Império escrita por Miranda Homer, Melissa Homer
Surpreendentemente, depois que a Diamonds faliu, Bianca di Angelo se tornou uma boa pessoa, e descobriu que sua verdadeira vocação era escrever, portanto ganhou a vida escrevendo livros e best-sellers para jovens. E a Olympus teve a paz que tanto queria, trabalhando sem mais interrupções.
Alguns meses haviam se passado desde as mudanças trágicas que ocorreram no mundo, e a revista estava no topo sem problemas, inovando sempre mais e procurando não disputar com nenhuma revista pequena, deixando que ela subisse para o topo junto dela.
Era mais uma segunda-feira, e todos os chefes se encontravam na sala principal debatendo os próximos temas que iriam para a revista dessa semana, mas algo de diferente tinha que acontecer, não é mesmo?
— Percy...- Annabeth chamou a atenção do marido, levando a mão dela para a dele que repousava em cima da mesa.
— O que foi? – ele questionou tranquilo, sentindo-a apertar sua mão.
— O bebê ta nascendo! Agora!
A sala parou estática, poucos segundos antes de entrarem em um caos total e desespero ao ver que a bolsa havia mesmo estourado e o bebê estava vindo ao mundo naquele momento.
Percy se levantou o mais rápido possível e começou a guiar ela pelos corredores apressadamente, sendo seguido pelo pessoal que estava desesperado e ansioso, entrando todos no elevador de uma vez.
— Respira, espira, respira...- o marido disse apavorado, enquanto a loira mantinha os olhos fechados:
— Se você falar mais uma vez isso para mim eu vou garantir que você não respire mais!
— Entendido – Percy arregalou os olhos levemente ao sentir sua mão ser esmagada por um aperto forte – eu não estou com o bebê na barriga, mas pode ter certeza que to sentindo as contrações também!
— Cala a boca e me leva para o hospital!
Annabeth sentiu o elevador parar e logo eles estavam repartidos em dois carros que corriam pelas ruas de New York o mais rápido possível para leva-la para o hospital, enquanto Percy estava ligando desespero para o médico da loira e seguia as instruções de prepara-la para o parto.
— Quanto tempo de contração? – o doutor questionou no telefone.
— Cinco minutos – Annabeth respondeu, apertando novamente a mão de Percy, que o fez soltar um gemido baixo de dor.
— ACELERA ESSE CARRO PELO AMOR! – o médico gritou ao telefone – VAI SE NÃO O BEBÊ VAI NASCER AÍ NO CARRO!
Poucos segundos depois eles paravam em frente ao hospital e carregavam a loira para dentro, que foi para a sala de parto e deixou os amigos esperando na recepção, fazendo apostas do sexo do bebê.
— Tá demorando demais, não está demorando demais? O que houve lá dentro? – Leo questionou balançando a mão da namorada, que o observava apreensiva também.
— Partos demoram, calma gente! – Thalia tentou acalmar o pessoal, mesmo que estivesse tendo um surto de madrinha.
Annabeth estava sentindo dores terríveis enquanto seguia as instruções de segurar a respiração e empurrar o bebê para que ele nascesse, mas a dor era tamanha que acabava descontando tudo isso em Percy, que sofria sendo atacado por tapas fortes da garota.
— Calma, Annie, amor da minha vida – ele murmurou, desviando de um tapa que vinha certeiro em seu rosto, que estava próximo demais da esposa.
— Cala a boca que eu to parindo aqui!
— Eu te amo, ok? – murmurou, se arrependendo ao segurar a mão dela novamente, sentindo seus ossos virarem poeira.
A loira relaxou e encostou a cabeça na cama, escutando o choro de sua filha preencher o ar e sorrindo com isso, mesmo que estivesse suada e cansada, conseguiu erguer a cabeça e sentiu seus olhos marejarem ao ver as enfermeiras enrolando a pequena em uma toalha e trazendo para perto de si.
— Você quer segurar? – questionou – é uma linda garota!
Annabeth assentiu, sentindo lágrimas silenciosas descerem por seu rosto enquanto pegava a filha nos braços pela primeira vez.
O moreno de olhos verde-mar sorriu entre lágrimas também, beijando a testa de sua esposa e sorrindo para sua filha, levando seu dedo indicador para a mãozinha dela, notando que seus olhos estavam arregalados e eram verdes iguais aos seus.
— Uma loira dos olhos verdes...- Percy sussurrou baixinho – você vai ser maravilhosa, filha!
— E muito mimada – a mãe complementou com um sorriso, assentindo para a enfermeira que pegou a pequenina de seus braços para leva-la para seu primeiro banho e ficar no berçário.
— Você fez um ótimo trabalho – o médico parabenizou com um sorriso – parabéns, mamãe Annabeth.
— Obrigada – ela secou as lágrimas em seu rosto e se ajeitou na cama, sentindo seu corpo clamar por um cochilo.
— Eu vou lá dar a notícia para o pessoal, ok? – Percy beijou novamente a testa da esposa, que adormecia aos poucos, saindo dali e indo para a recepção, vendo seus colegas se levantarem desesperados ao vê-lo.
— Então? – Thalia questionou quase voando em cima do moreno.
— É uma linda menininha dos olhos verdes! – contou com um grande sorriso, recebendo um abraço de todos, um conjunto de muitas pessoas o mantendo no meio.
— Parabéns! – disseram quase em uníssono.
— Quando nós vamos poder vê-la? – Nico questionou, apertando a mão de Thalia contra a sua e sorrindo, ansioso para ver sua afilhada que seria muito mimada pelos dois.
— Agora ela está sendo cuidada, logo nós vamos para o berçário e vocês vão poder ver aquela coisinha maravilhosa! – Percy disse sentindo seus olhos marejarem novamente ao lembrar-se que finalmente era pai.
— Aí que bonitinho, tá chorando! – Thalia deu um sorriso e abraçou o moreno novamente, que deu risada e a apertou contra seu corpo, a tirando minimamente do chão.
Os amigos continuaram ali ansiosos até que a enfermeira veio avisar que eles já poderiam descer para o berçário, onde a pequena já estava envolta nas cobertas e dormia tranquilamente em um bercinho.
— Aqui ali ó – Percy apontou através da grande janela, mostrando o paninho que haviam separado para a filha enfeitando o berço – olha como é maravilhosa!
— Que papai babão – Silena sorriu e mordeu os lábios ao ver a pequena, contendo algumas lágrimas que queriam descer de felicidade.
— Loira dos olhos verdes? Vish! Essa daí vai dar um trabalho – Zoe negou em reprovação, com um sorriso nos lábios ao receber um olhar sugestivo do novo papai.
Thalia sentiu as lágrimas escorrerem por seu rosto, abaixando o olhar para o chão para disfarçar que chorava igual um bebê ao ver sua afilhada, o que fez Nico dar risada ao notar isso, a puxando para um abraço e ajudando-a esconder seu rosto em seu peitoral.
— Por que você está chorando, amor? – ele questionou baixinho, vendo-a soltar uma risada leve.
— Eu não sei! Ela é tão lindinha e...não sei! – respondeu, fungando baixo e dando risada de si mesma ao perceber que era tão sensível ao ponto de chorar.
— Vem, vamos tomar um ar antes que você acabe chorando mais do que ela quando nasceu! – Nico a puxou pela mão, acenando para seus amigos e avisando que iria dar uma volta, indo para fora do hospital e encostando no corrimão da escada, abraçando-a pela cintura.
— A nova geração da revista começou...- Thalia deu um sorriso, suspirando alto e o olhando nos olhos.
— É, começou sim...- o di Angelo sorriu e se aproximou, selando seus lábios em um beijo que ela fez questão de retribuir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hey!
Aqui é as irmãs Homer.
Enfim chegamos ao fim de mais uma história, queremos agradecer a todos que leram, comentaram, recomendaram e participaram disso tudo conosco. Amamos vocês e estamos com uma nova história, vão até o nosso perfil que vocês podem nos achar lá.
Muito obrigada!
Kisses com Trovoadas das Gêmeas ♥