Interlúdio escrita por darling violetta


Capítulo 16
Eu sou o Caos, parte III


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, voltei!!! Aproveitei que essa semana estou mais eufórica, e assim consegui escrever. Quando eu sumo, é porque entrei no modo zumbi. Eu até tento escrever, mas tudo que consigo é ficar ouvindo música.
Eu queria esperar uns dias pra postar isso, mas achei que ficou bem legal e resolvi postar hoje mesmo.
Ah, dia 18/06 agora é meu aniversário!!! Parabéns pra mim!!! Me presenteiem com comentários, por favor.



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Os heróis não sabiam se usavam de sua energia para deter Caos, ou se enfrentavam aquelas criaturas monstruosas. No entanto, quando aquelas coisas vieram ao seu encontro, qualquer dúvida foi dissipada. Antes de tudo, precisavam lutar por suas vidas.

As criaturas atacavam sem dó os heróis. Suas peles escamosas eram duras, quase impenetráveis. Vigilante descarregou seu revolver em uma delas. Sem efeito algum. A criatura continuava indo em sua direção. Logo o Arqueiro Verde estava ao seu lado, atirando suas flechas. Quando ele pegou a última flecha, percebeu que estava sem saída.

No entanto, a apenas alguns míseros metros de distância, a criatura se agitou, e seu corpo se dividiu em dois e caiu. Vigilante e Arqueiro se entreolharam, sem entender, mas então a voz do Cavaleiro Andante chegou até eles. Eles olharam para a direção do som, e viram o Cavaleiro vindo na sua direção.

Ele parou, e franziu o cenho. Havia algo gosmento debaixo de seus pés. Logo percebeu que pisava em uma poça de sangue. Não era vermelho, era marrom, quase fétido. O sangue começou a borbulhar, e uma mão escamosa surgiu. Em seguida, outras. Antes que um deles pudesse suspeitar o que estava acontecendo, do meio do sangue surgiam novas criaturas.

Os olhos do Cavaleiro Andante aumentaram quando sentiu uma mão escamosa segurando sua perna. Com uma força sobre humana, ele foi erguido, ao mesmo tempo em que as criaturas saíam completas. Num piscar de olhos, foi jogado contra a parede. Arqueiro mirou sua última flecha, mas outra das criaturas ergueu seu braço e, com um simples movimento, jogou-o longe.

*****

Em outro canto da torre, Zatanna tentou um feitiço, enquanto Canário Negro usava seu grito sônico. Elas até conseguiam atrasar os monstros, mas pará-los parecia impossível. Canário ficava sem voz, então tentou um soco na criatura. Era como acertar concreto. Ele ergueu suas garras, e acertou-lhe em cheio. A loira voou alguns metros, e caiu desacordada.

O monstro urrou e partiu para cima de Zatanna, mas um raio verde o envolveu, parando-o no processo. Ele usava de suas garras, tentando destruir o bloqueio. Lanterna verde sabia que seu anel de poder não o seguraria por muito tempo.

Como esperado, a criatura rompeu o bloqueio. Ele saltou para fora, com um som gutural de estremecer as paredes. Diana voou em sua direção. Segurou a grande boca cheia de dentes com suas mãos. Com toda sua força, empurrou cada parte da mandíbula da criatura para lados diferentes, rasgando-o em dois. Jogou o corpo sem vida ao chão, longe deles. Encarou os heróis.

─Vocês estão bem?

─Alguém sabe o que é isso?

─Está por toda torre. Precisamos...

Ouviram um rosnado. Do sangue que se espalhava pelo chão, apareceu uma escama, em seguida, uma mão cheia de garras. Aquele não era o fim. Mal havia começado.

*****

Caos estava no centro de tudo, observando o estrago que causava na torre de vigia. Aqueles eram os maiores heróis do tempo e sucumbiam sob seu poder.

Jason cavou seu caminho por entre as criaturas, com Lily atrás dele. Mesmo sendo o filho do Superman, aquelas coisas eram fortes demais. Lily usava de sua hiper velocidade para conseguir alguma distração para Jason, no entanto, qualquer esforço deles parecia em vão.

Num dado momento, a menina percebeu a figura de Luthor parado no meio da torre, apenas observando com uma expressão satisfeita. De alguma forma ela sabia que ele era responsável por aquela confusão.

─Jason! ─Lily gritou. ─Segura ele pra mim!

Jason olhou na direção onde a garota apontava, e concordou. Livrou-se das coisas com as quais lutava e voou na direção de Caos, enquanto Lily corria para ele.

Entretido com a diversão que era ver toda a liga da justiça em apuros, não percebeu o primeiro soco. Jason acertou-lhe no rosto. Caos cambaleou, surpreso com o golpe, porém logo recuperava sua postura. Ele era um deus e não se abalava fácil. Jason tento acertá-lo outras vezes, contudo era uma tarefa difícil. Quase impossível.

─Se apressa, Li! Não vou agüentar muito tempo!

Lily sabia o que fazer. Com um aceno, deu alguns passos para trás e começou a correr na direção oposta, o mais rápido que podia, o mais rápido que já tentou correr. Sentia seu corpo se acelerar, e seus músculos arderem com a manobra arriscada.

Deu uma volta completa na torre, acelerando em cada canto, tentando se superar. Ao sair novamente no salão principal, encontrou-se com Caos esmagando seu namorado contra o chão. Tentou correr mais rápido ainda, e em instantes, conseguiu atingi-lo. Ouviu o deus gritar, e olhou para trás, mas continuou a correr.

Caos sentiu uma dor incomum e levou a mão à testa. Era impossível! Havia uma pequena rachadura brilhante em sua testa. Sua casca se partia. Não resistiria a sucessíveis golpes da menina velocista. Por isso, deveria pará-la.

Lily vinha novamente em sua direção, ainda mais rápida que da primeira vez. Seria um golpe feio, se ela conseguisse acertá-lo. Mas ela não o fez. Esperou e, quando Lily se encontrava próxima o bastante, segurou-a pelo pescoço e a ergueu. A menina arregalou os olhos, ela não esperava por aquilo.

Lily sentia seu ar indo embora ao mesmo tempo em que ele apertava mais e mais seu pescoço. Levou ambas as mãos ao pescoço, tentando se soltar. Não só não conseguia se soltar, como sentia suas forças iando embora à medida que seu corpo amolecia e seus olhos se fechavam. A última coisa que ouviu foi o disparo, antes de quase cair no chão. Quase, porque sentiu um abraço familiar ao redor dela.

─Vai ficar tudo bem, Li. ─Jason beijou-lhe a testa, antes de puxá-la para o canto.

A menina apenas gemeu, mantendo os olhos fechados, juntamente com o abraço do namorado. Jason assistiu como o raio luminoso atingiu Caos. Ambos se voltaram na direção, e Honey estava lá. A garota de cabelos azuis segurava sua arma de raios em toda sua potência.

─Eu posso até morrer, mas você não vence! Nem hoje, nem nunca!

─Tola! Eu sou poder infinito.

Num piscar de olhos, estava na frente dela. Mas ele não se moveu, ao menos Honey não o viu chegando. Assustada, olhou para baixo e tudo que via era aquela mão atravessando seu peito. Sentia um aperto estranho, e era como ter um buraco negro no lugar do coração, sugando-a para o centro de si mesma. Era como se implodisse. Era seu fim e ela sabia.

*****

John não sabia se o sangue em suas mãos era seu ou da criatura com a qual lutava. Muito provável que fosse seu. Ele era bem forte, porém estava difícil manter aquela boca cheia de dentes longe de sua cabeça. O ruivo estava caído, com aquela coisa apertando-o contra o chão.

Um raio verde dividiu aquela criatura em dois. Cada uma de suas metades caiu em ambos os lados de John. Ele estava pronto para agradecer a seu tio John, ou mesmo Rex, contudo, foi outra pessoa que pairou sobre ele. Mesmo respirando difícil, conseguiu tirar forças para sorrir.

─Você é um anjo, é? ─John indagou, enquanto Martha se curvava sobre ele. Ela estava em seu uniforme das amazonas, e segurava uma pesada espada na mão direita.

─Às vezes, e você? Um demônio?

Estendeu-lhe a mão. Com a ajuda de Martha, John ficou de pé. Os garotos trocaram um olhar cúmplice, porém o clima foi rompido ao ouvirem Rex tossir. O casal encarou o rapaz metido em seu uniforme de Lanterna Verde.

─Isso tá muito legal, mas... olhem...

Tanto Martha quanto John obedeceram, e viram o sangue marrom se mover, formando escamas, em seguida, garras. Não demorou muito para os garotos entenderem o que acontecia. Sem pensar, se colocaram para correr. Eles correram alguns metros, e logo se encontravam numa parte da torre que parecia bem destruída. Olharam ao redor e não foi difícil descobrir que era ali onde tudo começou. A baía médica.

Kira ajudava seu pai a se erguer, enquanto Superman ajudava Batman e Flash a se colocarem de pé. Martha correu para ajudar o pai, e John fez o mesmo, indo ao encontro do Flash.

─Vocês estão bem? ─Os heróis assentiram. Embora atordoados, estavam bem. ─O que houve aqui?

─É uma história muito longa, mas para encurtar, Caos está usando o corpo do Luthor.

Eles ouviram rosnados, e John, Martha e Rex sabiam que as criaturas os seguiam. Ou outros heróis ali presentes, ainda não tinham conhecimento das coisas atacando a torre.

─Que barulho foi esse? Ah, não precisa responder.

Um rosnado mais alto se fez presente, e as sombras tenebrosas logo se projetaram no que restavam das paredes. Uma mão escamosa apareceu, em seguida, as criaturas vieram. Batman ergueu sua arma para atirar, porém Martha segurou sua mão. Questionou a filha, silencioso, ao que ela respondeu.

─São demônios. De cada gota de seu sangue, nascem outras coisas iguais a ele.

─Pessoal, eu não sei quanto à vocês, mas não quero ficar aqui.

Nenhum deles desejava estar ali. Puseram-se outra vez em movimento, com Rex e Batman um pouco mais atrás, tentando atrasar as criaturas. Lutar contra elas no momento parecia impossível. Afinal, quando uma caía, mais surgiam em seu lugar. O grupo em pouco tempo se deparava com o salão principal. Lá, presenciavam o caos instalado na torre. Era uma confusão de rosnados, gritos e destruição por toda parte.

Superman viu Caos prendendo Honey de uma maneira estranha. Viu também Jason, dividido entre lutar contra uma criatura que se aproximava da forma inconsciente de Lily, e buscar uma maneira de livrar a irmã de criação. Sem pensar duas vezes, voou na direção deles.

Caos largou Honey para poder interceptar Superman. A menina de cabelos azuis caiu, sentindo a estranha onda de energia atravessar seu peito. Sentia o coração pulsando acelerado com a estranha invasão, e de repente, era como se não pudesse respirar. Levou a mão ao peito, buscando ar, em vão.

─Honey! ─Kira gritou, voando em seguida na direção da amiga.

Flash também correu, mas para tirar a filha do meio da batalha. Ele logo estava ao lado dela, e pegou Lily em seus braços. Seu desejo era levá-la a um lugar seguro, contudo não existia tal coisa na torre no momento. Lily abriu os olhos com um gemido. Percebeu que estava no colo do seu pai.

─O que houve?

─Eu não sei, mas o papai vai te tirar daqui, ok?

─Não! ─Disse firme. ─Eu quero ajudar.

Mesmo relutante, colocou a menina no chão. Lily cambaleou um pouco, porém conseguiu se manter de pé. Enquanto Superman e J’onn lutavam contra Caos, os demais enfrentavam as criaturas. Já Kira, alheia ao caos ao redor, ajoelhou-se diante de Honey. Colou seu ouvido no peito da amiga e percebeu que ela não respirava, nem tinha pulsação.

─Honey! Acorda!

Bateu em seu peito. Uma, duas vezes. Nada. Kira iniciou os procedimentos de ressuscitação, intercalando respiração boca a boca e massagem cardíaca. Depois do que pareceu uma eternidade, Honey tomou uma grande respiração. Ela tossiu, e sentia seu peito ardendo. Fitou com os olhos meio fechados a amiga marciana.

─Você está realizando um sonho antigo meu, Kira. ─Sussurrou, com dificuldade. Foram suas ultimas palavras antes de perder a consciência outra vez.

─Safada... ─Kira conseguiu um sorriso. Tinha agora certeza que Honey ficaria bem.

Ouviu um rosnado e sabia que precisava voltar para a ação. Ficou de pé, juntando-se a seus amigos. Martha girou sua espada, mas ao invés de acertar a criatura com a lâmina, usou o cabo da espada. Precisavam encontrar um jeito de derrotar aquelas coisas sem tirar-lhes sangue.

Olhou os amigos. Todos tinham as mãos ocupadas. Rex mantinha um escudo, enquanto receba sucessíveis golpes de garras e dentes. John tentava alguns socos em uma criatura, sem nada conseguir. Kira, Jason e Batman lutavam, Flash e Lily ajudavam os heróis feridos a sair do campo de batalha.

Superman saiu da parede contra a qual foi jogado, indo logo se juntar a J’onn, que lutava contra Caos. Martha então percebeu a estranheza sobre o corpo de Luthor. Havia um ponto brilhante em sua testa. Impressão sua talvez, contudo, a luz parecia esconder uma rachadura, e aumentava de tamanho quando Superman ou J’onn conseguiam acertá-lo.

─Vocês viram? ─Martha disse, ganhando a atenção dos amigos. ─Ele tem uma rachadura na testa.

Rex e John, que estavam próximos a ela, pararam e olharam. A amazona estava certa.

─Você é incrível, Martha! Acho que sei como podemos vencê-lo. Se sobrevivermos, vou pagar um sorvete pra você.

─Eu poderia pensar em outra maneira de você me agradecer, mas acho que você recusaria.

John engoliu em seco ao mesmo tempo em que corava com a insinuação daquelas palavras. Não era o momento para se deixar levar pelos sentimentos. Precisava se concentrar na missão.

─Fogo! ─Ele disse. ─Precisamos de fogo!

─Você acha que um foguinho vai deter um deus? ─Rex questionou.

─O fogo é para os demônios. Eu tenho outros planos para ele. Vem comigo.

─Espera! ─Martha chamou, e se aproximou de John. Depositou um rápido selinho em seus lábios. Diante da expressão atordoada do garoto, acrescentou. ─Apenas no caso.

John piscou, e balançou a cabeça.

─Temos que ir...

Tanto Martha quanto Rex assentiram, e seguiram John, não importa aonde ele fosse. Se ele pudesse ajudar, o seguiriam sem pensar.

*****

Shayera limpou os respingos de sangue de seu rosto. A ruiva estava de pé sobre um dos monstros escamosos, ou o que restou dele. Com a ajuda de sua clava, reduziu-o a uma poça de sangue marrom. Um Terry perplexo piscava, e ela via o desconcerto do rapaz, mesmo debaixo da máscara de Batman.

─Que foi? ─Encarou-o.

─Agora entendo porque o Jason tem tanto medo de você. Você é realmente assustadora com essa coisa nas mãos.

─Haha. Vo...

Ela sentiu algo se mexer sob ela. Em seguida, a mão escamosa agarrou-lhe pelas costas, e jogou-a contra a parede. Ela foi presa contra por uma criatura sedenta, com a boca escancarada. Ele mordeu uma de suas asas, e puxou algumas penas com sua enorme boca. A ruiva gritou com a dor, como suas penas eram arrancadas. As penas brancas caíam ao redor deles, e Terry atirou seus batrangs, que explodiram nas costas da coisa.

─Mamãe!

Ouviram gritar, e um raio verde livrou-a. Rex prendeu a criatura em um campo de força verde. Shayera escorregou até o chão, e John estava então ao lado dela. Tocou-lhe o rosto.

─Está bem, mamãe?

─Sim, sim. Obrigada, garotos.

─Eu preciso da sua clava. ─Solicitou após verificá-la.

Shayera o encarou. Tentava assimilar as palavras dele, ao mesmo tempo em que se questionava se deveria entregar sua arma ao filho.

─Não sei não, John. O que pretende?

─Eu tenho um plano. Confia em mim?

Ela confiava. Não importa o que fosse, ela confiava nele. Com um suspiro de rendição, entregou-lhe a clava.

─A gente tem que ir. ─A voz de Rex trouxe-os de volta à realidade. Ficava difícil conter os monstros. ─No três. Um...

Não esperaram a contagem. Correram de volta pelo caminho onde Rex e John vieram, saindo assim, depois de uma longa correria, de volta no salão principal. Chegando lá, viram Caos segurando Superman pelo pescoço. Rex atirou um raio de luz verde no vilão, e na surpresa, ele soltou Superman.

O vilão encarou o grupo. À pedido de John, Shayera e Terry ajudaram Superman e J’onn a se afastarem. Rex e John rodearam Caos. Rex estava preparado para uma luta, porém John parecia mais calmo. Voltou-se a Rex.

─Quando Martha voltar, sabe o que fazer.

O rapaz moreno balançou a cabeça, e voou para o ponto mais alto que conseguiu. De lá, tinha uma boa visão do lugar, e conseguiria ver Martha chegando com a última carta deles.

─Melhor ir, enquanto ainda tem tempo. ─Caos aconselhou.

John deu alguns passos para frente.

─Só há uma pessoa em todo mundo que eu escuto: mamãe.

Caos riu.

─E seu eu dissesse que sua mãe mentiu sua vida toda? Você não era para nascer.

O ruivo parou. As palavras o desconcertaram por um instante, mas então recuperou sua compostura. Girou a clava, e lançou-se sobre o vilão. Com o impulso de suas asas, voou sobre ele. Acertou-lhe em cheio, bem em cima da rachadura. Depois outra vez, e mais uma vez. Ele estava cansado de lutar, todos estavam. No entanto, tirou forças de seu íntimo, e deu tudo de si em um certeiro golpe final.

Ele ouviu um barulho, como se algo rachasse. Seus olhos se encontraram com os de Caos, e não foi difícil perceber que o som veio do vilão. Seu corpo começou a rachar. E ele gritou. Das rachaduras, surgiam pontos luminosos. Eles ficavam cada vez maior. John cobriu os olhos com o braço, ou ficaria cego com tamanha quantidade de luz. Ele não tinha idéia do que o acertou, apenas foi jogado contra a parede. Não chegou a perder a consciência, mas sentiu o mundo rodar por uns instantes.

Sua visão ficou escura, então piscou algumas vezes, tentando desmanchar os pontos negros diante de seus olhos. Quando pode enxergar novamente, percebeu que Caos não se encontrava mais à sua frente. Com um sorriso vitorioso, ligou o comunicador.

─Martha! Cadê você?

─Estamos indo, John!

Mal terminou de falar, e uma brilhante chama verde pousou no centro do salão. A chama aumentou ao redor de Fogo, e a heroína logo incendiava o lugar. Rex usou o poder de seu anel para conter o fogo, deixando dentro dele apenas as criaturas.

Seguiram-se gritos agoniados e rosnados, assim como a tentativa de fuga dos monstros. John Stewart juntou-se em apoio do filho, e os dois contiveram todo o incêndio. Demorou uma eternidade, e Fogo intensificou as chamas verdes ao redor a ponto de ser impossível dos lanternas verdes conterem seu poder.

O bloqueio aos poucos de desfez. O fogo cresceu, mas instantes depois se apagou. Os heróis olharam ao redor. Apenas cinzas, o fedor de carne queimada e uma heroína caída no meio da confusão.

Fogo abriu os olhos e foi auxiliada a ficar de pé. Ela, assim como os demais heróis, piscaram, atordoados, e olharam ao redor. Demorou ainda algum tempo, contudo, perceberam que estava acabado. Eles venceram. Ao menos por enquanto. Mas, de certa forma, todos sabiam que aquilo era apenas o início de algo muito pior ainda por vir.


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Notas finais do capítulo

E mais uma vez, o dia foi salvo, graças...
Ah, não, pera! História errada.
Ufa, isso foi muito difícil de escrever! Os próximos capítulos vão ser mais calmos, um momento para respirar. Eu to precisando recuperar o fôlego aqui!...
Espero que tenha ficado bom, eu me esforcei muito para isso.
Gratidão!!!



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