Além do Castelo escrita por LC_Pena, SpinOff de HOH


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores (desde quando eu sou tão carinhosa?), essa é a prometida spin-off com as aventuras longe dos olhos de Cesc (protagonista da fic principal, para quem caiu de paraquedas) nas seis escolas bruxas: Ilvermorny, Durmstrang, Beauxbatons, Mahoutokoro, Uagadou, Castelobruxo (olha, aprender a grafia disso aqui me custou dois dedos), então aproveitem essa prévia.



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Além do Castelo

Castelobruxo – no templo da selva

Haviam muitas coisas não ditas naquela troca de olhares entre as duas garotas a sua frente, mas Tony Zabini sabia muito bem quando ficar calado, afinal, era apenas um novato naquela praia brasileira superficialmente tranquila.

Um novato pouco querido, de uma escola que havia eliminado Castelobruxo do campeonato internacional de Quadribol sem piedade, diga-se de passagem, e, para ser sincero, era um cara que havia sido pouco elegante na sua festa da vitória.

Ele não podia se dar ao luxo de se fazer notar de qualquer forma que fosse, já era conhecido o suficiente por essas bandas, não podia chamar atenção pelo menos até saber onde estava pisando exatamente. O melhor batedor de Hogwarts sorriu para o desafio que seria estudar naquela escola tão longe de casa com um trono de abelha rainha vazio:

Castelobruxo parecia um campo de batalha sagrado pronto para ficar vermelho a qualquer momento e Tony sempre adorou essa cor em particular.

Mahoutokoro – na ilha vulcânica

Os olhares de seus futuros colegas não eram amistosos, mas, de sua pequena comitiva estrangeira, Aidan Hataya parecia ser o único a notar que algo não ia bem. Seu irmão caçula ouvia atentamente as instruções dadas pelo tutor especialmente designado para sua turma vinda de Hogwarts - tutor esse que era um benefício do qual não poderiam usufruir por muito tempo - e as outras duas garotas pareciam igualmente alheias a tudo.

Suspirou pesado antes de encarar mais algumas expressões pouco convidativas em rostos de olhos mais puxados do que os seus. Sabia que os japoneses eram pouco tolerantes com o que chamavam de nisseis, mas nunca tinha testemunhado de perto isso, já que era sua primeira vez no Japão.

Um avião militar sobrevoou baixo a pequena ilha vulcânica, completamente alheio a construção imponente da escola bruxa e em seu rastro, o lufa-lufa pôde ver um par de alunos treinando voo em vassouras bastante modernas.

Aidan deu de ombros, conformado, porque sabia que teria um longo ano letivo pela frente naquela escola oriental extremamente diferente de tudo que conhecia e amava...  E de alguma forma bastante lufana, teria que aprender a lidar com aqueles guerreiros saiyajins pouco amistosos.

De uma coisa o garoto tinha certeza: tudo iria dar certo ou todos morreriam na tentativa, porque ele não desistiria da paz mundial tão fácil assim!

Beauxbatons – no palácio celeste

Fred Weasley II era muita coisa, mas ninguém nunca poderia dizer que ele era um cara afetado: tinha um francês patético, uma etiqueta digna de um troll e sabia se comportar em sociedade apenas o suficiente para não ser enjaulado e esquecido em algum canto qualquer.

Mas isso não significava dizer que esses franceses tinham o direito de colocá-lo nas aulas extras mais ridículas possíveis, na companhia de alunos que nem sequer eram de seu ano!

Parou de planejar punições pestilentas para todos os envolvidos quando um dos professores de etiqueta falou, do púlpito, sobre duplas para as aulas. O grifinório virou para o sonserino ao seu lado.

— Fábregas, nós vamos ficar juntos nessa merda. - O espanhol o olhou daquele jeito meio arrogante dele, mas fez um aceno positivo com a cabeça. Fred fez uma careta para si mesmo logo depois, porque aquilo não ia acabar bem, conhecendo o histórico dos dois. —Pensando melhor...

— Não pode mudar de ideia, Weasley, seu destino foi selado.

Fred gemeu internamente, porque sabia que, para o bem ou para o mal, essa era a mais pura verdade.

Durmstrang – na vila de pedra

Scorpius Malfoy sempre odiou competições.

Não que desgostasse das provocações ou daquele espírito competitivo saudável entre as Casas de Hogwarts, onde suas ações individuais tinham um leve peso para o sucesso ou fracasso da coisa toda, mas uma competição a cada segundo, de cada dia, parecia algo excessivo para o sonserino.

Para começar, todos os alunos de Durmstrang pareciam num estranho concurso para ver quem era o mais FODA do pedaço. Não, você não entendeu errado, é isso mesmo: foda, a palavra era essa.

Todos são os mestres no sarcasmo, especialistas em se importar pouco e são absurdamente bons em alguma coisa e Scorp poderia até fazer como sua namorada, Rebeca Wainz, e olha-los com uma condescendência nada lisonjeira, se não fosse pelo fato da escola validar esse comportamento com o tal de “Sistema de valores”.

Cada vitória ou fracasso garantia perdas ou ganhos de valores, que podiam ser trocados por moedas para consumir o que lhe apetecesse na vila. Não, dinheiro externo não é permitido em Durmstrang e, embora todas as necessidades básicas do aluno fossem supridas, as extras dependiam diretamente de seu desempenho nas mais diversas atividades.

Scorpius Malfoy odiava competições, mas se tem algo que ele odeia ainda mais na vida, é ser pobre, então... Vamos para a batalha!

Ilvermorny – na nobre cabana

Haviam Casas com dormitórios, regras, guardiões mágicos e comportamentos distintos, exatamente como em Hogwarts, havia também aquela competição saudável entre as Casas, as disputas entre os alunos e até mesmo entre Ilvermorny e a escola vizinha, Salem.

Mas Albus Potter sentia que faltava alguma coisa naquele lugar, um certo... Olhou para a árvore plantada por uma das herdeiras de Sonserina, fundadora da escola americana e, ironicamente, da mesma família que um dos maiores bruxos das Trevas já formados por Hogwarts.

Sorriu com malícia, porque o que faltava a Ilvermorny era um pouquinho de... Discórdia. O que faltava a essa cópia de Hogwarts era o gostinho da instabilidade emocional tão característica a sua versão mais antiga e imponente da Escócia.

O Potter do meio estava mais do que disposto a ajudar a pobre escola americana a alcançar todo o seu potencial.

Uagadou – nas montanhas da lua

Lia Thiollent respirou mais uma vez o ar puro das Montanhas da Lua: era uma criatura maravilhosa, com um futuro fantástico pela frente, segundo as visões que teve e ainda por cima era...

Deu uma mordida em sua maçã com o cenho franzido, porque tinha alguma coisa a incomodando, virou o corpo novamente para dentro da varanda do castelo incrustado na rocha só para dar de cara com aquela batedorazinha africana desaforada.

— Perdeu alguma coisa aqui, linda? - Lia achou que tinha sido bastante simpática, mas a carranca da garota se aprofundou ainda mais.

— Sua aura é estranha... O que fez para conseguir essa cor? - A garota bonita a sua frente cruzou os braços e Lia sorriu debochada, como toda boa sonserina que tem um segredo que interessa muito a alguém.

— Ah, eu não sei não, mocinha, acho que você vai ter que descobrir sozinha. – Deu uma última mordida na maçã, a jogou pelo parapeito que estava sentada e depois fez questão de passar ao lado da garota africana com cara de poucos amigos. —Boa sorte com isso.


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Notas finais do capítulo

Essa história só começará depois do capítulo 120 de HOH, então tenham paciência!Quem quiser que um (ou vários) personagem faça parte da fic, dê uma olhadinha no meu perfil.

Bjuxxx

P.s.: igual ao de HOH - quem for mandando as fichas dos personagens primeiro, terá mais protagonismo na história, pq a vida é assim, então corram!