outro quarto também, né?

— Sim, ele pode ficar de reserva pra outras bugigangas. E isso eu tenho bastante.

— Você poderia vender ou doar algumas coisas que não usa mais.

— Poderia… mas eu sou apegada às minhas coisas. — Fiz bico.

Ele riu. — Você vai aprendendo a desapegar. Eu te ajudo.

Verdade. Nathaniel não era materialista. Ele sempre queria se livrar do que precisava se livrar, o mais rápido possível.

Eu já procrastinava até pra isso. Não conseguia me livrar das coisas facilmente.

— Vou precisar de ajuda mesmo. Mas vemos isso depois.

— Tudo bem. — Colocou meu cabelo atrás da minha orelha e me puxou para um abraço.

— Não é engraçado? Parece que tô imaginando isso tudo.

— Até que parece, até porque eu sempre imaginei esse momento.

— Sério? — Fiquei surpresa.

— Sim. Eu achava que era uma prévia quando você dormia lá em casa, e ficava pensando que nunca ia me cansar se fosse tudo daquele jeito.

Sorri, já meio derretida. — Eu também. Parece que estamos só vivendo um dia daqueles… mas agora é definitivo.

— Na verdade não é. — E eu o olhei, alarmada. — Você disse que faríamos um test drive, lembra?

— Ai, que susto. — Dei risada. — Lembro sim, mas tô achando que vamos ter poucos dias de teste. Já tá tão legal assim.

— Mas vai que depois você cansa? — Fez um carinho no meu rosto.

— Até parece. Nem em sonho. — Me ergui e o beijei rapidamente.

Nathaniel sorriu, todo fofo. — Digo o mesmo.

Nos beijamos de novo, e senti algo se enroscar nas minhas pernas, e olhamos para baixo ao mesmo tempo.

Branca passava entre nós, se esfregando.

Desde que Nath a deixou aqui, ela foi para a varanda e dormiu o tempo todo em uma poltrona de lá.

Nath a pegou no colo. — Quer um beijo também?

Ela deu um miado baixinho e rimos, aproximando nossos rostos dela em um carinho, a fazendo ronronar.

Já somos uma família? Parece que sim!


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Notas finais do capítulo

Bia
Aaaaa é tão fofo! Eles se habituando com a "nova" casa. Por mais que já se conheçam, morar junto é completamente diferente, né?
Espero que tenham gostado e nos vemos sexta o/

Ester
Branca atrapalhando o momento sedução dos dois -q Nada melhor do que um dia entre esposa, marido e gato!
Curiosos pra saberem mais da vida de casados da Ester e do Lysandre? Veremos isso aqui, nessa mesma fic, na sua, na minha, na nossa.... Entre-Laços.
Até sexta, povo o/

Stelfs
Ai, gente ♥
Que vocês acharam dessa gracinha em forma de one? -q.
Beijocas pra cêis tudo e até mais!



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