Império escrita por Miranda Homer, Melissa Homer


Capítulo 38
Pato no chão!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751738/chapter/38

O di Angelo ajuntava suas coisas para ir embora, mesmo que estivesse preocupado com Annabeth, que já estava quase esganando-o por perguntar pela décima quinta vez se ela não precisaria de nada, mas ela sempre rebatia dizendo que a dor não voltava desde segunda e hoje já era sexta, e que estava tudo bem.

— Pode ir embora Nico, eu ainda consigo me locomover, ou você vai querer me levar no colo também? – a loira arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços enquanto negava em reprovação.

— Então tá, até segunda...- ele suspirou, indo para sair dali, porém antes que o fizesse, tudo se apagou e vaias preencheram o ar, assim como o barulho de chuva forte lá fora também, relampeando e trovejando – ou talvez não!

— Um apagão? Faz tempo que não passo por isso – Annabeth tateou a mesa a procura de seu celular, levando a mão para a barriga em um ato protetor e se levantando da cadeira, porém parou ao ouvir Nico gritar consigo:

— NÃO OUSE LEVANTAR DESSA CADEIRA ANNABETH CHASE!

— Tarde demais – ela murmurou, achando seu eletrônico e acendendo a lanterna, apontando para o corredor e saindo dali, esbarrando com o di Angelo no meio do corredor – achei você! – ela passou o braço pelo seu, encaixando-os e começando a caminhar até onde deveria estar o resto do pessoal, iluminando o caminho.

— Gente, é geral...- Leo deu a notícia, sendo iluminado por seu próprio celular enquanto estava sentado na mesa – e as notícias estão dizendo que é muito arriscado sair de casa com a chuva...

Para pontuar sua frase, um trovão soou lá fora, fazendo Annabeth apertar o braço do moreno ao seu lado, não gostando nada disso.

— Aí meu amor, você está bem? – Percy apareceu ao lado da noiva, a puxando para um abraço e quase arrancando o braço de Nico ao fazê-lo, sussurrando um pedido de desculpas enquanto falava palavras reconfortantes para a loira em seus braços.

Leo se assustou ao ver um vulto se jogar ao seu lado, mas reconheceu Thalia agarrada a Daffy, estando ofegante e fazendo o garoto arquear a sobrancelha confuso:

— Você estava correndo?

Os olhares de quem estava presente ali pararam em seu rosto iluminado vagamente.

— Estava! Daffy tem medo do escuro, tadinho!

— Aham, Daffy, sei...- o latino negou em reprovação, soltando uma risadinha.

— É sério, ouve o coraçãozinho dele – a Grace segurou sua mão e a encostou no patinho, o que fez o Valdez arregalar os olhos ao constatar que ele explodiria.

 Um barulho veio da escuridão, assim como um grito feminino, fazendo Leo chocar a mão contra a testa e chegar à conclusão que sua namorada tinha morrido ao virar a luz na direção que veio o grito, vendo-a levantar do chão com as mãos para cima:

— To bem, to bem! Um tombinho de leve!

— De leve? – o latino negou em reprovação, vendo-a sorrir tímida e semicerrar os olhos com a lanterna na sua cara.

— Tá todo mundo aqui? – questionou a Arellano, vindo para o lado de seu namorado e ocupando o lado oposto ao de Thalia, que negou:

— Ainda falta as McLean...Charles...Zoe...Rachel...

— Eu to aqui – Zoe se pronunciou, causando um sobressalto geral, que levaram a luz até o outro lado e viram a menina com um sorriso sentada na cadeira, de onde ela nem parecia ter saído.

— Percy...me solta...- Annabeth pediu, comprimindo os lábios e sentindo o aperto dele diminuir consideravelmente.

— Boo! – Rachel puxou de leve a blusa de Nico, que arqueou a sobrancelha irônico para a garota, que rolou os olhos verdes e mostrou a língua – seu chato!

— Como chegou aqui sem cair? – ele questionou.

— Bom, eu tenho um celular também, sabe? – retrucou, balançando o eletrônico na frente de seus olhos – eu vi que vai demorar bastante para a chuva parar, provavelmente nós vamos ter que passar a noite aqui...

— Ótimo, uma festa do pijama que não tem pijama e não foi planejada! – Silena bateu palmas, sendo iluminada – opa me senti uma modelo aqui, vamos lá gente, um pé na frente, ou atrás, com sutileza!

— Eu não vou fazer isso – Charles murmurou meio constrangido, vendo a namorada rolar os olhos e colocar a mão na cintura sem parar de andar, sendo aplaudida e tendo seu nome gritado, não só pelos Stolls que ali chegaram, mas como todos.

— Eu sei, eu sei! Eu sou um arraso, né? Obrigada pelo carinho gente! – a Beauregard mandou beijinho no ar, começando a rir.

— Já que vamos dormir aqui, vamos arrumar tudo enquanto temos bateria no celular, para garantir que nossa querida Annabeth fique muito confortável! – Piper sorriu, se apoiando no ombro da irmã.

— Mais uma não – a loira chocou a mão contra a testa, negando em reprovação, mas foi conduzida para a sala principal ao lado de seu noivo, assim como todos.

Os meninos começaram a pegar os colchões e colocarem no chão, arrumando tudo bonitinho para garantir que todos ficassem confortáveis, principalmente Annabeth, mas em uma dessas idas e vindas, Thalia ouviu a porta sendo fechada e suspirou de alivio, porém isso não durou muito:

— DAFFY, NÃO! NINGUÉM SE MEXE, PATO NO CHÃO!

A sala ficou estática e em silêncio enquanto escutavam um bater de asas frenético e “quacks” sem parar ecoar pela sala, não conseguindo identificar ao certo onde ele estava.

— ISSO É HORA DE SAIR ATRÁS DO SEU PAI, DAFFY? – Thalia repreendeu, tentando enxergar alguma coisa no breu que a sala estava.

— EU TO AQUI! – Nico chamou a atenção, fazendo os “quack” ficarem mais frenéticos do que antes, o que fez geral concluir que o patinho tinha identificado onde estava seu pai – PEGUEI, TÁ TUDO BEM, PATO NO COLO!

— Ok, podem se mexer! – a Grace suspirou aliviada, levando a mão até a testa e negando em reprovação.

Segundos depois, ela chegou para trás ao sentir uma mão tatear sua cara, batendo na mão de quem supôs ser Nico.

— É você! – ele concluiu ao receber um tapa – nossa, você está mais baixa!

— Será que é por que eu estou sentada na mesa? – Thalia retrucou, rolando os olhos e agradecendo a escuridão para que ele não pudesse vê-la, já que por um motivo desconhecido sentia suas bochechas queimarem.

— Seu filho – o di Angelo esticou Daffy, que pareceu gritar alto e começou a bater as asas novamente – parece que ele não quer você não! Lembrando que eu não fiz nada e você não precisa me matar.

— Daffy Duck, o que é isso? – a chefe negou em reprovação, ouvindo o soltar um “quack” – ah sim, está certo, é o dia dele ficar com você! Mas não precisa me tratar assim, senão vou te dar uns tapinhas, em? Para aprender bonitinho! Aí mentira a mamãe nunca iria bater em você meu amor!

Nico conteve a risada em sua garganta, aninhando o patinho em seu colo e suspirando:

— Eu vou ficar com ele, então.

— Vou sentir saudades do meu bebê! – a Grace limpou uma lágrima inexistente embaixo dos olhos.

— Para de drama que eu to logo ali! – o di Angelo murmurou, vendo apenas a silhueta dela, notando que realmente ela estava sentada na mesa.

Nico levantou o olhar e arregalou os olhos ao notar que estava sendo encarado (vulgo fulminado) por Jason, que tinha os braços cruzados, o que o fez se afastar cautelosamente da chefe e se apressar em atravessar a sala para longe dela.

Um pouco mais tarde, começaram a distribuir aleatoriamente as pessoas pelos colchões, Nico e Thalia se sentaram no exato mesmo momento, ambos em conversas aleatórias com outras pessoas, não percebendo que escolheram as camas lado a lado.

Assim que o olhar dos dois se cruzaram, analisaram em volta, percebendo que todas as outras camas já estavam ocupadas, começando a protestar e quase implorar para que alguém trocasse de lugar, deixando claro que queriam distância.

— Vocês próximos vai ser melhor para o Daffy! Vai saber se ele não sai correndo no meio da sala querendo a Thalia? – Leo argumentou, mesmo que estivesse encarando sua namorada ao seu lado.

Jason tentou se levantar para trocar com um dos dois, porém Piper foi mais rápida e agarrou sua mão, fazendo um jogo baixo e colocando-a em sua perna, o que o fez ficar em dúvida se deveria ir ou não, mas ela sorriu de canto e puxou a mão para a parte interna de sua perna, o fazendo se decidir que iria ficar por ali mesmo.

— Aí foda-se, desisto! – Nico resmungou, dando-se por vencido ao mesmo tempo que ela, que se deitou e comprimiu os lábios ao notar que estava de frente para ela, mas ao notar o clima tenso que havia ficado, o di Angelo pegou Daffy e colocou ele entre os dois – você fica aqui!

— Para de me encarar – Thalia sussurrou baixinho, fazendo-o arquear a sobrancelha e dar de ombros, abaixando o olhar para seu filho, que tinha o bico entre as penas e parecia uma bolinha de pelos dormindo – para de encarar meus peitos!

— Eu to olhando o Daffy! – o moreno se defendeu, arregalando os olhos levemente com essa hipótese que ela havia lançado no ar.

— O que é isso aí, hein? – Leo questionou, arrancando um coro de risadas.

— Isso é o que dá quando você tem um filho patinho que adora ficar em lugares estratégicos como seus peitos! – Thalia retrucou, negando em reprovação e fechando os olhos, determinada a dormir mesmo sentindo o olhar dele queimar em seu rosto.

— Percy...- Annabeth sussurrou tão baixo que o noivo não conseguiu ouvir direito – Percy! – tornou a chamar, vendo-o abrir os olhos – eu to com desejo...

— Que? – ele sussurrou de volta, franzindo o cenho.

— Eu to com desejo, menino! – ela prosseguiu sussurrando.

— Que? – questionou mais uma vez.

— Caralho eu quero amendoim com Nutella porra, tá difícil de entender? – Annabeth começou a estapear o braço do noivo, que resmungou vários “aí” a cada vez que era acertado.

— E como você quer que eu ache isso aqui? Agora? Annabeth você me põe em cada enrascada – Percy resmungou depois de cessar a tortura de tapas, o que a fez fazer um bico.

— Eu não tenho culpa! – a loira começou a chorar, fazendo o moreno de olhos verde-mar entrar em desespero e puxar a garota para um abraço, sussurrando que estava tudo bem e pedindo desculpas.

— Tem Nutella no andar inferior – Nico se pronunciou, já tendo provado do doce e descobrindo a fonte de comida dali.

— E eu tenho amendoim na minha bolsa! – Silena também se pronunciou, fazendo Percy sentir seu coração falhar uma batida e agradecer por não ter que sair na chuva atrás das coisas com perigo de ser acertado por um raio.

— Eu vou buscar – o di Angelo entregou o Daffy totalmente para Thalia, que observou ele levantar cauteloso com medo de esbarrar em algo ou em alguma pessoa aleatória.

— Eu não gostaria que você mexesse na minha bolsa, tem coisas lá que eu não quero que você veja – a Beauregard comprimiu os lábios apreensiva, o que fez a chefe revirar os olhos e se sentar:

— Eu vou com ele.

Thalia passou Daffy para Connor, que segurou o patinho com medo de que algum alarme soasse e o bichinho saísse correndo atrás dos pais desesperado e acabasse se perdendo no mundo ou até mesmo sendo esmagado sem querer.

Os dois seguiram juntos para fora da sala às cegas, sendo que Thalia estava na frente conhecendo bem o lugar e conseguindo identificar algumas coisas pela silhueta, porém, o que ela não esperava era bater o quadril em uma quina de uma mesa, mordendo os lábios para não xingar todo o mundo e levando a mão para a testa, sentindo seus olhos marejarem pelo impacto.

— Essa doeu, hein? – Nico questionou, vendo-a se apoiar na mesa e respirar fundo três vezes antes de endireitar a postura novamente – pensa bem, se fosse a minha antiga ela tinha caído e ainda acertar seu dedinho.

— Vamos – resmungou contragosto, afagando o local que havia batido enquanto andava até as escadas, temendo errar um degrau e rolar até o térreo.

Porém, antes que entrassem ali, um trovão soou lá fora fazendo ela parar de supetão e segurar a mão de Nico por impulso, que arqueou uma sobrancelha e a encarou zombeteiro, porém não disse nada, apenas deu de ombros e seguiu em frente, a puxando consigo.

Eles desceram alguns degraus e a Grace se lembrou do dia que correu pelos lances de escadas o mais rápido possível para atender Zeus, então, para descontrair e fingir que não estava tensa, mas não queria soltar a mão dele, ela soltou:

— Será que eu acho meu pulmão aqui?

O di Angelo franziu o cenho e soltou uma risada nasal, negando em reprovação.

— É sério, eu deixei ele aqui um tempo atrás, eu pedi para a Rachel procurar, mas ela não me entregou! – argumentou de novo, sentindo-o apertar sua mão levemente, o que a fez fechar os olhos por milésimos de segundos até lembrar que estava em uma escada, abrindo-os de novo apreensiva.

— Eu não sei, quem sabe se ele já não foi doado e você não tá nem sabendo? – Nico retrucou, dando de ombros.

— Eu devo me preocupar por estar perdendo parte do meu corpo por essa empresa? Já deixei minha bacia ali em cima, meu pulmão aqui...daqui a pouco meu coração ta pulsando por aí e eu to flutuando atrás dele!

— Não se preocupa não, você continua linda do mesmo jeito – o moreno disse de automático, arregalando os olhos ao notar o que tinha dito e pigarreando constrangido – é, Nutella né?

— É, Nutella! – Thalia afirmou, entrando no setor logo atrás dele e respirando fundo, sendo guiada até a cozinha.

Assim que chegou lá soltou a mão de Nico e ficou parada no lugar, com medo de bater outra parte do corpo, já que seu quadril ainda estava doendo muito.

— Quer gelo? – ele questionou notando que ela afagava o lugar que bateu.

— Não, só pega a Nutella e uma colher, e vamos sair daqui! – Thalia o apressou, vendo seu vulto ir de um lado para o outro pegando as coisas – agora é só achar a bolsa da Silena e pegar o amendoim!

— Você sabe chegar até o escritório dela, não sabe? – o di Angelo questionou, voltando ao seu lado.

— Vamos logo – ela resmungou, seguindo na frente até que Nico a passou ao chegar perto das escadas, segurando sua mão sem falar nada e começando a conduzi-la pelos degraus, o que a fez sorrir de leve e nada dizer.

Quando entraram no escritório de Silena, eles ainda permaneciam em silêncio até ela abrir a bolsa da garota e semicerrar os olhos para identificar as coisas ali, procurando pelo amendoim. Ela arregalou os olhos assim que identificou um vibrador.

— Eu não vou tocar nisso – murmurou baixinho para si própria, balançando a bolsa para ver se o negócio não caia para o outro lado.

— Tocar em que? – o moreno questionou ao lado dela.

— No que eu imagino que ela não queria que você soubesse o que tem aqui! – respondeu, negando em reprovação e colocando a mão na bolsa, vendo algo parecido com um saco, que deduziu ser o amendoim, notando um pouco tarde demais que era uma camisinha – uh, acho que não acertei.

— Olha, uma camisinha – o di Angelo arqueou as sobrancelhas, vendo a reação da Grace.

— É, você nem imagina – ela deixou a camisinha de lado, colocando na mesa.

Com um baque, a luz voltou e clareou o local, assustando a garota que deixou a bolsa cair e as coisas se espalharem pelo chão.

— Agora você imagina...- Thalia levou a mão até a testa, vendo-o arregalar os olhos ao ver o vibrador – só não fala para ela que você viu isso, senão ela me mata!

Abaixou, pegando o saco de amendoim e entregando para Nico, que conteve a risada ao vê-la empurrar o negócio usando um estojo de maquiagem quadrado, até que ele estivesse dentro da bolsa novamente, arrumando tudo.

Se levantou novamente e franziu o cenho, arqueando uma única sobrancelha e comprimindo os lábios ao notar que uma coisa não estava mais no mesmo lugar.

— Cadê a camisinha que estava aqui?

Nico começou a rir, recebendo um olhar acusatório.

— Você...- Thalia começou, mas foi cortada por ele:

— Claro que não! Eu tenho as minhas próprias, por que pegaria as delas?

— Ah vai saber? Aquela ali tinha sabor, vai saber se você não queria algo diferente? – ela retrucou, sentindo suas bochechas darem indícios que iriam começar a queimar e revelar que estava constrangida.

O di Angelo suspirou, pegou a carteira de dentro do bolso, a abriu com toda calma e tirou dali uma camisinha sabor chocolate:

— Como eu disse, tenho as minhas próprias!

— Ok, ok, guarda isso! – a garota se virou e deixou a bolsa no lugar – vamos, anda!

— Calma, você me fez mostrar e vai ter que esperar eu guardar, seja paciente, Grace!

— A Annabeth tá chorando ali, vamos – ela acenou com a cabeça – aliás, apaga a luz porque to indo na frente!

Assim ela saiu dali e o deixou apagando o ambiente, enquanto alcançava a sala principal e entregava os alimentos para a loira, que sorriu em agradecimento e jogou o amendoim dentro do pote de Nutella, misturando tudo e começando a comer.

— O Silena, eu não sei o que aconteceu, mas sumiu uma camisinha sua do nada! – Thalia explicou, se xingando mentalmente ao ver Nico entrar pela porta bem na hora e começar a rir.

— Não sabe, né, Thalia? – a Beauregard negou em reprovação, tendo um sorriso malicioso nos lábios.

— É sério! Ela sumiu! – retrucou, caminhando até seu lugar e pegando Daffy com Connor, que parecia não ter trocado de posição desde que ela o deixara ali.

Decidiram dormir por ali mesmo, já que as ruas estavam perigosas ainda por conta da chuva, portanto apagaram as luzes quando todos estavam devidamente confortáveis.

A Grace, por sua vez, olhou envolta para ter certeza que era a única acordada ali e levantou o vestido para olhar seu quadril, notando que estava roxo o local acertado.

— Eita – Nico soltou baixinho e se virou de lado, já que ele estava olhando para ela e a garota parecia não ter notado isso, a fazendo arregalar os olhos e abaixar o vestido rapidamente, voltando a posição inicial para dormir e fechando seus olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Império" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.