Império escrita por Miranda Homer, Melissa Homer


Capítulo 2
"Quack"


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Aqui é as irmãs Homer.

MAS QUE PALHAÇADA FOI ESSA DE TER SÓ DOIS REVIEWS NO PRIMEIRO CAPÍTULO? NÓS ESTAMOS DE OLHO EM VOCÊS, EM? LEMBRANDO QUE TEMOS A FANFIC INTEIRA ESCRITA, MAS PRA APAGAR É SÓ ctrl+a E DELET!

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Boa leitura e é isso aí!



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— Bom, agora que terminamos a reunião, vou te explicar mais ou menos o que aconteceu lá dentro: normalmente as reuniões terminam antes do meio dia, mas, devido ao que aconteceu, demoramos um pouco mais do que o planejado – Nico começou a explicar, enquanto andava em direção a sua sala com a Grace ao seu lado, tentando acompanhar seu ritmo. – Eu, como diretor de redação, sou responsável por toda a parte editorial da revista, eu tenho controle de tudo que é publicado, e sou eu que garanto que todas as revistas e marcas fechem o contrato conosco.

— E como você chegou nesse cargo? – Thalia questionou, desviando de Piper, que passava de um lado para o outro atrás de sua irmã.

— Trabalhando duro, agora me deixe continuar: Annabeth é responsável por organizar todo o fluxo de texto e foto, ou seja, ela garante que os prazos sejam cumpridos, além de claro, ser muito organizada – o di Angelo prosseguiu, entrando em sua sala.

— Eu nunca me daria bem nesse cargo – a Grace soltou um muxoxo, enquanto fechava a porta atrás de si.

— Já a Piper, é a estilista, ou seja, ela decide as roupas e acessórios que serão utilizados nas fotos. A Reyna pré-seleciona as marcas que serão postas para Piper, só que tudo isso acontece sobre a supervisão da Silena, respectivamente elas são: produtora de moda e editora de moda.

— Você acha que eu me daria bem nesse ramo? – Thalia deu um giro, mostrando a blusa que batia na metade de suas coxas.

— Ah...quem sabe, né? – Nico não quis cortar o barato da menina, então apenas preferiu responder assim. – Então, já o Leo, ele organiza desde os ensaios fotográficos, as modelos, localização, maquiagem, cabelo e transporte para cada photoshoot feito pela revista. E é ele que é encarregado de ter o plano B caso algo dê errado.

— Isso parece fácil...

— Mas não é! – o chefe deu um sorriso de canto. – Mas então, Connor é editor de beleza, comportamento e cultura, ele é um jornalista que revisa o texto antes de mandar para o editor chefe, que depois vai vir para mim.

— Então você é o mais...importante?

— Eu não diria importante, afinal, eu só reviso todos os trabalhos que já vem revisados para mim, ou seja, só garanto que não haja erros e isso acaba me colocando em um cargo mais alto. Porém, não se faz uma revista apenas com uma pessoa.

— Tocante...- Thalia murmurou, assentindo em concordância enquanto sentava-se na cadeira de frente a mesa do chefe, que fez uma careta, mas nada disse.

— Percy coordena os repórteres, que basicamente são eles que fazem o texto que vão para a revista, e as entrevistas. E tem o Travis, gêmeo do Connor, que é o diretor de arte, ou seja, ele garante que a revista vai ter uma imagem atrativa, para que outras pessoas comprem. Só isso.

— Só? – A morena murmurou abobada. – É bastante coisa!

— Anotou tudo? Gravou? Entendeu? – Nico questionou, trazendo as mãos cruzadas para baixo de seu queixo, dando um ar superior.

— Eu deveria dizer que sim, porém você viu que não o fiz, então estaria mentindo...- murmurou timidamente –, mas eu juro que entendi.

— Você não vai participar da entrevista, porque só quem faz isso é o repórter, equipe de filmagem e o Percy, porém, vai observar a sessão de fotos comigo. E você vai tentar não fazer nada que possa ferir Perséfone, ok? E com certeza não vai dar um chilique de fangirl!

— Por que eu daria um..., ah, deixa! – Thalia murmurou, encarando suas mãos envergonhada.

— Você trouxe outra roupa? – Nico questionou, avaliando.

— Por quê?

— Porque eu não gostei do seu modelito, e acho que Perséfone não vai gostar de ver tanta informalidade assim para uma estagiária.

— Para sua sorte, ou azar, eu trouxe sim...- ela observou sua bolsa, torcendo para que a roupa estivesse intacta e não encharcada com a toalha suja de café que tinha jogado ali dentro.

— Então se troca! – o di Angelo orientou, com um olhar sugestivo.

Thalia arregalou os olhos e enrubesceu.

— Aqui? Assim? No susto?

Foi a vez de Nico arregalar os olhos, franzindo o cenho e negando quase que em desespero.

— Não! No banheiro, né?

— Ah, sim! – ela assentiu em concordância, soltando um suspiro baixo de alivio e se levantando, rumando para fora da sala com a bolsa em seu ombro.

Enquanto Thalia andava pelos corredores, uma mão a interrompeu de continuar seu caminho, fazendo-a frear confusa.

— Thalia..., né? – Percy questionou, vendo-a assentir. – Assim, eu estou com uma dúvida profunda aqui, pode me responder o porquê de você ter uma toalha de banho cor de rosa e das meninas superpoderosas na sua bolsa? E também um patinho de borracha?

— Eu tirei os pés de pato, se não estaria tudo aqui...- a Grace respondeu - eu ia nadar na casa do meu namorado. 

— Isso explica muito! – ele assentiu em concordância. – Aliás, para onde você está indo? Nico já te demitiu?

— Ele não pode...ah, ele pode sim, deixa! – Thalia murmurou – Eu estoh indo trocar de roupa.

O Jackson franziu o cenho confuso e tombou a cabeça para o lado.

— Que?

— Exato! Ele só mandou e eu estou indo – a estagiária deu um sorriso fofo e acenou, seguindo até o banheiro e só parando quando fechou a porta atrás de si e se viu totalmente sozinha.

Percy caminhou até o escritório de seu chefe, batendo na porta antes de adentrar e o observando checar algumas coisas no computador.

— Sério que você mandou a menina ir trocar de roupa, Nico?

Os olhos negros foram desviados do artigo, subindo para o amigo.

— Sim! – retrucou sem entender.

— É o primeiro dia dela, dá um desconto!

— Desconto? Até parece! Ela tem que entender que aqui pegamos pesado, se ela quer crescer dentro dessa empresa, tem que ser madura o suficiente e, pelo menos, arrumadinha.

— Ela tem o que? Dezenove anos? – Percy rolou os olhos, cruzando os braços sob o peitoral.

O chefe pegou a ficha da Grace, que ainda estava em cima da mesa, checando a idade.

— Vinte e dois.

— É o que? – o Jackson arregalou os olhos, abobado.

— Entendeu agora o porquê deu ter feito isso?

— Ok, entendi. Mas mesmo assim, segura as pontas um pouco.

— Perseu, vai trabalhar vai! – Nico agitou a mão, fazendo pouco caso e se levantando, determinado a ir atrás da garota que havia sumido, levando-o a pensar que ela realmente poderia ter caído pela janela antes de chegar no banheiro.

— Não me chama assim! – Percy retrucou, fazendo uma careta e o deixando para trás, saindo da sala.

Enquanto isso, no banheiro, Thalia estava se encarando no espelho, havia soltado o rabo de cavalo que usava e arrumava os cabelos enquanto mantinha a blusa de botões aberta, observando sua lingerie negra de renda destacar sua pele pálida.

A porta se abriu de supetão, o que fez a garota se assustar e soltar um grito agudo, puxando a blusa para esconder seu corpo e grudando na parede, ficando de costas para a pessoa que havia entrado.

— To atrapalhando? – Nico questionou, vendo a reação exagerada da menina.

— Sério, di Angelo? – esbravejou, continuando grudada na parede e procurando esconder seu corpo de todo jeito, porém o olhou por cima dos ombros.

— O que? Você demorou e eu achei que tinha desistido!

— Sabe chamar? Bater na porta, quem sabe...- Thalia murmurou, respirando fundo e juntando mais a blusa ao seu corpo. – Pode me dar licença? Não terminei de fechar a minha blusa.

— Ah, por isso a reação exagerada..., agora sim faz sentindo! – Nico murmurou pensativo, se virando de costas para ela e tampando os olhos. – Pronto, pode desgrudar da parede, ou tentar sair do concreto.

Thalia se afastou devagar, ainda se mantendo de costas e abotoando o mais rápido possível a camisa, engolindo em seco.

— Pronto, o que você queria? – questionou, voltando de frente para o espelho e começando a prender o cabelo, enquanto o encarava através do vidro.

Nico se virou pronto para falar o que deveria, porém perdeu totalmente o raciocínio ao ver as roupas masculinas no corpo dela, não conseguindo disfarçar a careta de incredulidade.

— O que? – Ela arqueou uma sobrancelha, finalizando o penteado e se virando de frente para ele.

— Ah..., nada! – o di Angelo respondeu atordoado, negando em reprovação. – Vem, eu vou passar no setor da Silena e ver se está tudo pronto, porque a Perséfone é pontual e vai chegar cedo.

— Se ela é pontual, então ela deveria chegar três em ponto, não antes...- a garota retrucou, cruzando os braços.

— Fala isso para...não, não fala nada não, deixa para lá! – Nico balançou a cabeça apavorado só de pensar que ela poderia perguntar isso e iria arruinar todo o projeto que tinham preparado para a tarde. Sendo assim, pegou em seu braço e deu dois tapinhas casuais. – Vamos, só vamos.

— Minha bolsa! – Thalia segurou a bolsa, que estava um tanto pesada para quem estava distraída, quase arrancando seu próprio braço ao deixar ela cair, ouvindo o patinho de borracha voltar a se pronunciar.

Por um momento, a garota se sentiu um carrinho de formula um, já que mal chegava em um lugar e seu chefe mandava ela ir para o outro, para dar uma opinião aqui, levar papéis ali, manter o equilíbrio acolá.

Suspirou pela décima vez naquela hora, assim que sua presença foi solicitada para levar água para Perséfone, que estava no meio de sua entrevista com o repórter.

Thalia equilibrou a bandeja em sua mão, porém, quando tropeçou lá dentro, teve que fazer a difícil escolha entre salvar sua bolsa ou salvar todos os copos, jarra e água que estava em suas mãos, optando pela bandeja. Assim que sua bolsa atingiu o chão, novamente o pato se pronunciou, fazendo a garota morder o lábio inferior fortemente ao atrair atenção toda para ela.

— Ah..., eu vou...deixar a água ali...e ir embora com meu...pato...- murmurou entre pausas, notando que Percy tentava segurar a risada em sua garganta. – Desculpem!

Ela deixou a bandeja em um canto, se afastando da sala e respirando fundo. Aquilo fora bem constrangedor!

— Essa garota é uma inútil mesmo, não sei como Nico ainda não dispensou ela! Vou tentar conversar com ele mais tarde, sabe como é, né? – Reyna exclamou, enquanto conversava com uma secretária. Por um momento, Thalia teve certeza que ela havia feito de propósito, apenas para que ela ouvisse.

A Grace se virou lentamente, não sabendo que cara fazer, portanto apenas continuou inexpressiva enquanto engolia em seco e se retirava dali, esperando o momento que seu chefe mandaria ela fazer mais coisas.

— Ei!

Em falar nele..., Thalia se virou e o observou.

— Eu preciso de uns papéis, consegue achar a Rachel para mim? – questionou, analisando a garota, vendo-a assentir e se virar para sair. – Espera! Você parece...abalada.

— Pareço? – ela franziu o cenho. – Não é nada, está tudo bem.

Não deu deixa para que ele a questionasse novamente, então só o deixou para trás e foi em busca da E. Dare.

***

Reyna bateu na porta do chefe, esperando a permissão para adentrar o recinto.

— Algum problema? – Nico questionou cansado, estranhando totalmente o fato da garota estar a sua procura, já que Reyna evitava falar com ele.

— Você sabe que eu raramente me meto em relação aos assuntos de estagiários...- ela começou, fechando a porta atrás de si.

— Mas? – ele prosseguiu por ela, sabendo que isso teria algo a ver com a tristeza estranha da Grace.

— Eu acho esquisito o fato de você não ter dispensado aquela garota ainda, sério, ela vai fazer a revista ir de mal a pior e nós vamos ser despedidos por conta dela! Ela é um desastre, chefe! – Reyna explicou tudo da maneira mais sútil. – Você provavelmente já sabe o que ela fez na entrevista com Perséfone, e isso é estranho! Você já demitiu estagiários por muito menos, porque com essa garota as coisas são diferentes?

A porta se abriu, fazendo Reyna ter um sobressalto e arregalar os olhos, vendo a Grace parada ali, inexpressiva.

Nico se levantou, pegando uma folha na mesa e contornando o móvel.

— Bom, Arellano, você já deixou sua opinião bem clara, e eu vou ver o que posso fazer, porém lembre-se que, quem decide as coisas aqui, sou eu, não você.

O chefe segurou no braço da Thalia, saindo com ela dali, e quando eles estavam em um corredor a sós, preferiu contar a verdade.

— Eu sei que você ouviu e sabe o que a Reyna veio falar comigo, e sim, você é desastrada, e provavelmente eu estou sendo bem mais tolerante com você do que eu já fui com muitos outros, mas a diferença é que, nos outros, um único esporro os desanimava. Você não, você tem uma vontade de progredir, eu vejo que se esforça bastante para conseguir fazer algo, então por enquanto estou tolerando. E lembre-se que, você tem que me impressionar, não a ela. Não ligue para as opiniões dos outros.

— Tá – Thalia deu de ombros, se desvencilhando dele e sumindo de sua vista.


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Notas finais do capítulo

Hey cambadinhas!
MAS QUE CARALHO FOI ISSO SEUS PUTOS? VOCÊS MARCAM ESSA COISA MARAVILHOSA PRA ACOMPANHAR, MAS NÃO TEM A PORRA DA CORAGEM DE COMENTAR? AAAAAAAAAA MAS EU VOU TIRAR TODO MUNDO DO MEU CORAÇÃOZINHO AZUL, VOCÊS VÃO VER SÓ!
QUEREMOS COMENTÁRIOS, OUVIRAM BEM? QUEREMOS COMENTÁRIOS! COMENTÁRIOS!

Kisses com Trovoadas das Gêmeas ♥



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