Interlúdio escrita por darling violetta


Capítulo 11
Velhos Inimigos, parte I


Notas iniciais do capítulo

Cara, estou na crise de cor de cabelo! Fui do azul escuro pro turquesa e a cor ainda não amaciou haha! Não ficou estranho, eu que me senti estranha, mas ficou legal...
Aviso: Esse capítulo e o próximo vão parecer meio confusos. Eu tinha pensado em fazer um único evento no tempo, e fazer mais como o episódio “Destruidor” da JL, mas aí eu pensei em fazer uma coisa um pouco mais... louca. Aí surgiu isso aqui. Mas calma, tudo tem um motivo, e o Batman vai explicar mais à frente.
E eu vou trazer uma figura importante para a história. Adivinhem quem? Começa com L...



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John e Lily estavam deitados na grama do parque. Lily olhou do pai, que comprava sorvetes, para John, que estava a seu lado. Suspirou.

─Eu adoro o papai, mas sinto falta dos nossos pais de verdade, sinto falta da Joy.

─Eu também. Eles tentam, mas não é igual estar em casa.

─Queria saber como estão as meninas do time. Sinto falta, e não só por perder os jogos, mas falta delas, sabe?

─Sei, também sinto falta de jogar hóquei. Era bom pra manter a cabeça ocupada.

Lily riu.

─Qual delas?

─Kiwi...

─Eu tava brincando, John. ─Fez uma pausa. ─Quem você acha que colocariam no meu lugar?

─Você é a melhor jammer que elas já tiveram. Ninguém vai te substituir.

─Eu espero. Adoro o roller.

─E eu adoro jogar hóquei. ─Moveu-se um pouco para fitar a irmã. ─Espero que Joy entenda porque não vou ajudá-la com a escultura.

John suspirou. Odiava quebrar as promessas feitas para as irmãs.

Abriu a boca para falar, quando um trovão cortou o céu. Logo começava a escurecer.

─Ah, não! De novo?

Num instante, eles estavam de pé, com Wally a seu lado. Uma rachadura brilhante se abria no céu, de onde saiam naves e mais naves.

Kira e Honey saíam da lanchonete quando o comunicador tocou. Ela atendeu, e a voz de J’onn surgiu preocupada.

─Kira, Honey! Outra anomalia foi detectada em Metrópolis. ─Avisou.

As meninas olharam para o estranho céu escuro. Naves e criatura surgiam do outro lado.

─Estamos vendo, tio J’onn. Eu estou desarmada e Kira não pode lidar com tudo sozinha.

─Estou enviando reforços. ─Disse.

As anomalias também vinham sobre Central City e outros locais pelo mundo. Pelos monitores, eles viam as naves conhecidas em Metrópolis. Desde seu último encontro, nenhum dos heróis desejava voltar a vê-los.

─São as naves de Darkseid em Metrópolis. ─Superman apareceu. ─Acha que o Luthor volta com ele?

Não havia tempo para pensar. Eles ouviam a destruição acontecendo lá embaixo e precisavam agir.

─Já estou mandando as equipes. ─J’onn disse. Apertou alguns botões. ─Todos para os teletransportes.

Os heróis obedeceram, enquanto eram enviados para as cidades atacadas.

─Vou enviá-la para...

─Não me venha com essa historia de emocionalmente envolvida outra vez. ─Shayera cortou-o. ─Eles são meus filhos, J’onn. E eu espero que tenham um destino melhor que viajar no tempo e morrer no passado.

J’onn assentiu. A ruiva tanagariana parecia mesmo envolvida com os garotos, e ele não seria louco de ficar no caminho de uma mãe. E também, queria ir para Metrópolis auxiliar a filha.

─Vou mandá-la para Central City. Estou indo para Metrópolis.

─Eu também vou. ─Era Jason. ─Minha namorada e meu melhor amigo estão lá.

Jason ignorou seu medo. Se numa situação normal evitaria Shayera, desta vez vidas estavam em jogo e eram mais importantes que o medo que sentia de Shayera.

─A gente também quer ajudar.

Martha, Terry e Rex vieram correndo, já em seus uniformes.

─Toda ajuda é bem vinda. Estou mandando vocês junto com os membros regulares.

Os garotos correram para o teletransporte. J’onn se voltou para Batman.

─Ainda está fraco. Fique aqui.

Relutante, Batman assentiu.

─Quando isso acabar, precisamos de uma reunião. Eu talvez saiba o que está acontecendo.

J’onn assentiu e foi para seu lugar. Diana parou, olhando Batman, antes de lançar-se contra ele. Eles se abraçaram e ela o beijou. Afastou diante de seu olhar surpreso.

─Apenas no caso de eu não voltar. ─Piscou para ele e também correu para o teletransporte.

Batman precisou de alguns segundos para se recompor. Quando o fez, sentou em uma das cadeiras, pronto para auxiliar os heróis em ação.

─Muito bem...

*****

Eles ouviram J’onn e Superman falarem sobre as naves de Darkseid em Metrópolis, mas em Central City, eram outra coisa. Algo que eles também não desejavam enfrentar em outra luta. Naves tanagarianas. Nem John nem Lily viram uma pessoalmente, mas eles as conheciam através dos livros de história e por sua mãe. Eram ainda o pesadelo dela.

Guerreiros alados saíram das naves, sobrevoando a cidade. Wally sentia que voltava para aquele dia, anos atrás, onde Shayera os traiu, e os tanagarianos instalaram uma ditadura na terra.

─O que a gente vai fazer, papai?

*****

A rachadura brilhante cortava o céu. Rex Stewart olhou para cima, porém, não havia nenhuma nave alienígena. Seu tio J’onn deve ter se enganado. Apertou o comunicador na orelha, e antes de conseguir falar, o que parecia um chicote luminoso prendeu um de seus braços. Em seguida, outro.

─Olha, Dee Dee. ─A voz feminina riu. ─Outro Lanterna Verde.

Rex conseguiu se soltar e viu duas garotas vindo em sua direção. Elas usavam roupas iguais, top vermelho, short branco e botas. Seus cabelos alaranjados eram curtos, cobertos por um boné branco. Seus rostos cobertos por uma maquiagem que lembravam palhaços.

Junto delas, um grupo sinistro. Um cara vestido de espantalho, outro que lhe lembrava uma hiena e um homem gordo e careca, sem a parte inferior do corpo, flutuando sobre uma bola. Todos com os rostos pintados como palhaços.

─Mas o quê?

*****

Para Diana e Martha, as conversas pelos comunicadores chegavam estranhas. Em cada lugar do mundo, os heróis noticiavam a aparição de algo diferente. Todos inimigos antigos, todos derrotados pela liga.

Diana se lembrava das criaturas que vinham em sua direção. Graças a eles, deixou Themyscira para ajudar as pessoas. Aquele alienígenas assumiam a forma de qualquer um, mas estavam em sua forma original. Eles não tinham um rosto, e eram altos de cor acinzentada. Estavam armados, e começaram a atirar na direção delas e dos outros heróis.

*****

Terry ouvia a confusão dos amigos e companheiros de equipe ao redor do mundo. Onde ele estava, parecia um estranho castelo, coberto por espinhos e um enorme labirinto. Ele e seu grupo olhou ao redor.

A gangue que vinha na direção deles se vestiam como cartas de baralho. Havia um cara grande e forte, marcado com um 10. Havia também um homem loiro, vestido em preto e branco, com o símbolo de paus pintado no olho direito. Outro homem carregava um cetro. Uma mulher loira era a dama, e a seu lado estava uma menina de aparência estranha, com o A estampado em sua roupa.

Batman já os mencionara antes. Ele já os enfrentara antes. Dez, Valete, a Dama, o Rei e Az. A gangue Royal Flush. Diferentes inimigos passados, de diferentes épocas, todos aparecendo ao mesmo tempo. A pergunta na mente dos heróis era a mesma. O que estava acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Por enquanto, é isso. Ah, e hoje é o dia de "October" (17/03). Leiam, por favor, é especial para mim...
Gratidão!!!



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