Interlúdio escrita por darling violetta


Capítulo 12
Velhos Inimigos, parte II


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu voltei. Eu demorei pra postar isso, porque estava muito bloqueada. Estava sem ânimo para fazer quase nada. Não conseguia escrever tanto quanto eu queria, ou fazer outras coisas. Mas agora estou de volta. E só pra avisar, não sou muito boa em cenas de luta, por isso, não esperem nada grandioso. Mas apreciem...



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Rex deu alguns passos para trás quando as irmãs Dee Dee vinham em sua direção.

─Olha... ─Ele começou. ─Eu não bato em mulher, embora vocês mereçam.

─Que cavalheiro, Dee dee! ─Elas riram.

─Ah, mas eu bato.

As duas olharam para a direção da voz, antes de serem atingidas no peito. Elas caíram, e havia uma mulher loira, vestida com um maiô negro sobre elas. Rex piscou, diante da visão da Canário Negro. Ela era um espetáculo, pensou, embora não fosse o momento. A loira se voltou para ele o para o Arqueiro Verde, que carregava seu arco, pronto para atirar.

─Eu cuido delas.

─O que sobra pra gente os outros três. ─O Arqueiro falou. ─Vamos lá, garoto.

Rex assentiu. O Espantalho jogou algumas bombinhas luminosas para o céu, que caiam como pequenos pontos de luz. Rex criou um escudo, no entanto aquelas bombinhas explodiam em contato, e continuavam a cair.

─Todo mundo se protege! ─Ele gritou.

Os heróis desviavam como puderam, e o arqueiro atirava flechas, tentando impedir que chegassem ao chão. Woof, a hiena, aproveitou o momento de distração para pular nas costas dele. O Arqueiro caiu, com e Woof o atacava com suas garras. Rex lançou um raio verde, prendendo-o. atirou-o contra o Espantalho. Os dois caíram, mas desapareceram bem na frente de seus olhos. Rex ajudou o Arqueiro a ficar de pé.

Os dois homens viram Canário lutando contra as irmãs Dee Dee. Ela usou seu grito sônico, e as duas também desapareceram.

─Onde eles estão indo?

─Não tenho idéia, garoto.

Restava apenas um. O gordo tinha um bastão, pronto para lutar. No entanto, antes de atacar, foi levado por uma luz brilhante. Os três heróis se entreolharam. Sem sinal do inimigo. O lugar voltava ao normal. Aquilo era estranho demais. Canário levou a mão ao comunicador.

─Aqui está limpo.

*****

Terry acertou Dez. O enorme vilão tremeu, e uma luz brilhante apareceu em seguida e o envolveu. O vilão desapareceu num passe de mágica. Ele entendeu o que se passava. De alguma forma, os vilões não eram reais, e, se feridos, eram levados de volta.

─Essas coisas desaparecem quando feridas! ─Gritou pelo comunicador.

Os outros heróis ouviram o recado. Terry atirou seus batrangs nos vilões, e a Dama, o Rei e o Valete foram levados por uma luz. Az, encontrando-se sozinha, começou a brilhar. A luz ao redor dela crescer a ponto de cegar. Os heróis foram atirados para longe, e no instante seguinte ela estava fora. Por enquanto, era apenas um teste.

Terry olhou ao redor quando pode novamente enxergar. A cidade voltou ao normal. O castelo desapareceu, e sem sinal dos inimigos. Apenas os heróis estavam com ele.

─Aqui tudo sob controle.

*****

Diana e Martha ouviram a mensagem de Terry. Os alienígenas vinham na direção delas. Martha se defendia com seus braceletes, assim como sua mãe. O Vigilante estava com elas, e atirava nas criaturas que vinham na sua direção. As criaturas atingidas se desfaziam e desapareciam.

─Que loucura! ─Era Martha. ─Alguém sabe dizer o que está acontecendo?

─Concentre-se, Martha. ─A voz de Batman veio pelo comunicador. ─As respostas virão depois.

─Certo, pai. Eu confio no seu julgamento.

Os heróis se defendiam como podiam, até o céu escurecer. Num momento eles olharam para cima, e viram a imensa nave alienígena se aproximar.

─Martha! ─Diana gritou, e a garota assentiu, entendendo.

Mãe e filha voaram na direção da nave, enquanto o Vigilante distraía os alienígenas na terra. As duas rodearam a nave. Disparos de energia partiram da nave, e Martha usava seus braceletes como escudo. Diana laçou uma das armas de energia. Usando de sua força, arrancou-a da nave. Martha usou as mãos para fazer o mesmo. Juntas, as amazonas destruíam as naves inimigas, enquanto o Vigilante atacava os alienígenas em terra.

─Está funcionando. ─Martha observou, animada.

De repente, houve uma explosão. A nave se partia, e seus fragmentos se espalhavam. Martha e Diana tentaram se proteger, contudo, os fragmentos não as atingiam. Martha esticou a mão, tentando pegar alguma coisa. Os estilhaços se desmanchavam, assim como os alienígenas na terra. Ela franziu o cenho, pensando que aquilo era muito estranho. Em pouco tempo, restavam apenas os heróis, e a rachadura diminuía de tamanho.

─Isso tudo tem que significar alguma coisa.

Diana assentiu, olhando na direção da enorme rachadura no céu. Do outro lado, havia apenas o vazio. Já abaixo delas, sem sinal das criaturas que enfrentaram. Se não fosse a destruição, ou a presença dos heróis, ninguém diria que aconteceu uma luta.

─Está limpo. Estamos voltando.

*****

Shayera girou sua maça, livrando John dos tanagarianos que prendiam seus braços, enquanto Jason ajudava Lily e Wally em terra. Shayera sorriu para o filho, e os dois trocaram um aceno cúmplice. No entanto, a expressão dela mudou quando ela percebeu a figura alada que vinha na direção deles.

Foi como ver um fantasma. John se virou, mas não teve tempo de se livrar do golpe. Com o impacto, perdeu a consciência e caiu. Shayera foi para ajudá-lo, contudo o tanagariano foi para atacá-la também e ela teve que se defender.

Ela ergueu sua clava, defendendo-se. Ela piscou algumas vezes, diante do homem à sua frente. Ele usava o uniforme do exercito tanagariano, e tinha cabelos escuros e uma enorme cicatriz no rosto.

─Hro? ─Indagou surpresa.

─Jason! ─Lily gritou, enquanto acertava um soco no homem que a segurava. ─Ajuda o John!

Jason assentiu, e voou na direção do amigo que caía. Conseguiu pegar John antes que este atingisse o solo. Aos poucos, o rapaz recobrava a consciência.

─Sabe, se há alguém que eu gostaria de carregar nos braços seria a Lily, não você.

─Haha, você também não é meu sonho de verão, cara. ─Fez uma pausa. ─Preciso voltar e ajudar a mamãe.

─Eu sei. Vou ajudar os outros.

Os caras se separaram. Jason voltou para ajudar Lily e Wally, enquanto John voou para onde Shayera estava.

─Feliz em me ver, Shayera? ─Hro questionou.

─Não é possível! Você está morto!

─Graças a você, não é mesmo?

Ela abaixou a clava, e fechou os olhos.

─Me desculpa. Eu não queria que...

─Desculpas não mudam nada.

Hro ergueu o machado, e avançou sobre ela. Shayera se defendia dos golpes, contudo, ela não conseguia atacá-lo. Seu peito era um misto de confusão e culpa. Ela não tinha forças para atacar seu ex-noivo. Já Hro, vinha para cima dela com tudo que tinha. A fúria transparecendo em seu rosto.

─Não há mais nós, Shayera. ─Ele disse. ─Você fez isso comigo, e agora vai pagar.

─Eu sinto muito mesmo. ─Ela repetiu.

─Vai pagar por tudo!

Segurou seu cabelo, e bateu o rosto dela contra seu joelho. Shayera ficou um pouco desnorteada, e apenas viu quando ele girou o machado na direção dela. Ela não tinha como escapar. Shayera se encolheu, mas não sentiu a dor do golpe.

─Deixa comigo, mamãe.

Tanto Shayera quanto Hro olharam na direção da voz. John estava entre Shayera e o homem que ele conhecia apenas pelo nome. Ele tinha um olhar severo, enquanto mantinha Hro na baía. Seu braço sangrava onde a lâmina encontrava sua pele, mas se manteve firme. Shayera piscou algumas vezes, tentando entender. Foi então que a ficha dela caiu. John se colocou na frente dela, para protegê-la. Hro riu.

─Quem é você, garoto?

─John West! ─Retrucou.

John tinha muito orgulho de seu nome, e de seus pais. Mesmo sabendo da invasão tanagariana e da participação de Shayera, ele ainda amava e se orgulhava muito de sua mãe. E não deixaria que ninguém a ferisse.

John tomou a clava das mãos de Shayera. Colocou-se em posição, e os dois começaram a lutar. Lá embaixo, Jason, Lily e Wally se defendiam dos ataques. Os três conseguiam se manter, e ela no momento, estava mais preocupada com seu filho enfrentando Hro que os demais na terra.

O som de metal contra metal se fazia presente. Aquele não era uma luta comum. Era um duelo de vida ou morte. Ambos tinham um olhar furioso, e alguém não sairia vivo. John girou a clava, e, usando de toda sua força, lançou-se contra o inimigo. Ele arregalou os olhos quando a clava atravessou o peito de Hro.

Ele começou a tremer, mas então o corpo do vilão se desmanchou em uma nuvem brilhante. Logo, as naves e os demais tanagarianos desapareciam na rachadura no céu. Aqueles que voavam no céu, assim como os na terra, desapareciam. Eles todos foram embora, deixando o grupo confuso. Se não fossem os sinais de destruição, ninguém acreditaria que houve uma luta.

Shayera abraçou o filho, que ainda estava atordoado.

─Acabou, John, acabou. ─Ela sorriu. ─Obrigada.

Os cinco se reuniram pouco depois. Shayera saiu abraçada com John, e Flash estava ao lado deles, comentando sobre o dia “divertido”. Lily e Jason vinham mais atrás.

─Ver a tia Shay lutando me lembrou porque tenho medo dela.

Lily riu de maneira ruidosa.

─A mamãe nunca fez nada a você, Jason.

─E precisa ter feito algo pra eu ter medo dela? Ela é assustadora quando luta.

A menina balançou a cabeça, ainda sorrindo.

─Você é muito idiota.

*****

Honey ajudava os civis a se protegerem, enquanto Kira lutava com alguns parademonios. Pouco depois, o teletransporte trouxe Superman e J’onn para a ação.

─Você está bem? ─Superman indagou para Honey. A menina de cabelos azuis assentiu. ─Acho que isto é seu.

Ela olhou para baixo, e viu Supernan segurando algo. Com um sorriso, ela tomou a arma das mãos dele. Sua arma de raios. Agora ela poderia ajudar. Ela correu para ajudar Kira, enquanto J’onn e Superman voavam para a imensa nave que cobria o céu. Honey disparou contra um dos parademonios, e ele desapareceu diante dos olhos delas.

─Eles não são reais, Kira. São algum tipo de ilusão.

─Que tá acontecendo?

─Pode ser uma distração, ou um sinal.

─Sinal de quê? ─Por algum motivo, ela não queria saber a resposta.

─De algo maior que está por vir.

Kira acertou uma das criaturas.

─Não fico feliz com essa teoria.

─Nem eu. ─Ela apertou o comunicador na orelha. ─Tio Clark, as naves não são reais. Nada disso é real. São apenas ilusões.

Superman assentiu. Encarou J’onn.

─Você ouviu?

O marciano assentiu, e os dois rodearam a nave. Superman usou sua visão de calor, e o raio dividiu a nave. J’onn ajudou a destruir o que restava dos parademonios, assim como as meninas faziam. Os destroços eram sugados de volta logo em seguida. Honey olhou em volta. Haviam pessoas feridas, e muita destruição. Contudo, estavam vivas. Ela sorriu.

─Acho que vencemos.

Kira gemeu, segurando a cabeça. Ela sentia o poder, e não era nada humano. Era maior que tudo que já sentiu. E estava vindo para a terra. Kira caiu, e Honey correu para ela.

─Ainda não acabou. ─A menina disse, segurando a cabeça. era uma dor insuportável. Forte demais até para ela.

J’onn e Superman vinham na direção das garotas, preocupados. A voz de Batman veio pelo comunicador quase no mesmo instante.

─Há algo ainda sobre Metrópolis e...

Ele não conseguiu terminar. A energia foi sentida por toda a terra, quase como uma onda maciça. Foi como uma explosão. Os aparelhos elétricos ficaram loucos. Postes piscavam, carros disparavam os alarmes. Porém, tão rápida quanto veio, ela se foi. Kira abriu os olhos, e percebeu Honey abraçada a ela.

─Você está bem?

─Eu sinto isso. As ondas cerebrais... ─Ela então se voltou para Honey. ─Senhor Luthor?

Ela ficou de pé, e estendeu a mão para a frente. J’onn também sentia, e imitou o gesto da filha. Os dois deram alguns passos e pararam quando sentiram o campo de energia se intensificar.

J’onn e Kira encontraram o corpo de Luthor. Honey tentou correr para o pai, mas foi impedida por Superman. Os telepatas chegaram em Luthor, e descobriram que ele estava vivo. Seu corpo era envolto por uma camada de luz, e ele flutuava a meio metro do chão. J’onn tentou ler a mente dele, mas em vão.

─Não consigo entrar em sua mente.

─Nem eu, pai. ─Retrucou. ─Isso é estranho.

─Vamos levá-lo para a torre. ─Superman concluiu. ─Vamos descobrir o que se passa.

J’onn deu suas coordenadas, e o teletransporte os guiou de volta à torre. Enquanto os heróis eram levados de volta, Batman soou pelo comunicador, para que todos o ouvissem.

─Convoco os fundadores para uma reunião. O Caos começa a se instalar...


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Notas finais do capítulo

É, o Luthor está de volta. Ele vai ser uma peça importante aqui. No próximo capítulo, as respostas vão começar a aparecer...
Gratidão!!!



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