50 Tons de Fanfiction escrita por Nymeria


Capítulo 30
[HARRY POTTER] Aflição


Notas iniciais do capítulo

Tema 57: Uma fanfic sobre pesadelos.
Fandom: Harry Potter.
Ships: Harry/Gina.
Avisos: 1) Possíveis spoilers do final da saga. Cena de sexo explícito.

2) Sobre o desafio: Estamos na fic 29/50, isso significa que ainda faltam 21 fics para encerrar este desafio. Já deve ter ficado claro que eu não vou conseguir terminá-lo em 2018 ainda (até porque, eu não quero escrever tudo correndo - e mal feito - só para dizer que terminei em 2018), mas como eu comecei o desafio com 14 dias de atraso, vou me dar um desconto e tentar terminar até 14 de janeiro. Não será mais 2018, mas ainda ta dentro de um ano certinho, então isso ainda conta como desafio cumprido, né? Tomara que sim. Torçam por mim, por favor!

Quanto à fic de hoje, havia alguns fandoms para os quais eu acho que esse tema seria interessante, como SPN, GoT/ASOIAF e até Doctor Who, mas acabei optando por escrever algo para HP. Não tenho muito mais o que falar além disso, então boa leitura! Divirtam-se! =)



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Olhou em seus olhos vermelhos e frios e sentiu os pelos da nuca arrepiarem-se, enquanto que uma pontada familiar queimava-lhe a fronte. Seu corpo encurvava-se, ao passo que suas mãos seguravam-lhe a cabeça, a qual parecia que iria explodir, tamanha a dor que sentia. Esta, por sua vez, pareceu-lhe tornar-se ainda mais forte quando a voz sombria do Lorde das Trevas reverberou o ambiente que, ao que tudo indicava, tratava-se de uma catacumba, em algum lugar que ele desconhecia.

“Harry Potter… Você pensou que havia me derrotado com aquele feitiço ridículo?” perguntou Voldemort ao garoto. “Eu estive esse tempo todo esperando por este momento: O momento em que eu o destruiria. Mas antes disso, eu quero que você sofra por tudo o que me fez passar. Crucio.

A dor que espalhou-se pelo seu corpo quase o fizera esquecer-se da dor em sua cicatriz. Quase, se a alegria daquele que não deve ser nomeado não tivesse sido refletida em forma de fisgadas violentas, que pareciam que iriam partir a cabeça do menino que sobreviveu em dois (ou mais pedaços).

Ao olhar em algum lugar adiante, Harry percebeu que haviam pessoas ali. Reconheceu, com temor, que tratava-se de Rony, Gina e toda a família Weasley, a qual ele já considerava como sua, bem como sua melhor amiga, Hermione. Temendo e já meio que prevendo o que o infame inimigo iria fazer, ele suplicou:

“Não… Não toque neles.”

Ignorando o pedido, Voldemort torturou um a um, mas demorou-se um tempo especialmente longo em Gina. Harry queria, de fato, morrer. Preferia ter partido do que ver aquilo. Ele quase não podia acreditar no que estava acontecendo bem diante dos seus olhos, enquanto que estava completamente impotente diante da situação. Quando o Lorde das Trevas finalmente deu-se por satisfeito em torturar a garota que Harry amava, uma luz verde saiu da sua varinha em direção a garota. Um avada kedavra. Em um instante, a caçula dos Weasley estava inerte no chão, morta. O grito que saiu da garganta de Harry fora tão excruciante, que nem ele mesmo o reconheceu.

Acordou num sobressalto, sentindo mãos quentes ao seu redor e a voz familiar e reconfortante de Gina chamar-lhe o nome, enquanto acariciava-lhe o rosto, os olhos castanhos cheios de preocupação. Harry abraçou-a com força, obrigando-se a lembrar que aquilo fora apenas um pesadelo, que Voldemort já havia sido derrotado há muito tempo e que ele não retornaria, tampouco poderia ferir quaisquer pessoas que ele amasse.

“Harry, o que foi?” perguntou a ruiva, tentando desvencilhar-se do esposo para ver seu rosto. Ele apertou-a ainda mais em seus braços, entretanto. “Você está me assustando.”

“Por favor,” disse o auror. “Apenas… Me deixe ficar assim um pouco mais…”

Ficaram por um longo tempo naquela posição, até que Harry afrouxou o abraço devagar. Olhou nos olhos da esposa, como que para certificar-se de que eles ainda possuíam o brilho da vida, e beijou-a languidamente. Gina correspondeu imediatamente, seu corpo respondendo a cada movimento do moreno.

“Por um momento,” disse ele ofegante, após o beijo. “Eu pensei que Voldemort tinha voltado. Pensei que ele tinha matado você…” O auror inspirou profundamente, sentindo o cheiro dos cabelos da ruiva, só para ter certeza.

“Você teve um pesadelo com Voldemort?” perguntou Gina, preocupada. “E sua cicatriz? Doeu?”

“Sim, mas foi apenas no sonho. Logo que acordei, a dor se foi.” Ficaram em silêncio alguns segundos, ainda bem próximos, então Harry acrescentou: “Parecia tão real…”

A jogadora pensou que Harry lembrava-lhe um menino, enquanto via a vulnerabilidade, que ele só costumava deixar transparecer para ela, estampada em seus olhos verdes.

“Mas eu devia imaginar que não era real, quero dizer… Eu ainda tinha dezessete, no sonho. E nós não éramos casados ainda. Eu não sei como sei disso, mas eu sei…”

“Não tenho dúvidas de que parecia real. Você estava inquieto na cama.” comentou Gina.

“Acabei acordando você, me desculpe.” retrucou Harry.

“Não… Não se desculpe por isso, meu amor.” a ruiva o tranquilizou. “Eu só estava preocupada com você. Faz tempo que você não tem pesadelos… Mas, é tudo o que isso é: um pesadelo. Nada disso é real. Eu estou aqui com você. Vou sempre estar.”

E como que para certificá-lo disso, Gina tomou-lhe as mãos e pôs em volta de sua cintura, depois tocou o rosto do auror com ambas as mãos, enquanto seu rosto aproximava-se do dele e seus lábios tocaram-se mais uma vez. Lenta e delicadamente, ela o empurrou até que suas costas repousassem novamente no colchão. Ela se acomodou-se sob as pernas dele, inclinando-se em seguida para voltar a beijá-lo apaixonadamente. As mãos do moreno subiam e desciam por suas costas, sua cintura e, por fim, suas nádegas. As da ruiva, tentavam puxar a camisa dele para cima, ao mesmo tempo em que beijava o pescoço e a clavícula do esposo.

Harry sentou-se, de repente, ainda segurando a ruiva e, num movimento, removeu a peça incômoda, voltando a cobrir os lábios da mulher com os dele e invadindo a boca dela com sua língua. Gina acariciava-lhe cada parte agora exposta do corpo do moreno, a mão do auror tocando-lhe o seio e fazendo-a arrepiar-se. Gina livrou-se da blusa o mais rápido possível, para dar à Harry melhor acesso. O moreno decidiu continuar brincando com os seios da esposa, desta vez, porém, com a boca. Entretanto, quando sentiu a mão de Gina adentrar a calça do seu pijama e estimular certas partes do seu corpo, desconcentrou-se completamente. A ruiva podia sentir o membro latejante do esposo e sabia que ele a desejava tanto quanto ela o desejava.

“Eu quero você dentro de mim.” sussurrou Gina no ouvido de Harry. Um arrepio percorreu-lhe o corpo e então, ele girou-a sobre si e, num instante, ambos estavam novamente deitados, dessa vez, ele por cima dela. Não demorou muito tempo para livrarem-se das peças que ainda vestiam nas partes inferiores, sentindo a prazerosa sensação que a fricção dos seus corpos nus um no outro provocavam.

Penetrou-a devagar, ainda beijando-se e acariciando-se. Não havia pressa ali. Gina queria apenas ajudar Harry a esquecer aquele sonho ruim e mostrar para ele que ela era real,  e que estava viva, ali com ele. Harry, por sua vez, queria agradecer à ruiva por estar presente e mostrá-la o quanto ele a venerava. Aquela deliciosa tortura estendeu-se até que ambos chegassem ao clímax. Não saberiam dizer quem o fez primeiro ou se ambos o fizeram juntos, mas isso era o que menos importava naquele momento.

“Eu te amo, Gina.” disse Harry, saindo de dentro dela e rolando para o lado. Puxou-a para si, contudo, e a ruiva o abraçou, com a cabeça encostada no peito do outro.

“Eu também te amo, Harry.” respondeu Gina, com um sorriso no rosto. “Está mais calmo agora?”

“Sim. Obrigado.” respondeu o auror, sorrindo também. “Você me pareceu bem viva agora a pouco.”

“Oh, você ainda não viu nada, Harry Potter.” provocou ela.

“Desse jeito, vou querer ter pesadelos todos os dias, só para ser confortado dessa forma…”

“Eu sou sua esposa, seu bobo.” retrucou a jogadora. “Não precisamos de pretextos para fazermos amor.”

“Isso é um convite?” perguntou o moreno. Gina ergueu uma sobrancelha sugestivamente.

Foi o suficiente para que os pombinhos iniciassem a sequência daquele filme. Harry não teve mais pesadelos depois disso.


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Notas finais do capítulo

E por hoje é só. Eu não costumo escrever lemon, estava meio hesitante quanto a postá-lo ou não porque ele é um tanto explícito, desculpem se não ficou muito bom. Mas depois de ter feito Harry sofrer a fic inteira, eu achei que ele precisava de um consolo, e já que Gina tava lá… kkkkkkkkkk Espero que tenham gostado da fic, de qualquer forma. Comentários são sempre bem vindos. Até o próximo capítulo! =*



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