Agora Ou Nunca escrita por RaelFitch


Capítulo 25
Iniciando os preparativos


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, mais um capítulo novo para vocês



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Iniciando os preparativos 

 

Atravessei a porta de emergência, Luíza estava atrás de mim, meus pais e a mãe de Ítalo estavam conversando.

— o que houve? — perguntei desesperado.

— a polícia ainda está investigando — meu pai respondeu.

— Ítalo dirige tão bem — Angelina falou — como pode ter sido tão imprudente?

— vamos esperar ele acordar e vamos perguntar o que aconteceu a ele — minha mãe disse segurando sua mão.

— posso vê-lo — perguntei.

— ninguém pode entrar ainda — Angelina lamentou.

— temos que esperar — meu pai me consolou, sentei-me no sofá e fiquei esperando.

Uma hora depois Douglas chegou com um homem bem mais velho, vestindo um terno cinza e uma graça preta.

— como ele está? — Douglas perguntou depois de cumprimentar a todos seguido do homem.

— este é o meu marido e pai dos meus filhos — Otávio.

Otávio era o pai de Ítalo eu nunca pude imaginar que conheceria meu sogro naquela situação, ele acenou a todos cordialmente.

— então você e o famoso Léo? — ele perguntou olhando diretamente para mim.

— sim — respondi tímido.

— meu filho ama muito você — ele sorriu.

— também o amo — respondi.

O médico apareceu de repente.

— familiares de Ítalo Castro? — perguntou.

— sim — respondeu Angelina.

— ele esta consciente — todos ficamos aliviados.

— quando vamos vê-lo? — Angelina perguntou.

— a visita precisa ser rápida — o médico respondeu ao ver tantas pessoas.

— já estamos indo — meu pai falou.

— vamos deixar vocês terem esse momento em família — minha mãe falou arrumando a bolsa em seu ombro — mande melhoras a ele.

— é o que todos desejamos — Luíza disse.

— Léo você entra conosco — minha sogra falou — você é da família.

Quando vi meu noivo deitado com curativos na testa e o braço esquerdo quebrado, meu coração apertou, ao me ver ele sorriu como uma criança quando vê um doce.

Lhe dei um beijo na testa e depois na boca.

— este não era o momento apropriado para lhes dizer — ele segurou minha mão e disse a família — eu pedi a mão do Léo em casamento, e ele aceitou.

Todos ficaram muito felizes, meu sogro pediu que a cerimônia fosse paga por ele.

— eu tenho o meu dinheiro pai — ele falou rindo.

— não é todo dia que seu primogênito casa — se defendeu.

— onde vai ser a cerimônia? — minha sogra perguntou — posso fazer os ternos?

— claro que pode — Ítalo respondeu — eu quero casar em um hotel.

— eu também — falei para ele — existem varias, quando você sair daqui vamos escolher um.

— eu tenho um presente de casamento para vocês — Otávio falou.

— o que? — Ítalo parecia intrigado.

— quero dar a vocês a casa de campo — Otávio.

— não posso aceitar — Ítalo respondeu.

— a casa tecnicamente já é sua — meu sogro falou — só está no meu nome.

— você é o único que ainda vai para lá — Douglas falou.

— exatamente — meu sogro concordou.

— é um ótimo presente meu amor — Angelina abraçou seu marido — vocês vão ser muito felizes naquela casa.

— pretendo continuar no meu prédio — Ítalo respondeu — mas será bom passar algumas férias naquela casa.

— fico feliz por você aceitar — meu sogro respondeu.

— por falar nisso — Ítalo colocou a mão na cabeça — antes de sair de casa vi que estão vendendo a cobertura do meu prédio, acho que vou comprar.

— eu gosto de gastar dinheiro com casas — meu sogro falou com brilho no olhar.

— eu sei que gosta — meu noivo riu.

As semanas se passaram os médicos deram alta ao Ítalo e fomos para casa. Fiz o almoço, que era o prato preferido dele, massa, ele ainda estava com o gesso no braço e embora eu implorasse ele não me deixava escrever nada.

— estive pensando — ele começou — amanhã quando eu for tirar o gesso nós dois poderíamos ir aos hotéis para escolhermos.

— ótima ideia — falei me levantando da minha cadeira e indo até ele, que levou sua cadeira para trás para que eu sentasse em seu colo, nos beijamos ferozmente, senti seus dedos abrirem os botões da minha camisa.

A campainha tocou e Ítalo bufou, me beijou de novo, me levantei e ele foi atender a porta.

Quando fui até a sala o encontrei conversando com uma mulher loiras muito jovem.

— Léo está é a delegada Michele, delegada este é meu noivo — ele nos apresentou.

— prazer — ela assentiu sem sorrir — podemos conversar? 

— pode falar tudo para mim na frente do meu noivo — Ítalo falou com a frieza que eu já tinha esquecido que ele tinha.

— certo — a delegada sentou-se na poltrona e nós no sofá a sua frente — a investigação foi concluída.

— e? 

— os freios do seu carro foram cortados — ela falou.

Só um nome me veio à mente, Heitor.

— foi ele — falei, os dois me olharam.

— ele quem? — perguntou a delegada.

— eu também desconfio que seja ele — Ítalo confessou.

— ele quem? — ela repetiu.

— mas não temos provas — Ítalo disse ainda com seus olhos nos meus.

— será que vocês podem me falar o que está acontecendo aqui? — perguntou Michele.

— nós dois achamos que meu ex está envolvido no meu acidente — Ítalo respondeu finalmente olhando para ela.

— vocês possuem provas? — perguntou.

— não — respondemos em uníssono.

— perfeito — ela sorriu desconfortável — deixem que a polícia trabalhe.

A noite chegou e quando entrei no quarto Ítalo estava sem camisa e com calças de pijama.

— mal posso esperar pela nossa lua-de-mel — falei.

— você pode ter agora — ele sorriu.

— então eu quero — o abracei e beijei seu corpo.

— você é meu? — ele perguntou.

— todo seu — afirmei.

E então tivemos mais uma noite de amor.

...

Heitor colocou a arma no peito de Ítalo.

— porque você escolheu ele? — gritava.

Eu corria em direção aos dois, eu precisava impedir Heitor.

Escutei o tiro e meu noivo caiu morto.

Acordei gritando, suado e apavorado.

— o que houve? — Ítalo acordou assustado.

— tive um pesadelo — respirei aliviado ao vê-lo do meu lado.

...

Ítalo movia o braço alegre sem o gesso, os médicos estranharam seu sorriso, já que ele era conhecido pelos médicos dos hospitais da cidade como “o homem sem sorriso”, saímos do hospital e fomos direto a um hotel em frente à praia, sua decoração era elegante e clássica, fomos até a recepção e Ítalo se apresentou e minutos depois estávamos falando com o gerente do hotel, por sorte ele era amigo do meu sogro.

— vai ser um prazer — o homem falou — se o casamento do filho de Otávio Castro for no “Grand Palace Hotel”.

— você pode nos levar ao salão de festas? — Ítalo pediu.

— claro — e nos levou até um enorme salão, que conseguiriam realizar três casamentos tranquilamente, sua decoração era vermelho e dourado — podem conhecer todo o local, estarei no meu escritório.

— o que achou? — perguntou a mim.

— eu amei — respondi o abraçando.

— eu também — ele me deu um beijo na testa — mas é você quem escolhe.

— nós dois escolhemos — fiz biquinho — e já que nós dois gostamos vamos fazer aqui!

Ele me rodopiou, me segurou pela cintura e me deu um beijo, e dentro de alguns meses estaríamos nos beijando naquele mesmo local após o sim.

 

 


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Notas finais do capítulo

o que acharam? Deixem reviews.
E mais uma coisa... estamos perto do fim dessa fic :(



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