50 Tons de Fanfiction escrita por Nymeria


Capítulo 31
[DOCTOR WHO] Beautiful


Notas iniciais do capítulo

Tema 58: Um fanfic baseada em uma música escolhida aleatoriamente por alguém que não seja eu.
Fandom: Doctor Who.
Música: Life Is Beautiful (Vega 4), escolhida por Misuri-chan.
Ships: Doctor/Susan (family).
Avisos: Possíveis (pequenos) spoilers da série clássica.

Antes de mais nada, deixa eu dizer que postei outra fic junto com essa, só que de Harry Potter. Caso você não tenha lido, dá uma olhadinha lá. Eu espero.

É sério. Eu espero mesmo. Vai lá!

Já leu? Ótimo, então deixa eu falar dessa fic agora: Essa fic não é uma songfic, apesar de ser baseada numa música. Tentei escrever utilizando como referência a letra da música e os sentimentos que ela me passava. Nunca tinha ouvido essa canção, mas quando a ouvi, ela me remeteu ao relacionamento de amor e cuidado que existe entre Susan e o Doutor. Recomendo que ouçam-na baixinho enquanto leem a fic, porque dá um clima a mais à história. Enfim, espero que gostem. Boa leitura! =)



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Ela foi a primeira companheira de viagem que ele teve na vida e foi graças à ela que ele acabou interagindo e fazendo amizade com humanos pela primeira vez. Eles eram professores da escola dela, chamados Ian e Barbara. Porém, incontáveis outros vieram depois e ele não acreditava que teriam vindo, se ela não tivesse aberto as portas para isso lá atrás. Susan. Sua criança. Sua menina. Sua adorável netinha.

Muita gente que o conheceu naquela época o achava bastante ranzinza, mas a verdade é que não havia nada que ele não fizesse pela garota, fosse para agradá-la ou para protegê-la. Partiu-lhe o coração ter de deixá-la, porém ele sabia que ela seria mais feliz assim. Isso, por si só, já provava o quanto ele a amava, pois sua vontade era mantê-la sempre diante dos seus olhos, bem longe de qualquer perigo. Queria vê-la sorrir, mesmo enquanto monstros apareciam, só porque ele a abraçava e ela sabia que ele a protegeria e cuidaria dela, não importava o que acontecesse.

A vida é complicada.

Susan agora já era adulta e tinha a sua própria família para cuidar e provavelmente não sentia tanta necessidade assim do seu abraço de avô. Entretanto, mesmo sabendo de tudo isso, o Doutor podia sentir os seus corações baterem levemente descompassados com a perspectiva de rever a sua garotinha, enquanto ajustava às coordenadas na TARDIS, muito embora ele sentisse que a nave não precisava disso para chegar ao local designado, pois sentia tantas saudades de Susan quanto ele. Quando a TARDIS aterrissou e ele saiu, em frente à casa da menina - para ele, ela sempre seria uma menina, mesmo com os cabelos inteiramente brancos, como estavam agora -, ela o observou por alguns segundos e ele pode notar perfeitamente quando ela o reconheceu.

“Vovô!” O tempo parecia ter congelado, mesmo para ele, que era um Senhor do Tempo, quando ela correu em direção aos seus braços. Ele a abraçou com força.

“Minha criança!” Não havia palavras para traduzir a saudade que ele sentira dela durante todo o tempo em que estiveram afastados. O Doutor tentou gravar em seus corações aquele momento único e maravilhoso.

“O senhor regenerou!” observou a mais nova, apreensiva.

“Algumas vezes.” retrucou o outro, recebendo um olhar de repreensão da neta. “Mas, não se preocupe com isso, deixe-me ver você, minha criança.” Ele afastou-se um pouco dela, para observar-lhe o rosto e as feições.

“Tenho a impressão de que você cresceu.”

“Vovô, eu não cresço mais há anos.” retrucou Susan, sorrindo.

“E não regenerou também. Que bom... Você ainda esconde a verdade deles?”

“David sabe de tudo agora. Ele entendeu meus motivos. Adam também já sabe.”

“Então você e David ainda estão juntos… Bom saber. Se ele houvesse te magoado, eu o perseguiria até o fim do universo.”

“Não exagera, vovô. Nenhum Senhor do Tempo jamais esteve lá.”

“Eu já estive.” Susan o olhou surpresa. “Ou estarei, pela sua linha do tempo. Longa história.”

“Venha, vamos entrar. Assim eu lhe sirvo chá e o senhor pode me contar todas essas histórias longas…” disse a neta do Doutor, enquanto seguiam abraçados para dentro da casa dela. “David, Adam, meu avô está aqui!” anunciou ela, ao entrar na sala, ainda grudada com o avô.

A vida é bela, ele concluiu. Sem perceber, um sorriso brotou-lhe nos lábios.


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Notas finais do capítulo

Bom, gente, é isso. Eu não sei quando postarei uma nova fic, mas como disse no capítulo anterior, deve ser em breve, pois vou tentar terminar a coleção até o dia 14 de janeiro, visto que comecei no dia 14 de janeiro deste ano. A ideia era terminar tudo ainda esse ano, mas eu não creio que consiga porque as ocupações da vida offline não me deixaram adiantar mais do que isso as fics e ainda faltam umas 20. De qualquer forma, espero que continuem acompanhando e fiquem à vontade para comentar o que acharam deste ou dos outros capítulos. Até lá! =*



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