Interlúdio escrita por darling violetta


Capítulo 30
A Longa Canção


Notas iniciais do capítulo

Rest now my warrior
Rest now, your hardship is over
Live. Wake up. Wake up
And let the cloak, of life
Cling to your bones. Cling to your bones
Wake up, wake up
Live. Wake up. Wake up
And let the cloak, of life
Cling to your bones. Cling to your bones
Wake up. Wake up!
Live! Wake up! Wake up!
And let the cloak! Of life!
Cling to your bones! Cling to your bones!
Wake up! Wake up!
Wake up! Wake up
!

The long song, rings of Akhaten, Doctor Who



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Os heróis olharam ao redor do que um dia foi Metrópolis. Pedaços de concreto e poeira flutuavam ao redor deles. Não havia sinal de vida humana, e era difícil ver tão de perto a destruição da cidade antes tão cheia de vida. Olhando acima deles, apenas escuridão. Sem sol, nuvens ou estrelas. Apenas um estranho vazio.

─Quanto tempo até sermos notados? ─Lily indagou.

O que restava da cidade tremeu sob seus pés. Lily sentiu algo se mover debaixo dela, ao mesmo tempo em que Rex segurava seu braço e a puxava para trás. Os dois caíram, e assistiram, assim como os demais, o que antes era poeira e escombros se unir, ganhando nova forma.

Uma a uma, criaturas foram se erguendo, assustadoramente semelhante aos heróis. Era como estar diante de um espelho macabro, onde seu reflexo ria de volta de uma maneira estranha. Rex lançou um raio verde na direção de sua cópia, mas ela desviou, misturando-se aos escombros. Os heróis tinham uma desvantagem, afinal estavam no ambiente daquelas criaturas.

Martha sentiu uma mão agarrar seu ombro, e logo sua cópia emergia atrás dela. Ela se virou, apenas para encontrar seu retrato rindo.

─Você não é forte o bastante, querida. ─Disse, dando-lhe um soco duro no rosto. Martha cambaleou, porém se manteve firme. Sua cópia partiu para cima, mas ela girou e chutou, acertando a outra no estômago.

Ela gritou de raiva como foi ao chão. Antes que pudesse se levantar, alguns batrangs se grudaram em seu corpo, explodindo em seguida. O que restava da cópia de Martha se desfez. A menina encarou por alguns segundos, mas se abaixou ao ouvir a voz de Batman. Mais alguns batrangs voaram sobre sua cabeça, indo cravar no peito de um outro Batman que vinha na direção deles. Os batrangs explodiram, e a cópia se desfez.

Jason lançou sua visão de calor na sua cópia. A criatura gritou, e se moldou outra vez, tomando a forma de Lily. Jason parou quando viu à sua frente a imagem de Lily. Parecia-se com sua namorada, e mesmo que não fosse ela, não se sentia capaz de atacá-la. A cópia riu, e se jogou contra Jason, derrubando o garoto. Ele ainda mirou novamente contra ela, mas desistiu. A versão de Lily riu, enfiando garras em seu peito.

Ele gritou, e estendeu a mão para tirá-la de cima dele. Não foi preciso. A cópia gritou e caiu sobre ele. Jason tirou-a de cima dele, apenas para ver Shayera parada lá. A ruiva estendeu-lhe a mão. Engolindo em seco, aceitou a ajuda.

J’onn enfiou a mão no peito de sua cópia, e arrancou algo semelhante a um coração, totalmente negro. Kira seguiu o exemplo, atacando da mesma maneira seu reflexo impiedoso, para depois ajudar Honey. Lanterna Verde dividiu em dois sua versão má, enquanto Eros cortava a cabeça da criatura semelhante a ele.

John prendeu sua cópia ao chão, usando um pedaço de madeira qualquer. Assistiu ela se desmanchar em pó, retornando aos escombros. Terry destruiu sua réplica usando seus batrangs, e Superman usou sua visão de calor em sua cópia. Flash e Rex destruíram as réplicas que restavam, e a horda de inimigos se foi.

Os heróis olharam ao redor, verificando que estavam sozinhos. Lanterna verde tentou iluminar o lugar, mas a sensação de haver algo mais permanecia em todos.

─Ainda não acabou. ─Disse Eros. ─A tempestade se aproxima cada vez mais.

─Nós sabemos.

─E o que faremos agora? ─Era Rex. ─Esperar?

─Não ficaremos parados por muito tempo. ─J’onn apontou para brilhantes pontos vermelhos.

Todos se colocaram a postos. O ar ao redor ficou mais quente, então mais quente ainda. Ouviram uma alta respiração pesada, então o fogo veio na direção deles. Os heróis desviaram como puderam, no entanto as chamas serviram para clarear um pouco o caminho. Enormes garras apareceram, assim como uma boca cheia de dentes afiados. A criatura soltou um grito pavoroso, e saiu.

Seu corpo era coberto por escamas, muito parecido com um gigantesco lagarto. Tinha asas também enormes, e uma cauda afiada. Uma fumaça quente pairava ao redor de seu focinho e boca. Abriu suas asas e alçou voou, iluminando o céu negro com as chamas que saíam de sua boca.

Antes que tivessem tempo de processar o ocorrido, ouviram o som de uma trombeta. Pontos luminosos se acenderam, e um grito de guerra começou. Ninguém entendia o canto, mas as vozes guturais se aproximavam cada vez mais. A trombeta soou novamente, e uma chuva de flechas começou. Lanterna Verde criou um campo de energia, protegendo-os do ataque. Quando o campo caiu, eles viram o exército marchar na direção deles.

As criaturas usavam armaduras negras, assim como seus cavalos. Eram altos demais para serem humanos, com um corpo grande coberto por uma pele densa e marrom. Possuíam narizes e orelhas pontudos, com seus dentes afiados se sobressaindo das bocas. Alguns portavam espadas, e havia aqueles com arco e flecha. Seus cavalos eram negros, com olhos vermelhos e hálito de fogo. Seu exército era de se perder de vista.

 A trombeta soou outra vez, e as criaturas ergueram suas armas ao mesmo tempo em que o exército avançava. O dragão deu um vôo baixo, atacando os heróis pelo ar. J’onn queria matar o dragão, então ele logo voava atrás da criatura alada. Eles olharam de J’onn lutando contra o dragão, para o exército monstruoso, prontos para a batalha.

Algumas criaturas abriram caminho, e do meio deles surgiu quem eles não esperavam rever. A figura conhecida apareceu entre as criaturas, trajando ainda o smoking preto, intacto no meio de tanta destruição.

─Luthor? ─Superman indagou, incrédulo, imaginando que o vilão se foi. Mas ele estava errado. Como tantas outras vezes, Luthor deu seu jeito de voltar.

─Eu precisava de um meio para voltar, e esta foi a solução perfeita. Agora posso ter minha vingança.

Superman estava prestes a voar contra ele, no entanto, Honey se colocou entre seu pai verdadeiro e o adotivo. Encarou Luthor, não muito feliz com aquela situação. Apertou entre as mãos sua arma de raios.

─Deixa ele comigo, tio Clark. Isso é um negócio de família.

O homem de aço tentou argumentar, mas a expressão da menina dizia que ela não iria ceder. Deu um passo para trás, consentindo que ela enfrentasse Luthor. Era seu desejo, e ele não se sentia no direito de interferir. Também, tinham problemas maiores pela frente.

Luthor gritou um comando em uma língua estranha, e as criaturas reagiram, agitando suas armas e recomeçando o grito de guerra. A verdadeira batalha estava prestes a começar. Honey mirou no peito de Luthor, mas desistiu de atirar. Descartou a arma de raios, e decidiu-se por uma luta corporal. Ela esperava vencer, e esperava não matar o verdadeiro pai no processo.

Lanterna Verde voou acima dos demais leaguers, e lançou um raio verde, dividindo ao meio algumas das criaturas. Seus corpos caíam ao chão e retornavam ao pó. Lançrou um novo raio, contudo recebeu um golpe forte. Caía rapidamente, desacordado. Rex voou em auxílio do pai, tirando-o do caminho dos dragões. Observou a luta travada nos céus, em seguida a luta em terra.

Shayera, Lily e Jason estavam cercados. Shayera enfrentava as criaturas usando sua clava, e Jason usava a visão de calor. Lily roubara a espada de um dos monstros caídos, e lutava o melhor que podia, tentando se esquivar dos golpes.

John e Martha também lutavam com espadas, tentando abrir caminho. Terry estava com Batman, e os dois atiravam seus batrangs na horda que vinha em sua direção, sem muito efeito. Diana e Flash tinham as mãos ocupadas. Diana partiu uma das criaturas ao meio, usando apenas as mãos. Lançou suas metades ao chão, mas assistiu com horror ele se reerguer. Estava cansada e sentiu as pernas fraquejarem. A coisa girou a espada, e ela fechou os olhos, esperando o golpe final. Um raio verde se interpôs entre eles, e ela olhou para cima.

Lanterna Verde recobrava a consciência, e ele e Rex voltaram para a ação. Abos desceram no campo de batalha. Criaram armas e voltaram a lutar junto aos outros. Superman segurou com ambas as mãos a lâmina de uma espada. A criatura rosnou contra ele, exibindo seus dentes tortos. Ouviu um gemido perto, e viu como Luthor segurava Honey pela garganta. Ela também era sua filha, e não deixaria aquilo acontecer.

Fritou a coisa com a qual lutava, usando a visão de calor. A criatura foi ao chão sem vida, e ele então voou na direção de Luthor, acertando o rival com uma fúria desconhecida. Luthor foi arremessado longe e Superman se abaixou ao lado de Honey. A menina tossiu um pouco, segurando a garganta.

─Está bem, filha?

A menina assentiu, fitando Luthor se reerguer.

─Pega ele, pai!

Superman não esperou a garota pedir uma segunda vez. Eles tinham muitas contas a acertar, e aquela era a hora. Honey rolou e pegou sua arma de raios, atirando em criaturas que se aproximavam. Eles caíam, mas se reerguiam novamente. Honey atirou outras duas vezes, porém as coisas continuavam vindo em sua direção.

Dois dragões travavam uma luta feroz, contudo um deles se saía melhor e não era J’onn. Na terra, os heróis também se mostravam cansados na luta sem fim. Por mais que lutassem, o exército de monstros parecia interminável. Eros dividiu uma das criaturas com sua espada. Deu alguns passos a frente, e ergueu a lâmina brilhante aos céus.

─Caos! ─Gritou. ─Apareça!

Uma gigantesca esfera de lava e fogo incendiou os céus, clareando tudo ao redor com seu brilho vermelho. Abriu uma enorme boca, faminto por devorar o que restava do universo. Erosse aproximou ainda mais, e Rex e John logo estava ao lado dele. Encarou os garotos, em seguida, a fúria do deus primordial.

─Os deuses não caminham entre os humanos há milênios. Este mundo não é mais seu. Este mundo pertence aos humanos agora. É chegada a hora de partir.

Caos rugiu, sacudindo os céus. Eros olhou para baixo, onde os heróis ainda lutavam. Mesmo cansados, eles resistiam. Eram bravos e corajosos, contudo, somente John e Rex poderiam colocar um fim ao deus antigo. Eros se voltou novamente aos garotos, e fez aparecer um punhal prateado entre suas mãos. Seria uma escolha difícil, contudo, tinha que ser feita.

─Posso deter Caos, contudo... necessito de um sacrifício de sangue. ─Fez uma pausa. ─Vocês não eram para nascer, vocês foram uma anomalia. São filhos da mesma essência do Caos, e para prendê-lo, preciso do sangue de um de vocês.

─Isso é loucura. ─Rex balançou a cabeça. ─Não temos garantia de...

─Pode garantir que tudo volta ao normal?

Eros assentiu. Embora não lesse os pensamentos, sabia muito bem o que o jovem ruivo pensava. Ambos estavam sujos e feridos, e muito cansados. Ele respirava difícil, e muita coisa passava por sua mente.

─Tens a minha palavra.

John tomou-lhe o punhal. Rex segurou o braço do companheiro de equipe, incrédulo que John fosse louco a esse ponto.

─Não vale a pena. Não é você que diz que sempre temos escolha? ─Fez uma pausa, sem resposta. ─John?

Rex piscou algumas vezes. John encarou a lâmina brilhante.

─Sacrifício pelo bem maior.

Rex ainda tentou interferir, contudo, Eros impediu-lhe. John sentiu a lâmina fria entrar em contato com sua pele, cortando sua carne. Em instantes, o sangue quente e fresco pingava gota a gota no chão. Pareceu uma eternidade, contudo foram apenas alguns instantes. John sentou, sentindo seu corpo fraquejar à medida que sua vida se esvaía. Encarou o rival.

─Diga aos meus pais que eu sinto muito, e a Lily e Joyce que eu as amo. E Martha...

─Você mesmo pode dizer. ─Rex o interrompeu, ao mesmo tempo em que tomava o punhal de suas mãos. ─Se em outra vida já fomos um, talvez possamos dividir. Não vou deixar você bancar o herói sozinho.

John riu, mesmo fraco. Rex não hesitou enquanto o punhal cortava sua própria carne. O sangue também escorria e pingava no chão, e por um momento, ele esqueceu qualquer rivalidade ou raiva que já sentiu. Nunca antes chegou tão perto de se sacrificar por alguém, e finalmente entendia o significado de herói.

Rex sentou ao lado de John, e estendeu-lhe a mão num gesto amistoso. Eros sorriu. Eles enfim entenderam. Pronunciou algumas palavras em uma língua desconhecida, e o sangue que caía e se misturava começou a brilhar. Essa mesma luz foi direcionada em raios na direção de Caos. O vilão gritou, como se sentisse muita dor. Seu corpo se contorceu e eles ouviram um estrondo.

O céu negro atrás deles começou a rachar, como uma imensa cicatriz. Caos foi sugado para a rachadura, junto com o dragão e o exército de monstros. Suas criaturas desapareceram, assim com seu mestre para o lugar de onde jamais deveriam ter saído, e onde permaneceriam até o fim dos tempos. Com mais algumas palavras na língua estranha, selou de vez a rachadura.

Eros observou como parte da essência de Caos escapou e se perdeu, espalhando-se pelo universo. Ele não a perseguiria, pois o caos também era necessário para o equilíbrio. Voltou-se aos garotos. Abaixou-se na frente deles. Estavam fracos, quase sem vida. Tocou em seus pulsos, fechando as feridas.

─Acabou. ─Disse. ─Parte de Caos se perdeu pelo universo, mas tudo bem, ele é necessário para o universo manter-se em equilíbrio. Obrigado...

Dito isto, desapareceu. John e Rex fecharam os olhos por um segundo, só os reabrindo ao ouvir as vozes de suas famílias e amigos. Lily foi a primeira a chegar, se jogando nos braços do irmão. Os dois caíram para trás. Lily ria e chorava, pronunciando coisas incompreensíveis para ele. Os outros heróis logo estavam por perto.

─Calma, Kiwi, tá tudo bem.

─Eu sei, John. Nós vencemos!

Eles riram, então ouviram a buzina estressada de um carro. Olharam na direção do som, e uma fila de automóveis esperava impaciente que eles saíssem do meio da rua. Shayera e Flash ajudaram John e Lily a ficarem de pé, assim como o Lanterna Verde ajudou Rex.

Foram todos para a calçada, e para surpresa geral a cidade voltava ao lugar, com seus prédios muito altos e carros e pedestres, sem sinal de ter sido destruída algum dia. Se não fosse pelas feridas que carregavam, aquela aventura seria apenas uma história. Mas pelas marcas, eles sabiam que era real. Vendo a cidade de pé, com seus habitantes seguindo seu caminho, tinham a certeza que Caos foi derrotado.

Ouviram tosses e resmungo, e todos se voltaram na direção do som. Viram um homem rastejar, tentando se aproximar de onde estavam. Era Luthor, ainda vivo, mas tão ferido quanto eles. Tentou se levantar, em vão. Como ninguém ousou ajudá-lo, encarou os heróis, parando o olhar em Honey e Superman.

─Eu sei que não mereço perdão. ─Começou. ─Mas tudo que fiz foi...

─Chega de desculpas! ─Honey gritou. ─Nem você mesmo acredita em suas mentiras!

A menina sentiu alguém segurar sua mão de leve e sorriu ao retribuir o gesto. Ela puxou Kira, e as duas começaram a se afastar do homem ainda no chão. Superman as seguiu, assim como os demais membros do grupo.

*****

Honey estava em sua cama, observando uma foto antiga, gravada em seu traje. A imagem mostrava ela quando pequena, ao lado de Luthor. Soltou um suspiro pesado, decidindo enfim deletar a foto. Estava prestes a fazê-lo quando a porta do quarto se abriu. Superman deu uma leve batida na parede, pedindo permissão para entrar. Honey assentiu e se sentou, enquanto Superman sentava a seu lado.

─Como você está, filha? ─Indagou.

A menina deu de ombros.

─Hoje eu percebi que tudo que o senhor me contou sobre meu pai era mentira, apenas para eu ter uma boa lembrança dele.

─Nós não sabemos, talvez seja verdade.

─Depois de tudo que vi nos últimos dias, duvido. ─Fez uma pausa. ─A única coisa boa que ele realmente fez foi passar minha guarda para o senhor. Você sim foi um verdadeiro pai para mim. Obrigada.

─Você não tem nada a agradecer, Honey. Sei que minha versão do futuro faria tudo outra vez se fosse preciso.

Honey encarou o tio.

─Eu sei que fará.

Os dois compartilharam um longo abraço. Honey sempre se sentiu um pouco excluída por não ter uma família, mas agora ela percebeu o quanto estava errada. Ela sempre teve sua família.

*****

─Oi. ─John acenou quando Rex passou por ele algum tempo depois. ─Não sabia se fizeram as pazes, mas ao menos poderia cumprimentá-lo sem o risco de receber seu ódio gratuito.

Rex retribuiu o gesto, e ia seguindo seu caminho, mas algo em sua mente o fez parar e chamar John de volta. o ruivo parou, esperando. Rex se aproximou dele.

─O que houve mais cedo... Você pretendia mesmo se matar? ─Questionou.

─Se fosse a única alternativa, sim. ─John encarou o ex-rival. ─Mas fico grato por ter tido uma escolha diferente. Se hoje pude ver meus pais, Kiwi e Martha, foi porque você salvou minha vida.

Rex deu de ombros.

─Tenho certeza que faria o mesmo por mim.

John estendeu-lhe a mão, amistoso.

─Obrigado.

─De nada. Mas não pense que somos amigos por causa disso.

Ele riu.

─Jamais... Jamais...

Ainda rindo, Rex deu-lhe as costas novamente e se foi. John ainda observou o rapaz desaparecer pelo corredor. Estava prestes a voltar a andar, quando Lily o interceptou.

─Ah, que lindo. ─Disse Lily. ─Vocês agora são amigos?

─Não sei, Kiwi. Mas devo muito a ele.

─Todos nós, John. Vocês salvaram o mundo. ─Ela fez uma pausa, então riu. ─Cara, já pensou? Vocês seriam irmãos.

John riu, riu muito. Abraçou a irmã e seguiram seu caminho. Ele estava feliz. Não apenas venceram, mas ele também fez as pazes com o rival. Era um bom final para aquele dia louco.


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Notas finais do capítulo

Ah, eu quero muito pedir desculpas pela minha longa ausência. Eu queria ter escrito isso antes, eu amo essa história, amo muito, mas estava enfrentando minha própria batalha pessoal. Não é algo que gosto de falar, mas eu passei por uma fase depressiva (fase bem longa, diga-se de passagem) e é agora que estou me recuperando.
Aos poucos estou voltando a fazer minhas coisas, estou voltando a estudar, fazer meus cursos e escrever. Eu amo escrever, e estava tão mal, que eu não conseguia fazer muita coisa. Tinha desistido de quase tudo, mas eu conheço minha força, e sei que sempre existe o amanhã, por isso ainda estou aqui.
Muita obrigada por terem me esperado, e por terem paciência comigo.
Gratidão!!!



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